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Custos de produção de frangos de corte e de suínos sobem em outubro
ICPFrango subiu 1,03%, encerrando sete meses de baixas consecutivas desde março, fechando em 330,18 pontos. Já a variação do ICPSuíno foi de 2,59%, encerrando o mês de outubro em 336,16 pontos.
A sequência de quedas nos custos de produção de frangos de corte e de suínos foi encerrada em outubro segundo os estudos mensais da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) da Embrapa Suínos e Aves, disponível em embrapa.br/suinos-e-aves/cias. O ICPFrango subiu 1,03%, encerrando sete meses de baixas consecutivas desde março, fechando em 330,18 pontos. Já a variação do ICPSuíno foi de 2,59%, encerrando o mês de outubro em 336,16 pontos. O índice não subia desde julho.
O aumento do ICPFrango em outubro foi provocado basicamente pela variação de 1,83% com a alimentação dos animais, uma vez que este item de custo tem um peso de 67,35% na composição do custo total da produção. O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva em outubro foi de R$ 4,27, o que representa R$ 0,05 a mais em comparação a setembro. Ainda assim, o ICPFrango acumula -22,95% no ano e, nos últimos 12 meses, uma variação de -22,29%. Importante destacar que a mudança nos coeficientes técnicos realizada em janeiro de 2023 foi responsável por uma redução de 7,1 pontos percentuais, enquanto que os preços respondem pelo restante da variação acumulada no ano e nos últimos 12 meses (ver Nota Técnica disponível em bit.ly/nota-tecnica-CIAS).
No caso do ICPSuíno, a maior influência também foi o aumento com a alimentação dos animais, que teve alta de 3,19% e um peso de 73,51% na composição do custo total. Agora, o ICPSuíno acumula uma variação de -27,22% desde janeiro e, nos últimos 12 meses, de -25,17%. Com isto, o custo total de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina em agosto chegou a R$ 5,88, R$ 0,15 por quilo vivo a mais em relação a setembro.
Importante destacar que a mudança nos coeficientes técnicos realizada em janeiro de 2023 foi responsável por uma redução de 16,2 pontos percentuais, enquanto que os preços respondem pelo restante da variação acumulada no ano e nos últimos 12 meses.
Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos da CIAS por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente. Os custos para todos os estados pesquisados estão disponíveis aqui.
Os custos de produção são uma referência para o setor produtivo. Entretanto, suinocultores independentes e avicultores sob contratos de integração devem acompanhar a evolução dos seus próprios custos de produção.
Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais
A CIAS ampliou a informação dos custos de produção de suínos para mais três estados. Agora, os custos de produção de suínos no mercado independente de Goiás, referentes ao primeiro e segundo trimestre desse ano, e de Mato Grosso, desde o primeiro trimestre de 2019 até o primeiro trimestre de 2023, já estão disponíveis para consulta. O estado de Minas Gerais será o próximo a ter os custos de produção divulgados, ainda no segundo semestre.
Atualização de coeficientes
A Embrapa Suínos e Aves atualizou no início de 2023 os coeficientes técnicos para frangos de corte e suínos, impactando nas estimativas do custo de produção e nos respectivos índices (ICPFrango e ICPSuíno). A revisão visa corrigir distorções nas estimativas dos custos unitários (R$/kg vivo) e dos índices de custo e está descrita em uma Nota Técnica publicada na CIAS (embrapa.br/suinos-e-aves/cias/custos/nota-tecnica).
Aplicativo Custo Fácil
O aplicativo da Embrapa agora permite gerar relatórios dinâmicos das granjas, do usuário e das estatísticas da base de dados. Os relatórios permitem separar as despesas dos custos com mão de obra familiar. O Custo Fácil está disponível de graça para aparelhos Android, na Play Store do Google.
Planilha de custos do produtor
Produtores de suínos e de frango de corte integrados podem usar na gestão da granja a planilha eletrônica feita pela Embrapa. A planilha pode ser baixada de graça no site da CIAS.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.