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Curso Técnico em Agronegócio formará agentes de transformação no meio rural

Atualmente, no Estado são 300 alunos divididos em 10 turmas

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Formar profissionais habilitados na aplicação dos procedimentos de gestão e de comercialização do agronegócio, visando os diferentes segmentos e cadeias produtivas da agropecuária brasileira. Este é o objetivo do Curso Técnico em Agronegócio promovido pela Rede e-Tec Brasil no Senar.

Em território barriga-verde, o primeiro Curso Técnico em Agronegócio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) iniciou suas atividades em março de 2015 com a abertura de três polos de apoio presencial em São José, Fraiburgo e São Joaquim. Neste ano foi instalado o polo presencial em Seara. Atualmente, no Estado são 300 alunos divididos em 10 turmas.

O presidente do Conselho Administrativo do Senar/SC e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, antecipa que estão em processo de implantação e já credenciados pelo Ministério da Educação (MEC) mais cinco polos de apoio presencial em Santa Catarina nos municípios de Campo Alegre, São Miguel do Oeste, Canoinhas, Rio do Oeste e Braço do Norte. “A nossa meta é levar conhecimento, principalmente, para o homem do campo e o produtor rural. Esperamos que nossa intenção tenha sucesso e conquistemos também um segundo grau voltado aos reais interesses do meio rural”, realça Pedrozo.

Curso

O curso proporciona a habilitação, com validade nacional, de técnico nível médio em agronegócio pela modalidade de ensino a distância com carga horária total de 1.230 horas e duração de quatro semestres ou dois anos. As aulas práticas são ministradas em propriedades e agroindústrias parceiras na região.

Na modalidade semipresencial, o Curso Técnico em Agronegócio disponibiliza 80% das suas aulas via web. O restante da carga horária é reservado às aulas presenciais nos polos de apoio e visitas técnicas a propriedades rurais e agroindústrias, para que os alunos possam colocar em prática os novos conhecimentos.

A estrutura curricular do curso técnico prevê: 435 horas de núcleo de formação geral e humana; 615 horas de núcleo de formação técnico-profissionalizante; 135 horas de núcleo de formação profissionalizante e 45 horas de núcleo de formação orientada. Ao final dos dois anos de curso os alunos podem optar em fazer um estágio de 250 horas.

“As aulas ocorrem de maneira semi-presencial, com encontros nos polos de apoio e atividades desenvolvidas no ambiente virtual de aprendizagem. Além disso, conta com visitas técnicas que são realizadas em parceria com propriedades e agroindústrias. Desta maneira, os alunos além de estudarem a distância os conteúdos das disciplinas contam com atividades individuais e coletivas, que auxiliam na compreensão das abordagens teóricas por meio de exercício de fixação, trabalhos de pesquisa e ações práticas de campo, que é uma característica da estratégia de atuação do Senar”, observa o superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi.

O aluno da turma 2015/1 do polo de São José, Alexander Creuz, explicou que quando ficou sabendo do processo seletivo para a primeira turma EaD de Técnico em Agronegócio, sentiu que seria uma grande oportunidade de mudança de vida, ao mesmo tempo representaria a realização de um sonho. “Resolvi investir neste novo projeto e nesta altura do curso, tenho plena convicção que foi uma decisão assertiva. Chama atenção desde o início à qualidade do material impresso, as apostilas bem elaboradas e com informações voltadas à prática e úteis para o dia a dia no campo. O ambiente virtual (AVA) também é de fácil utilização, simples e didático, com vídeo aulas complementares as informações da apostila, além do apoio dos tutores e monitores neste ambiente”.

Creuz também destaca as aulas presenciais, que são ministradas por professores com elevado grau de conhecimento teórico e prático do assunto, que acrescentam ainda mais na formação. “Os professores fazem com que as aulas sejam dinâmicas e proveitosas. Também temos as visitas técnicas nas unidades curriculares que são importantes, pois podemos vivenciar na prática todo o conhecimento transmitido em aula, visualizarmos a realidade do campo, sentirmos as dificuldades e expectativas dos produtores rurais e ainda debatermos posteriormente em sala sobre todos os pontos observados, o que agrega mais informação e conhecimento em nossa formação técnica”, observa.

Profissão

De acordo com Zanluchi, o principal desafio do técnico em agronegócio é aumentar a eficiência do mercado agrícola e industrial. “Por meio de técnicas de gestão e de comercialização o profissional atua na execução de procedimentos para planejar e auxiliar na organização e controle das atividades de gestão do negócio rural”, complementa.

Diferente do técnico agrícola que trabalha focado na produção o técnico em agronegócio atua voltado na gestão das empresas agrícolas. Por isso, sua atuação não se limita aos processos internos de uma fazenda e permite trabalhar em empresas comerciais, estabelecimentos agroindustriais, serviços de assistência técnica, extensão rural, pesquisas, revendas, consultorias e empresas de fomento. Este profissional também é responsável por executar ações sociais e ambientais visando à sustentabilidade dos negócios rurais. 

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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