Conectado com

Suínos

Curso técnico da UFPR poderá ser transformado em Engenharia

Publicado em

em

O Oeste do Paraná está se tornando um
polo em aquicultura, atraindo atenções do país pela qualidade de pescados e a
alta produtividade. Com isso, uma nova demanda também está sendo criada na área
acadêmica. Atualmente, de nível superior para o setor há os cursos de
Engenharia de Pesca da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste),
campus de Toledo, e o de Tecnologia em Aquicultura, da Universidade Federal do
Paraná (UFPR), campus de Palotina. Agora, a UFPR está em processo de
transformação do seu curso de Tecnologia para Engenharia de Aquicultura. Para
que isto aconteça, é aguardada para maio a votação da medida pelo Conselho
Universitário da UFPR.

O coordenador do curso de Tecnologia em
Aquicultura, Carlos Eduardo Zacarkim, explica que o processo de mudança já está
em estágio adiantado. A mudança já foi solicitada à Pró-reitoria de Graduação,
com intuito de disponibilizar vaga de professores, espaço físico para
laboratórios e corpo técnico para que seja possível executar a alteração do
projeto político-pedagógico, encerrando o curso de Tecnologia em Aquicultura e
abrindo o de Engenharia. Conforme o docente, o curso já poderia contar com
vestibular para o ano letivo de 2014, sendo que seriam disponibilizadas 60
vagas para o período integral e conclusão em cinco anos. “O foco seriam
totalmente voltados para organismos aquáticos”, ressalta, explicando que o
curso de Tecnologia, cuja duração é de 3,5 anos, continuaria até a formatura
das turmas em andamento.

Atuação

Zacarkim diz que a expectativa para a
implantação do curso de Engenharia de Aquicultura é bastante positiva, tendo em
vista a orientação do Ministério da Educação (MEC) para a estruturação de
cursos de engenharias pelo país, devido à grande demanda de mercado. “A
Pró-reitoria de Graduação já manifestou-se favorável, então, agora dependemos
apenas de um posicionamento do Conselho Universitário”, pontua o coordenador.
Ele cita que a implantação do curso de Engenharia tem a seu favor o fato de que
já existe uma ampla base estrutural para o desenvolvimento de disciplinas, quer
sejam aulas teóricas ou práticas.

Questionado sobre os ganhos à sociedade
com essa mudança de cursos, Carlos Eduardo Zacarkim expõe que o “pacote” do
curso de engenharia é maior que o de tecnologia, citando que as atribuições do
primeiro são maiores. O engenheiro seria vinculado ao Conselho Regional de
Engenharia e Arquitetura e atuaria tanto na inovação tecnológica quanto a parte
fabril, de construção e engenharia voltada para aquicultura, além do trabalho
de campo, ao qual se resume a atuação dos tecnólogos. “Inovação tecnológica,
mecanização e automação, construções e outras ações neste sentido, são
desenvolvidas pelo engenheiro, sendo que há uma demanda para estas ações no
país e, principalmente na região, que hoje tem uma aquicultura em franca expansão”,
avalia. Conforme o docente, no Brasil, a taxa de expansão da aquicultura está
em cerca de 12% ao ano.

Por outro lado, Zacarkim explica a
diferença da Engenharia de Aquicultura para a Engenharia de Pesca existente na
Unioeste. Este visa atender desde a pesca extrativista, atuando com tanto com pescadores
profissionais e artesanais quanto com aquicultura, dividindo o foco e a
atuação, enquanto o  engenheiro de
aquicultura tem foco 100% em produção. “As disciplinas são todas voltadas para
produção e tecnificação”, resume.

 Infraestrutura

O futuro curso de Engenharia em
Aquicultura poderá utilizar toda a infraestrutura do curso de Tecnologia.
Porém, ainda serão necessárias contratações de mais técnicos e professores. O
orçamento para estas medidas, garante o coordenador, existe, tendo em vista a
orientação do MEC para fortalecimento dos cursos de engenharias. “Temos uma boa
estrutura e todas as condições de iniciar as aulas”, conclui.

Fonte: Luciany Franco/O Presente

Continue Lendo

Suínos

Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Suínos

Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

Publicado em

em

Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.