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Curso FACTA sobre Ambiência e bem-estar na avicultura e suinocultura levará grandes nomes do setor para Dourados
Realização será nos dias 24 e 25 de setembro; as inscrições podem ser feitas on-line até o próximo dia 17
Nomes representativos da avicultura e suinocultura brasileiras estarão em Dourados, Mato Grosso do Sul, nos dias 24 e 25 de setembro, palestrando no curso “Ambiência e Bem-estar na Avicultura e Suinocultura”, promovido pela FACTA (Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas). O evento será no auditório do Bloco X do Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN).
As palestras abordarão os conceitos básicos de ambiência e bem-estar, com o zootecnista e pós-doutor em engenharia agrícola Rodrigo Garófallo Garcia (aves) e a doutora em Zootecnia, Fabiana Ribeiro Caldara (suínos) além de temas como a concentração de gases e o impacto na ambiência e bem-estar de aves e suínos, que será apresentado pela Profª. Dra. Irenilza de Alencar Nääs, Enriquecimento ambiental para aves, com a zootecnista e Chefe do Departamento de Produção Animal da UNESP Botucatu Ibiara Correia de Lima Almeida Paz, Percepção dos consumidores sobre o bem-estar animal, o médico-veterinário e mestre em Agronegócio José Augusto Rossi Borges, da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), além de diversos outros aspectos de interesse do produtor, que contribuem para a redução de perdas na cadeia produtiva.
As inscrições antecipadas para o curso podem ser realizadas até o dia 17/09 por meio do site do evento. O valor é de R$75 para estudantes, professores e pesquisadores, R$150 para produtores e R$200 para outros profissionais do setor. No dia do evento também será possível fazer a inscrição, mas os valores serão de R$R$125, R$200 e R$250, respectivamente, com pagamentos com cartão de crédito ou dinheiro.
Confira a programação completa
Terça-feira – 24 de setembro de 2019 | |
Horário | Tema Palestra |
8h | Abertura |
8h30 | Conceitos de ambiência e bem-estar em aves |
Rodrigo Garófallo Garcia – FACTA, Campinas (SP) | |
9h | Conceitos de ambiência e bem-estar em suínos |
Fabiana Ribeiro Caldara – UFGD, Dourados (MS) | |
9h30 | Concentração de gases e o impacto na ambiência e bem-estar de aves e suínos |
Irenilza de Alencar Nääs, FACTA, Campinas (SP) | |
10h30 | Coffee break |
11h | Miopatias peitorais e o bem-estar de frangos de corte |
Claudia Marie Komiyama – UFGD, Dourados (MS) | |
12h | Debate |
12h30 | Almoço |
14h | Enriquecimento ambiental e o bem-estar de suínos |
Isabella Cristina de Castro Lippi – UFGD, Dourados (MS) | |
15h | Importância e manejo da cama no bem-estar de frangos de corte |
Bruna Barreto Przybulinski – UFGD, Dourados (MS) | |
16h | Coffee break |
16h30 | Bem-estar de pintos de um dia no incubatório |
José Aparecido da Silva Costa – UNIGRAN, Dourados (MS) | |
17h30 | Indicadores de bem-estar na suinocultura |
Viviane Maria Oliveira dos Santos Nieto – UFMS, Campo Grande (MS) | |
18h30 | Debate |
Quarta-feira, 25 de setembro de 2019 | |
8h | Enriquecimento ambiental para aves |
Ibiara Correia de Lima Almeida Paz – FACTA, Campinas (SP) | |
9h | Manejo pré-abate e o bem-estar de frangos de corte |
Guilherme Arantes Mendonça – MAPA, Caarapó (MS) | |
10h | Coffee break |
10h30 | Manejo pré-abate e o bem-estar de suínos |
Bernardo Bartmeyer Junior – Bartmeyer Assistência Veterinária, Dourados (MS) | |
11h30 | Debate |
12h | Almoço |
14h | Impactos das normativas de bem-estar na análise de ciclo de vida de aves e suínos |
Rita Therezinha Rolim Pietramale – UFGD, Dourados (MS) | |
14h30 | Sistemas free-range e cage-free para a produção de ovos |
Jean Kaique Valentim – UFGD, Dourados (MS) | |
15h | Coffee break |
15h30 | Equipamentos e conceitos de climatização para aves |
Deivid Kelly Barbosa – UFGD, Dourados (MS) | |
16h | Equipamentos e conceitos de climatização para suínos |
Luiz Teodoro de Souza – MULTITEC, Dourados (MS) | |
17h | Percepção dos consumidores sobre o bem-estar animal |
João Augusto Rossi Borges – UFGD, Dourados (MS) | |
18h | Debate e encerramento |
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Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia
Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária
Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.
Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.
Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).
No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.
Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.
Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.
A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.
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Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro
Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.
Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.
Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.
O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.
Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.
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Com impacto de Alimentação e Bebidas, IPCA-15 é de 0,36% em março
IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, situou-se em 1,46%, abaixo da taxa de 2,01% registrada no mesmo período em 2023
A prévia da inflação ficou em 0,36% em março, 0,42 ponto percentual (p.p.) menor que a de fevereiro, quando variou 0,78%. O resultado foi, em grande parte, influenciado pelo grupo de Alimentação e Bebidas, com alta de 0,91% e impacto de 0,19 p.p. no índice geral. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi divulgado na terça-feira (26) pelo IBGE.
O IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, situou-se em 1,46%, abaixo da taxa de 2,01% registrada no mesmo período em 2023. Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,14%, abaixo dos 4,49% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2023, o IPCA-15 foi de 0,69%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco registraram alta em março. Além do grupo Alimentação e bebidas, também se destacaram os grupos Transportes (0,43% e 0,09 p.p.) e Saúde e cuidados pessoais (0,61% e 0,08 p.p.). As demais variações ficaram entre o -0,58% de Artigos de residência e o 0,19% de Habitação.
No grupo Alimentação e bebidas (0,91%), a alimentação no domicílio subiu 1,04% em março. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (16,64%), do ovo de galinha (6,24%), das frutas (5,81%) e do leite longa vida (3,66%). Outros itens apresentaram queda, como a batata-inglesa (-9,87%), a cenoura (-6,10%) e o óleo de soja (-3,19%). A alimentação fora do domicílio (0,59%) acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,48%), em virtude da alta mais intensa da refeição (0,35% em fevereiro para 0,76% em março). O lanche (0,19%) registrou variação inferior à registrada no mês anterior (0,79%).
No grupo Transportes (0,43%), houve queda na passagem aérea (-9,08%), que registrou o maior impacto negativo (-0,07p.p.) no mês. Por outro lado, a gasolina (2,39%) teve o maior impacto positivo (0,12 p.p.). Em relação aos demais combustíveis (2,41%), houve alta nos preços do etanol (4,27%), enquanto o gás veicular (-2,07%) e o óleo diesel (-0,15%) registraram queda. O subitem táxi apresentou alta de 0,61% devido ao reajuste de 8,31% em Belo Horizonte (6,04%), a partir de 8 de fevereiro.
Ainda em Transportes, a variação do ônibus intermunicipal (0,71%) foi influenciada por reajustes no Rio de Janeiro (6,69%), a partir de 24 de fevereiro; e em Curitiba (6,41%), a partir de 5 de fevereiro. No subitem trem (-1,00%), houve redução de 4,05% nas tarifas no Rio de Janeiro (-2,20%), a partir de 2 de fevereiro.
Em Saúde e cuidados pessoais (0,61%), o resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,77%), pelos produtos farmacêuticos (0,73%) e pelos itens de higiene pessoal (0,39%).
No grupo Habitação (0,19%), no resultado do gás encanado (-0,35%), os seguintes reajustes tarifários foram incorporados a partir de 1º de fevereiro: no Rio de Janeiro (-0,65%), redução média de 1,30%; e em Curitiba (-1,20%), redução de 2,29%.
Belém tem o maior avanço e Goiânia, o menor
Quanto aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em março. A maior variação foi registrada em Belém (0,74%), por conta das altas do açaí (18,87%) e da gasolina (1,96%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (0,14%), que apresentou queda nos preços do automóvel usado (-3,19%) e das carnes (-1,02%).
Mais sobre a pesquisa
Para o cálculo do IPCA-15, a metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica. Os preços foram coletados no período de 16 de fevereiro a 14 de março de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de janeiro de 2023 a 15 de fevereiro de 2024 (base).
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. Veja os resultados completos no Sidra. A próxima divulgação do IPCA-15, referente a abril, será no dia 26 de abril.