Empresas
Curso de Manejo da Hy-Line do Brasil contou com mais de 100 participantes
As principais demandas para formatação do curso foram geradas pelos próprios clientes, produtores de ovos e técnicos das granjas
Tradicional evento bianual da Hy-Line do Brasil, o 11º Curso de Manejo teve sua primeira experiência regional em Bastos, no Oeste Paulista, conhecida como a Capital do Ovo. Nos três dias do evento – 18, 19 e 20 de outubro, mais de 100 profissionais como avicultores e técnicos de granjas, de quase 10 estados (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre e Pará) participaram de 13 palestras e três aulas práticas. O próximo curso de manejo regional está previsto para acontecer em Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, segunda maior região de produção de ovos do país, em fevereiro de 2017.
O principal objetivo do Curso de Manejo é compartilhar informações e conceitos práticos para aplicação no dia a dia da granja em busca de melhores resultados zootécnicos e econômicos, através de palestras, painéis de discussão e aulas práticas, além de promover a interação dos participantes para intercâmbio de conhecimentos e experiências, em diferentes regiões e nos diversos setores do nosso negócio, como genética, manejo, sanidade, nutrição, qualidade do ovo, ambiência, bem-estar animal e liderança.
“A Hy-Line é motivada e encoraja cada vez mais a educação continuada e capacitação de todos envolvidos no segmento de produção de ovos, e busca sempre estar um passo à frente das tendências e demandas atuais e futuras de mercado”, comemora o sucesso do evento o Diretor Geral da Hy-Line do Brasil, Tiago Lourenço.
As principais demandas para formatação do curso foram geradas pelos próprios clientes, produtores de ovos e técnicos das granjas. No decorrer do ano toda a equipe da empresa foi realizando levantamentos informais sobre os desafios, mudanças, necessidade de conhecimento e suporte para adaptação aos atuais cenários desafiantes com alto custo, períodos de crescimento e expansão das unidades produtivas, adequação às novas tecnologias, redução de custos, melhoria da qualidade do produto, solução para desafios sanitários, etc. Foram 16 temas diferentes apresentados por profissionais especializados em suas áreas, sendo três desses temas – Nutrição, Vacinação e Debicagem – demonstrados de forma prática aos participantes do curso.
“A formação das equipes de trabalho das granjas é um fator chave para o sucesso de qualquer negócio, seja ele genética, nutrição ou sanidade, já que a execução e conhecimentos especializados é que fazem a diferença, com profissionais motivados, bem informados e capacitados”, reforça Julio Archangelo, Diretor de Vendas da Hy-Line do Brasil.
O tripé temático do encontro foi Manejo, Sanidade e Nutrição, conectando manejo e nutrição da franga em recria para uma boa produção de ovos vendáveis até 100 semanas, ajustes finos em nutrição, foco na boa qualidade de casca, e pontos críticos para gestão da sala de ovos. Biossegurança foi o norte para um caminho de aves produtivas, com avaliação dos impactos das doenças respiratórias e ferramentas de controle, aspectos práticos de limpeza e desinfecção para proteger a produção de ovos, e elevação do controle sanitário na fábrica de ração.
“Apresentamos as regras de ouro para o manejo das aves Hy-Line, em especial a nova linhagem branca do mercado, Hy-Line W-80, com um painel específico apresentando seu desempenho, eficiência alimentar e resultados em diversos países do mundo. A Hy-Line W-80 terminará este ano com presença em mais de 40 países”, compartilha Marcelo Checco, Gerente de Assistência Técnica da Hy-Line do Brasil.
A principal novidade da Hy-Line durante o evento foi um ambiente extremamente informal, buscando máxima interação e intercâmbio entre a equipe Hy-Line e seus participantes. Após as palestras, todos eram encorajados a compartilhar o que tiraram de proveito, compartilhar uma ideia, mensagem ou “sacada” com todos os presentes. Outra novidade foi o painel específico voltado para Bem-Estar Animal, com dois palestrantes internacionais do Grupo EW, Alistair Fillingham e Antonio Paraguassu.
A avicultura de postura é um dos setores que mais cresceu no agronegócio nos últimos 5 anos, com consumo de ovos saindo da casa de 120 ovos per capita para mais de 190 ovos por pessoa. Todo esse crescimento rápido e evolução tecnológica demanda do setor respostas rápidas quanto à inovação, atendimento ao cliente, apresentação e qualidade de produtos, eficiência em seus processos de produção, e visão de futuro, com sustentabilidade para maior lucratividade.
“Tanto o produtor quanto o consumidor de ovos estão cada vez mais e melhor informados, por isso confiança e segurança fazem a diferença nos relacionamentos e parcerias nos negócios de hoje e do futuro”, finaliza Tiago Lourenço, que agradece imensamente a participação de todos e parceria de seus fornecedores e patrocinadores do evento.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

