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Curso de Doma e Adaptação à Sala de Ordenha prepara novilhas para desafio de produção de leite sem bezerro e sem ocitocina

Ministrado por Nilson Dornellas, treinamento capacitou estudantes e profissionais do agro para a lida com rebanhos leiteiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

A evolução no manejo das 16 novilhas Gir Leiteiro e Sindi, que participam da 1ª Prova de Produção de Leite Tropical da ABCZ, surpreendeu a todos os participantes do curso de Doma de Novilhas e Adaptação à Sala de Ordenha, realizado durante esta semana na Fazenda Escola da Fazu, em Uberaba.

O curso foi ministrado por Nilson Dornellas, com mais de 20 anos de experiência em pecuária leiteira, e mais de 340 cursos ministrados sobre manejo de bovinos de leite. “Cada vez está mais claro que o trabalho de doma começa dentro de nós. Temos que nos educar para a forma de educar os animais. Nosso trabalho é um trabalho de conquista, e não de provocação. A ideia é conquistar o animal”, destacou o instrutor do curso.

Depois do primeiro dia teórico, os participantes do curso, estudantes da Fazu e profissionais do agro, iniciaram a lida com as novilhas. Utilizando técnicas e ferramentas indicadas pelo instrutor, o relacionamento entre animal e vaqueiro foi avançando a cada dia de curso, no curral e na ordenha. Nesta sexta-feira, último dia do curso, as novilhas já passavam tranquilamente pela sala de ordenha.

“No primeiro dia, a gente chegou no curral e o gado ficou agitado, não deixava a gente se aproximar muito, mas com o tempo elas foram ficando relaxadas, aceitando colocar a mão, e ficaram bem à vontade na sala de ordenha. A evolução é nítida”, ressaltou o participante, engenheiro agrônomo, Leonardo Bernardes.

Para a estudante de zootecnia, Gabriela Monteiro, o curso foi uma experiência única. “A gente vê toda paciência que a gente tem que ter com o animal, respeitando seu tempo, e o Nilson consegue mostrar direitinho como tem que ser feito. É um trabalho contínuo, que a gente tem que fazer a cada dia, com muita paciência, para conseguir ter sucesso nesta prova e no dia a dia das fazendas”.

1ª Prova de Produção de Leite Tropical

As 14 novilhas Gir Leiteiro e duas Sindi participam da prova, realizada pela ABCZ e Fazu, desde o mês de agosto. Com partos previstos para novembro, as novilhas de primeira cria serão desafiadas a produzir leite sem bezerro e sem ocitocina. Para isso é fundamental que estejam adaptadas à rotina de uma fazenda leiteira.

A professora da Fazu, Juliana Paschoal, auxilia no projeto e explica que uma prerrogativa da prova é que as novilhas passem pelo processo de doma. “Elas estão sendo adaptadas previamente, antes dos partos. Esse é um momento de muito estresse para elas, mas se a gente diminuir esse estresse, a gente vai dar mais conforto para que essas novilhas expressem esse potencial de serem ordenhadas sem bezerro ao pé e sem uso de ocitocina”.

“É uma prova que já iniciou com o pé direito, com o curso do Nilson Dornellas, domando as novilhas para um ano inteiro de lactação, sem bezerro e sem ocitocina, diminuindo o uso indiscriminado desse fármaco e demonstrando a velocidade que deve ser implantada na seleção do Zebu, o que já vem sendo feito em muitos criatórios”, completou o professor da Fazu, Arthur Alves, que também integra a equipe do projeto.

“Não adianta ter genética, nutrição, e não ter o bem-estar animal, usar racionalmente os recursos a favor da produção na fazenda. Expondo as novilhas a esse desafio, poderemos não somente fazer comparações entre elas, mas também fazer com que o perfil endócrino individual seja ajustado para que se sustentem produções de leite nas mais variáveis condições ambientais futuras. Assumiu-se a necessidade de submeter o zebuíno leiteiro em tais condições, principalmente pelo estágio de seleção no qual as raças se encontram, onde se faz necessário o aprimoramento da capacidade produtiva delas para serem consideradas em sistemas de produção de leite comercial”, destaca a Gerente do PMGZ Leite Max, Mariana Alencar

Fonte: Assessoria ABCZ

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Estratégias de controle de Salmonella serão destaque no Simpósio Matrizes

Guilherme Lando Bernardo, da Aurora Coop, abordará a importância do controle de Salmonella nas reprodutoras para garantir a segurança do processo produtivo.

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O controle da Salmonella é um dos principais desafios enfrentados pela avicultura moderna, especialmente no cenário de crescente demanda por alimentos seguros e de qualidade. Durante o Simpósio Matrizes, da Facta, que será realizado nos dias 15 e 16 de outubro de 2024, em Chapecó, Santa Catarina, o médico-veterinário e assessor técnico da Aurora Coop, Guilherme Lando Bernardo, irá apresentar a palestra “Estratégias de controle de Salmonella”, abordando as melhores práticas e os principais controles que podem ser aplicados na gestão sanitária das reprodutoras.

Segundo Guilherme, o controle eficaz nas reprodutoras é fundamental para manter o processo produtivo livre de contaminação. “Dentre os principais controles, podemos ressaltar a qualidade microbiológica do alimento e água, programas de biosseguridade, como controle de acesso de pessoas e materiais, controle de pragas e o destino correto de carcaças e resíduos”. Ele também destacará a importância da transferência adequada das aves, do transporte de ovos em condições seguras e da implementação de autocontrole microbiológico com coletas periódicas. “Manter a progênie livre é o maior passo para garantir que o processo produtivo permaneça negativo para Salmonella”, completa.

Simpósio Matrizes

O Simpósio Matrizes, promovido pela Facta, encerra o ciclo de eventos da organização em 2024 e nele os profissionais discutirão  os principais desafios relacionados à sanidade, ambiência e qualidade intestinal das aves.

O evento reforça a importância das matrizes reprodutoras na produção sustentável de pintos de um dia e como elas impactam as estratégias de alojamento, tendo em vista os novos mercados internacionais abertos para o Brasil.

A programação completa você pode conferir aqui. E para se inscrever acesse a página do evento.

Fonte: Assessoria Facta
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Ex-ministro Francisco Turra discute futuro da pecuária em painel promovido pela Atitus

Evento foi realizado em parceria com o CNEX | MIT SMR Brasil e o Instituto Aliança Empresarial

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Fotos: Divulgação/Atitus

O Instituto Aliança Empresarial, em Passo Fundo, foi palco de uma importante discussão sobre o cenário atual e o futuro da pecuária brasileira, na última quarta-feira (2). A Atitus Educação, por meio da Escola do Agronegócio, trouxe para o debate o ex-ministro da Agricultura e conselheiro consultivo da Escola, Francisco Turra. O evento foi promovido em parceria com o CNEX | MIT SMR Brasil, centro de formação executiva da Atitus, e o Instituto Aliança.

Para enriquecer a discussão, o painel contou com a participação do diretor da Escola do Agronegócio, Deniz Anziliero, do gerente comercial da Resolpec, Lucas De Carli Meneghello, e teve como mediador  o CEO do CNEX, Douglas Souza.

Em sua fala, Turra ressaltou que o Brasil é o maior exportador do mundo de carne de aves e o segundo maior produtor. Também ocupa a quarta posição em produção e exportação de carne suína. “Temos um papel de destaque nessa cadeia, principalmente em qualidade e sanidade dos produtos, mas temos muito o que investir em informação, tecnologia e capacitação”, ressaltou o ex-ministro que também é presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), além de ser vice-presidente da Associação Latino-Americana de Avicultura (ALA), presidente do conselho da associação dos produtores de biodiesel (APROBIO) conselheiro de Agronegócio da FIESP e da Escola do Agronegócio da Atitus.

Ele defendeu que o país deveria explorar mais os produtos em vez de exportá-los: “Poderíamos transformá-los, agregar valor e gerarmos mais emprego, mais conhecimento e rentabilidade. Estamos deixando os outros países faturarem mais”. Turra também mencionou que há muitas oportunidades na área de proteína animal no Brasil, como a carne de avestruz, o peru e os peixes, como tilápia e salmão, que possuem muita demanda no exterior e são pouco explorados aqui.

Deniz Anziliero comentou sobre os avanços na cadeia de suínos e aves em comparação à pecuária bovina, citando a incorporação de tecnologia e a participação de startups. “A pecuária ainda é desorganizada e fragmentada, com muitas soluções em escala reduzida. As grandes empresas e cooperativas estão liderando essa transformação, integrando tecnologia nas propriedades e gerindo informações. No entanto, muitos produtores ainda não têm afinidade, assistência técnica para viabilizar a implementação das tecnologias”, destacou.

Ele também ressaltou que a Escola do Agronegócio está preparando os jovens para o mercado, ensinando-os a utilizar tecnologias como aliadas para melhorar os resultados no campo, sem deixar de lado as práticas agropecuárias tradicionais. “Integramos os jovens com instituições de pesquisa e empresas que estão implementando tecnologias”, concluiu.

Lucas De Carli Meneghello compartilhou a percepção da Resolpec, distribuidora de produtos veterinários, em relação ao mercado da pecuária, suas demandas e oportunidades. “Há 20 anos no mercado, estamos sempre em busca de levar mais diagnóstico para o produtor e exponenciar o crescimento das fazendas de maneira mais assertiva”, comentou. Neste sentido, apresentou o Software Gerir (Gestão Estratégica de Resultados e Índices de Rebanho), que auxilia na gestão estratégica da fazenda, armazenando os dados e auxiliando na tomada de decisão em relação à qualidade de leite e a criação de bezerras.

Fonte: Assessoria Atitus
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Mercoagro 2025 será lançada em Chapecó no dia 10 de outubro

O lançamento consistirá de exibição de vídeo, apresentação dos números oficiais da feira, manifestações de lideranças e coquetel de confraternização.

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Foto: UQ Eventos

A maior exposição-feira do setor industrial da proteína animal da América Latina – a Mercoagro 2025 (Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne) –  será lançada na próxima quinta-feira (dia 10), às 19 horas, no Shopping Pátio Chapecó, reunindo expositores, patrocinadores, autoridades e imprensa.

A Mercoagro é realizada, promovida e organizada pela Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC) desde 1996 e está programada para o período de 9 a 12 de setembro de 2025, no Parque de Exposições Dr. Valmor Ernesto Lunardi, em Chapecó (SC).

O lançamento consistirá de exibição de vídeo, apresentação dos números oficiais da feira, manifestações de lideranças e coquetel de confraternização.

A Mercoagro 2025 terá 250 expositores representando mais de 700 marcas. De acordo com seu desempenho histórico, deve atrair 25 mil visitantes/compradores e oportunizar 250 milhões de dólares em negócios.

A feira é um retrato planetário do estágio em que se encontra um dos mais estratégicos setores da indústria de alimentos. A indústria da proteína animal é uma área de intensivo emprego de ciência e tecnologia. Por essa razão, desde as primeiras edições, a Mercoagro cumpre importante papel de difusão tecnológica e atualização científica do principal evento paralelo que promove para seu público-alvo formado por operadores de agroindústrias e por fabricantes e fornecedores de máquinas, equipamentos e insumos para as longas e complexas cadeias produtivas.

As vendas estão praticamente concluídas e 96% dos expositores da edição anterior (2024) renovaram contrato para participar da edição de 2025. “Nosso compromisso é aperfeiçoar a feira a cada edição para intensificar a experiência dos visitantes e ampliar os negócios dos expositores”, enfatiza o presidente da ACIC Helon Antonio Rebelatto.

A Mercoagro 2025 tem parceria da Prefeitura de Chapecó e patrocínio da Aurora Coop, do BRDE e do Sicoob. A feira tem apoio institucional do Nucleovet, do Chapecó Convention & Visitors Bureau, do Sistema Fiesc/Senai/Sesi, da Unochapecó e do Pollen Parque.

Fonte: Assessoria
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