Conectado com

Notícias

Curso de cortes aproxima a carne suína do paladar brasileiro 

Marcos Bisinella, especialista em cortes de carnes e embutidos, ensina novas técnicas e dá dicas preparos deliciosos da proteína  

Publicado em

em

Foto: Divulgação

Saborear um delicioso prato feito com carne suína é ainda melhor quando os cortes estão bem preparados e na medida certa, o que reforça o sabor e a suculência da proteína. Ciente da importância desses cortes, que agradam valor e envolvem o consumidor na hora de escolher a carne de porco, a Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga/Assuvap, em parceria com o Frigorífico Saudali e a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos/ABCS, através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura/FNDS, promoveu o Curso de Cortes Suínos, que envolveu açougues das cidades mineiras de Ponte Nova, Urucânia, Piedade de Ponte Nova, Viçosa e Mariana, localizadas na Zona da Mata.

O curso, organizado e coordenado pelo setor de Marketing da Assuvap, foi dividido em quatro dias e trabalhou com mais de 80 tipos de cortes, sendo ministrado pelo consultor da ABCS, Marcos Bisinella, especialista em cortes de carnes e embutidos. “Esse curso faz parte das ações da ABCS e são muito bem planejadas, faz bastante tempo que estamos na estrada juntos com a parte de gastronomia e nutrição, dando apoio aos criadores na ponta final aonde realmente a proteína animal é passada para o consumidor. Os cursos de cortes valorizam muito o suíno”, destaca Bisinella que completa reforçando como é importante a capacitação e novos aprendizados, principalmente para quem lida diretamente com o consumidor. “O pessoal do comércio, atacado e varejo enxerga a possibilidade que tem para melhorar a renda e diminuir a perda com esses cortes. É muito importante esse trabalho, ele faz parte do conjunto que melhorou o consumo da carne suína nos últimos anos, então me sinto orgulhoso em fazer parte desse grupo, é muita gente trabalhando para o mesmo fim. O curso de cortes é muito importante para a cadeia suinícola”.

Lizandra Siqueira/Marketing da Assuvap relembra que o Curso de Cortes fecha com chave de ouro uma campanha que teve início no mês de maio, deste ano. “No mês de maio realizamos uma campanha da ABCS, Carne de Porco – Bom de preço, bom de prato, com os açougues da Zona da Mata. Todos os participantes mencionaram o fato de não terem um curso de cortes, que os cortes trabalhados eram os mais tradicionais, aprendidos no dia a dia”. O curso surpreendeu as expectativas do setor de Marketing da Assuvap. “Com certeza, agregou mais valor aos açougues e estabelecimentos que vendem carne suína fresca, trazendo a todos eles a experiência, aprendendo a trabalhar com cortes nobres, melhorando os cortes suínos e mostrando novas possibilidades”, finalizou Lizandra Siqueira.

Participaram, dezenas de colaboradores que atuam na linha de frente dos açougues e supermercados que aprimoraram as técnicas e aprenderam novidades, inclusive no preparo de algumas peças. Marcos Bisinella ensina os conceitos básicos sobre os cortes nobres e padrão da carne suína, além de ajudar a reduzir o desperdício, aproveitando todos os cortes.

As carcaças, aproximadamente 300 quilos, foram fornecidas pelo Frigorífico Saudali, parceiro do evento. “”Promover o curso de cortes é um trabalho que o Saudali vem fazendo ao longo dos últimos anos em todo Brasil, principalmente focado no varejo, seja ele nas redes supermercadistas quanto nos açougues. Essa parceria com a Assuvap, com um foco mais local, é importante para a empresa construir uma relação mais próxima com o pequeno varejo e para ativação da própria marca, em âmbito regional, que é um formato de relação que o Saudali preza com todas as categorias e, também, com todos os públicos”, explica César Godoi Supervisor de Marketing do Frigorífico Saudali.

Todos os cortes foram aproveitados, embalados e doados pela Assuvap; sendo 40 quilos para o Asilo Municipal de Piedade de Ponte Nova; 30 quilos para o Hospital São Sebastião em Viçosa; 35 quilos para os colaboradores do supermercado Eldorado em Mariana; 60 quilos para os colaboradores da Coosuiponte e, a maior parte, 135 quilos para todos os participantes do curso.

 

Feedback dos participantes

“Em nome da Casa de Carnes III Irmãos venho agradecer pelo Curso de Cortes de Carne Suína, oferecido pela Assuvap, em parceria com a ABCS e do Frigorífico Saudali. Agradecemos, também ao Senhor Marcos Bisinella pelo conhecimento compartilhado conosco, com tanta maestria! Com certeza, agregou muito à nossa equipe”, agradeceu animada Jaqueline Piovezana/Açougue III Irmãos, seguida por Kleber Niquini, do Supermercado Eldorado/Mariana que reforçou os agradecimentos. “Gostaria de agradecer a Assuvap pela oportunidade de nos proporcionar o curso de capacitação em cortes suínos e, também, o Saudali pelos brindes enviados a todos nós. Nós, do Supermercado Eldorado, ficamos muito satisfeitos com o conhecimento passado aos colaboradores, agora vamos estudar as possibilidades e, mais pra frente, iremos colocar em prática”.

“Achei o curso excelente. Precisamos de mais cursos assim. O Bisnella é um cara fenomenal. Foi um prazer conhece-lo e absorver os conhecimentos dele. Me ensinou coisas que nunca imaginava que existiam”, declarou animado Leandro Silva/Dom Porco/Viçosa. Para Diego Lima/Açougue 3D/ de Urucânia o curso foi mais uma oportunidade de aprendizado e de promoção da carne suína. “Gostaria de agradecer à Assuvap pelo convite para participar do curso. É a segunda ação que somos convidados e isso agrega valor. Ter uma Associação parceira, ao nosso lado, nos ajudando a promover a carne suína. Quero agradecer, também, ao consultor Marcos Bisinella, por compartilhar conhecimento conosco. Iremos colocar muito do que nos foi ensinado em prática, principalmente no melhor aproveitamento da carcaça”.

Fonte: Assuvap

Notícias

Plantio de milho em Santa Catarina entra na fase final com boas perspectivas

Controle fitossanitário segue ativo e produtores monitoram impacto das chuvas na germinação.

Publicado em

em

Foto: Gilson Abreu

A semeadura do milho de verão em Santa Catarina entra na fase final, com 92% da área estimada já plantada, segundo os dados mais recentes do Boletim Agropecuário de Santa Catarina. Até o momento, 93% das lavouras apresentam condição considerada boa, reforçando a expectativa de um início de ciclo favorável no estado.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O ritmo da safra é descrito como adequado, com bom estabelecimento das plantas e condições climáticas favoráveis, o que tem permitido avanço dentro do calendário previsto pelo zoneamento agroclimático.

O controle fitossanitário segue ativo, especialmente no monitoramento da cigarrinha-do-milho, praga que preocupa produtores nos últimos anos. Até agora, porém, a incidência registrada é baixa. No litoral catarinense, técnicos observaram falhas de germinação em algumas áreas, atribuídas ao excesso de chuvas no período de emergência das plantas.

O boletim também alerta para as chuvas intensas na região Sul, que podem exigir maior atenção no manejo de doenças e na aplicação de adubação de cobertura, etapas cruciais para o desenvolvimento das lavouras.

Apesar dos pontos de atenção, o cenário até o momento é favorável. A Epagri/Cepa mantém perspectiva positiva de produtividade, condicionada à continuidade de clima e sanidade adequados nas próximas semanas.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Caminho Verde recebe R$ 30 bilhões e inicia recuperação de 1,3 milhão de hectares no país

Primeiro aporte do Mapa viabiliza crédito com juros reduzidos para converter áreas degradadas em produção sustentável, com meta de restaurar 40 milhões de hectares em dez anos.

Publicado em

em

Foto: Freepik

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, na segunda-feira (17), o primeiro aporte de recursos da ordem de R$ 30 bilhões para o Programa Caminho Verde, com foco nos investimentos voltados para a conversão de áreas degradas para a produção de alimentos. O programa será financiado por bancos, com juros abaixo do mercado, entre eles o Banco do Brasil, o BNDES, o BTG, o Itaú, Caixa Econômica, entre outros. Os recursos começarão a ser acessados a partir de 2026 e conta com a parceria do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Fazenda para o financiamento. A meta inicial é recuperar, com este montante, cerca de 1,3 milhão de hectares nesta primeira rodada.

A meta geral do programa é recuperar até 40 milhões de hectares de áreas degradadas em dez anos. Este foi o debate do painel “Programa Caminho Verde Brasil: avanços, desafios e oportunidades”, realizado nesta segunda-feira em um dos auditórios da AgriZone, espaço da Embrapa e parceiros, também conhecido como “Casa da Agricultura Sustentável” na COP30. O evento técnico foi organizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), a Embrapa e o Banco do Brasil.

Para o assessor especial do ministro da Agricultura e Pecuária e presidente do Conselho de Administração da Embrapa, Carlos Augustin, o Caminho Verde reforça a posição estratégica do País na agenda global e destaca as práticas regenerativas como solução para garantir segurança alimentar e estabilidade climática.

“O programa cria condições para um expressivo aumento da produção de alimentos e de biocombustíveis, sem desmatamento de novas áreas, preservando matas nativas”, explica. “Dessa forma, promove simultaneamente a segurança alimentar, apoia a transição energética e conserva o meio ambiente”.

Dados do Mapa indicam que, atualmente, o Brasil possui cerca de 280 milhões de hectares destinados à agropecuária, dos quais 165 milhões são pastagens, sendo que aproximadamente 82 milhões de hectares estão em algum grau de degradação. A proposta do programa é a recuperação de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade ao longo dos próximos dez anos, convertendo essas áreas em terras agricultáveis de alto rendimento, sem a necessidade de desmatamento.

O recurso que será aportado no valor de R$ 30 bilhões representa o início do programa, mas o Mapa está em busca de novas parcerias. O programa Caminho Verde faz parte da carteira de financiamento do Ministério da Fazenda – O Eco Invest Brasil, parte do Novo Brasil,  criado para impulsionar investimentos privados sustentáveis e atrair capital externo para projetos de longo prazo, oferecendo instrumentos de proteção contra a volatilidade do câmbio. Com mecanismos financeiros inovadores, o programa viabiliza projetos estratégicos para a indústria verde, recuperação de biomas, infraestrutura para lidar com os efeitos das mudanças do clima e de inovação tecnológica para a Transformação Ecológica. Serão R$16,5 bilhões do Tesouro e os outros R$ 16 bilhões das instituições financeiras.

Judson Valentim, pesquisador da Embrapa Acre, destacou que as áreas degradadas oferecem um potencial forte de recuperação para a produção de grãos, fibras e biocombustíveis, aumentando a capacidade brasileira de fornecimento de alimentos em um cenário global, de forma sustentável.

Na perspectiva da sustentabilidade, o Programa Caminho Verde inclui o uso de boas práticas recomendadas pela Embrapa. No caso de produção de alimentos, plantio conforme recomendação do ZARC, plantio direto, uso de bioinsumos e inoculantes, uso de sementes certificadas ou salvas legalmente, plantio de cobertura, gestão de embalagens de agroquímicos. No caso de pecuária o uso de sementes de forrageiras, divisão das pastagens e manejo do pastejo, proteção aos corpos d´água, taxa de lotação de acordo com a capacidade de suporte das pastagens e rastreabilidade. Para florestas plantadas a Embrapa sugere as seguintes recomendações: uso de bioinsumos, manejo de solos, manejo integrado de pragas, plano de combate a incêndios e proteção dos corpos d´água.

A Embrapa também elaborou um conjunto de indicadores métricas para aplicação no programa. Entre elas: metodologia de Bioanálise dos Solos (BioAs), metodologia de determinação de estoques de carbono no solo, metodologia de balanço de emissão de gáses, dentre outras. Além de calculadoras como o RenovaCalc, ABC+Calc, Zarc, Plataforma de Saúde do Solo, Carne Baixo Carbono, entre outras.

Para o diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, Gilson Bittencourt, o tema da sustentabilidade é uma das suas prioridades. Ele explicou que o primeiro estímulo para que o produtor entre no programa é a expectativa efetiva de rentabilidade com a recuperação de suas áreas degradadas. “Este convencimento é o primeiro argumento para a tomada de decisão de recuperar a pastagem”, explicou. Ele acrescentou que o incentivo, via crédito e tecnologias, deve vir junto com o controle do estado brasileiro contra o desmatamento ilegal. Por fim, o acesso ao crédito será fundamental com pagamento a longo prazo. “As três ações serão determinantes para o acesso ao crédito para o Caminho Verde”.

Para ele, o Caminho Verde é uma das soluções que traz vários elementos positivos, mas para o agricultor familiar, o ideal ainda é o Pronaf. O Caminho Verde se aplicará melhor aos médios e grandes produtores rurais. Mas a grande vantagem deste financiamento é sua veiculação à uma área que usará boas práticas para a sua recuperação. “Um programa de governo com um compromisso mensurável do ponto de vista de área recuperada e o compromisso de não desmatar e um monitoramento que soma qualitativo e quantitativo”.

Saiba mais sobre o Programa Caminho Verde acessando aqui

Fonte: Assessoria Ascom
Continue Lendo

Notícias

Brasil lidera integração inédita entre clima, natureza e uso da terra na COP30

No principal painel das três Convenções da ONU, o Mapa apresentou políticas públicas que recuperam áreas degradadas, reduzem emissões e fortalecem a produção sustentável, alinhando agendas globais.

Publicado em

em

Foto: Eufran Amaral

Pela primeira vez, as três Convenções da ONU reuniram suas agendas de clima, natureza e uso da terra em um mesmo debate, e o Brasil foi protagonista. No painel realizado nesta terça-feira (18), na COP30, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apresentou como políticas públicas já implementadas pela pasta integram essas frentes e transformam áreas degradadas em solos produtivos, resilientes e de baixa emissão.

O encontro destacou a necessidade de alinhar agendas globais de clima, natureza e uso do solo, reforçando soluções que reduzam emissões, restaurem ecossistemas e ampliem a segurança alimentar. O representante do Mapa no painel, Bruno Brasil, diretor do Departamento de Produção Sustentável da Secretaria de Desenvolvimento Rural, afirmou que há caminhos concretos capazes de entregar resultados simultaneamente para as três convenções — e o Brasil já demonstra isso com políticas públicas consolidadas.

“Eles estão falando das sinergias e das complementaridades entre os objetivos das três convenções e que existem investimentos custo-eficientes do ponto de vista do clima, da natureza, da segurança alimentar e do desenvolvimento socioeconômico. Um bom exemplo é a recuperação de áreas agrícolas degradadas com boas práticas, como vemos no Plano ABC, no ABC+ e no Caminho Verde Brasil”, afirmou.

Durante sua intervenção, Bruno reforçou que o país chega ao debate com programas robustos, ampla experiência técnica e capacidade de escalar iniciativas alinhadas ao desenvolvimento sustentável. “O Brasil já possui políticas públicas de destaque nesse sentido, como as que mencionei. E esperamos continuar trabalhando em parceria com os países anfitriões das COPs de biodiversidade, combate à desertificação e do clima no próximo ano, de forma a atrair novos investimentos”, destacou o diretor.

O painel também marcou a preparação para o lançamento da Belém Joint Statement on Action Agendas on Land, Climate and Nature, iniciativa que orientará esforços conjuntos das três convenções para restaurar terras degradadas, proteger ecossistemas, fortalecer meios de vida sustentáveis e integrar agendas globais de adaptação, biodiversidade e produção agrícola.

A sessão reuniu representantes de governos, organismos internacionais, comunidade científica, setor privado e lideranças indígenas, reforçando que o avanço na restauração de paisagens depende de cooperação, ciência, financiamento adequado e do protagonismo de produtores, comunidades rurais e povos tradicionais.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.