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Cultivares permitem produzir mais trigo em menos tempo

Filhos de TBIO Toruk têm ciclo precoce e superprecoce, além de proporcionar mais produtividade e segurança para a lavoura. Cultivares foram apresentadas no Seminário Técnico de Trigo, nesta quarta-feira (12), em Campo Mourão/PR

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Uma das principais demandas dos produtores de trigo tem sido o aumento da precocidade das cultivares. Produzir mais em menos tempo, sem perder qualidade, ajuda a garantir uma lavoura mais rentável. Os lançamentos da Biotrigo Genética, primeiros filhos de Toruk, são cultivares que, além de trazer melhorias na resistência a doenças e mais produtividade, possuem ciclos mais precoces. Os novos materiais foram apresentados durante o Seminário Técnico de Trigo realizado na Associação dos Engenheiros Agrônomos, em Campo Mourão/PR. Mais de 200 pessoas participaram do evento, na última quarta-feira (12), entre produtores de sementes, cerealistas, recomendantes, representantes do setor moageiro e todos aqueles envolvidos na cadeia produtiva do trigo. Segundo o diretor de Negócios da Biotrigo Genética, André Cunha Rosa, ambos as cultivares melhoram o Toruk em diversos aspectos, aumentando a precocidade e facilitando o manejo em termos de segurança em diversas doenças. “O TBIO Toruk está sendo um grande sucesso pela produtividade e a qualidade que vem apresentando e será o mais plantado em 2017 no país. Esses dois materiais, pela qualidade que têm, também devem estar entre os cinco mais plantados no Brasil até 2019”, projeta.

A linhagem BIO 131364, que tem como nome sugerido TBIO Sonic, é um trigo melhorador. “Um dos posicionamentos que o ciclo e a produtividade dele vão permitir é fazer três ciclos em um ano nas regiões mais quentes onde o trigo perdeu espaço no inverno. Soja do cedo, um milho safrinha bem precoce, trigo e, depois tudo novamente”, explica André. As principais características da cultivar são a superprecocidade, o alto vigor, a produtividade e a resistência à diversas doenças, incluindo o auto nível de resistência à brusone. Já a linhagem BIO 131450, ou TBIO Audaz, é um trigo de ciclo precoce. Equivalente ao TBIO Sintonia, um dos materiais mais plantados no país, mas com uma qualidade ainda maior. “Possivelmente nada no mercado hoje tem a qualidade do TBIO Audaz, ele vem para colaborar tanto em força de glúten, quanto em panificação. Cabe também destacar a segurança que esse material oferece”. A cultivar apresenta boa resistência às principais doenças do trigo, como o complexo de manchas foliares, mosaico, brusone, giberela e bacteriose. Ambos oferecem uma combinação inédita no mercado brasileiro.

Segundo o Gerente Regional Norte da Biotrigo, Fernando Michel Wagner, Audaz será um grande aliado de cultivares já consolidadas como Sinuelo, do Toruk e Sossego. “É um material de ciclo mais curto que vai proporcionar para o produtor rural o escalonamento da colheita. O Sonic, por sua vez traz como grande a vantagem o fato de o produtor poder colher a sua lavoura de verão e trabalhar com uma rotação de culturas, como milheto e nabo forrageiro antes do plantio dele, neste caso, nas regiões mais frias”, explica. Já em regiões como a de Ubiratã, onde o milho de segunda possui área expressiva, Sonic pode ser cultivado como terceira safra, aproveitando a área o ano inteiro. Em grande parte do estado do Paraná, um trigo com ciclo mais rápido pode funcionar como coringa, abrindo ou fechando o plantio.

 

Pré-lançamentos trazem novidades para o setor de integração lavoura-pecuária

Outra novidade lançada durante o seminário é uma linhagem de trigo sem presença de aristas e destinada somente para alimentação animal, que vem para contemplar as demais regiões onde o TBIO Energia I, lançado em 2016, ainda não estava presente. De acordo com o zootecnista da Biotrigo, Ederson Luis Henz, um dos diferenciais do BIO 112049, que leva o nome sugestivo de TBIO Energia II, é o ciclo precoce. A cultivar vai acessar as regiões mais quentes do Brasil, do Norte e Oeste paranaense até o Cerrado e deve abrir um grande precedente para a produção de pré-secado e silagem, atendendo essas regiões que têm uma grande bacia leiteira. Entre as principais características da cultivar está a ausência de aristas, a elevada produção de matéria natural, a alta palatabilidade, o elevado valor nutricional, a sanidade foliar e o fato de ser até 20 dias mais precoce que TBIO Energia I. Quando o foco for pré-secado a área estará livre para outros cultivos em até 70 dias. No caso da silagem, de 90 a 100 dias, abrindo espaço claro para as culturas de verão na sequência. As cultivares sem aristas chamam a atenção dos produtores e beneficiam o consumo animal por não ferirem o trato digestivo dos animais. O engenheiro agrônomo do município Santo Antônio da Platina/PR, Renato Tozzi Cambi, conheceu o TBIO Energia em um dia de campo da Biotrigo Genética ainda em 2016. Na propriedade, todos anos, são produzidos em torno de 60 hectares de silagem. "A Biotrigo lançou o que estava faltando no mercado. Foi no dia de campo em Apucarana/PR que conheci esses materiais sem aristas. Eles se encaixam perfeitamente no que a gente precisava, preenchendo uma janela importante no inverno".
O primeiro trigo para pastejo desenvolvido com genética Biotrigo também é uma das novidades. Posicionada exclusivamente para pastagem, a cultivar, cujo nome proposto é Lenox, visa atender a demanda dos criadores de gado leiteiro e de corte de uma forma inovadora. Ederson ressalta que a capacidade de rebrota da cultivar proporciona novos pastejos em poucos dias, com intervalo entre 20 a 25 dias. “Esta linhagem, com bom manejo através do ciclo longo, proporciona para o produtor uma vida longa da pastagem com alta carga animal em sistemas de pastejo rotacionado ou contínuo”, comenta. Com o seu crescimento rápido, a linhagem tem potencial de chegar a uma taxa de acúmulo diário de até 100 kg de matéria seca por hectare. Segundo Henz, a pastagem é fonte de energia principalmente na forma de carboidratos. Este trigo exclusivo para pastejo, chegará ao mercado em 2018, juntamente com seu posicionamento para cada região.

 

Reguladores de crescimento na cultura do trigo

O engenheiro agrônomo e gerente técnico da Fundação ABC do Paraná, Luís Henrique Penckowski, que desenvolve trabalhos de pesquisa em tecnologia na cultura de trigo abordou, durante o seminário, o manejo de trigo com regulador de crescimento. A tecnologia, a qual ganha a cada dia mais espaço no Brasil, já bem difundida em locais como Europa e Estados Unidos, garante uma lavoura livre de acamamento mantendo rendimento e a qualidade do grão. Segundo Luís, um dos primeiros efeitos após a aplicação do regulador de crescimento é a mudança de arquitetura das plantas. “As folhas ficam eretas, isto implica em melhor aproveitamento da radiação solar pelas plantas, principalmente pelos perfilhos”. Outro benefício da mudança na arquitetura é que a deposição da calda de pulverização, principalmente dos fungicidas, melhora facilitando o manejo de doenças na cultura de trigo.

A utilização de regulador de crescimento contribui em muito no manejo do acamamento, principalmente nas cultivares suscetíveis. “Os ganhos com produtividade são em média de 15% a 30% com reflexos positivos sobre a qualidade”.  O momento de aplicação do regulador é fator determinante para atingir bons resultados. Para as cultivares sensíveis ao acamamamento, o momento correto da aplicação é no início da elongação (1 nó visível – 2 nó perceptível). Neste estádio o principal objetivo é a redução do porte da planta e reforço do colmo, já nos materiais resistentes ao acamamento, o objetivo é promover a mudança de arquitetura de folha com aplicação um pouco mais antecipada (pleno perfilhamento da cultura).

 

Manejo de doenças

A demanda de trigo mundial para alimentação aumenta gradativamente. Em 2050, pelas estimativas da população, mantendo-se as áreas, a produção deverá girar em torno de 5 mil kg por hectare, em média. O melhoramento genético e as práticas agrícolas, como adubação e o uso de insumos, impulsionam essa produtividade. No entanto, as mudanças climáticas globais e os fenômenos como o El Niño, influenciam diretamente nas doenças. “A associação de adversidade climáticas e a ocorrência de doenças podem reduzir o rendimento e a qualidade”, alertou o fitopatologista da Biotrigo Genética, Paulo Kuhnem. Ele falou sobre as doenças do trigo, além de trazer informações sobre o trabalho que a Biotrigo está realizando quanto a doenças que envolvem a cultura, especialmente as de difícil controle. Paulo fez um panorama das principais doenças fúngicas do trigo, como oídio, ferrugem, machas foliares, incluindo ainda enfermidades como bacteriose e vírus do mosaico, além de abordar sobre os trabalhos realizados com parcerias internacionais no que diz respeito à Brusone e giberela, ao longo dos últimos anos. “A ocorrência de doenças é fortemente influenciada pelo clima e isto implicará na prevalência de determinada doença, por isso temos de estar atentos as tendências climáticas”.

O Seminário Técnico de Trigo é uma realização da Biotrigo Genética, com apoio da Sementes Butiá, Syngenta e Laborsan Agro. O evento é considerado o maior do segmento reunindo participantes dos estados de Minas Gerais, Distrito-Federal, São Paulo e Paraná, além do país vizinho Paraguai.

 

Homenagem

Durante o evento foi concedida uma homenagem especial à Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (Apasem). Fundada em 1971, a entidade representa 72 empresários da produção e do comércio de sementes e mudas do Estado do Paraná que são responsáveis por 95% das sementes produzidas no Estado – anualmente cerca de 6.500.000 sacas de sementes de soja e 4.000.000 sacas sementes de trigo. Roberto Destro, representante da Apasem, recebeu a homenagem do diretor da Biotrigo, Andre Cunha Rosa.

Fonte: Ass. de Imprensa

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7º Fórum de Abatedouros Ceva Saúde Animal: impulsionando a indústria avícola com inovação e informações de ponta

Em mais uma edição o evento reuniu especialistas para debater tendências e desafios nos abatedouros de frango de corte.

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Fotos: Divulgação/Ceva Aves

Professora da UFRGS, Dra. Liris Kindlein:”Evento que reuniu diversos profissionais da área, abordando temas importantes e relevantes para o cenário atual”

No dia 26 de setembro de 2024, o Ouro Minas Hotel, em Belo Horizonte (MG), sediou a 7ª edição do Fórum de Abatedouros da Ceva Saúde Animal. O evento, que se tornou uma referência na indústria avícola, proporcionou uma oportunidade única para os profissionais do setor ampliarem seus conhecimentos voltados para o avanço sustentável da indústria avícola nacional.

A edição deste ano reuniu grandes nomes do setor, com discussões sobre temas críticos como modernização das inspeções, uniformidade, rendimento e gestão sanitária nas operações de abate. “O 7º Fórum de Abatedouros da Ceva foi uma excelente oportunidade para nós do segmento. Um evento que reuniu diversos profissionais da área, abordando temas importantes e relevantes para o cenário atual”, destacou a Dra. Liris Kindlein, professora da UFRGS, referindo-se à relevância do evento como uma valiosa oportunidade para a troca de conhecimentos entre os presentes, o que ela considera uma necessidade clara no mercado atual.

O fórum trouxe contribuições diretas para os desafios do setor, como enfatizado por Éder Barbon, especialista em plantas de abate e qualidade na Cobb Brasil e América Latina (LATCAN): “Foi extremamente proveitoso, repleto de novos conhecimentos, trocas de experiências e novidades importantes para a avicultura brasileira. O evento trouxe contribuições tanto para ganhos quanto para a redução de perdas, que é o nosso grande desafio”, disse o representante da Cobb.

Kesley Jordana, diretora financeira da Frango Tambaú e escritora, também compartilhou suas experiências a respeito do encontro: “Foi

Gerente de Marketing de Aves de Ciclo Curto da Ceva, Tharley Carvalho: “Foi um painel com especialistas-referências em suas áreas, apresentando uma visão aprofundada dos assuntos que estão no foco da atenção dos profissionais do nosso segmento”

muito proveitoso para todos pelos novos conhecimentos adquiridos e que posteriormente serão aplicados. A cada edição, o fórum tem nos enriquecido, trazendo uma nova visão sobre rendimento, qualidade e ações que podem ser implementadas no dia a dia para melhorar o nosso produto.”

Para Tharley Carvalho, Gerente de Marketing de Aves de Ciclo Curto da Ceva Saúde Animal Brasil, o 7º Fórum de Abatedouros Ceva

consolidou mais uma vez o compromisso da empresa com a evolução da indústria avícola nacional: “Foi um painel com especialistas-referências em suas áreas, apresentando uma visão aprofundada dos assuntos que estão no foco da atenção dos profissionais do nosso segmento.”

Diretor da Unidade de Negócios Aves da multinacional francesa no Brasil, Branko Alva: “Tudo isso com uma programação sempre atualizada e desenvolvida para contribuir com os desafios do setor” 

“A Ceva acredita que eventos como este se tornam degraus de apoio para os profissionais da avicultura. Por essa razão e diante da grande procura, mantemos esse compromisso há 7 anos, promovendo este fórum itinerante, que até foi adaptado ao formato virtual durante a pandemia. Tudo isso com uma programação sempre atualizada e desenvolvida para contribuir com os desafios do setor”, completou Branko Alva, Diretor da Unidade de Negócios Aves da multinacional francesa no Brasil.

Para Branko, o Fórum de Abatedouros da Ceva Saúde Animal reafirma-se como um dos principais eventos da indústria, promovendo debates e trazendo soluções que refletem diretamente no campo e na melhoria contínua da qualidade dos alimentos produzidos no Brasil.

Fonte: Assessoria Ceva
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Pó secante aumenta o bem-estar e vitalidade de leitões recém-nascidos, explica especialista

Para ter sucesso nesse desafio, é extremamente importante ter o melhor manejo no parto e pós-parto.

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Foto: Shutterstock

Obter leitegadas cada vez mais numerosas e homogêneas, com bom peso ao nascer, saudáveis e com potencial para ter desempenho superior nas fases seguintes, é o principal objetivo dos suinocultores. Para ter sucesso nesse desafio, é extremamente importante ter o melhor manejo no parto e pós-parto. Para Aneilson Soares, gerente técnico da Trouw Nutrition, esse é um dos fatores essenciais para proporcionar o bom desenvolvimento dos leitões.

A fase inicial da vida dos suínos determina a qualidade do seu desenvolvimento e, consequentemente, do desempenho produtivo na fase adulta. “A criação de um ambiente saudável para os leitões passa pela gestão responsável da saúde, nutrição e manejo nas fases críticas da vida inicial – do nascimento ao desmame. Isso é fundamental para o sucesso produtivo da leitegada. Para isso, é essencial seguir conceitos básicos de bem-estar animal, como a secagem do leitão logo após o nascimento. Isso porque, fisiologicamente, a capacidade termorreguladora dos leitões neonatos é deficiente e suas reservas energéticas são baixas, suficientes apenas para poucas horas pós nascimento”, alerta Aneilson.

Quando a temperatura ambiente é menor que a corporal dos leitões, eles perdem rapidamente reservas energéticas. Para manter a temperatura próxima do ideal e evitar o esforço do organismo para equilibrar essa diferença, é preciso promover ações que elevem a temperatura nas instalações e fornecer colostro logo após o nascimento. A aplicação de pó secante está entre as principais atividades para diminuir o tempo entre o nascimento do leitão e a primeira mamada, bem como minimizar a perda de calor corporal.

Para contribuir com essa questão, a Trouw Nutrition anuncia o pó secante TNSec+. “A solução foi desenvolvida para promover o bem-estar dos leitões recém-nascidos, aumentando a vitalidade e o acesso rápido ao colostro. Ele também é suporte no manejo da cura e cicatrização do cordão umbilical, além de proporcionar um ambiente mais saudável para os animais, reduzindo a umidade, odores e amônia”, recomenda Ednilson Araujo, coordenador técnico da Trouw Nutrition.

O especialista da Trouw Nutrition informa que TNSec+ pode ser aplicado diretamente sobre os leitões e/ou nas instalações. Ele auxilia a secagem e estabilização da temperatura do animal recém-nascido sem formar grumos. TNSec+ também pode ser usado para reduzir a umidade das instalações, como pisos das baias, mantendo o ambiente seco e com melhor qualidade do ar.

Fonte: Assessoria Texto
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Cobb-Vantress promove evento técnico para time da Pronaca, no Equador

Cerca de 70 profissionais participaram do workshop que tratou de manejo, nutrição e incubação

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Foto: Divulgação

A equipe de Serviço Técnico da Cobb-Vantress, mais antiga casa genética avícola em operação no mundo, realizou um evento técnico para atualização de profissionais da Pronaca, especializada em produção de frango, em Guayaquil, no Equador. O workshop englobou temas de manejo, incubação e nutrição de frangos de corte, a partir de pesquisas de campo abordadas pelos especialistas da companhia. A reunião aconteceu no dia 23 de setembro.

O evento teve como objetivo atualizar boas práticas de manejo avícola, especialmente em relação às recomendações para o Cobb500 e CobbMale. Foram abordados temas como manejo de ovos incubáveis, manejo reprodutivo de machos, incubação e qualidade de pintinho, manejo inicial e influência sobre o peso de abate, pontos de atenção em nutrição e em incubação. Cerca de 70 profissionais da Pronaca participaram do evento.

“Nossa intenção, com eventos como este, é estarmos próximos de nossos clientes e promover atualização constante e fundamental de nosso produto/serviço técnico, para que a indústria possa registrar e manter um desempenho positivo na produção. Ao compartilhar temas essenciais para os resultados da indústria, reiteremos nosso compromisso com a performance e com rentabilidade de nossos parceiros de negócio”, explica Paulo Magro, gerente de vendas para contas chave da Cobb-Vantress LatCan.

Fonte: Assessoria Cobb-Vantress
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