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VOZ DO COOP

Notícias Até sexta-feira (11)

Cultivares de soja da Embrapa serão demonstradas na Expodireto

Dois destaques são a BRS 1054IPRO e a BRS 525, desenvolvidas em parceria entre a Embrapa Soja e a Fundação Meridional.

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Divulgação/Embrapa Soja

O portifólio de cultivares de soja da Embrapa estará sendo demonstrado na Vitrine de Tecnologias da Embrapa na Expodireto Cotrijal, que acontece até esta sexta-feira (11), em Não-Me-Toque (RS). Dois destaques são a BRS 1054IPRO e a BRS 525, desenvolvidas em parceria entre a Embrapa Soja e a Fundação Meridional, e que serão apresentadas aos visitantes do evento pelo pesquisador Osmar Conte.

A BRS 1054 IPRO é uma cultivar transgênica com tolerância ao glifosato e com genética para controle de algumas espécies de lagartas. É altamente produtiva comparada com as outras opções de mercado em altitudes acima de 700 m. “Destacaria ainda duas características: a estabilidade de produção com precocidade (grupo de maturidade 5.4) além de permitir o plantio antecipado, mantendo o potencial produtivo e maximizando o sistema de sucessão/rotação de culturas, bem como facilita o manejo da ferrugem da soja”, enfatiza o pesquisador Marcos Rafael Petek, da Embrapa Soja.

A BRS 1054IPRO é indicada para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Com relação à sanidade, apresenta resistência ao cancro da haste, à mancha “olho-de-rã”, à podridão radicular de Phytophthora e ao mosaico comum da soja e é moderadamente resistente ao oídio e à podridão parda da haste.

Outra novidade é a BRS 525, uma cultivar de soja convencional, super precoce, que tem expressado alto potencial produtivo nas regiões frias. “Por ser uma soja convencional com grãos de hilo claro, geralmente uma preferência dos mercados asiáticos, seu grão pode facilitar a exportação entre nichos de mercado”, destaca Petek.

A BRS 525 tem alcançado as maiores produtividades nas regiões de altitude elevada, acima de 700 metros. De acordo com o pesquisador, a cultivar é superprecoce – pertence ao grupo de maturidade 5.6 – e tem ainda resistência ao acamamento. “Por ter ciclo precoce, é uma boa opção para fazer o manejo da ferrugem da soja. Isso porque quando a doença inicia a incidência severa na região, a soja já está fechando o ciclo”, afirma o pesquisador.

A precocidade, segundo ele, também permite sua inserção no sistema de rotação com outras culturas semeadas na região fria, como feijão. A BRS 525 também é indicada na sucessão do trigo. “O produtor que planta trigo na região fria, colhe em meados de novembro e, por isso, uma cultivar de soja que produz bem quando semeada no final de novembro e início de dezembro deve agradar aos produtores que pretendem fazer a sucessão trigo-soja”, avalia.

A BRS 525 é indicada para semeadura em solos de alta fertilidade e também apresenta boa estabilidade produtiva, além de possuir resistência às principais doenças da soja, incluindo resistência à Podridão Radicular de Phytophthora.  A cultivar é indicada para o Estado gaúcho (Missões, Planalto Médio, Alto Vale do Uruguai Leste / Oeste); Santa Catarina (Oeste, Meio-Oeste, Centro-Norte e Serra Geral e Nordeste); Paraná (Sudoeste e Centro-Sul) e São Paulo (Sul).

Parceria

De acordo com o gerente executivo da Fundação Meridional, Ralf Udo Dengler, as inovações que chegam ao campo só são possíveis, devido à expertise da equipe técnica e à variabilidade genética do Banco Ativo de Germoplasma, localizado na sede da Embrapa Soja, em Londrina (PR).

“Há mais de 20 anos, temos muito orgulho de sermos parceiros fortes e atuantes neste trabalho, que oferece aos produtores um portfólio completo de cultivares em todas as plataformas (convencional, RR e Intacta), com elevado rendimento (conceito TOP 5000), sanidade, estabilidade e adaptação às mais diferentes condições de solo e clima”, diz Dengler.

Fonte: Assessoria

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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