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Cultivares de soja da Embrapa serão apresentadas na Rondônia Rural Show

Programação ocorre de 22 a 27 de maio, em Ji-Paraná (RO).

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Foto: Divulgação/Embrapa

A Embrapa irá apresentar sua coleção de cultivares de soja durante a 10ª Rondônia Rural Show Internacional, que ocorre de 22 a 27 de maio, em Ji-Paraná (RO), numa promoção da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri). Na Vitrine de Tecnologias da Embrapa estarão em demonstração as cultivares convencionais de soja: BRSMG 534, desenvolvida pela Embrapa Soja em parceria com a Fundação Triângulo e Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), e as cultivares BRS 8381 e BRS 8581, desenvolvidas pela Embrapa Cerrados em parceria com a Fundação Cerrados. Também serão apresentadas as cultivares transgênicas: BRS 1074IPRO, desenvolvida pela Embrapa Soja em parceria com a Fundação Meridional, e as cultivares BRS 5980IPRO e BRS 8383IPRO, desenvolvidas no âmbito da parceria entre a Embrapa Cerrados e a Fundação Cerrados.

BRSMG 534

A BRSMG 534 é uma cultivar de soja convencional com alta produtividade, estabilidade de produção e que ainda agrega a tecnologia Shield, linha de cultivares de soja que apresentam genes de resistência à ferrugem-asiática. “A tecnologia Shield colabora no manejo integrado e, mesmo não dispensando o uso de fungicidas, proporciona maior eficiência e segurança ao manejo químico da doença”, explica o pesquisador Rodrigo Brogin, da Embrapa Soja. De acordo com o pesquisador, a cultivar se destaca ainda por apresentar resistência às principais doenças da soja (pústula bacteriana, mancha olho de rã, cancro da haste), moderadamente resistência ao oídio e aos dois principais nematoides de galha. A cultivar é do grupo de maturidade 7.2, o que é uma característica relevante, pois permite a realização de uma segunda safra, tanto de milho quanto de algodão ou sorgo. A

BRS MG 534

é indicada para diferentes regiões de Goiás (RECs 301, 302, 303, 304 e 401), Distrito Federal (REC 304), Minas Gerais (RECs 302, 303, 304 e 401), São Paulo (REC 302) e Mato Grosso (REC 402) e sua extensão de indicação está sendo realizada para o estado de Rondônia também.BRS 1074IPRO – A BRS 1074IPRO, desenvolvida pela Embrapa Soja com apoio da Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa, tem boa estabilidade de produção e é altamente produtiva. Por ser uma cultivar com a tecnologia Intacta RR2 PROTM, apresenta tolerância ao herbicida glifosato e resistência às principais lagartas da soja. A cultivar é do tipo de crescimento indeterminado e possui resistência à deiscência de vagens e ao acamamento. Além disso, apresenta ciclo que varia de 94 a 123 dias, com ciclo médio total de 111 dias (grupo de maturidade 7.4), o que permite o plantio antecipado possibilitando a sua inserção no sistema de sucessão e/ou rotação com outras culturas. A BRS 1074IPRO possui ótima sanidade nas folhas e raízes, sendo resistente às principais doenças da soja, com destaques para a moderada resistência ao nematoide Meloidogyne javanica e resistência de campo à Podridão Radicular de Fitóftora. Apresenta bom desempenho nos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás (região edafoclimática 301 – REC 301), assim como a REC 302 (Sul de GO, Norte de SP e Vale do Rio Grande em MG). A cultivar também já foi testada em Rondônia nas últimas safras, com mérito para ser indicada muito em breve para cultivo no estado.

Fonte: Assessoria Embrapa

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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