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Cuidado com solo pode representar maior rentabilidade para a pecuária

Fertilizante mineral desenvolvido por empresa catarinense turbina as pastagens com cálcio e enxofre

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Na atividade pecuária é fundamental que o produtor cuide com muita atenção de três pilares: manejo, sanidade e nutrição. Dentro da nutrição, a atenção destinada à mineralização do rebanho deve ser redobrada, visto que, por muitas vezes, é negligenciada pelo produtor. Cada mineral como cálcio, fósforo, magnésio, enxofre, potássio e sódio desempenham funções essenciais e vitais. E os especialistas vão além. O agricultor ou pecuarista que busca uma boa produção em sua atividade tem que estar consciente que a análise e correção do solo são ferramentas fundamentais neste manejo, pois a avaliação visual do terreno não é suficiente para determinar problemas relacionados à nutrição das plantas.

Para o diretor técnico e engenheiro agrônomo da SulGesso, Eduardo Silva e Silva, a nutrição adequada dos bovinos começa com um solo bem condicionado e fertilizado. Nesse sentido, a adubação de pastagem vem conquistando adeptos em todo Brasil, sobretudo na pecuária leiteira, onde a falta de nutrientes pode resultar até mesmo na queda da produção de leite. "Muitas vezes o problema está relacionado à acidez do solo, excessos ou deficiências nutricionais que causam restrições no crescimento radicular da planta. Nesse caso o recomendado é realizar uma boa amostragem de solo, seguido de uma análise química de solo confiável, para que se possa precisamente recomendar as doses de fertilizante mineral à base de cálcio e enxofre, que são excelentes fontes de nutrientes para as pastagens e ainda intensificam a produtividade de carne e leite, bem como outros produtos como corretivos de acidez e outros fertilizantes", afirma Silva e Silva.    

No entanto, os técnicos ressaltam que os resultados estarão atrelados à qualidade do fertilizante mineral e à quantidade adequada que deve ser recomendada por um engenheiro agrônomo.No Brasil, a única empresa que produz o sulfato de cálcio granulado puro é a SulGesso, que fica em Imbituba (SC). A empresa é detentora do maior depósito de sulfato de cálcio do Sul do Brasil e fornece o produto para todas as regiões do país. “O SulfaCal foi desenvolvido com matérias-primas selecionadas à base de sulfato de cálcio e polímeros biodegradáveis. Oferecemos um composto com percentuais expressivos de cálcio e enxofre que, no consórcio aveia mais azevém, por exemplo, oferece um grande ganho de peso e massa seca, resultando em até dois litros a mais na produção”, afirma o diretor Comercial da SulGesso, Marcelo Fortunato.

O dirigente da empresa explica que o segredo está na área explorada pela raiz no solo. Reforça que o SulfaCal auxilia muito no aumento do tamanho e profundidade da raiz, com consequente aumento da capacidade de absorver água e, assim, melhorar a produtividade. Para comprovar o efeito na raiz da planta, a SulGesso contratou a Consultoria Floss – Seeds Pesquisas Agrícolas, de Passo Fundo (RS), que analisou os resultados. “A consultoria comprovou que nas áreas utilizadas com SulfaCal o tamanho da raiz, comprimento da parte aérea e o volume de raízes foram 1,5 vezes maior que na área onde não foi aplicado o produto. Além disso, sobre as culturas consorciadas aveia mais azevém, típicas pastagens de inverno nos campos gaúchos e catarinenses, houve ganho médio de massa fresca de 1,7 quilo por hectare e de massa seca de 85 toneladas por hectare", destaca Fortunato.

Silva e Silva ainda enfatiza que o Sulfacal não traz benefício apenas para química do solo, mas também para a física, que se encaixa perfeitamente para a propriedade que faz a integração lavoura-pecuária. Nesse sentido o cálcio é um excelente floculador das argilas, que deixa o solo mais solto, nas áreas onde há um grande efeito de compactação por pisoteio.

Na região de Espumoso, no Rio Grande do Sul, o produtor e engenheiro agrônomo Danilo Benedeti trabalha há dois anos com o SulfaCal em sua propriedade, onde desenvolve a pecuária de corte. Destaca que os resultados para as leguminosas são extremamente importantes. Benedeti explica que com a utilização do produto, as leguminosas sintetizam nitrogênio do ar com maior qualidade e rapidez e se tornam expressivas em relação às gramíneas. “Tenho testes onde usei apenas o SulfaCal e outros em que acrescentei o nitrogênio, e aí o desenvolvimento das gramíneas e leguminosas é extremamente expressivo. Em 20 dias elas dão um resultado muito significativo de soltura do animal de piquete para piquete, o que não acontecia sem a utilização do produto”, observa.

Benedeti ressalta ainda que no momento em que são usados o enxofre e o óxido de cálcio, a acidez nociva do campo nativo fica neutralizada e isso proporciona para as leguminosas e gramíneas um melhor resultado. Destaca que, à medida em que vai sendo corrigida a acidez do solo, os produtos são absorvidos em quantidades adequadas e com uma maior velocidade e é isso que o SulfaCal vem proporcionando nos testes que vêm sendo realizados em outras regiões gaúchas, como Vacaria, Bom Jesus, Esmeralda. "Também sou instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e estou fazendo uma pesquisa onde trabalho com vários pecuaristas e estamos utilizando o SulfaCal, que está entrando no mercado com uma boa aceitação”, garante Benedeti.

Fonte: Ass. Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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