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Cuidado com bezerros começa logo nas primeiras horas de vida

Cuidados essenciais na sanidade, manejo e nutrição fazem toda a diferença nos resultados de um animal sadio

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Arquivo/OP Rural

O nascimento de bezerros significa mudanças no dia a dia da fazenda leiteira. Os cuidados já começam nas primeiras horas de vida. O produtor precisa garantir que o animal receba o colostro, primeiro leite secretado pós-parto, considerado “a primeira vacina”. Como a placenta não passa a imunidade, os anticorpos necessários são recebidos pelo colostro.

Curar o umbigo é outro manejo logo após o nascimento, já que o local pode ser uma porta de entrada para infecções e os recém-nascidos são mais suscetíveis a doenças.

A sanidade dos bezerros deve ser uma preocupação constante. Uma medida simples, mas que contribui muito para redução de enfermidades, como a diarreia, é a higiene dos utensílios usados para fornecimento de leite e do local onde os animais ficam. Assim, evita-se a transmissão e proliferação de microrganismos.

A limpeza do comedouro e do bebedouro colabora para barrar a multiplicação de microrganismos que transmitem doenças. Além disso, é importante que os filhotes fiquem em ambiente livre de umidade e sujeira.

Separar os bezerros também pode ser uma alternativa para impedir a contaminação cruzada entre os filhotes.

De acordo com a pesquisadora Teresa Cristina Alves, da Embrapa Pecuária Sudeste, um manejo adequado garante o bom desenvolvimento dos bezerros. No caso da bovinocultura de leite, traz reflexos na produção de leite durante a fase reprodutiva da novilha.

Em relação ao manejo nutricional dos bezerros, o indicado é que ele receba 20% de seu peso em leite. Por exemplo, um animal de 30 quilos, necessita de cerca de seis quilos de leite ao dia. Até o desaleitamento, o animal deve ganhar em torno de 700 gramas a 800 gramas ao dia.

Outro procedimento essencial para manter a saúde dos filhotes é estar em dia com o calendário de vacinação e fazer a vermifugação adequada.

No Sistema de Produção de Leite, da Embrapa Pecuária Sudeste, localizada em São Carlos (SP), até os primeiros seis meses, a vermifugação é mensal, depois bimestral até os 15 meses e, semestral, após esse período. Mas a periodicidade depende do local e do ambiente da fazenda. Há regiões em que o problema é mais grave. Nesses casos, Teresa alerta que o pecuarista precisa vermifugar os animais com mais frequência.

Em relação à vacinação, entre três e oito meses de vida, a bezerra terá que tomar a vacina contra a brucelose em dose única, prevista no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

A vacina contra febre aftosa, no estado de São Paulo, por exemplo, faz parte do Programa Estadual de Erradicação dessa zoonose. A vacinação ocorre em maio, para animais até 24 meses, e em novembro, para todo o rebanho.

Na profilaxia da raiva, os bezerros são vacinados aos três meses e revacinados após 30 dias.

De acordo com a veterinária Verônica Schinaider Pereira, da Embrapa Pecuária Sudeste, a aplicação de vacinas não obrigatórias depende da ocorrência de doenças nas localidades, ficando a critério do veterinário.

Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste

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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em parceria com ABHV

Tecpar certifica hospitais, clínicas e centros veterinários

A partir do acordo firmado com a Associação Brasileira dos Hospitais Veterinários, o Tecpar Certificação passou a fazer auditorias para a implantação da “Acreditação ABHV: Avaliação da Conformidade para Estabelecimentos Veterinários”.

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O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) oferece um serviço inédito de certificação voltado para hospitais, clínicas e centros de diagnósticos veterinários, em parceria com a Associação Brasileira dos Hospitais Veterinários (ABHV). A partir de um acordo firmado entre as duas instituições, o Tecpar Certificação passou a fazer auditorias para a implantação da chamada “Acreditação ABHV: Avaliação da Conformidade para Estabelecimentos Veterinários”.

Fotos: Rosangela Gerber Chaves

Idealizado pela ABHV, o programa avalia competência técnica, gestão e confiabilidade na prestação de serviços veterinários. No processo de acreditação, o Tecpar Certificação atua como avaliador de terceira parte, sendo responsável pela avaliação de conformidade dos estabelecimentos com os requisitos do programa. A avaliação de terceira parte é uma auditoria realizada por uma organização independente e reconhecidamente isonômica.

Para o diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss, este serviço está em consonância com o objetivo do instituto de sempre trazer novas soluções para a área de saúde animal. “Esta é uma importante parceria que vai trazer muitos benefícios para o mercado veterinário de todo o País. A Acreditação ABHV é uma ferramenta importante para promover a inovação e busca pela excelência nos estabelecimentos veterinários. Ficamos satisfeitos por fazer parte desta iniciativa, que mais uma vez destaca o pioneirismo do Paraná”, disse.

O médico veterinário e diretor de Relações Internacionais da ABHV, Marcelus Sanson, destaca que a parceria com o Tecpar traz credibilidade e transparência a todo processo. “A associação é a detentora do primeiro e único programa de acreditação no Brasil e na América Latina para este segmento, que foi desenvolvido pela empresa Bioquallis – Gestão de Recursos Biológicos. Trata-se de um projeto inovador que visa a mostrar a melhor qualidade nos serviços médicos-veterinários e gerar uma percepção de segurança para a sociedade”, afirmou.

Segundo o diretor da ABHV, em alguns países que já possuem o programa, como os Estados Unidos, foi evidenciado que as empresas que aderiram à acreditação tiveram um aumento percentual em suas receitas. “A Acreditação ABHV proporciona um enorme diferencial aos estabelecimentos veterinários, fazendo com que seus clientes e pacientes sintam-se mais seguros, acolhidos e tenham uma experiência diferenciada em sua jornada. Tudo isso se estende às suas equipes de trabalho e outras partes interessadas, como prestadores de serviço e fornecedores, tornando esses empreendimentos melhores em todos os sentidos”, disse.

Além de trazer benefícios para o controle operacional e de gestão, os estabelecimentos acreditados mantêm-se atualizados, com o uso da inovação e melhorias técnicas na prática da medicina veterinária. A acreditação também aumenta a credibilidade, agregando valor ao negócio e melhorando a imagem da empresa.

Como participar

O programa está disponível para hospitais, clínicas e centros diagnósticos veterinários (laboratórios) de todo o Brasil. A adesão é voluntária e o programa pode ser adotado por qualquer estabelecimento veterinário, independentemente de ser um afiliado da ABHV.

O objetivo é evidenciar a competência técnica, capacidade de gestão e confiabilidade na prestação de serviços veterinários, abordando dimensões como exigências legais, liderança, gestão estratégica de pessoas, clientes, fornecedores, infraestrutura, serviços, informação e resultados.

Os estabelecimentos interessados na concessão da acreditação, que tem validade de quatro anos, podem entrar em contato com a ABHV ou acessar o site do Tecpar para mais informações.

Saúde animal

A parceria com a ABVH é mais um reconhecimento ao esforço do Tecpar em oferecer soluções para saúde pública veterinária. Há mais de 40 anos, é o único laboratório oficial a produzir a vacina antirrábica veterinária para o Ministério da Saúde.

O Tecpar também é referência na realização do teste de sorologia antirrábica para animais de estimação, com o laudo aceito nos 27 países-membros da União Europeia, além dos Estados Unidos, da China, do Reino Unido, da Suíça, da Noruega, da Coreia do Sul e dos Emirados Árabes.

Outra solução do Tecpar que vai atender a uma antiga demanda do mercado veterinário é a construção do novo Laboratório de Pesquisa e Produção de Insumos para Diagnósticos Veterinários do Tecpar. A nova planta, que já está sendo construída no câmpus CIC do Tecpar, em Curitiba (PR), fabricará insumos para o diagnóstico da brucelose, tuberculose e leucose bovina.

Fonte: AEN-PR
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