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Cuiabá abre série de encontros Expocorte

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A edição de 2015 do Circuito ExpoCorte, evento que percorre alguns dos principais polos de produção pecuária do país para levar conhecimento, discussão e tecnologia aos produtores, discutirá como obter o Boi 7.7.7, com 7@ na desmama, 7@ na recria, 7@ na engorda e terminação e abate com 21@ aos 24 meses. Esses parâmetros de produção se baseiam no conceito desenvolvido por pesquisadores do Polo Regional da Alta Mogiana, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo.
A primeira etapa do Circuito ExpoCorte será em Cuiabá (MT), no Centro de Eventos do Pantanal, nos dias 11 e 12 de março, promovido pela Acrimat – Associação de Criadores do MT e Verum Eventos.
A programação do workshop está dividida em quatro blocos, que abordam os diversos aspectos que envolvem a busca por animais 7.7.7.
No dia 11/3, o primeiro bloco, intitulado “O ambiente produtivo”, contará com uma apresentação sobre o conceito do boi 7.7.7, uma palestra do consultor Antônio Chaker mostrando o que as fazendas mais lucrativas da pecuária têm em comum e a apresentação de um cenário da carne bovina no próximo triênio desenhado pelo gerente executivo de inteligência de mercado no Minerva Foods, Leonardo Alencar, oferecida pela empresa, que é patrocinadora Master do evento. Um bate-papo sobre o conceito do Boi 7.7.7 encerra o bloco.
No segundo bloco, que tem como título “7@ da vaca ao desmame”, o zootecnista Pedro Veiga abordará um tema novo no setor: a nutrição fetal, mostrando como a nutrição da vaca durante o período de gestação interfere na qualidade do bezerro produzido. Haverá ainda a palestra “Melhorando o peso ao desmame” e outra sobre performance reprodutiva com o doutorando em Produção de Ruminantes pela FMVZ – Unesp Botucatu, Rogério Fonseca, oferecida pela Zoetis, patrocinadora Master do Circuito. O segundo bloco se encerra com a apresentação de um caso regional de sucesso pelo médico veterinário Leone Furlanetto, gerente geral das quatro fazendas São Marcelo em Mato Grosso, do Grupo JD.
No segundo dia de evento (12/3), o bloco “7@ do desmame ao boi magro” terá uma apresentação do médico veterinário Diede Loureiro, gerente de contas especiais da Philbro Animal Health, que abordará os cuidados na desmama e recebimento dos animais, um oferecimento desta empresa, que também é patrocinadora Master do evento. Haverá ainda uma palestra sobre Integração Lavoura-Pecuária no sistema 7.7.7 e a palestra “Produção a pasto e Sistemas Integrados – Bons tratos culturais e alta produtividade” a respeito dos cuidados com a pastagem com o consultor Wagner Pires, oferecida pela Dow AgroScienses. A apresentação “Eficiência de pastejo e suas interações com suplementos” será feita pelo engenheiro agrônomo João Dórea, coordenador de Inovação e Ciência Aplicada da DSM-Tortuga, que oferece a palestra como patrocinadora.
Ainda nesse bloco, o pesquisador no Polo Regional da Alta Mogiana, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), Gustavo Siqueira mostrará protocolos de suplementação, seguido pela apresentação de outro caso regional de sucesso com o pecuarista Amarildo Merotti, de Cáceres (MT), um dos pioneiros na recria e no acabamento de bovinos em semiconfinamento.
No último bloco “7@ do boi magro ao boi gordo”, o diretor técnico da APTA, Flavio Resende tratará da terminação a pasto e sobre a diferença entre peso e acabamento. Além da apresentação de mais um caso regional de sucesso, o evento termina com um debate sobre legislação ambiental com Luiz Carlos da Silva Moraes, da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP).
“A edição de 2015 do Circuito ExpoCorte tratará de cada aspecto necessário para se buscar o Boi 7.7.7, conceito ideal para quem quer ter rentabilidade na pecuária de corte de agora em diante”, destaca a diretora da Verum Eventos, Carla Tuccilio, que organiza o Circuito.
“Esta deverá ser mais uma edição de sucesso. É muito importante os pecuaristas de Mato Grosso participarem do evento para continuarem competitivos e agregar valores à sua atividade. A busca por conhecimento e informação, acompanhar as tendências do mercado e conhecer novas tecnologias são requisitos fundamentais para aquele que tem na pecuária o seu negócio. A Expocorte cumpre a função de atualizar o produtor, que precisa ampliar seu conhecimento na área e a Acrimat reforça sua participação no evento, contribuindo com a programação e convidando seus associados para participar", aposta o presidente da Acrimat, Antonio Bernardes.
Além de Cuiabá, o evento será realizado em Campo Grande (MS) nos dias 29 e 30 de julho; Uberaba (MG) em 24 e 25 de setembro como parte da programação da Expoinel Nacional; Araguaína (TO) nos dias 29 e 30 de outubro, finalizando com Ji-Paraná (RO) em 25 e 26 de novembro.
As inscrições para a etapa de Cuiabá estão abertas e podem ser feitas pelo site www.circuitoexpocorte.com.br.

Fonte: Attuale Comunicação

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Boi gordo enfrenta semanas de instabilidade e pressão nas cotações

Recuo de até R$ 13/@ reflete um mercado mais sensível antes do período de maior consumo.

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Foto: Ana Maio

A possibilidade de novas medidas protecionistas da China voltou a gerar incerteza no mercado pecuário brasileiro. O país asiático, principal destino da carne bovina do Brasil, estaria avaliando restringir a entrada do produto, mas não há qualquer confirmação oficial até o momento. Mesmo assim, os rumores foram suficientes para pressionar os contratos futuros do boi nas últimas semanas.

As especulações ganharam força no início de novembro, indicando que Pequim poderia retomar o movimento iniciado em 2024, quando alegou excesso de oferta interna para reduzir as importações. A decisão, que inicialmente seria tomada em agosto de 2025, foi adiada para novembro, ampliando a cautela dos agentes e intensificando a queda na curva futura: em duas semanas, os contratos recuaram entre R$ 10 e R$ 13 por arroba.

Foto: Gisele Rosso

Com a China respondendo por cerca de 50% das exportações brasileiras de carne bovina, qualquer redução nos embarques tende a impactar diretamente os preços do boi gordo, especialmente em um momento de forte ritmo de produção.

Apesar da tensão, o cenário de curto prazo permanece positivo. A demanda doméstica, reforçada pela sazonalidade do fim de ano, e o recente alívio nas barreiras impostas pelos Estados Unidos ajudam a sustentar as cotações. Caso os abates não avancem mais de 10% em novembro e dezembro, a disponibilidade interna deve ficar abaixo da registrada em outubro, movimento que favorece a recuperação dos preços da carne nos próximos 30 dias.

Para 2026, as projeções seguem otimistas para a pecuária brasileira. A expectativa é de menor oferta de animais terminados, custos de produção mais competitivos e demanda externa firme, em um contexto de queda da produção e das exportações de concorrentes, especialmente dos Estados Unidos. A principal atenção fica por conta do preço da reposição, que subiu de forma expressiva e exige valores mais ajustados na venda do boi gordo para assegurar a rentabilidade na terminação.

Fonte: O Presente Rural com informações Consultoria Agro Itaú BBA Agro
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Novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável busca impulsionar produção de leite no Noroeste de Minas Gerais

Assistência técnica, pesquisa aplicada e melhorias genéticas a 150 propriedades familiares, com foco em produtividade, sustentabilidade e fortalecimento da cadeia leiteira no Noroeste mineiro até 2028.

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Foto: Carlos Eduardo Santos

O fortalecimento e a ampliação da produção de leite de produtores de Paracatu (MG), de forma sustentável, eficiente e de qualidade, ganharam impulso com o início do novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável, desenvolvido em parceria entre a Embrapa Cerrados e a Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu (Coopervap).

O projeto é desenvolvido no âmbito do Programa Mais Leite Saudável (PMLS) do MAPA desde 2020. O Programa Mais Leite Saudável é um incentivo fiscal que permite a laticínios e cooperativas obter até 50% de desconto (crédito presumido) no valor de PIS/Pasep e COFINS relativo à comercialização do leite cru utilizado como insumo, desde que desenvolvam projetos que fortaleçam e qualifiquem a cadeia produtiva por meio de ações diretas junto aos produtores.

O treinamento dos técnicos recém-selecionados foi realizado no fim de outubro, e as primeiras visitas às propriedades ocorreram no início de novembro. Essa é a terceira fase do projeto, que conta com o acompanhamento do pesquisador José Humberto Xavier e do analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Carlos Eduardo Santos.

O projeto articula as dimensões de assistência técnica e pesquisa e atuará nessa etapa com uma rede de 150 propriedades rurais familiares, que receberão acompanhamento de três veterinários e dois agrônomos, seguindo o modelo implantado em 2020. A equipe da Embrapa atua na capacitação técnica e metodológica dos técnicos e na condução de testes de validação participativa de tecnologias promissoras junto aos agricultores da rede.

A nova etapa, prevista para ser concluída em 2028, busca desenvolver alternativas para novos sistemas de cultivo com foco na agricultura de conservação, oferecer apoio técnico ao melhoramento genético dos animais de reposição com o uso de inseminação artificial e ampliar o alcance dos resultados já obtidos, beneficiando mais agricultores familiares e contribuindo para o desenvolvimento regional.

Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, José Humberto Xavier, os sistemas de cultivo desenvolvidos até agora melhoraram o desempenho das lavouras destinadas à alimentação do rebanho, mas ainda são necessários ajustes para reduzir a perda de qualidade do solo causada pelo preparo convencional e pela elevada extração de nutrientes advinda da colheita da silagem, além de evitar problemas de compactação quando o solo está úmido. Ele destaca também os desafios de aumentar a produtividade e reduzir a penosidade do trabalho com mecanização adequada.

O analista Carlos Eduardo Santos ressaltou a importância de melhorar o padrão genético do rebanho. “A reposição das matrizes é, tradicionalmente, feita pela compra de animais de outros rebanhos. Isso gera riscos produtivos e sanitários, além de custos elevados. Por isso, a Coopervap pretende implementar um programa próprio de reposição, formulado com base nas experiências dos técnicos e produtores ao longo da parceria”, afirmou.

Fonte: Assessoria Embrapa Cerrados
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Curso gratuito da Embrapa ensina manejo correto de resíduos na pecuária leiteira

Capacitação on-line orienta produtores a adequar propriedades à legislação ambiental e transformar dejetos em insumo seguro e sustentável.

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Foto: Julio Palhares

Como fazer corretamente o manejo dos dejetos da propriedade leiteira e adequá-la à legislação e à segurança dos humanos, animais e meio ambiente? Agora, técnicos e produtores têm à disposição um curso on-line, disponível pela plataforma de capacitações a distância da Embrapa, o E-Campo, para aprender como realizar essa gestão. A capacitação “Manejo de resíduos na propriedade leiteira” é gratuita e deve ocupar uma carga horária de aproximadamente 24 horas do participante.

O treinamento fecha o ciclo de uma série de outros cursos relacionados ao manejo ambiental da atividade leiteira: conceitos básicos em manejo ambiental da propriedade leiteira e manejo hídrico da propriedade leiteira, também disponíveis na plataforma E-Campo.

De acordo com o pesquisador responsável, Julio Palhares, identificou-se uma carência de conhecimento sobre como manejar os resíduos da atividade leiteira para adequar a propriedade frente às determinações das agências ambientais. “O correto manejo é importante para dar qualidade de vida aos que vivem na propriedade e no seu entorno, bem como para garantir a qualidade ambiental da atividade e o uso dos resíduos como fertilizante”, explica Palhares.

A promoção do curso ainda contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como as metas 2 e 12. A 2 refere-se à promoção da agricultura sustentável de produção de alimentos e prevê práticas agropecuárias resilientes, manutenção dos ecossistemas, fortalecimento da capacidade de adaptação às mudanças climáticas, etc. O ODS 12 diz respeito ao consumo e produção responsáveis, principalmente no que diz respeito à gestão sustentável.

O treinamento tem oferta contínua, ou seja, o inscrito terá acesso por tempo indeterminado.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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