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Cruzamento de dados na propriedade impulsiona eficiência agropecuária
Prática envolve análise conjunta de informações provenientes de diversas fontes, como registros de produção, histórico de saúde dos animais, dados climáticos, entre outras informações.
No cenário atual da agropecuária, a busca pela eficiência é um fator crucial para o sucesso e a sustentabilidade dos negócios rurais. Nesse contexto, o cruzamento de dados tem se mostrado uma estratégia promissora para atender a eficiência das cadeias de produção. Ao combinar informações e insights provenientes de diferentes fontes, os produtores têm a oportunidade de tomar decisões mais assertivas, otimizar processos e alcançar resultados cada vez mais maiores.
O cruzamento de dados é uma prática que envolve a análise conjunta de informações provenientes de diversas fontes, como registros de produção, histórico de saúde dos animais, dados climáticos, informações sobre insumos utilizados e outros controles relevantes. Essa análise abrangente e integrada permite identificar padrões, correlações e oportunidades de melhoria que podem passar despercebidos em análises individualizadas.
Conforme o consultor e fundador da Vetquality, Sandro Charopen Machado, os principais dados que podem ser cruzados em uma propriedade rural para aumentar a eficiência operacional são baseados em informações zootécnicas, de produção e econômicas. “O cruzamento destes dados pode dar respostas do que está acontecendo na propriedade, podendo o produtor interferir de forma mais rápida para solucionar um problema”, pontua, acrescentando que “ao cruzar os dados conseguimos fazer uma ‘fotografia’ da propriedade e isso pode gerar uma avaliação do presente para prospectar um futuro na propriedade”.
Qualidade dos dados
A aplicação do cruzamento de dados em uma propriedade rural pode trazer uma série de benefícios para a gestão e eficiência do negócio. No entanto, há desafios e obstáculos que podem surgir ao implementar essa prática. Um dos primeiros obstáculos é a disponibilidade e qualidade dos dados, pois muitos produtores não possuem o hábito de registrar e analisar informações derivadas sobre sua produção.
Para superar esse desafio, Machado diz que é essencial conscientizar os produtores sobre a importância do trabalho de coleta e registro de dados. “É preciso destacar os benefícios que o cruzamento de dados pode trazer, como a capacidade de tomar decisões mais embasadas, identificar oportunidades de melhoria e otimizar o desempenho da propriedade. É importante ressaltar que o cruzamento de dados não se trata apenas de mais uma tarefa burocrática, mas sim de uma ferramenta valiosa para a eficiência e a rentabilidade do negócio”.
Uma abordagem eficaz para incentivar os produtores a colher e registrar dados é fornecer orientação e suporte. Isso pode envolver a criação de sistemas simples de registro de informações, como planilhas ou aplicativos móveis, que facilitam a coleta e organização dos dados. Além disso, oferecer treinamentos e capacitações sobre a importância do cruzamento de dados e como utilizá-los para melhorar a tomada de decisões pode ajudar a criar uma cultura de gestão baseada em dados na propriedade.
Integração e análise de dados
Outro desafio que pode surgir é a integração e análise dos dados coletados. À medida que a quantidade de informações aumenta, é fundamental ter ferramentas e sistemas adequados para gerenciar e processar esses dados de forma eficiente. Isso pode exigir investimentos em tecnologia, como softwares de gestão de dados ou sistemas de informação específicos para o setor agropecuário. Essas ferramentas auxiliam na integração, análise e visualização dos dados, facilitando a identificação de padrões e correlações.
Além disso, é importante contar com profissionais qualificados e especializados em análise de dados na equipe da propriedade. Eles serão responsáveis por extrair insights relevantes dos dados coletados e auxiliar na interpretação dos resultados. A contratação de consultores externos também pode ser uma opção viável, especialmente para propriedades menores que não possuem recursos para manter uma equipe interna especializada.
Tomada de decisões
A análise e o cruzamento de dados desempenham um papel fundamental ao ajudar os produtores rurais a identificar padrões e tomar decisões mais assertivas no manejo, nutrição e saúde dos animais. Cada propriedade tem uma história única, e os dados representam o histórico dessa trajetória. “É por meio desses históricos que podemos identificar os padrões recorrentes e estabelecer referências sólidas para embasar nossas decisões. Como costumo afirmar, podemos ser pegos por situações inesperadas, mas não por aquilo que já é padrão dentro da atividade”, reforça Machado.
Tecnologias disponíveis
Existem diversas tecnologias disponíveis para facilitar o trânsito de dados na propriedade rural. Desde o uso tradicional de papel e caneta até os modernos softwares de gerenciamento de propriedades leiteiras. Cada uma dessas opções apresenta vantagens e restrições a serem consideradas. “O uso de papel e caneta é uma opção inicial, porém, pode ser um processo trabalhoso e suscetível a erros. Já os softwares de gestão oferecem diversas vantagens, permitindo uma visualização mais clara e detalhada da propriedade. Essas ferramentas possibilitam o armazenamento, organização e análise eficiente dos dados, facilitando o cruzamento de informações e identificação de padrões. Além disso, os softwares podem oferecer recursos adicionais, como alertas e relatórios personalizados”, menciona Machado.
No entanto, de acordo com o profissional, uma limitação dos softwares é que, por mais intuitivos que sejam, ainda pode haver uma curva de aprendizado para os produtores se familiarizarem com a utilização das ferramentas. Além disso, alguns produtos podem encontrar dificuldades em preencher todos os dados necessários, mesmo com a praticidade fornecida pelos softwares. “É importante que os produtores avaliem suas necessidades e recursos disponíveis ao escolher a tecnologia mais adequada para o cruzamento de dados na propriedade rural. O suporte técnico e a capacitação dos envolvidos também são fundamentais para garantir o melhor aproveitamento das tecnologias disponíveis”, enfatiza.
Eficiência na utilização de recursos
O cruzamento de dados desempenha um papel crucial na otimização da eficiência na utilização de recursos, como água, energia e insumos na propriedade rural. Ao analisar e cruzar esses dados, Machado destaca que é possível estabelecer limites mínimos de uso para cada recurso, permitindo uma redução de custos direcionados e orientados dentro da propriedade. “Dessa forma, o produtor pode identificar áreas onde há desperdício ou uso excessivo de recursos, implementando medidas para melhorar a eficiência e garantir um manejo mais sustentável e econômico. O cruzamento de dados se torna uma ferramenta poderosa para embasar essas decisões e promover uma utilização mais consciente e eficiente dos recursos na propriedade rural”, salienta.
Machado ressalta que o cruzamento de dados desempenhando um papel fundamental na identificação e redução de desperdícios e perdas na produção agropecuária. Ele nomeia esses desperdícios como “sabotadores de produção”, referindo-se a tudo o que, direta ou indiretamente, causa prejuízos financeiros na propriedade. “Ao realizar o cruzamento de dados é possível identificar esses sabotadores, o que permite uma análise mais precisa e uma ação direcionada para reduzir gastos e minimizar as perdas. Essa abordagem baseada em dados contribui para uma produção mais eficiente e econômica na atividade agropecuária”, expõe.
O profissional reforça que o cruzamento de dados oferece diversas oportunidades na identificação de problemas de saúde animal, prevenção de doenças e melhoria do bem-estar dos animais. “Com o auxílio de ferramentas como coleiras sensores, é possível coletar dados mais complexos. Através do cruzamento desses dados, é possível determinar a capacidade produtiva entre problemas metabólicos em vacas e a ineficiência produtiva. Isso permite aos produtores identificar precocemente problemas de saúde, adotar medidas preventivas adequadas e promover intervenções para melhorar o bem-estar e a saúde dos animais”, menciona.
Segurança e privacidade dos dados
A segurança e a privacidade dos dados são aspectos cruciais a ser considerados pelos produtores rurais ao realizar o cruzamento de dados em suas propriedades. Um dos cuidados essenciais está relacionado, segundo Machado, ao nível de informação que é transmitido externamente, pois isso pode comprometer a eficiência e a confidencialidade dos dados. “Muitos produtores enfrentam dificuldades para fazer a correta leitura e registro dos dados, o que pode impactar a análise e o uso dessas informações. Eu como consultor desempenho um papel importante nesse processo, auxiliando os produtores na coleta, cruzamento, análise e diagnóstico de dados, além de fornecer orientações para que eles possam entender e fazer a leitura correta dessas informações”, afirma Machado.
De outro lado, existem diversos casos de sucesso em propriedades rurais que utilizaram o cruzamento de dados para aprimorar sua eficiência. “Em algumas propriedades os produtores produziam grande quantidade de leite. Através da análise dos dados da propriedade, podem ser identificados pontos de desperdício e ineficiência, conhecidos como sabotadores de produção. Com base nessas informações, foram implementadas estratégias para otimizar a produção e maximizar os lucros. Os resultados foram impressionantes, com um aumento significativo na rentabilidade e no lucro da propriedade, além de uma melhoria considerável na eficiência reprodutiva do rebanho, tudo isso sem a necessidade de aumentar os custos.
Esses exemplos práticos destacam o poder do cruzamento de dados como uma ferramenta eficaz para a eficiência e o sucesso das propriedades rurais”, reforça, acrescentando: “O produtor precisa entender que a propriedade dele é uma empresa e como tal deve ser tratada. Nenhuma empresa sobrevive sem saber os números que tem, por isso esse deve ser o ponto de partida para uma nova forma de atuação da propriedade leiteira”.
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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre
OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.
Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre
A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.
Derivados registram pequenas valorizações em outubro
Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).
Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta
Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.
Custos com nutrição animal sobem em outubro
O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.
Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico
O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito
CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .
Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:
O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.
O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.
Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.
A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.
Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.
O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.
Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.
A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.
Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.
Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.
Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo
Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.
Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.
As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.
“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.
“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.
O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.
Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.
“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.
A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.
Concursos estaduais
Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.
O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran