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Crise nada! Cooperados respiram tranquilos quando o assunto é produção

Cooperativa oferece todo o aporte aos associados, que não sentem os impactos da crise que o país enfrenta desde 2015

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Cooperado desde que “se conhecer por gente”, Tadeu Lewandowski trabalha com avicultura há 12 anos. O produtor de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, possui dois aviários com produção sempre premiada pela cooperativa agroindustrial da qual faz parte. “Trabalhamos com muito esforço e dedicação, porque todo o resultado volta para nós”, afirma. Ele, junto com a esposa Denilda, o filho Juliano Jorge e o funcionário Sidnei Ribeiro cuidam da propriedade e da produção. Sempre muito ligado ao cooperativismo, Tadeu foi o segundo produtor da cooperativa a alojar frangos.

Diferente da realidade de muitos, a família Lewandowski sentiu pouco os impactos da crise que se instalou no país. “Somente o que notamos foi o aumento do custo da energia. Mas o custo da produção continuou o mesmo, a cooperativa sempre nos auxiliou com tudo o que precisamos, ofertando assistência técnica e a ração. Até mesmo quando houve falta de milho no país, nós não sentimos”, conta. Se não fossem todos os comentários sobre o período que o país enfrenta, a família não saberia de nada.

O objetivo da cooperativa, segundo o diretor-presidente da Copagril, Ricardo Chapla, é oferecer toda a assistência que o produtor precisa, afinal, ela também é do cooperado. “A cooperativa é formada por associados, por pessoas, então, é evidente que tudo o que fazemos é para assegurar a ele uma boa produção. E isso quer dizer às vezes bancar o associado no que ele precisar”, afirma. Ele comenta que a cooperativa não esquece das metas e projeções que são feitas, porém, o foco é o associado, para que seu resultado seja positivo. “Quando o associado tem uma boa produção, isso também é bom para a cooperativa”, argumenta.

Chapla diz que a cooperativa dá maior segurança e estabilidade ao produtor, uma vez que o intuito dela é trazer oportunidades para o associado, permitindo que ele incremente sua produção, agregando mais valor à propriedade. “Nesse momento de dificuldade, nós como cooperativa estamos junto com o produtor. Esta não é a primeira nem a última vez que bancaremos os nossos cooperados, para que os resultados continuem positivos”, comenta. O diretor-presidente ainda acrescenta que é perceptível aqueles que são cooperados e os que não são. “Os produtores integrados estão estáveis, produzindo normalmente, mesmo com essa crise, que não é pequena”, diz.

No período em que a crise mais se agravou, nos últimos oito meses, conta Chapla, em nada foi mexido no que diz respeito ao produtor. “A remuneração dos produtores continuou a mesma. Ela é feita em cima dos índices de eficiência de cada um, e esses índices não foram modificados, para resguardarmos o nosso cooperado”, afirma. E isso é confirmado por Lewandowski, cooperado da Copagril, quando declara que não sentiu a crise que todos falavam devido ao aporte da cooperativa. “Continuamos recebendo ração, assistência e tudo mais o que precisávamos para a nossa produção, sem alteração em nada”, afirma.

Este aporte dado pelas cooperativas foi o que garantiu que muitos produtores continuassem tendo os resultados que sempre tiveram em suas produções. Foi a cooperativa que absorveu todo o impacto da crise brasileira, garantindo ao produtor estabilidade. “Aqueles que são cooperados têm maior segurança nestes momentos difíceis, porque a cooperativa oferece ao produtor a solidez que ele precisa”, comenta Chapla.

Essa é a palavra utilizada também por Lewandowski quando se refere à cooperativa. Para o avicultor, são inúmeras as vantagens daquele que é cooperado. “A cooperativa oferece uma segurança muito maior para nós produtores. Quando se é independente, tudo fica por sua conta, e isso pesa muito”, argumenta. Segundo ele, a família não teria conseguido passar por esse momento difícil se não fosse o aporte oferecido pela cooperativa.

Com a produção garantida, a família Lewandowski não mostra preocupação. “Sei que no futuro essa crise vai passar e os tempos vão melhorar. Sou cooperado há muito tempo e não abro mão disso. A cooperativa oferece para nós a estabilidade que precisamos para continuar produzindo, porque é isso que dá o sustento para a nossa família”, finaliza.

 

Mais informações você encontra na edição de Aves de junho/julho de 2016 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Brasil abre mercado em Moçambique para exportação de material genético avícola

Acordo sanitário autoriza envio de ovos férteis e pintos de um dia, fortalece a presença do agronegócio brasileiro na África e amplia para 521 as oportunidades comerciais desde 2023.

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O governo brasileiro concluiu negociação sanitária com Moçambique, que resultou na autorização de exportações brasileiras de material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia) àquele país.

Além de contribuir para a melhoria de qualidade do plantel moçambicano, esta abertura de mercado promove a diversificação das parcerias do Brasil e a expansão do agronegócio brasileiro na África, ao oferecer oportunidades futuras para os produtores nacionais, em vista do grande potencial do continente africano em termos de crescimento econômico e demográfico.

Com cerca de 33 milhões de habitantes, Moçambique importou mais de US$ 24 milhões em produtos agropecuários do Brasil entre janeiro e novembro de 2025, com destaque para proteína animal.

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 521 novas oportunidades de comércio, em 81 destinos, desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Assessoria Mapa
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Indústria avícola amplia presença na diretoria da Associação Brasileira de Reciclagem

Nova composição da ABRA reforça a integração entre cadeias produtivas e destaca o papel estratégico da reciclagem animal na sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

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A Associação Brasileira de Reciclagem (ABRA) definiu, na última sexta-feira (12), a nova composição de seu Conselho Diretivo e Fiscal, com mandato até 2028. A assembleia geral marcou a renovação parcial da liderança da entidade e sinalizou uma maior aproximação entre a indústria de reciclagem animal e setores estratégicos do agronegócio, como a avicultura.

Entre os nomes eleitos para as vice-presidências está Hugo Bongiorno, cuja chegada à diretoria amplia a participação do segmento avícola nas decisões da associação. O movimento ocorre em um momento em que a reciclagem animal ganha relevância dentro das discussões sobre economia circular, destinação adequada de subprodutos e redução de impactos ambientais ao longo das cadeias produtivas.

Dados do Anuário da ABRA de 2024 mostram a dimensão econômica do setor. O Brasil ocupa atualmente a terceira posição entre os maiores exportadores mundiais de gorduras de animais terrestres e a quarta colocação no ranking de exportações de farinhas de origem animal. Os números reforçam a importância da atividade não apenas do ponto de vista ambiental, mas também como geradora de valor, renda e divisas para o país.

A presença de representantes de diferentes cadeias produtivas na diretoria da entidade reflete a complexidade do setor e a necessidade de articulação entre indústrias de proteína animal, recicladores e órgãos reguladores. “Como único representante da avicultura brasileira e paranaense na diretoria, a proposta é levar para a ABRA a força do nosso setor. Por isso, fico feliz por contribuir para este trabalho”, afirmou Bongiorno, que atua como diretor da Unifrango e da Avenorte Guibon Foods.

A nova gestão será liderada por Pedro Daniel Bittar, reconduzido à presidência da ABRA. Também integram o Conselho Diretivo os vice-presidentes José Carlos Silva de Carvalho Júnior, Dimas Ribeiro Martins Júnior, Murilo Santana, Fabio Garcia Spironelli e Hugo Bongiorno. Já o Conselho Fiscal será composto por Rodrigo Hermes de Araújo, Wagner Fernandes Coura e Alisson Barros Navarro, com Vicenzo Fuga, Rodrigo Francisco e Roger Matias Pires como suplentes.

Com a nova configuração, a ABRA busca fortalecer o diálogo institucional, aprimorar práticas de reciclagem animal e ampliar a contribuição do setor para uma agropecuária mais eficiente e ambientalmente responsável.

Fonte: O Presente Rural com Unifrango
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Avicultura supera ano crítico e pode entrar em 2026 com bases sólidas para crescer

Após enfrentar pressões sanitárias, custos elevados e restrições comerciais em 2025, o setor mostra resiliência, retoma exportações e reforça a confiança do mercado global.

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O ano de 2025 entra para a história recente da avicultura brasileira como um dos anos mais desafiadores. O setor enfrentou pressão sanitária global, instabilidade geopolítica, custos de produção elevados e restrições comerciais temporárias em mercados-chave. Mesmo assim, a cadeia mostrou capacidade de adaptação, coordenação institucional e resiliência produtiva.

A ação conjunta do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e de entidades estaduais foi decisiva para conter danos e recuperar a confiança externa. Missões técnicas, diplomacia sanitária ativa e transparência nos controles sustentaram a reabertura gradual de importantes destinos ao longo do segundo semestre, reposicionando o Brasil como fornecedor confiável de proteína animal.

Os sinais de retomada já aparecem nos números do comércio exterior. Dados preliminares indicam que as exportações de carne de frango em dezembro devem superar 500 mil toneladas, o que levará o acumulado do ano a mais de 5 milhões de toneladas. Esse avanço ocorre em paralelo a uma gestão mais cautelosa da oferta: o alojamento de 559 milhões de pintos em novembro ficou abaixo das projeções iniciais, próximas de 600 milhões. O ajuste ajudou a equilibrar oferta e demanda e a dar previsibilidade ao mercado.

Para 2026, o cenário é positivo. A agenda econômica global tende a impulsionar o consumo de proteínas, com a retomada de mercados emergentes e regiões em recuperação. Nesse contexto, o Brasil – e, em especial, o Paraná, líder nacional – está bem-posicionado para atender ao mercado interno e aos principais compradores internacionais.

Investimentos contínuos para promover o bem-estar animal, biosseguridade e sustentabilidade reforçam essa perspectiva. A modernização de sistemas produtivos, o fortalecimento de protocolos sanitários e a adoção de práticas alinhadas às exigências ESG elevam o padrão da produção e ampliam a competitividade. Mais do que reagir, a avicultura brasileira se prepara para liderar, oferecendo proteína de alta qualidade, segura e produzida de forma responsável.

Depois de um ano de provas e aprendizados, o setor está ainda mais robusto e inicia 2026 com fundamentos sólidos, confiança renovada e expectativa de crescimento sustentável, reafirmando seu papel estratégico na segurança alimentar global.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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