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Com crise na suinocultura se agravando cada vez mais, APS reitera pedido de apoio ao Governo do Paraná

Entidade representativa dos produtores paranaenses apresenta reivindicações ao secretário da Agricultura e Abastecimento.

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Foto: Assessoria

Com o objetivo de expor novamente a grave crise vivenciada pela suinocultura do Paraná e do Brasil e debater eventuais soluções que amenizem a situação dos produtores, o presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), Jacir José Dariva, reuniu-se na tarde desta terça-feira (07), em Curitiba, com o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara. Dariva entregou em mãos novo ofício em reforço às reivindicações expressas em expediente encaminhado em 14 de janeiro de 2022, reiterando a necessidade de tomada de ação e de medidas que venham socorrer a atividade. Entre as ações apontadas estão a redução na alíquota de ICMS sobre as vendas interestaduais de suínos e a compra de carne suína para programas estaduais, como o da merenda escolar, como forma de aumentar o consumo no estado.

A suinocultura paranaense e brasileira vivencia uma nova e grave crise em decorrência da alta dos custos de produção, concomitante à queda brusca no preço do suíno vivo, além do rompimento de contratos por empresas, deixando os produtores em situação ainda mais difícil.

No documento emitido em janeiro, a APS já apontava que a China passou a reduzir o volume de suas importações, porque já está recompondo seus planteis, após o episódio da PSA, investindo pesado na suinocultura local, modernizando ainda mais a sua forma de produção de suínos, o que provocou desajustes no mercado interno no Brasil, como previsto. “Reiteramos que mesmo o mundo demandando mais alimentos, entendemos que seja necessário se focar em fortalecer os negócios atuais, manter os produtores que há anos estão dedicando seus esforços na produção do que há de melhor em carne suína fortalecidos, ajustando-se primeiramente o mercado interno, para então se aproveitar da expansão das nossas exportações”, diz o ofício.

Excesso de produção

A APS manifestou ao titular da Secretaria da Agricultura e Abastecimento que “não se pode pensar em criar novas frentes de empregos, por mais que o desenvolvimento de uma nação deva ser contínuo e permanente, comprometendo-se os postos de empregos atuais.” Segundo a entidade, “para se criar novos empregos se estaria eliminando muitos empregos estabelecidos nas granjas, trazendo consequências altamente danosas no campo. E é esse cenário que está se desenhando no Paraná, com o aumento indiscriminado de novas unidades de produção de leitões, como se pode ver em ao menos um caso específico, no qual se fala em ter um total de 31,2 mil matrizes suínas e, com isso, a pretensão é de se colocar no mercado 20 mil leitões desmamados por semana, o que significa 1 milhão de leitões/ano com a implantação de um novo empreendimento milionário, com apoio direto do Governo do Estado, que pensa, e até de forma correta, na geração de novos empregos”.

Sensibilidade

Segue o documento: “analisando o contexto e a situação vivida neste momento de crise acentuada na atividade suinícola, os produtores paranaenses, que pedem socorro ao Estado, também solicitam sensibilidade na tomada de decisões que podem, ao invés de atenuar o problema da atividade, na tentativa de ajudar na sua expansão, agravar ainda mais o atual quadro de caos”.

Reivindicações

A missiva aponta novamente os pleitos da suinocultura do Paraná, junto ao Governo do Estado:

– Redução na alíquota de ICMS sobre as vendas interestaduais de suínos, um pleito já conhecido do Estado;

– Compra de carne suína para programas estaduais, para as instituições que tenham refeitório aos servidores públicos do Paraná, e também para refeições fornecidas pelo Sistema Prisional do Estado, assim como no Programa da Merenda Escolar, o que aumentará o consumo de carne suína no estado, especialmente oriundas de pequenos e médios frigoríficos do Paraná, que podem fazer esse abastecimento, fora do grande varejo, os quais acabariam sendo fortalecidos em suas atividades de abate, como pequenas agroindústrias, responsáveis pelo abastecimento de carne resfriada no mercado, e não carne congelada como os grandes players fazem.

Apoio financeiro

A APS apelou pelo “apoio e da sensibilidade do Governo do Paraná, solicitando ao secretário Norberto Ortigara, e ao próprio governador Carlos Ratinho Massa Júnior, para que analisem a possibilidade de se dar suporte financeiro aos pequenos suinocultores do Paraná, através do Banco de Fomento do Estado, para atender ao menos parte de suas necessidades neste quadro de grave crise econômica da atividade”.

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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