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Criadores precisam aproveitar o bom momento de custos de produção em baixa e aumento do consumo interno e das exportações

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Engenheiro Agrônomo, Publicitário, Especialista em Vendas e Atendimento ao Produtor Rural Nathan Lima- Foto: Assessoria

Aproveitar o bom momento de produção, custos em baixa, vendas externas recordes e apetite crescente do brasileiro pela carne suína. Esse é o grande desafio dos empreendedores brasileiros envolvidos com a cadeia produtiva da proteína ainda líder no consumo mundial no fim de 2023 e nos próximos sete anos. E as respostas podem surgir durante um momento mais do que especial na programação da ‘PORKEXPO LATAM 2023 & 11º CONGRESSO LATINO AMERICANO DE SUINOCULTURA’, que começa nesta terça-feira, dia 7 de novembro, e prossegue até o dia 9 de novembro, em Foz do Iguaçu (PR), no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention.

Será a apresentação do Engenheiro Agrônomo, Publicitário, Especialista em Vendas e Atendimento ao Produtor Rural Nathan Lima, a partir das 14h20m, no dia 8 de novembro, segundo dia de palestras da Porkexpo 2023. Nathan atuou durante seis anos com as cooperativas e outros quatro anos em representações comerciais do agronegócio e consultorias agronômicas, vivendo de perto a realidade do produtor rural. “Já fui responsável técnico por 1.100 hectares de plantio na Região Oeste do Paraná e hoje posso entregar todo o meu conhecimento adquirido em mais de onze anos de mercado à profissionais de venda e produtores do Brasil e Paraguai. Quero dividir desafios e procedimentos para a cadeia poder negociar o melhor possível o produto nobre que cultiva para alimentar brasileiros e populações do mundo inteiro”, afirma Nathan.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que em 2023, pela primeira vez na história, a média mensal das exportações de carne suína superou o patamar de 100 mil toneladas. As vendas externas cravaram pouco mais de um milhão de toneladas em outubro e vão quebrar novo recorde histórico no fim do ano. No front interno, o consumo também promete marca inédita, emplacando uma média de 22 quilos por habitante. É mais do que hora de planejar e investir em técnicas de comercialização tão importantes quanto saber produzir a carne. Equilibrar a oferta de animais em peso ideal para abate, alongar as entregas ao longo dos meses e das estações climáticas e negociar a qualidade dos lotes comercializados. “Vender é uma técnica tão importante quanto produzir. Exige bons profissionais, análise de inúmeros fatores e transações com clientes que garantem valores maiores para os lotes de suínos vivos e também pela qualidade das carcaças”, reforça Nathan Lima.

São estratégias que envolvem outras inúmeras questões, como controle da liquidez, observação dos criadores que desistem da atividade, compras de insumos em grupos, procura por abatedouros mais sofisticados em termos de cortes e nichos de mercado. E sempre, sempre, acompanhar a evolução dos preços no atacado e no varejo das proteínas concorrentes, como carne bovina, de frango e de peixes.

O XI Congresso Latino Americano de Suinocultura deste ano tem como grande novidade a concentração de palestras em uma única sala, possibilitando aos participantes um maior aproveitamento do conteúdo educacional. Serão abordados temas como biossegurança, mercado, marketing, vendas, nutrição, saúde animal, inteligência artificial, big data e gestão.

O público vai acompanhar a apresentação de todas as novas tecnologias e os últimos resultados das pesquisas envolvendo a Suinocultura Mundial por meio de palestras e painéis temáticos, com mesas redondas envolvendo palestrantes e lideranças, em um formato dinâmico e envolvente.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) é patrocinador da PORKEXPO LATAM 2023 & XI Congresso Latino-Americano de Suinocultura.

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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