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Criado há seis anos, projeto Cestas Solidárias aproxima agricultores e consumidores

Desenvolvido pelo IDR-Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba, o projeto, que nasceu em 2017, amplia e divulga as iniciativas que contribuem para a produção e o consumo de alimentos orgânicos e saudáveis, além de promover o desenvolvimento local sustentável.

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Aproximar produtores e consumidores, democratizar o consumo de alimentos orgânicos e agroecológicos são alguns dos objetivos do projeto Cestas Solidárias, desenvolvido pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), na Região Metropolitana de Curitiba. O projeto, que nasceu em janeiro de 2017, amplia e divulga as iniciativas que contribuem para a produção e o consumo de alimentos orgânicos e saudáveis, bem como promove o desenvolvimento local sustentável.

Ivo Melão, engenheiro agrônomo da Casa da Agroecologia do IDR-Paraná, é o coordenador do Cestas Solidárias o e junto com o quadro técnico de bolsistas faz a mediação entre os produtores e consumidores que participam da iniciativa. Ele conta que o projeto surgiu seguindo um modelo inspirado nas AMAPs (Associação para a Manutenção de uma Agricultura Familiar) criadas na França.

Fotos: Divulgação/IDR-Paraná

O projeto tem em seu escopo a oportunidade de colocar em prática um mercado de circuito curto de comercialização, onde as relações de seus principais atores são construídas de forma justa, com preços bons para o agricultor e consumidor e transparente para ambos. “Muito mais do que aproximar quem vende de quem compra, o projeto busca valorizar e reconhecer a produção desses alimentos e, ao mesmo tempo, resignificar o seu consumo”, explicou Ivo Melão.

Atualmente são 20 grupos de consumo em funcionamento na Região Metropolitana de Curitiba, com uma média de 15 famílias por grupo, o que representa 1.200 cestas por mês, mais de 6 toneladas de produtos comercializados e um movimento em torno de R$ 45 mil.

Dependendo do número de clientes no grupo, o agricultor pode ter um rendimento com potencial variando de R$ 2 a R$ 8 mil mensais. O valor médio para os consumidores é de R$ 150 para quatro cestas mensais e os agricultores oferecem uma produção diversificada de forma regular a cada semana.

Para Melão, o papel do IDR-Paraná como articulador e animador do processo de formação dos grupos de consumo tem sido fundamental desde o início.

“A experiência do projeto tem demonstrado que aos poucos cada grupo estabelece uma dinâmica própria de funcionamento, com mediação por parte dos técnicos do IDR-Paraná, quando necessária ou solicitada, por exemplo nas épocas de reajuste dos preços das cestas; na rotatividade de consumidores nos grupos; na programação de visitas de consumidores às propriedades, nos encontros para avaliação do projeto”.

Segundo ele, em breve serão formados grupos de consumo para atendimento por produtores que estão em transição agroecológica. “O desafio é dar oportunidade a este canal de comercialização aos produtores que nesta fase, normalmente, encontram mais dificuldades de venda de seus produtos no mercado”, diz Ivo Melão.

Ganho para agricultores e consumidores

No projeto Cestas Solidárias todos ganham. Os agricultores têm uma garantia de venda toda semana. Como não existe um intermediário na negociação, eles podem fazer a entrega por um preço melhor.

Valdevino Lorenzi é veterano no projeto. “Estou desde 2017 e o projeto é excelente para nós produtores. Recebemos com antecipação, assim podemos investir na produção e na programação das culturas. Minha propriedade fica em Mandirituba e temos 45 clientes”.

Na outra ponta, o consumidor tem acesso facilitado a produtos agroecológicos confiáveis. Em média, as cestas possuem de sete a nove produtos entre frutas, hortaliças, tubérculos, podendo incluir outros alimentos produzidos pelos agricultores como mel, geleias, compotas e ovos, entre outros. A principal característica é que são produtos de época, da região e cultivados sem agrotóxicos e insumos químicos.

Para a consumidora Mari Ester Gomes, o projeto é muito inteligente e importante. “Otimiza o tempo dos consumidores e agricultores, auxilia na manutenção de uma vida saudável com o consumo de produtos orgânicos a um preço acessível, além de ter o contato direto com o produtor. Esse contato é fundamental tanto para saber a origem dos alimentos, quanto na conscientização sobre a produção orgânica. Quem sabe no futuro todos os agricultores se tornem orgânicos, pois saúde na mesa é o que todos desejam”, diz ela.

O professor e engenheiro agrônomo do IDR-Paraná, Moacir Darolt, explica que os compradores economizam e ainda contribuem para melhorar a renda dos produtores familiares. “O projeto do Cestas Solidárias vem responder a uma demanda crescente por parte dos consumidores por alimentos frescos e diversificados, agroecológicos, com uma identidade e proveniência conhecidas e um preço acessível” afirma Darolt. “Por outro lado, responde a uma dificuldade de comercialização que muitos produtores enfrentam, trazendo segurança de renda e de planejamento, pois toda a produção pode ser comercializada”.

Darolt acrescenta que o consumidor deve ser consciente e solidário com o agricultor, no sentido de aceitar os produtos da cesta sem prévia escolha.

Na aproximação entre consumidores e produtores, intermediada pelos técnicos do IDR-Paraná, são realizadas pelo menos duas reuniões para promover a conscientização do consumo responsável e saudável e também fazer o acerto sobre o número de itens da cesta, dia e horário de entrega, o local e o preço. Cada consumidor recebe uma sacola, confeccionada em material reciclado, que serve para atender a dinâmica de troca (leva e traz). O pagamento é feito de forma antecipada, mensalmente, diretamente ao produtor.

Cestas solidárias em congresso de agroecologia

O Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA) recebe trabalhos que contribuem para o campo agroecológico nas suas múltiplas expressões e esse ano, no espaço destinado a relatos de experiências técnicas, haverá a apresentação do trabalho de conclusão de curso da bolsista da Casa da Agroecologia IDR-Paraná, Jaqueline Cremonese, que foi sobre o projeto Cestas Solidárias.

Para Jaqueline, trabalhar no projeto é ao mesmo tempo muito gratificante e desafiador, pois a cidade, segundo ela, parou de conversar com o campo, e o que não se vê, não se sente. “O canal de diálogo que o projeto cria entre consumidores e agricultores é importante ao passo que os consumidores entendem o papel que possuem”.

Sobre a oportunidade de apresentar o Cestas Solidárias no congresso, que acontecerá de 20 a 23 de novembro, na cidade do Rio de Janeiro, Jaqueline avalia que será incrível relatar essa experiência de circuito curto de comercialização da agricultura familiar e orgânica na Região Metropolitana de Curitiba (PR). “Mais do que isso, o projeto poderá ter outros pontos de vista, visando aumentar sua abrangência e efetividade. O 12º CBA demonstra ser especialmente importante dado o agravamento das mudanças climáticas nesse ano de 2023, e considerando que a agroecologia é um dos caminhos para enfrentar esse fenômeno”, diz ela.

Como participar

O agricultor que desejar integrar o projeto deve entrar em contato com a sua cooperativa ou com o escritório do IDR-Paraná do seu município para conhecer as demandas dos consumidores mais próximos da sua propriedade.

Os consumidores interessados em apoiar o Cestas Solidárias, adquirindo as cestas, devem verificar no IDR-Paraná se existe algum grupo na sua região. Se não houver, a pessoa pode reunir amigos ou familiares para formar um grupo, com um número mínimo de 15 participantes. A partir daí basta entrar em contato com o IDR-Paraná, que vai promover um encontro com produtores para a definição de produtos e detalhes da entrega. O contato pode ser feito pelo telefone (41) 3544-8110.

Fonte: AEN-PR

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Fotos: Shutterstock

Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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