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Criado em SC, “Encadeamento Produtivo” vai se tornar um programa nacional

Objetivo é desenvolver e aperfeiçoar as pequenas empresas integradas na cadeia produtiva capitaneada pela Aurora

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A nacionalização do Programa “Encadeamento Produtivo: Aurora Alimentos – Sebrae/SC: suínos, aves e leite” está ganhando forma e deve ser formalizada no início de 2018. Considerado o maior projeto voltado ao agronegócio do País, seu objetivo é desenvolver e aperfeiçoar as pequenas empresas integradas na cadeia produtiva capitaneada pela Aurora.

Para avaliar as ações realizadas até o momento e discutir as estratégias que levarão oficialmente a solução aos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, ocorreu reunião entre representantes do Sebrae/SC, Sebrae/RS, Sebrae Nacional, Cooperativa Central Aurora e das cooperativas filiadas, nessa semana, na sede da Cooperalfa, em Chapecó. A abertura contou com a explanação do presidente da Alfa, Romeu Bet, que ressaltou os expressivos resultados do projeto. 

O gerente de agronegócios do Sebrae Nacional, Augusto Togni, enfatizou que é uma oportunidade ímpar sair de Brasília e ter contato direto com o público do Encadeamento Produtivo. “Essa iniciativa com a Aurora e demais parceiros foi tão bem-sucedida que serve como fonte de aprendizado para que possamos replicar a estratégia e sua forma de atuação no Brasil. Trabalhar com gestão, inovação, produtividade, genética e tecnologia é fundamental para assegurar que o pequeno produtor esteja inserido dentro da cadeia de valor, para que tenha conexão com as oportunidades de mercado existentes e que possa gerar riqueza não só para sua família, mas para todo o território”.

Togni realçou a importância do cooperativismo e destacou a representatividade da Aurora. “A ideia é avançar na renovação de nossa parceria e buscar caminhos para nacionalizar o projeto. O desafio é fortalecer nossa união e fazer com que essa experiência se multiplique levando resultados para outras regiões brasileiras”.

A coordenadora setorial do Encadeamento Produtivo no Sebrae Nacional, Andrea Restrepo Ramirez, reforçou que o encontro foi essencial para planejar e prospectar as ações para os próximos dois anos com os novos atores que integrarão o Encadeamento e as suas soluções (Programa De Olho na Qualidade, Programa Qualidade Total Rural, Programa de Sustentabilidade e Times de Excelência). Explicou que o objetivo é replicar, nas demais regiões, o bom andamento em Santa Catarina por meio de suas governanças locais e com a coordenação do Sebrae Nacional.

Segundo Andrea, serão trabalhados cinco focos estratégicos: inovação, desenvolvimento empresarial, acesso a mercado, redes de aprendizagem e inteligência competitiva.

O gerente adjunto do Sebrae Nacional, Gustavo Melo, observou que a iniciativa beneficia a cadeia produtiva como um todo e isso envolve empreendedorismo, além de trazer oportunidades. “Temos até o fim do ano para acertar os ponteiros, promover a assinatura do termo de adesão e, com base na experiência catarinense, implementar as ações do projeto nos outros três Estados. Temos estrutura de custos pronta e cada um adaptará conforme sua realidade”, destacou, ao assinalar que a intenção é obter resultados efetivos e que promovam  impacto nos negócios. 

O vice-presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos, Neivor Canton, enfatizou a importância da expansão do projeto aos demais Estados, ao lembrar que a iniciativa tornou-se sólida e tem reconhecida utilidade aos produtores rurais e toda cadeia produtiva do agronegócio. “Os resultados são animadores e o projeto vem se constituindo em ferramenta decisiva para novas práticas e para que empresários rurais se mantenham na atividade. Queremos ampliar essa experiência e fortalecer o segmento nos demais Estados que participarão efetivamente do projeto a partir do próximo ano”.

A reunião também contou com a participação da gestora estadual do Encadeamento Produtivo no Sebrae/SC, Josiane Minuzzi, do gerente da Unidade de Atendimento Coletivo do Sebrae/SC, Roberto Tavares  de Albuquerque, do coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, da técnica do Sebrae/RS, Catia Regina Roy, do coordenador dos programas de qualidade na Cooperativa Central Aurora Alimentos, Joel Pinto, da gestora local do programa Joselita Tedesco, da consultora credenciada ao Sebrae/SC, Beatriz Silveira, entre outras lideranças.

Além da nacionalização do projeto, o encontro oportunizou apresentação dos resultados dos programas de qualidade na área leiteira, Propriedade Rural Sustentável, entre outros aspectos.

Encadeamento Produtivo

Destinado às micro e pequenas empresas da cadeia produtiva do agronegócio – rurais e urbanas, o Encadeamento Produtivo é a extensão do Programa de Desenvolvimento de Empreendedores Rurais Cooperativistas, desenvolvido desde 1998 e que beneficiou mais de 35 mil produtores rurais. A iniciativa contempla os programas De Olho na Qualidade, QT Rural e Times de Excelência e sustentabilidade aplicada a pequenos negócios, além de cursos e consultorias destinados aos fornecedores da cadeia produtiva na área urbana.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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