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CRI Genética Brasil passa a adotar a marca global GENEX

Marca GENEX já era utilizada na comercialização de genética bovina nos EUA e Canadá e a partir de hoje também será utilizada pela subsidiária brasileira

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Visando unificar sob uma mesma marca toda a comercialização de genética bovina da holding Cooperative Resources International (CRI), a partir de 2018 todas as suas subsidiárias passam a adotar o nome GENEX, incluindo a brasileira. A marca GENEX já vinha sendo usada na comercialização de genética bovina nos EUA e Canadá, mas os produtos eram distribuídos globalmente utilizando o nome da CRI, controladora da empresa.

A GENEX é uma fornecedora de genética bovina de classe mundial, geradora e fornecedora de soluções vanguardistas na área de reprodução, produtos de valor agregado e serviços inovadores. Como negócio cooperativo, a empresa atende membros e clientes – produtores de gado corte e leite – em todo o mundo, com base nos valores fundamentais da CRI: inovação, integridade, liderança, qualidade e governança.

“A iniciativa de adotar uma única marca global criará sinergias e fará com que todos os produtores de leite e carne do mundo, que serão atendidos por uma mesma organização, passem a se referir à empresa como GENEX, independente do seu país de atuação. A mudança para a marca GENEX nos permitirá atender melhor a todos os nossos clientes, incorporando maior valor agregado aos nossos programas genéticos e melhorando a nossa comunicação além das fronteiras”, explica Huub te Plate, COO da GENEX.

O diretor da CRI Genética Brasil, subsidiária da GENEX, Sergio Saud, ressalta que toda a genética e programas de melhoramento sempre foram GENEX, mas que a partir de agora o mercado poderá assimilar também a identidade e valores da marca. “O que já era bom agora ficou melhor ainda. Os criadores brasileiros que já utilizavam nossos touros de qualidade superior, tanto em fertilidade como em genética, passarão a perceber o valor de uma marca forte com a GENEX nos produtos e serviços oferecidos pela líder mundial em genética bovina", detalha o executivo.

 

Legado construído

O legado construído no Brasil pela CRI e transmitido agora para a GENEX tem diversos pontos a serem destacados, como a liderança absoluta na raça Angus. A empresa investe no que existe de melhor na genética americana e, em suas principais cabanhas produtoras. Adquire os touros recordistas em preços nos melhores remates americanos e os disponibiliza ao Brasil. É o caso do criatório Schaff Angus Valley, que registrou, em fevereiro de 2018, recorde de venda da raça com o touro SAV Elation 7899, de 14 meses, adquirido pela GENEX por US$ 800 mil. 

No Brasil, a GENEX foi pioneira no oferecimento da melhor genética americana da raça Angus ao mercado de cruzamento industrial em seus mais variados modelos de produção. Para Juliana Ferragute, gerente de produto corte da GENEX, “a qualidade dos touros Angus que disponibilizamos no mercado brasileiro, aliada à correta orientação técnica, embasada nas avaliações genômicas, na adequação do sistema de produção e a finalidade do produto são o que garantem a satisfação dos nossos clientes”, comenta.

Já no Nelore, com um trabalho considerado recente na raça, iniciado com a contratação de touros para a temporada 2012/2013, a GENEX mostrou que vem atuando de forma assertiva. A empreitada teve início com o apoio de William Koury Filho, diretor da BrasilComZ – Zootecnia Tropical, consultoria em melhoramento, focada na busca de reprodutores que unissem a genética com desempenho fenotípico, com avaliação intrarrebanho por meio de programas de melhoramento e de avaliação morfológica, que identificassem os melhores animais jovens, mas que também fossem promessas para o futuro. Desse trabalho nasceram grandes touros da bateria da CRI, como o Coronel da MN, o Ormon da EAO, entre outros.

 

Os números mostram o sucesso

De 2012 para 2017 foram 557% de crescimento da raça Nelore na bateria GENEX, sendo 94,1% nos últimos três anos e 42,5% somente no último ano. Esses números culminaram com o ganho de 7,7 pontos percentuais em market share ao longo de seis anos, colocando a empresa como um dos grandes players no mercado. Como comparação, no mesmo período de três anos, todas as empresas do setor que constituem a ASBIA (Associação Brasileira de Inseminação Artificial), da qual a GENEX também faz parte, cresceram juntas 14,2% na raça.

No Holandês, a GENEX foi pioneira no desenvolvimento de diversos índices utilizados no mercado. O gerente de produto corte Bruno Scarpa Nilo explica que foi assim com os índices de facilidade de parto, de gordura e proteína, e mérito líquido vitalício, esse considerado um dos grandes diferenciais da GENEX, porque foi o primeiro índice econômico dentro da prova, dando valor financeiro à qualidade das filhas dos touros. Tanto que foram incorporados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e o CDCB (Council Dairy Cattle Breeding) na prova oficial.

“A GENEX busca atender o que os produtores precisam e buscam, por isso está sempre na frente. Prova disso é que a GENEX foi a primeira central a acreditar em touros genômicos e já os tinha na bateria desde 2009. Isso sem contar o ICC$, índice econômico mais completo, a última novidade quando falamos de critério de seleção. O ICC$ é um índice amplo, que contempla vários aspectos dentro da produção de leite, como habilidade de ordenha, habilidade de parto, eficiência de produção, saúde e fertilidade. Tudo isso é que fez com que o Holandês da GENEX seja tão bom e esteja sempre na cabeceira”, diz Scarpa Nilo. A informação é confirmada pelos dados da ASBIA, que mostram crescimento nas vendas de sêmen de leite da ordem de 8,5% em 2017, enquanto a GENEX cresceu 11,4%.

 

Exportação acima do mercado

Todo o trabalho desenvolvido pela subsidiária brasileira da GENEX vem se destacando não só no país, mas também está ganhando outros mercados nos últimos anos. A exportação de genética brasileira teve início em 2014 para a Colômbia, e em quatro anos (2014 a 2017) triplicou o volume de doses exportadas (205%), enquanto o mercado como um todo, segundo a ASBIA, evoluiu cerca de 90% no mesmo período. Nos anos seguintes as exportações foram ampliadas para outros sete países da América Latina (Argentina, Bolívia, Costa Rica, Panamá e Paraguai) e da Ásia (Índia e Sri Lanka), com sêmen das raças Gir, Girolando, Guzerá, Brahman, Nelore, Nelore Mocho e Bonsmara.

No segmento leite, as exportações de sêmen de raças zebuínas nesse período dobraram (+ 102%), com destaque para o Gir Leiteiro, que praticamente triplicou seu volume (+ 195%), enquanto o mercado evoluiu pouco mais de 10% no leite Zebu geral e 25% só no Gir. Outro destaque para esse segmento é que, no ano passado em relação a 2016, enquanto o setor teve quedas de -23% no geral e -10% no Gir, a GENEX evoluiu 114% e 645% de um ano para o outro, respectivamente.

Já no segmento corte, as primeiras vendas externas ocorreram em 2015. Comparando os números de 2017 com 2015, a evolução foi de 823% (contra 107% do setor), sendo 6.233% no corte Zebu, com destaque para o crescimento de 4.900% do Nelore, enquanto o setor cresceu “apenas” 116% no corte zebu como um todo e 66% no Nelore.

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Discussões sanitárias

American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina

A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

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Arquivo OP Rural

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.

O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.

Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.

A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.

Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.

Fonte: Daiane Carvalho - Dra. Médica Veterinária - Coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento e Responsável Técnica da American Nutrients do Brasil Indústria e Comércio Ltda
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Empresas

Inteligência Artificial conta 140 mil ovos por dia com 99,9% de precisão e transforma avicultura

Entre outros indicadores, tecnologia da ALLTIS monitora temperatura, água e volume de grãos nos silos, reduz perdas e aumenta produtividade da Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP)

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Fotos: Alisson Siqueira

A Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP), alcança um novo patamar de produtividade após a implementação do sistema de inteligência artificial da empresa de tecnologia ALLTIS. Com produção diária de 140 mil ovos, o equivalente a 4,7 milhões por mês, a granja – dona da marca Naturegg – estima ganhos operacionais de até 90% após a integração de um pacote de sensores controlado por IA, que permite controle sanitário, monitoramento ambiental e gestão de recursos com mais segurança, precisão e eficiência. A ALLTIS resolve problemas crônicos da avicultura, transformando as granjas em propriedades 4.0 e contribuindo para o aumento da produtividade e a redução de custos. Recentemente, a ALLTIS firmou sociedade com a MCassab Nutrição e Saúde Animal, empresa do Grupo MCassab, especialista em nutrição e saúde animal há mais de meio século.

Fundada em 1983 pela família Teixeira, a São Marcos deixou de ser fornecedora de frangos vivos para ser uma produtora de ovos orgânicos e caipiras livres de antibióticos, comercializados sob a marca Naturegg. Hoje, tem 170 mil aves em postura e distribuição para seis estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.

A necessidade de incluir a tecnologia e digitalizar os processos em uma atividade historicamente tradicional, decorre do volume de informações exigidas tanto para gestão do negócio quanto pelos órgãos certificadores. Diariamente, a equipe da São Marcos passou a registrar pela IA, entre outros, dados de temperatura, umidade, consumo de água e ração, taxas de mortalidade e indicadores de bem-estar animal.

“Nosso maior desafio sempre foi transformar informação em decisão. Com a operação que temos hoje, isso já não era possível de forma tradicional. A tecnologia traz agilidade, segurança e capacidade de gerir de maneira eficiente e de antecipar problemas. Agora, conseguimos agir antes que o impacto aconteça”, afirma Matheus Teixeira, diretor comercial da Naturegg.

A parceria com a ALLTIS foi importante para os planos da São Marcos. A granja utiliza quatro frentes tecnológicas da startup: monitoramento ambiental (Sense), controle do consumo de água (Aqua), gestão automática dos silos (Domo) e contagem de ovos por inteligência artificial (EggTag) com precisão de 99,9%. “Cito um exemplo: antes de ter o monitoramento das informações por IA, nossos funcionários precisavam subir em 21 silos para verificar o estoque de ração, enfrentando risco de acidentes e imprecisão nos cálculos. Agora, todo o controle é feito pelo celular, com previsões de consumo e alertas programados”, explica Tailisom Silva, gerente da granja.

“Ter dados confiáveis em tempo real é essencial para obter resultados melhores e maior precisão na gestão. O mercado exige rastreabilidade e sustentabilidade, e a tomada de decisão precisa ser rápida e embasada. Nosso papel é transformar dados em informações úteis para o dia a dia e entregar tecnologias que se adaptam às necessidades e realidade do produtor”, afirma André Aquino, sócio e COO da ALLTIS.

“O exemplo da São Marcos mostra o quanto a tecnologia é importante para potencializar a produtividade das granjas de postura. Mas não apenas isso. É essencial monitorar todas as áreas do negócio e, assim, reduzir os gargalos, que são vários. A tecnologia da ALLTIS está disponível para contribuir para vencer esse desafio”, ressalta Mauricio Graziani, diretor executivo da MCassab Nutrição e Saúde Animal, acionista da ALLTIS.

Outros avanços devem vir nos próximos meses, como a automatização da contagem de ovos com identificação por tamanho e coloração. A expectativa é reduzir ainda mais o índice de erros humanos e dispor de dados detalhados para ajustar o manejo à tecnologia e otimizar o rendimento da produção de ovos.

Para Matheus, a digitalização dos processos é um caminho indiscutível. “O maior erro é achar que a tecnologia é algo distante ou complicado. É o contrário. Ela simplifica, reduz perdas e dá clareza para agir. Quem não se permitir evoluir vai ficar para trás”, ressalta o diretor comercial da Naturegg.

Fonte: Assessoria MCassab Nutrição e Saúde Animal
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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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