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Crescem as exportações das cooperativas catarinenses  

Os principais produtos exportados foram proteína animal (carnes de aves e suínos, principalmente), cereais, fertilizantes, frutas e derivados.

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Foto: Shutterstock

As cooperativas catarinenses – cujos produtos são consumidos em todo o Brasil – estão ampliando fortemente sua presença no mercado internacional. Com significativo  apoio dessas cooperativas, o agronegócio barriga-verde responde por 70% das exportações catarinenses. Levantamento da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) revela que as cooperativas do ramo agropecuário obtiverem divisas da ordem de R$ 9 bilhões de reais no comércio exterior em 2022.

O presidente da Ocesc, Luiz Vicente Suzin, observa que o levantamento da Ocesc comprova o crescente protagonismo das cooperativas na economia estadual e sua qualificação para disputar promissores mercados em todos os continentes.

Os principais produtos exportados foram proteína animal (carnes de aves e suínos, principalmente), cereais, fertilizantes, frutas e derivados. As líderes em exportação foram as cooperativas Aurora Coop, Cooperalfa, CooperA1, Coopersulca, Fecoagro, Coperáguas, Coopervil, Copermap, Coocam e Sanjo.

A China foi o principal destino das exportações do agro catarinense, absorvendo 30% do volume embarcado, seguindo-se Japão (12%), Oriente Médio (11%), Ásia (10%), América Centro-Sul (8%), África (7%), Hong Kong, Coreia do Sul e América do Norte com 5% cada mercado. Europa, Eurásia, Singapura e Pacífico com 2% e Rússia com 1%.

No conjunto, as cooperativas de todos os ramos registradas na Ocesc obtiveram receitas totais, em 2022, da ordem de R$ 82,8 bilhões de reais, de acordo com levantamento da entidade. A maior contribuição, para atingir-se esse patamar, foi dado pelas 49 cooperativas do ramo agropecuário  que reúnem 81.629 associados e 57.376 empregados. Elas tiveram receita operacional bruta de R$ 56,5 bilhões de reais, o que representa  68% das receitas totais do sistema cooperativista barriga-verde, formado hoje por 250 cooperativas.

Aurora Coop

O destaque nas exportações entre as cooperativas catarinenses é a Aurora Coop que, em 2022, despachou produtos para mais de 80 países e faturou R$ 7,9 bilhões  de reais com venda no mercado mundial. A Aurora Coop firmou-se como a maior exportadora de carne suína do País: respondeu por 25,5% das exportações brasileiras dessa proteína. No segmento de aves a participação foi de  7,2% das exportações de carne de frango.

Vários aspectos concorreram para o bom desempenho das exportações, entre eles, a abertura do mercado canadense para a carne suína brasileira (Aurora Coop foi a primeira empresa brasileira a embarcar para aquele país), consolidação do mercado suíno no Japão, retorno da habilitação da unidade industrial avícola de Xaxim (SC) para a China, abertura do mercado do México para suíno, primeira exportação de processados para o Paraguai, primeiro contêiner de cortes suínos para a Índia e a retomada das exportações de cortes suínos para a Coreia do Sul.

Fonte: Assessoria Ocesc

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Supremo vai julgar marco temporal em sessão presencial

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir em sessão presencial do plenário a validade da decisão do ministro Gilmar Mendes que determinou a instauração de processo de conciliação e suspendeu as ações envolvendo o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Na última sexta-feira (03), os ministros iniciaram a votação no plenário virtual para decidir se a liminar do ministro será referendada. No entanto, a votação foi suspensa por um pedido de destaque do ministro presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, medida que leva o caso para julgamento presencial. A data da análise do caso ainda não foi definida.

Gilmar Mendes é relator das ações protocoladas pelo PL, o PP e o Republicanos para manter a validade do projeto de lei que reconheceu o marco e de processos nos quais entidades que representam os indígenas e partidos governistas contestam a constitucionalidade da tese.

No entendimento do ministro, questões de grande relevância devem ser debatidas antes da decisão final da Corte. “Qualquer resposta advinda dos métodos tradicionais não porá fim à disputa político-jurídica subjacente, merecendo outro enfoque: o da pacificação dos conflitos, na tentativa de superar as dificuldades de comunicação e entendimentos em prol da construção da solução por meio de um debate construído sob premissas colaborativas e propositivas voltadas a resolver os impasses institucionais e jurídicos advindos da Lei 14.701/2023”, justificou Gilmar Mendes.

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Em dezembro do ano passado, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco. Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial.

Na semana passada, indígenas que participaram do Acampamento Terra Livre (ATL) defenderam o julgamento presencial do caso.

Fonte: Agência Brasil
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Valorização do farelo de soja e clima adverso mantêm preços do grão em alta

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

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Foto: Cláudio Neves

Os preços da soja seguem em alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem principalmente da valorização do farelo.

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

Em abril, os Indicadores Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá e Cepea/Esalq – Paraná atingiram as maiores médias do ano, em termos reais (calculado por meio do IGP-DI, de março/24), de R$ 129,79/sc e de R$ 122,66/sc de 60 kg, respectivas altas de 4% e de 4,6% frente às de março.

Fonte: Assessoria Cepea
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Poder de compra dos avicultores cai no mês, mas avança em um ano

No comparativo com o mesmo período do ano passado se observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

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Foto: Rodrigo Felix Leal

Levantamentos do Cepea mostram que as fortes quedas nos preços dos ovos comerciais em abril, devido à menor demanda, reduziram o poder de compra de avicultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja), em relação ao mês anterior.

No comparativo com o mesmo período do ano passado (abril de 2023), porém, observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

Quanto aos impactos das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, colaboradores consultados pelo Cepea informam que as negociações de ovos têm sido prejudicadas.

Com rodovias e pontes interditadas, o transporte do produto para atender à demanda em parte das regiões gaúchas e também de fora do estado vem sendo comprometido.

Além disso, produtores relatam dificuldade em adquirir insumos, como embalagens, caixas e rações.

Fonte: Assessoria Cepea
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