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Notícias Dívida milionária

Credores pressionam e representante da Agrícola Rambo se pronuncia: “Estamos buscando soluções”

Terminadores de suínos e produtores de milho da região se reuniram na quinta-feira (17), mais uma vez, em frente à antiga Agrícola Rambo, atual BMG, em Entre Rios do Oeste (PR) para protestar contra o atraso no pagamento de dívidas. O movimento teve início na segunda-feira (14).

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Fotos: Correio do Lago

A Agrícola Rambo de Entre Rios do Oeste (PR) arrendou suas instalações para a empresa BMG, subsidiária de uma multinacional BFC, mas deixou para trás pendências com agricultores e pecuaristas, que têm dinheiro para receber da entrega de suínos e cereais, principalmente milho.

Diante da pressão dos credores, na quinta-feira (17) o representante da Agrícola Rambo, Cesar Luz, compareceu ao local para conversar com os terminadores de suínos e produtores de milho que se aglomeram em frente à empresa.

Segundo ele, estão sendo buscadas soluções para este momento de grave crise na suinocultura. “Queremos tentar chegar a uma situação que não prejudique o direito de terceiros. Quem vendeu milho, prestou serviços, quem terminou animais tem o seu direito de receber e esse direito não é questionável. O que estamos tentando fazer é o equilíbrio dentro de um planejamento para que todos possam, equitativamente, da maneira mais justa possível, receber seus haveres dentro das condições que os negócios da empresa permitem. Nós estamos fazendo uma contenção de crise, de um problema que não foi criado nem pelos produtores de milho, nem pelos terminadores de suínos. Estamos em um problema que afetou a suinocultura nacional”, explicou.

Representante da Agrícola Rambo, Cesar Luz – Foto: Divulgação

De acordo com ele, os pagamentos também não estão garantidos. “As atividades da empresa foram passadas a terceiros, mas os negócios estão acontecendo ainda. Não tivemos uma finalização deste negócio. Os terceiros vão cumprir o que foi acordado, mas posso dizer que quem tem haveres dentro deste planejamento, não estou dizendo que haverá pagamentos, não tenho autoridade para falar sobre isso, mas que os produtores de milho que forneceram para a agrícola Rambo, que terminaram animais também, que tinham negócios”, afirmou o representante.

Versão da BMG

O advogado Douglas Augusto Fontes França expôs a versão da BMG, que também quer ver os problemas solucionados, pois, em tese, o grupo de produtores é potencial cliente da empresa que, desde que arrendou da Rambo, tem cumprido com os compromissos financeiros junto à classe de agricultores e pecuaristas.

Alguns produtores, individualmente, já entraram na justiça para tentar reaver o dinheiro que lhes cabe. Se houver qualquer decisão judicial a favor dos credores, a empresa que arrendou da Agrícola Rambo pode começar a pagar as dívidas, ao invés de repassar o dinheiro do negócio para a empresa que deve aos agricultores.

Os produtores prometem não arredar o pé das cercanias da empresa, até que uma solução mais clara seja apontada para a resolução dos problemas.

Especula-se que o montante de débito gira na casa dos R$ 25 milhões a R$ 30 milhões, mas, de acordo com integrantes do movimento, o “rombo” pode ser bem maior.

 

No início da última semana, a Agrícola Rambo divulgou nota de esclarecimento, assumindo a situação, mas não estipulando prazos de pagamento aos credores. Segue a íntegra:

NOTA OFICIAL E MANIFESTAÇÃO PÚBLICA A CREDORES

A COMERCIAL RAMBO, diante do agravamento da crise jamais vista na suinocultura nacional, que resultou da elevação nos custos de produção, concomitantemente à queda acentuada no preço do suíno vivo, desde o final do segundo semestre de 2021, RESOLVEU TOMAR MEDIDAS DE EFEITO IMEDIATO E A MÉDIO PRAZO NA TENTATIVA DE MANTER SEUS COMPROMISSOS

PERANTE TERCEIROS, em especial junto aos fornecedores de milho.

Há dias, adotamos um PLANO DE GESTÃO E CONTENÇÃO DE CRISE, o qual culminou em uma negociação com a empresa BMG FOODS IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA., que assumiu a administração da estrutura da COMERCIAL RAMBO, sob arrendamento, por período determinado, assim como na aquisição de praticamente todo o nosso plantel de animais, com pagamento a prazo, sendo resguardados os direitos de todos os produtores de suínos com os quais mantínhamos negócios há anos, sem qualquer tipo de problema.

COM RELAÇÃO AOS DÉBITOS JUNTO A FORNECEDORES DE MILHO

para ração animal, com os quais a COMERCIAL RAMBO sempre manteve seus pagamentos em dia, até o agravamento desta grave crise atual da suinocultura, PEDIMOS A COMPREENSÃO DE TODOS, enquanto administramos os impactos negativos diretos na questão financeira dos nossos negócios.

Com ajuda, esforço e empenho de mais de uma centena de granjas parceiras, por vários anos geramos centenas de empregos, direta e indiretamente, e sempre nos mantivemos adimplentes em nossos pagamentos.

Porém, neste momento, pedimos a compreensão de todos, enquanto tomamos medidas urgentes e imediatas para atenuar os prejuízos financeiros junto aos terceiros com os quais negociamos.

Contamos e agradecemos este apoio, na certeza de que iremos passar por essas turbulências econômicas de imensa gravidade econômica, como é de conhecimento de todos, o que nos levou a adotar medidas de contenção para ter as condições de honrar com todos os nossos compromissos, passados, atuais e futuros.

Por fim, compreendemos toda e qualquer MANIFESTAÇÃO PACÍFICA de qualquer dos nossos credores, individual ou em grupo, e ASSUMIMOS O COMPROMISSO DE, A PARTIR DESTA SEMANA, INICIARMOS O

PAGAMENTO AOS CREDORES, CHAMANDO UM A UM, a fim de efetuarmos o devido acerto dos valores devidos, de acordo com a disponibilidade dos recursos destinados a esses pagamentos.

Nestes termos, agradecemos a compreensão de todos!

COMERCIAL RAMBO

Entre Rios do Oeste, PR, 14 de março de 2022.

Fonte: O Presente com Correio do Lago

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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