Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Crédito rural teve 89,4% dos recursos contratados

Publicado em

em

A contratação de recursos do crédito rural para a agricultura empresarial, destinados às operações de custeio, investimento e comercialização, alcançou R$ 139,5 bilhões, de julho de 2014 a maio deste ano. O montante corresponde a 89,4% do total programado para a safra 2014/2015, de R$ 156 bilhões. O valor consta no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) anunciado em maio do ano passado pelo governo federal. “Esse desempenho mostra a adequação dos recursos previstos no PAP 2014/15, sinalizando que, ao término do ano-safra, o montante disponibilizado será integralmente absorvido pelo setor produtivo”, disse o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, André Nassar.
Para custeio e comercialização foram programados, para a safra 2014/2015, R$ 111,9 bilhões. Do total, R$ 102 bilhões (91,2%) foram aplicados no período. Já para investimentos, dos R$ 44,1 bilhões programados, foram contratados R$ 37,4 bilhões, o que corresponde a 84,9% do total.
Médio produtor
As contratações para o médio produtor, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), atingiram R$ 10,5 bilhões em recursos para custeio. Já para operações de investimento, o programa aplicou R$ 4,1 bilhões. Ao todo, o Pronamp conta com R$ 16,105 bilhões para essa última safra.
Entre os programas de investimento, o financiamento destinado ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) contabilizou R$ 10 bilhões, incluídos também o financiamento de unidades de armazenamento para cerealistas. Para o Moderfrota estão programados R$ 3,7 bilhões e, até maio, foram contratados R$ 949 milhões. O Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) respondeu por R$ 2,9 bilhões, de um total disponibilizado de R$ 4,5 bilhões.
Para o Moderagro e o Moderinfra foram disponibilizados R$ 500 milhões para cada um deles e investidos R$ 209 milhões e R$ 305,7 milhões, respectivamente. O Prodecoop (Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária) e o Procap-Agro têm recursos disponíveis de R$ 2,1 bilhões e R$ 3 bilhões, dos quais aplicados R$ 749 milhões e R$ 1,8 bilhão, respectivamente.
O PCA (Programa para Construção e Ampliação de Armazéns) registra R$ 3,9 bilhões em operações em processo de análise nas instituições financeiras. Já no programa Inovagro, que conta com R$ 1,7 bilhão, foram aplicados, no período, R$ 1,1 bilhão.
A avaliação é realizada mensalmente pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Continue Lendo

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

Publicado em

em

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Publicado em

em

Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

Publicado em

em

Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.