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Cozinha Show celebra riqueza da gastronomia paranaense no Alimenta 2025

Quatro chefs renomados foram convidados para comandar a Cozinha Show, onde vão apresentar receitas que valorizam as proteínas de origem animal.

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Foto: Divulgação/Alimenta

A gastronomia paranaense ganha espaço de destaque no Alimenta 2025, Congresso e Feira Internacional de Proteína Animal, que será realizado de 16 a 18 de junho, no Campus da Indústria da Fiep, em Curitiba, Paraná. Quatro chefs renomados foram convidados para comandar a Cozinha Show, onde vão apresentar receitas que valorizam as proteínas de origem animal.

Com o apoio institucional da Abrasel Paraná, que fez a curadoria da programação gastronômica, a Cozinha Show reunirá os chefs Marcelo Toshio (Jabuti Bar), Vania Krekniski (Limoeiro Restaurante), João Pedro Matsomoto (Associação de Restaurantes e Similares de Morretes) e Délio Canabrava (Cantina do Délio), nos dias 16 e 17, às 17 e 18 horas.

Após a apresentação dos pratos, os participantes poderão interagir com os profissionais e degustar as iguarias da cozinha regional. As inscrições para as aulas da Cozinha Show podem ser feitas no local, com vagas limitadas ( 30 por aula).

O objetivo da Cozinha Show é conectar a cadeia produtiva de ponta a ponta- da indústria ao consumidor final- e estimular o consumo das proteínas animais com diferentes receitas e preparos.

Foto: Giuliano De Luca/OP Rural

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) desempenha um papel fundamental na gastronomia do Paraná, representando o setor de bares e restaurantes e promovendo a melhoria da qualidade dos serviços e da experiência gastronômica no estado. “O Alimenta 2025 é uma oportunidade incrível para destacar a riqueza da gastronomia paranaense. Estamos muito animados em apoiar chefs locais que apresentarão pratos tradicionais”, pontua Luciano Bartolomeu, diretor executivo da Abrasel.

As inscrições para o Alimenta estão disponíveis no site, clicando aqui.

Programação da Cozinha Show

16 de junho – 17h
Chef Marcelo Toshio (Jabuti Bar)
Prato: Carne de Onça

O chef apresentará a tradicional Carne de Onça, um prato típico da região que reflete a cultura local. Marcelo Toshio atua na gastronomia desde 1998, está à frente do Jabuti Bar e é diretor da Aaonça (Associação Amigos da Onça) e conselheiro da Abrasel. Vem colecionando prêmios, como ‘Melhor Feijoada’ e 2º lugar em ‘Carne de Onça’, no Prêmio Bom Gourmet, e ‘Destaque Abrasel’ – Categoria Bares, em 2024. Acesse o Instagram.

16 de junho – 18h
Chef Vania Krekniski (Limoeiro Restaurante)
Prato: Entrevero de Pinhão

A chef Vania Krekniski preparará o Entrevero de Pinhão, utilizando ingredientes típicos da culinária paranaense e abordando práticas sustentáveis. Vânia tem uma abordagem focada na utilização de ingredientes locais e sazonais. Desde 2010, no Limoeiro Restaurante, se destaca na produção de massas artesanais que combinam tradições italianas com criatividade, promovendo práticas sustentáveis que minimizam o desperdício. Acesse o Instagram.

17 de junho – 17h
Chef João Pedro Matsomoto – Associação de Restaurantes e Similares de Morretes (ARSIMER)
Prato: Barreado

O chef João Pedro Matsomoto trará o clássico Barreado, um prato que possui raízes na história e nas tradições do Paraná. João cresceu imerso na cultura do Barreado, típico de Morretes. Ao lado da família no Olimpo Restaurante, ele aprendeu a valorizar a tradição gastronômica local. Após estudar Administração em Curitiba e ganhar experiência internacional na Alemanha, retornou para ajudar a contar a história do Barreado e promover a rica culinária da região,com apoio da ARSIMER. Acesse o Instragram.

17 de junho – 18h
Chef Délio Canabrava (Cantina do Délio)
Prato: Nhoque de Batata com Ragú de Linguiça

O chef Délio Canabrava encerrará as aulas-show com seu famoso Nhoque de Batata com Ragú de Linguiça, explorando influências da culinária italiana. Fundador do Grupo Délio, Délio revolucionou o conceito de cantinas tradicionais italianas em Curitiba com a Cantina do Délio. Suas contribuições à gastronomia foram reconhecidas com prêmios internacionais da Federação Italiana de Chefs. É conhecido não apenas por suas habilidades culinárias excepcionais, mas também por seu compromisso social e por formar novos talentos na área. Acesse o Instagram.

17 de junho – 19h
Pig Hour – Aula Show de cortes suínos

Com o maior especialista em cortes suínos do Sul do Brasil, José Roberto Posebon. Patrocínio Topigs, apoio Schoeler, SEBRAE, SETU, SEAB e ACCS.

Alimenta 2025

O evento multi proteína reúne lideranças do agronegócio, autoridades e especialistas para debater inovação, sustentabilidade e o futuro do setor no mercado local e global. Promoverá a integração entre as cadeias de aves, suínos, bovinos, peixes, leite e ovos, reunindo todos os elos em um ambiente colaborativo e estratégico.

O Alimenta terá palestras conjunturais e técnicas com nomes como Marcos Troyjo, ex-presidente dos BRICS, Paulo Guedes, ex-ministro da Economia, e Luís Rua, Secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, além de rodadas de negócios e feira de negócios e tecnologias.

Confira a programação, clicando aqui.

Quem faz acontecer

O Alimenta – Congresso e Feira de Proteína Animal é uma realização de O Presente Rural, em parceira com Holus Comunicação e Sindiavipar, com correalização da Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Pós-graduação (Fundep).

O evento conta com a Vaccinar como expositora platinum e com a participação de empresas expositoras como Agrifirm, Alivira, Aviagen, Biocamp, Boehringer Ingelheim, Biochem, Buchi Brasil, Cobb, De Heus, Feedis, Huvepharma, Mebrafe, Imeve, Oligo Basics, Ourofino, Prado, Poly Sell, Provita, Sanex, Sauvet, Suiaves, Zheng Chang do Brasil, Phibro e Natural BR Feed.

E ainda conta com patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Copel e com o apoio da Fiep, da Frimesa, da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Adapar), do Governo do Paraná, além do apoio institucional de importantes entidades do setor: Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Nacional dos Fabricantes de Equipamentos para Aves e Suínos (Anfeas), Associação Paranaense de Suinocultores (APS), Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores (Asumas), Asgav, Coopavel e Embrapa.

Fonte: O Presente Rural

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Plantio de milho em Santa Catarina entra na fase final com boas perspectivas

Controle fitossanitário segue ativo e produtores monitoram impacto das chuvas na germinação.

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Foto: Gilson Abreu

A semeadura do milho de verão em Santa Catarina entra na fase final, com 92% da área estimada já plantada, segundo os dados mais recentes do Boletim Agropecuário de Santa Catarina. Até o momento, 93% das lavouras apresentam condição considerada boa, reforçando a expectativa de um início de ciclo favorável no estado.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O ritmo da safra é descrito como adequado, com bom estabelecimento das plantas e condições climáticas favoráveis, o que tem permitido avanço dentro do calendário previsto pelo zoneamento agroclimático.

O controle fitossanitário segue ativo, especialmente no monitoramento da cigarrinha-do-milho, praga que preocupa produtores nos últimos anos. Até agora, porém, a incidência registrada é baixa. No litoral catarinense, técnicos observaram falhas de germinação em algumas áreas, atribuídas ao excesso de chuvas no período de emergência das plantas.

O boletim também alerta para as chuvas intensas na região Sul, que podem exigir maior atenção no manejo de doenças e na aplicação de adubação de cobertura, etapas cruciais para o desenvolvimento das lavouras.

Apesar dos pontos de atenção, o cenário até o momento é favorável. A Epagri/Cepa mantém perspectiva positiva de produtividade, condicionada à continuidade de clima e sanidade adequados nas próximas semanas.

Fonte: O Presente Rural
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Caminho Verde recebe R$ 30 bilhões e inicia recuperação de 1,3 milhão de hectares no país

Primeiro aporte do Mapa viabiliza crédito com juros reduzidos para converter áreas degradadas em produção sustentável, com meta de restaurar 40 milhões de hectares em dez anos.

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Foto: Freepik

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, na segunda-feira (17), o primeiro aporte de recursos da ordem de R$ 30 bilhões para o Programa Caminho Verde, com foco nos investimentos voltados para a conversão de áreas degradas para a produção de alimentos. O programa será financiado por bancos, com juros abaixo do mercado, entre eles o Banco do Brasil, o BNDES, o BTG, o Itaú, Caixa Econômica, entre outros. Os recursos começarão a ser acessados a partir de 2026 e conta com a parceria do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Fazenda para o financiamento. A meta inicial é recuperar, com este montante, cerca de 1,3 milhão de hectares nesta primeira rodada.

A meta geral do programa é recuperar até 40 milhões de hectares de áreas degradadas em dez anos. Este foi o debate do painel “Programa Caminho Verde Brasil: avanços, desafios e oportunidades”, realizado nesta segunda-feira em um dos auditórios da AgriZone, espaço da Embrapa e parceiros, também conhecido como “Casa da Agricultura Sustentável” na COP30. O evento técnico foi organizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), a Embrapa e o Banco do Brasil.

Para o assessor especial do ministro da Agricultura e Pecuária e presidente do Conselho de Administração da Embrapa, Carlos Augustin, o Caminho Verde reforça a posição estratégica do País na agenda global e destaca as práticas regenerativas como solução para garantir segurança alimentar e estabilidade climática.

“O programa cria condições para um expressivo aumento da produção de alimentos e de biocombustíveis, sem desmatamento de novas áreas, preservando matas nativas”, explica. “Dessa forma, promove simultaneamente a segurança alimentar, apoia a transição energética e conserva o meio ambiente”.

Dados do Mapa indicam que, atualmente, o Brasil possui cerca de 280 milhões de hectares destinados à agropecuária, dos quais 165 milhões são pastagens, sendo que aproximadamente 82 milhões de hectares estão em algum grau de degradação. A proposta do programa é a recuperação de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade ao longo dos próximos dez anos, convertendo essas áreas em terras agricultáveis de alto rendimento, sem a necessidade de desmatamento.

O recurso que será aportado no valor de R$ 30 bilhões representa o início do programa, mas o Mapa está em busca de novas parcerias. O programa Caminho Verde faz parte da carteira de financiamento do Ministério da Fazenda – O Eco Invest Brasil, parte do Novo Brasil,  criado para impulsionar investimentos privados sustentáveis e atrair capital externo para projetos de longo prazo, oferecendo instrumentos de proteção contra a volatilidade do câmbio. Com mecanismos financeiros inovadores, o programa viabiliza projetos estratégicos para a indústria verde, recuperação de biomas, infraestrutura para lidar com os efeitos das mudanças do clima e de inovação tecnológica para a Transformação Ecológica. Serão R$16,5 bilhões do Tesouro e os outros R$ 16 bilhões das instituições financeiras.

Judson Valentim, pesquisador da Embrapa Acre, destacou que as áreas degradadas oferecem um potencial forte de recuperação para a produção de grãos, fibras e biocombustíveis, aumentando a capacidade brasileira de fornecimento de alimentos em um cenário global, de forma sustentável.

Na perspectiva da sustentabilidade, o Programa Caminho Verde inclui o uso de boas práticas recomendadas pela Embrapa. No caso de produção de alimentos, plantio conforme recomendação do ZARC, plantio direto, uso de bioinsumos e inoculantes, uso de sementes certificadas ou salvas legalmente, plantio de cobertura, gestão de embalagens de agroquímicos. No caso de pecuária o uso de sementes de forrageiras, divisão das pastagens e manejo do pastejo, proteção aos corpos d´água, taxa de lotação de acordo com a capacidade de suporte das pastagens e rastreabilidade. Para florestas plantadas a Embrapa sugere as seguintes recomendações: uso de bioinsumos, manejo de solos, manejo integrado de pragas, plano de combate a incêndios e proteção dos corpos d´água.

A Embrapa também elaborou um conjunto de indicadores métricas para aplicação no programa. Entre elas: metodologia de Bioanálise dos Solos (BioAs), metodologia de determinação de estoques de carbono no solo, metodologia de balanço de emissão de gáses, dentre outras. Além de calculadoras como o RenovaCalc, ABC+Calc, Zarc, Plataforma de Saúde do Solo, Carne Baixo Carbono, entre outras.

Para o diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, Gilson Bittencourt, o tema da sustentabilidade é uma das suas prioridades. Ele explicou que o primeiro estímulo para que o produtor entre no programa é a expectativa efetiva de rentabilidade com a recuperação de suas áreas degradadas. “Este convencimento é o primeiro argumento para a tomada de decisão de recuperar a pastagem”, explicou. Ele acrescentou que o incentivo, via crédito e tecnologias, deve vir junto com o controle do estado brasileiro contra o desmatamento ilegal. Por fim, o acesso ao crédito será fundamental com pagamento a longo prazo. “As três ações serão determinantes para o acesso ao crédito para o Caminho Verde”.

Para ele, o Caminho Verde é uma das soluções que traz vários elementos positivos, mas para o agricultor familiar, o ideal ainda é o Pronaf. O Caminho Verde se aplicará melhor aos médios e grandes produtores rurais. Mas a grande vantagem deste financiamento é sua veiculação à uma área que usará boas práticas para a sua recuperação. “Um programa de governo com um compromisso mensurável do ponto de vista de área recuperada e o compromisso de não desmatar e um monitoramento que soma qualitativo e quantitativo”.

Saiba mais sobre o Programa Caminho Verde acessando aqui

Fonte: Assessoria Ascom
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Brasil lidera integração inédita entre clima, natureza e uso da terra na COP30

No principal painel das três Convenções da ONU, o Mapa apresentou políticas públicas que recuperam áreas degradadas, reduzem emissões e fortalecem a produção sustentável, alinhando agendas globais.

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Foto: Eufran Amaral

Pela primeira vez, as três Convenções da ONU reuniram suas agendas de clima, natureza e uso da terra em um mesmo debate, e o Brasil foi protagonista. No painel realizado nesta terça-feira (18), na COP30, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apresentou como políticas públicas já implementadas pela pasta integram essas frentes e transformam áreas degradadas em solos produtivos, resilientes e de baixa emissão.

O encontro destacou a necessidade de alinhar agendas globais de clima, natureza e uso do solo, reforçando soluções que reduzam emissões, restaurem ecossistemas e ampliem a segurança alimentar. O representante do Mapa no painel, Bruno Brasil, diretor do Departamento de Produção Sustentável da Secretaria de Desenvolvimento Rural, afirmou que há caminhos concretos capazes de entregar resultados simultaneamente para as três convenções — e o Brasil já demonstra isso com políticas públicas consolidadas.

“Eles estão falando das sinergias e das complementaridades entre os objetivos das três convenções e que existem investimentos custo-eficientes do ponto de vista do clima, da natureza, da segurança alimentar e do desenvolvimento socioeconômico. Um bom exemplo é a recuperação de áreas agrícolas degradadas com boas práticas, como vemos no Plano ABC, no ABC+ e no Caminho Verde Brasil”, afirmou.

Durante sua intervenção, Bruno reforçou que o país chega ao debate com programas robustos, ampla experiência técnica e capacidade de escalar iniciativas alinhadas ao desenvolvimento sustentável. “O Brasil já possui políticas públicas de destaque nesse sentido, como as que mencionei. E esperamos continuar trabalhando em parceria com os países anfitriões das COPs de biodiversidade, combate à desertificação e do clima no próximo ano, de forma a atrair novos investimentos”, destacou o diretor.

O painel também marcou a preparação para o lançamento da Belém Joint Statement on Action Agendas on Land, Climate and Nature, iniciativa que orientará esforços conjuntos das três convenções para restaurar terras degradadas, proteger ecossistemas, fortalecer meios de vida sustentáveis e integrar agendas globais de adaptação, biodiversidade e produção agrícola.

A sessão reuniu representantes de governos, organismos internacionais, comunidade científica, setor privado e lideranças indígenas, reforçando que o avanço na restauração de paisagens depende de cooperação, ciência, financiamento adequado e do protagonismo de produtores, comunidades rurais e povos tradicionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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