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Covatti faz campanha pelo projeto do preço mínimo da carne suína

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O presidente da Frente Parlamentar da Suinocultura no Congresso Nacional, deputado Vilson Covatti, enviou comunicado aos suinocultores, líderes do setor e representantes da entidade brasileira e estaduais de criadores de suínos, referente aos 52 deputados que assinaram um recurso contra a tramitação em caráter conclusivo do Projeto de Lei nº 7.416, de 2010, que inclui a carne suína na pauta de produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). O comunicado refere-se a uma campanha para a derrubada do recurso. De acordo com Covatti, se pelo menos 27 dos 52 deputados retirarem suas assinaturas do requerimento liderado pelo deputado Hugo Leal (PSC/RJ), o recurso será derrubado e, assim, o projeto seguirá para a sanção da presidente Dilma Rousseff. 
O parlamentar destaca que a luta pela aprovação do Projeto de Lei que inclui a carne suína na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) continua. “Esperávamos que após a aprovação do meu relatório na CCJ o projeto fosse para sanção presidencial. Porém, 52 deputados assinaram um recurso contra a tramitação em caráter conclusivo, fazendo com que o projeto também passe a ser apreciado pelos Plenários da Câmara e do Senado, inviabilizando o benefício em curto prazo”, lamenta o deputado.
Dos 52 parlamentares contrários, apenas um é do Paraná, Osmar Serraglio (PMDB/PR). Os demais são: Adrian (PMDB/RJ); Afonso Florence (PT/BA); Amauri Teixeira (PT/BA); Antônio Lúcia (PSC/AC); Assis Carvalho (PT/PI); Assis Melo (PCdoB/RS); Cândido Vaccarezza (PT/SP); Chico Alencar (PSOL/RJ); Costa Ferreira (PSC/MA); Domingos Dutra (PT/MA); Dr. Ubiali (PSB/SP); Erika Kokay (PT/DF); Glauber Braga (PSB/RJ); Hugo Leal (PSC/RJ); Isaias Silvestre (PSB/MG); Janete Capiberibe (PSB/AP); Jean Wyllys (PSOL/RJ); Jesus Rodrigues (PT/PI); João Dado (PDT/SP); João Paulo Lima (PT/PE); José Carlos Araújo (PSD/BA); José Guimarães (PT/CE); José Stédile (PSB/RS); Júlio Campos (DEM/MT); Júlio César (PSD/PI); Keiko Ota (PSB/SP); Laércio Oliveira (PR/SE); Leonardo Monteiro (PT/MG); Luci Choinacki (PT/SC); Luciano Castro (PR/RR); Luis Fernando Machado (PSDB/SP); Manoel Júnior (PMDB/PB); Mauro Benevides (PMDB/CE); Miriquinho Batista (PT/PA); Nilmário Miranda (PT/MG); Osvaldo Reis (PMDB/TO); Padre Ton (PT/RO); Pastor Eurico (PSB/PE); Paulão Pital (PT/AL); Paulo Rubem Santiago (PDT/PE); Pedro Eugênio (PT/PE); Professora Dorinha Seabra Reze (DEM/TO); Raul Henry (PMDB/PE); Renan Filho (PMDB/AL); Ricardo Berzoini (PT/SP); Silvio Costa (PTB/PE); Valdivino de Oliveira (PSDB/GO); Vicente Arruda (PR/CE); Vicente Cândido (PT/SP); Vicentinho (PT/SP); e Waldenor Pereira (PT/BA).
Bandeira histórica
Há 50 anos, a inclusão da carne suína na Política de Preços Mínimos é objeto de luta da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e afiliadas em todo o país.  Finalmente, em 14 de agosto, o  Projeto de Lei foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. O relator da proposta na comissão, deputado federal Vilson Covatti (PP/RS), defendeu a proposta ao projeto ressaltando que a providência tem muito a contribuir para a estabilidade da renda dos milhares de suinocultores brasileiros. Para Covatti, o Preço Mínimo "é a garantia que os produtores de suínos precisam". Segundo ele, a implantação de um projeto que permita ao suinocultor a garantia do pagamento da diferença entre este e o preço de mercado trará benefícios a toda a sociedade brasileira, pois estimulará o consumo de carne suína em outras regiões do país. 
De acordo com a política de preço mínimo, estabelecida pelo Decreto-Lei 79/66 e pela Lei 8.427/92, a União deve garantir, por meio de subvenções econômicas a produtores rurais e suas cooperativas, preços mínimos para determinados produtos das atividades agrícola, pecuária ou extrativista. Os preços são definidos pelo Conselho Monetário Nacional, com base em proposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Antes de chegar à CCJC, o Projeto precisou passar pela Comissão de Finanças e Tributação e teve como relator o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), que defendeu a aprovação da proposta por sua compatibilidade financeira e orçamentária.

Fonte: O Presente Rural com Assessoria

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Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
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Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

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Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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