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Cotrijal sedia fórum sobre o combate ao percevejo

Os especialistas e pesquisadores trouxeram ao público que acompanhou o fórum a evolução da população do inseto, a caracterização de cada espécie, os efeitos no meio ambiente, no sistema produtivo e na economia, apontando soluções para evitar pe

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O percevejo é uma praga de difícil controle e afeta não só a soja, mas também outras culturas, desde o plantio até a colheita dos grãos. Pensando na segurança dos produtores, a Cotrijal e o Canal Rural promoveram o Fórum Controle de Pragas – Todos contra o percevejo, que reuniu especialistas para debater sobre a importância do controle do problema. O debate foi transmitido ao vivo pela emissora, na manhã desta quinta-feira (1º), e aconteceu no Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque.

Com apresentação do jornalista Ricardo Cunha, especialistas no assunto explicaram a evolução da praga, características de cada espécie, o impacto ao meio ambiente e na economia. Estiveram palestrando: Antônio Ricardo Panizzi, pesquisador da Embrapa Trigo; Dirceu Gassen, pesquisador e consultor agropecuário; Eduardo Loureiro, diretor administrativo da Apassul; e Juliano Recalcatti, gerente de Produção Vegetal da Cotrijal.

O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, destacou que o ambiente é propício para que se faça discussões como estas, em vista de que a Expodireto Cotrijal é palco de debates sobre tecnologia e inovações tecnológicas. "A Cotrijal está preocupada com qualidade de produção dos associados, principalmente com esta questão do percevejo. Por isso, trazemos especialistas no assunto".

O evento teve o patrocínio da Bayer Crop Sciense, Syngenta e FMC Agrícola e apoio da Implementos Agrícolas Jan.

 

Soluções de combate à praga

Os especialistas e pesquisadores trouxeram ao público que acompanhou o fórum a evolução da população do inseto, a caracterização de cada espécie, os efeitos no meio ambiente, no sistema produtivo e na economia, apontando soluções para evitar perdas – já que o dano pode chegar a até 12 sacas de soja por hectare.

O pesquisador Antônio Ricardo Panizzi, da Embrapa Trigo Passo Fundo, apontou os  recentes avanços nos estudos sobre esse inseto, enfatizando a importância da identificação das diferentes espécies de percevejo, que são mais de 43 mil. Destas, três são mais comumente encontradas na soja. “Quanto mais se conhece o problema, mais propriedade temos para combatê-lo. É através do sistema de alimentação do percevejo que é causado o dano ao grão e a planta, que queremos evitar”.

Os impactos ambientais e econômicos do percevejo foram expostos pelo pesquisador e consultor agropecuário Dirceu Gassen, que enfatizou a necessidade do manejo no sistema de produção. “O percevejo é hoje uma praga de difícil controle, que exige um manejo coletivo e durante o ano todo. As perdas ocultas de maior valor, causadas por praga hoje, no Brasil são decorrentes do percevejo, que muitas vezes passam despercebidas e nós colhemos os danos. Estudos mostram que para cada um percevejo que visualizamos na lavoura, em geral temos três insetos”.

O agrônomo Antônio Eduardo Loureiro da Silva, diretor administrativo da Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (Apassul), mostrou a influência dos danos causados pelo percevejo na qualidade fisiológica da semente de soja. “Quando o percevejo atinge o grão, eles são afetados no seu regimento e qualidade física. Na semente, há comprometimento da qualidade física, mas também da fisiológica e sanitária, com perda do vigor e até a capacidade germinativa”.

 

Monitora: sua lavoura sob controle

Como uma problemática de âmbito nacional, também foram apresentadas estratégias bem sucedidas para o combate ao inseto, além de ações já implementadas na safra 2016/2017 na área da Cotrijal. O gerente de Produção Vegetal da cooperativa, Juliano Recalcatti, apresentou o programa Monitora – Todos Contra o Percevejo, com foco na proteção do potencial produtivo da lavoura. “O Monitora é uma estratégia que nasceu em 2013 e teve, naquele ano, campanha consistente para auxiliar o produtor no enfrentamento da lagarta Helicoverpa armigera, que chegou na região com apetite voraz. O programa consiste na busca de informações para gerar conhecimento, dando base ao departamento técnico e aos produtores que fazem parte da cooperativa de como se posicionar e combater estas pragas”.

Nesta safra, o foco do Monitora na Cotrijal é o combate ao percevejo. O fórum em parceria com o Canal Rural foi a largada para o Programa Monitora – Todos Contra o Percevejo, que a Cotrijal vai trabalhar nesta safra junto aos seus produtores. “Como estratégia, teremos também uma forte comunicação com os produtores da nossa área de atuação, através de 57 palestras de sensibilização sobre este tema de extrema importância. Buscamos junto a instituições de pesquisas informações suficientes para criar um posicionamento técnico sólido”.

Fonte: Ass. de Imprensa

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Os preços do trigo apresentam variações entre diferentes regiões

A colheita vem avançando no Brasil e, consequentemente, lotes da nova safra começam a ser ofertados no spot nacional.

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Foto: Shutterstock

Levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam forte disparidade entre os preços do trigo pedidos por vendedores e os ofertados por compradores, além de variações distintas entre as regiões acompanhadas.

Segundo pesquisadores do Cepea, enquanto a colheita vem avançando no Brasil e, consequentemente, lotes da nova safra começam a ser ofertados no spot nacional, o cereal importado também tem sido disponibilizado no mercado.

No campo, a retomada das chuvas no Sul do País, ao mesmo tempo que favorece o desenvolvimento vegetativo, pode atrapalhar a fase final de parte das lavouras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Brasil e China avançam em negociações para ampliar comércio agropecuário

A China é o principal parceiro comercial do Brasil no setor agrícola, respondendo por 33,91% das exportações do país

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Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart e vice-ministro chinês, Zhao Zenglian. - Fotos: Divulgação/Mapa

Nesta última terça-feira (24), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) sediou uma importante reunião técnica com a Administração Geral de Alfândega da China (GACC). O secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, conduziu o encontro acompanhado do secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, que contou com a participação do vice-ministro chinês, Zhao Zenglian.

Durante a reunião, foram discutidos temas estratégicos para a ampliação do comércio agropecuário entre Brasil e China, com foco na revisão e atualização de protocolos sanitários e fitossanitários, fortalecendo ainda mais a parceria entre os dois países.

A delegação brasileira apresentou o interesse na abertura do mercado chinês para miúdos de bovinos e carne bovina com osso, ampliando as oportunidades de exportação de produtos de origem animal. Também foram discutidos avanços na revisão do protocolo de exportação de carne de aves, com a inclusão de miúdos e o reconhecimento da regionalização para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade e para a Doença de Newcastle.

Outro ponto central da reunião foi a revisão do protocolo de exportação de carne bovina, onde o Brasil busca remover a suspensão automática das exportações em casos de ocorrência atípica de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). O reconhecimento do status sanitário brasileiro para febre aftosa também foi destaque, reforçando a importância desse avanço para as exportações de carne suína e bovina.

A reunião ainda tratou da previsão de assinatura de protocolos para a exportação de uvas frescas, gergelim, sorgo, farinha e óleo de pescados durante a próxima reunião da cúpula do G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro. Além disso, o Brasil reafirmou seu interesse em habilitar novos estabelecimentos para exportação de carne de aves, suínos e bovinos, além de avançar nas discussões sobre certificação eletrônica para produtos cárneos.

Diretores e servidores de diversas secretarias do Mapa também participaram da reunião, fortalecendo a colaboração técnica entre os dois países e ressaltando a importância das tratativas para ampliar o acesso dos produtos brasileiros ao mercado chinês, que segue como um dos principais destinos das exportações agropecuárias do Brasil.

“As relações comerciais entre Brasil e China têm se fortalecido de forma contínua ao longo dos últimos 20 meses, período no qual fomos sempre muito bem recebidos em cada visita e negociação. A parceria estratégica entre nossos países é fundamental para o crescimento do comércio agropecuário, e estamos avançando em importantes protocolos que beneficiarão nossos produtores e ampliarão ainda mais as oportunidades de exportação para o mercado chinês”, destacou o secretário Perosa.

Relação comercial

A China é o principal parceiro comercial do Brasil no setor agrícola, respondendo por 33,91% das exportações do país. Nos primeiros oito meses deste ano, o Brasil exportou aproximadamente US$ 38 bilhões em produtos agrícolas para o mercado chinês, com 68% desse total provenientes do complexo da soja.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Em Foz do Iguaçu

Piscicultura do Paraná é destaque em feira internacional do setor

Cidade do Oeste recebe a 6ª edição do International Fish Congress & Fish Expo Brasil, maior evento da cadeia de pescados do país e um dos maiores eventos da América Latina. O Paraná tem três municípios entre os cinco principais produtores de peixe no País: Nova Aurora (2º), Palotina (4º) e Assis Chateaubriand (5º).

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Foto: Divulgação

A abertura da 6ª edição do International Fish Congress & Fish Expo Brasil, na noite da última terça-feira (24), em Foz do Iguaçu, destacou o potencial do Paraná na cadeia da piscicultura. O evento, que tem apoio do Governo do Estado, encerra na quinta-feira (26) e tem palestras, trabalhos científicos e mais de 150 expositores. Esse é o maior evento da cadeia de pescados do país e um dos maiores eventos da América Latina.

O IFC Brasil 2024 espera reunir cerca de 4 mil participantes de todos os elos da cadeia produtiva, entre lideranças da indústria e do mercado, aquicultores, pescadores, cadeia de suprimentos e investidores.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, destacou que a cadeia já representa R$ 2 bilhões no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) estadual, e que 25 mil propriedades no Paraná têm na piscicultura um meio de sustento. Dessas, aproximadamente 71% são de agricultores familiares. “O Paraná produz hoje a melhor agricultura do país, é o principal produtor de proteínas animais, como é o caso da piscicultura”, afirmou.

O secretário disse ainda que a união entre o estado e as entidades representativas do agro é capaz de transformar a realidade. “O bom do Paraná é essa capacidade de articulação. As cooperativas ajudaram a fazer uma revolução, e nós temos a oportunidade de continuar fazendo o Paraná se transformar no maior supermercado do mundo, mas de forma sustentável, do ponto de vista ambiental, econômico e social”, avaliou o secretário.

Análise – Projeções da FAO, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, apontam a aquicultura e a pesca com papel central no desafio de alimentar um mundo com população crescente que vai demandar alimentos saudáveis, seguros, com menor impacto ambiental e viabilidade econômica.

A programação do IFC 2024 está alinhada a um momento promissor do mercado de pescados no País, além de um contexto de aumento da demanda por alimentos saudáveis e sustentáveis em todo o mundo, avaliou o presidente do evento, Altemir Gregolin. “Nos últimos 10 anos, a aquicultura brasileira realmente ganhou ritmo de crescimento. Nas próximas décadas, estaremos sentados ao lado de grandes produtores mundiais”, disse. O consumo de pescados no mundo subiu de 20,2 quilos por habitante ao ano em 2020 para 20,7 quilos por habitante ao ano em 2022.

Destaque nacional– Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em setembro mostram que a piscicultura nacional cresceu 6,2% em 2023, atingindo a produção de 655 mil toneladas. O Paraná tem três municípios entre os cinco principais produtores de peixe no País: Nova Aurora (2º), Palotina (4º) e Assis Chateaubriand (5º). Além disso, o Estado é líder nacional na produção de tilápia, com 39,6% da produção de todo o país.

O ministro interino da Pesca e Aquicultura, Edipo Araujo, defendeu o setor como uma ferramenta para o combate à fome e para a garantia de emprego e renda. Ele falou sobre um acordo de cooperação técnica a ser firmado com a Itaipu Binacional para fomento da cadeia e destacou, entre as prioridades do órgão, a inclusão do pescado na cesta básica e na merenda escolar. O Paraná já tem uma lei aprovada nesse sentido. “O Brasil reafirmou o compromisso com esse setor estratégico”, disse Araujo.

Programação – O IFC Brasil 2024 vai reunir sete eventos simultâneos: Congresso Internacional de Aquicultura; Feira de Tecnologias e Negócios (VI Fish Expo): 2ª Aquacultura 4.0: 2ª Rodada Internacional de Negócios; Apresentação de Trabalhos Científicos; 4ª Encontro Mulheres da Aquicultura e Workshop sobre Sistema de Recirculação de Água.

Realização – O IFC Brasil 2024 é correalizado pela Fundep (Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Pós-graduação), Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), UFPR (Universidade Federal do Paraná) e a sua Fundação, a Funpar.

Patrocinam o IFC Brasil: CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Itaipu Binacional, Caixa Econômica Federal, MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura), Governo Federal, Copel Energia, Sanepar, Governo do Paraná, BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

O apoio é da APEX Brasil, ABIPESCA (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), PEIXE BR (Associação Brasileira da Piscicultura) e Unila (Universidade Federal da Integração).

Presenças – Representando o Sistema Estadual de Agricultura (Seagri), também estiveram no evento o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná); Richard Golba; o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins; a chefe do escritório regional da Adapar em Cascavel, Odete Medeiros; além de servidores do Seagri.

Fonte: AEN-PR
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