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Copel faz reunião de trabalho com municípios do Oeste do Paraná: investimento é de R$ 627,5 milhões em obras

Um dos locais com maior concentração desse tipo de geração no Estado.

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Fotos: Divulgação/Copel

A Copel recebeu prefeitos e lideranças do Oeste do Paraná na última terça-feira (25) para discutir as demandas regionais e os investimentos que a companhia está realizando na região em 2025.

A empresa está investindo R$ 627,5 milhões em obras na rede de energia que atende diretamente ao consumidor e em subestações e linhas de alta tensão, que vão garantir ainda mais robustez no fornecimento de energia ao Oeste do Estado.

O presidente da Copel, Daniel Slaviero, recebeu o líder do governo, deputado Hussein Bakri, junto com os prefeitos de Toledo, Mário Costenaro, de Marechal Cândido Rondon, Adriano Backes, e de Medianeira, Antônio Benjamim.

O diretor-geral de Distribuição, Marco Villela, e a diretora de Operação e Manutenção de Distribuição, Karine Torres, também participaram. Os prefeitos trouxeram à Copel as demandas dos municípios e participaram de discussões técnicas sobre a rede de energia.

O diretor-geral de Distribuição falou sobre questões que até poucos anos atrás não existiam, mas que hoje afetam a rede de energia e se colocou à disposição para visitar os municípios para realizar reuniões técnicas. “Todos sabem que estamos diante de um novo cenário, com maior frequência e intensidade de grandes temporais”, disse Villela, que acrescentou: “Junta-se a isso a questão da vegetação que encosta na rede de energia, um dos principais motivos de desligamentos hoje em dia”, explicou. Em relação à vegetação, Villela enfatizou a importância de ações conjuntas com o poder público municipal e com a sociedade em geral.

O diretor-geral também explicou que ligações de geração distribuída (especialmente geração fotovoltaica) irregulares também causam oscilações na rede de energia.

A região Oeste é um dos locais com maior concentração desse tipo de geração no Estado. “O setor elétrico tem padrões para a aprovação de projetos de geração distribuída que precisam ser respeitados”, lembrou.

Municípios

Os prefeitos dos municípios tiveram a oportunidade de trazer as suas demandas, entender de maneira ampla o funcionamento do sistema elétrico e falar sobre projetos que pretendem implantar. Em Marechal Cândido Rondon, por exemplo, a prefeitura está estudando uma rede subterrânea em uma das principais avenidas da cidade.

Um dos resultados da reunião foi o agendamento de uma reunião técnica da Copel em Toledo ainda no primeiro semestre. “É muito importante estabelecer o diálogo. Vejo isso como fundamental para a gente poder avançar no sistema de distribuição de energia. Esta abertura dada pela Copel, essa possibilidade deste encontro que acontecerá em Toledo, vai possibilitar que a empresa entenda as demandas locais e vamos buscar as soluções em conjunto”, afirmou o prefeito de Toledo, Mário Costenaro.

O deputado Hussein Bakri também ressaltou a importância da conversa. “Quero destacar o diálogo que a Copel tem com os representantes do povo. Algumas premissas importantes foram estabelecidas. A Copel vai fazer uma avalição, vai até o Oeste conversar com a população e com os produtores rurais”, disse.

“Essa abertura para os prefeitos, para as lideranças, é importante para podermos trazer os anseios, as preocupações e os problemas existentes. Saímos satisfeitos, com o pontapé inicial, que é a Copel ir até o Oeste do Paraná, e dar encaminhamento em curto prazo”, afirmou o prefeito de Marechal Cândido Rondon, Adriano Backes.

“A Copel tem avançado bastante, sabemos que ainda são necessários alguns ajustes, mas esta disponibilidade da Copel em dialogar com os prefeitos, empresários e a sociedade em geral é muito valiosa”, completou o prefeito de Medianeira, Antônio Benjamim.

Investimentos

Em 2025, a Copel está investindo R$ 2,5 bilhões em obras de infraestrutura de distribuição de energia no Paraná. Somente o Oeste do Estado está recebendo R$ 627,5 milhões. Deste total, R$ 210 milhões estão sendo investidos na implantação de duas novas subestações – São Miguel do Iguaçu, recentemente inaugurada, e Capitão Leônidas Marques –, na duplicação do fornecimento de energia de outras 12 unidades e em uma linha de distribuição em alta tensão entre Barão de Capanema e Capitão Leônidas Marques.

Outros R$ 194 milhões estão sendo investidos em obras na rede de energia que atende diretamente o cliente. São equipamentos como religadores automáticos, novos alimentadores, entre outros.

Além disso, a Copel está avançando com o programa Rede Elétrica Inteligente, que substitui os medidores de energia por modelos que se comunicam em tempo real com o centro de operações da empresa, em curso na região com investimentos na ordem de R$ 223 milhões para facilitar a vida dos clientes.

Fonte: Assessoria Copel

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Nova edição de Nutrição & Saúde Animal destaca avanços que moldam o futuro das proteínas animais

Conteúdos exclusivos abordam soluções nutricionais que ampliam índices produtivos e fortalecem a sanidade de aves, suínos, peixes e ruminantes.

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A nova edição do Jornal Nutrição e Saúde Animal, produzida por O Presente Rural, já está disponível na versão digital e reúne uma ampla cobertura técnica sobre os principais desafios e avanços da produção animal no Brasil. A publicação traz análises, pesquisas, tendências e orientações práticas voltadas aos setores de aves, suínos, peixes e ruminantes.

Entre os destaques, o jornal aborda a importância da gestão de micotoxinas na nutrição animal, tema discutido no contexto da melhoria da eficiência dos rebanhos . A edição também traz conteúdos sobre o uso de enzimas e leveduras e o papel dessas tecnologias na otimização de dietas e no desempenho zootécnico .

Outro ponto central são os avanços na qualificação de técnicos e multiplicadores, essenciais para promover o bem-estar animal e disseminar práticas modernas dentro das granjas . O jornal destaca ainda o impacto estratégico dos aminoácidos na nutrição, além de trazer uma análise sobre conversão alimentar, tema fundamental para a competitividade da agroindústria .

Os leitores encontram também reportagens sobre o uso de pré-bióticos, ferramentas de prevenção contra Salmonella, estudos sobre distúrbios de termorregulação em sistemas produtivos e avaliações sobre os efeitos da crescente pressão regulatória e tributária sobre o setor de proteína animal .

A edição traz ainda artigos sobre manejo, probióticos, qualidade de ovos, doenças respiratórias em animais de produção e desafios sanitários relacionados a patógenos avícolas, temas abordados por especialistas e instituições de referência no país .

Com linguagem acessível e foco técnico, o jornal reforça seu papel como fonte de atualização para produtores, gestores, consultores, médicos-veterinários e demais profissionais da cadeia produtiva.

A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil avança em norma que libera exportação de subprodutos de bovinos e bubalinos

Proposta moderniza regras sanitárias e permite que empresas do Sisbi-Poa destinem materiais sem demanda interna a plantas com inspeção federal para exportação.

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Foto: Gisele Rosso

O Brasil deu um passo importante para ampliar o aproveitamento de subprodutos de bovinos e bubalinos destinados ao mercado internacional. O Projeto de Lei 4314/2016, de autoria do ex-deputado Jerônimo Goergen (RS), moderniza regras sanitárias e autoriza que empresas integrantes do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-Poa) destinem ao exterior materiais que não têm demanda alimentar no mercado interno, desde que o envio seja feito por estabelecimentos com fiscalização federal.

A proposta, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, na terça-feira (18), recebeu ajustes de redação e correções técnicas apresentadas pelo relator, deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB).

Ele destacou que versões anteriores do texto acumulavam vícios materiais e erros de referência à Lei 1.283/1950, que regula a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal no país, o que comprometia a clareza normativa e poderia gerar insegurança jurídica.

Adequação técnica e segurança jurídica

Deputado Cabo Gilberto Silva: “A remissão incorreta não decorre da vontade do legislador, mas de um erro material, passível de correção. Preservar a referência ao artigo 12 garante coerência e evita contradições interpretativas” – Foto: Divulgação/FPA

Cabo Gilberto apontou que substitutivos anteriores citavam equivocadamente o artigo 11 da Lei 1.283/1950, quando a referência correta deveria ser o artigo 12, que trata diretamente das condições de inspeção sanitária. Para o relator, manter o erro poderia abrir brechas interpretativas. “A remissão incorreta não decorre da vontade do legislador, mas de um erro material, passível de correção. Preservar a referência ao artigo 12 garante coerência e evita contradições interpretativas”, afirmou.

Ele também corrigiu dispositivos que, segundo sua avaliação, extrapolavam a competência do Parlamento ao abordarem temas típicos de regulamentação pelo Poder Executivo. “Alguns trechos invadiam competências próprias do Poder Executivo. Ajustamos essas inconsistências para preservar a constitucionalidade e a técnica legislativa”, explicou.

Exportação via estabelecimentos com inspeção federal

Com essas correções, o texto final deixa claro que estabelecimentos estaduais ou municipais integrados ao Sisbi-Poa poderão destinar subprodutos sem demanda local a plantas industriais com inspeção federal, habilitadas pelo Ministério da Agricultura para exportação.

A medida atende mercados externos que utilizam esses materiais em diversas aplicações industriais e contribui para ampliar o aproveitamento de resíduos do abate, fortalecer a cadeia produtiva e garantir conformidade sanitária nas operações internacionais.

Avanço regulatório

Para o deputado Cabo Gilberto, a atualização moderniza a legislação e posiciona o Brasil para aproveitar melhor oportunidades no comércio global. “A atualização aperfeiçoa a legislação, reforça o papel do Sisbi-Poa e contribui para que o país aproveite oportunidades no mercado internacional sem comprometer a fiscalização sanitária”, destacou o relator.

Fonte: Assessoria FPA
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STF suspende julgamento da Moratória da Soja e mantém paralisação nacional de processos

Com pedido de vista de Dias Toffoli, segue válida a liminar de Flávio Dino que congelou ações na Justiça e no Cade, enquanto especialistas destacam impacto do caso na segurança jurídica do agro.

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Moratória da Soja é um acordo privado para evitar a compra de soja de áreas de desmatamento na Amazônia - Foto: Divulgação/Ibama

O Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento que analisava a liminar concedida pelo ministro Flávio Dino que determinou a suspensão nacional de todos os processos que discutem a validade da Moratória da Soja na Justiça e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Até o momento, há quatro votos para confirmar a paralisação das ações. A análise ocorre no plenário virtual desde a última sexta-feira (14) e estava prevista para terminar na próxima terça-feira (25). O pedido de vista foi do ministro Dias Toffoli, e até que o processo volte à pauta a medida segue válida.

O advogado Frederico Favacho afirma que é positiva a decisão de Flávio Dino, por reconhecer que a Moratória da Soja é legal. “Esse é o ponto mais importante de toda a controvérsia”, entende.

A Moratória da Soja é um acordo voluntário entre tradings que comercializam grãos, no qual se comprometem a não comprar soja de áreas desmatadas na Amazônia após julho de 2008. O STF julga uma ação ajuízada pelo PcdoB, PSOL, PV e Rede. As legendas pedem a suspensão de lei do estado de Mato Grosso que proíbe a concessão de benefícios fiscais para empresa que assinaram o acordo.

Em dezembro do ano passado, Flávio Dino atendeu ao pedido dos partidos e suspendeu a lei de forma liminar. Em abril deste ano, ele reconsiderou a decisão, estabelecendo que a norma passaria a valer a partir de 1º de janeiro de 2026.

Em 05 de novembro, Flavio Dino determinou a suspensão nacional de todos os processos, inclusive os que investigam possível formação de cartel no Cade. Afirmou não considerar adequado, em respeito ao princípio da segurança jurídica, permitir que o debate sobre a Moratória da Soja prossiga nas instâncias ordinárias jurisdicionais ou administrativas, diante da possibilidade de serem proferidas decisões conflitantes e em desacordo com o entendimento a ser fixado pelo STF. “No mesmo voto, Flávio Dino também reconhece o direito de os entes federativos estabelecerem as regras para concessão dos benefícios fiscais, o que, na prática, implicaria em os Estados poderem retirar os benefícios das empresas signatárias, o que continua sendo discutível na esfera infraconstitucional em relação a forma, razoabilidade e outros quesitos”, diz Favacho, complementando: “De toda forma, isso vem num momento importante, quando o mundo todo está de olhos voltados para as boas práticas ambientais do agronegócio brasileiro”.

Fonte: Assessoria do Santos Neto Advogados
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