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Copel e entidades do agronegócio promovem campanha para evitar acidentes na área rural

Nos últimos cinco anos, a Copel registrou 70 acidentes com a energia elétrica em atividades relacionadas ao campo. IDR-PR, Faep e Ocepar participam da campanha..

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Caminhões, pulverizadores e colheitadeiras são parte do cenário rural paranaense, e a operação deste tipo de maquinário facilita cada vez mais a rotina em época de plantio e colheita. Mas também exige cuidado adicional, ao transitar próximo à rede elétrica: o toque de veículos na fiação de luz é uma das principais causas de acidentes por choque elétrico em áreas rurais. Nos últimos cinco anos, a Copel registrou 70 acidentes com a energia elétrica em atividades relacionadas ao campo. Nestas ocorrências, a proximidade de grandes veículos com a rede elétrica é a causa mais frequente de acidentes, seguida pelo risco das varas de pesca e aquelas utilizadas para colher frutas.

O número representa 39% do total de acidentes por choque elétrico registrados na comunidade em todo o Paraná. Por isso, a empresa de energia mantém ao longo de todo o ano a campanha Energia Segura, com orientações sobre o uso seguro da energia veiculados pelo rádio, em folhetos, cartazes, palestras e vídeos. Nesta semana, voluntários da campanha fazem visitas a cooperativas e estabelecimentos comerciais que atendem produtores rurais para reforçar esta comunicação, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar).

Fotos: Divulgação/Copel

Neste ano de 2022, até o mês de outubro foram registrados 12 acidentes na área rural, seis deles fatais. Em comparação, 2021 registrou 15 acidentes em atividades do campo, sendo 87% dos casos graves ou fatais.

O engenheiro da Segurança do Trabalho na Copel, Raul da Silva Claudino, afirma que a falta de atenção durante o trabalho é um dos principais fatores que levam ao contato com a fiação de alta tensão. “A gente sabe que o trabalho do agricultor é intenso, e muitas vezes ele está tão focado na sua atividade por longas horas, até de noite, que acaba se esquecendo da rede elétrica, até estacionando embaixo. Por isso fazemos este alerta e pedimos cuidado”, explica.

Raul reforça que se acontecer de o maquinário tocar a rede de energia, o motorista deve manter a calma, permanecer dentro do veículo e avisar a Copel. Isso porque se a pessoa descer, pode acontecer a chamada “tensão de passo”. Ele explica que o fenômeno se dá pela diferença de potencial entre as pernas de uma pessoa em contato com a corrente de alta tensão. “Se o motorista pisa no chão, a diferença entre um pé e outro faz ele se tornar um condutor de eletricidade e o choque pode ser grave ou até fatal”, completa.

Para evitar qualquer tipo de problema, o ideal é não parar a colheitadeira ou outros maquinários grandes debaixo da rede elétrica e nunca subir neles se estiverem perto dos fios. No caso do pulverizador, é importante a atenção para baixar as barras ao passar sob a rede da Copel. A movimentação da terra e o dano eventual aos estais também podem acabar reduzindo a altura do chão até a rede. “Se avistar cabos baixos, o produtor deve comunicar a Copel imediatamente”, diz o engenheiro.

Cadastro de geradores e cuidados

Outra orientação importante para quem trabalha em área rural diz respeito à presença de geradores de energia. Muito úteis em situações de emergência, eles devem sempre ser cadastrados junto à Copel para garantir a segurança tanto das instalações elétricas internas da propriedade, quanto dos trabalhadores que atuam na rede de distribuição de energia na região. Já as cercas eletrificadas devem usar sempre equipamentos próprios para esta finalidade, e precisam ser sinalizadas e aterradas para evitar acidentes.

Outros cuidados para evitar acidentes

– Planejar cuidadosamente os trabalhos, observando atentamente se as dimensões da máquina ou equipamento (altura e largura) atendem a uma distância segura da rede elétrica;

– Ao manobrar veículos e equipamentos, realizar carga e descarga de caminhões, manter a distância mínima de cinco metros de qualquer tipo de estrutura elétrica;

– Ter cuidado para não tocar na rede elétrica quando subir em uma árvore para colher frutas ou para podas. O mesmo vale para a vara de pesca, que nunca deve se aproximar da fiação;

– Ter cuidado com os equipamentos de irrigação. Nunca deixar o jato de água dos irrigadores atingir os fios elétricos;

– Não fazer queimadas perto das linhas de transmissão ou de distribuição de energia elétrica;

– Lembrar que não é necessário encostar em um cabo para ocorrer uma descarga elétrica. A simples aproximação de algum material condutor pode gerar um arco elétrico com consequências graves para quem estiver manuseando o material, assim como para quem estiver próximo.

 

Fonte: AEN

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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