Conectado com

Notícias

Copasul divulga programação completa do Simpósio da Soja 2023 

Edição deste ano do evento, marcado para a próxima quarta-feira (06), foca na antecipação de desafios e soluções para a próxima safra. Palestras abordarão manejo de solo, resistência a fungicidas, controle de plantas daninhas e técnicas para altas produtividades.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Agrícola Sul-Mato-Grossense (Copasul) divulgou nesta semana a grade de palestras da edição 2023 do Simpósio da Soja, que acontece na próxima quarta-feira (06), abrindo o calendário dos grandes eventos da cooperativa para a safra 2023/24.

A edição deste ano antecipa os principais desafios para o próximo ciclo de plantio e oferece soluções para os seus cooperados e para o público de produtores rurais em geral.

O Simpósio da Soja 2023 se apresenta como um evento de suma importância para a preparação dos cooperados diante dos desafios iminentes para a safra 2023/24. Embora os agricultores ainda estejam imersos na conclusão da colheita de milho, o encontro oferece uma oportunidade única para adquirir conhecimento que poderá ser decisivo para otimizar o desempenho das lavouras de soja.

Programação do Simpósio da Soja 2023

06h30 – Abertura dos portões e credenciamento

07h30 – Cerimônia de abertura

08h – Palestra “Construindo Solos: em busca de estabilidade e produtividade para os cooperados da Copasul” (por Anderson Guido, engenheiro agrônomo e gerente técnico corporativo do departamento agronômico da Copasul)

08h30 – Palestra “Práticas de manejo para a construção do solo” (por João Dantas,  engenheiro agrônomo consultor em fertilidade de solo e nutrição e CEO da DataFarm)

09h30 – Intervalo

09h45 – Palestra “Manejo da fertilidade físico-biológica do solo: um dos pilares da resiliência e alta produtividade” (por Henry Sako, engenheiro agrônomo diretor da DK Ciência Agronômica e sócio da DataFarm)

11h – Palestra “Atualidades sobre resistência a fungicidas e manejo das doenças da soja” (por Luís Henrique Carregal, engenheiro agrônomo e mestre em fitopatologia, idealizador da Agro Carregal Pesquisa e Proteção de plantas)

12h15 – Almoço

13h30 – Palestra “Plantas Daninhas: como combater o pé-de-galinha e outras tragédias?” (por Leandro Paiola Albrecht, doutor em engenharia agronômica e professor da Universidade Federal do Paraná)

14h45 – Palestra “Manejo físico, químico e biológico para manejo de estresses e altas produtividade” (por André Reis, doutor em engenharia agronômica e professor de fisiologia vegetal na Universidade Estadual Paulista (Unep)

16h – Intervalo

16h15 – Palestra “Construindo Tropas de Elite” (por Rodrigo Pimentel, ex-capitão da equipe Alfa do Bope que serviu de inspiração para o personagem Capitão Nascimento, protagonista dos filmes Tropa de Elite I e II, pós-graduado em sociologia urbana, foi jornalista especialista em segurança pública e articulista).

Inscrições

As inscrições para o 19º Simpósio da Soja Copasul são gratuitas e podem ser feitas ao acessar o site da cooperativa, copasul.coop.br. O evento tem como público principal cooperados e demais produtores rurais, além de receber profissionais da agricultura de modo geral.

Neste ano, será permitida a participação de alunos de cursos técnicos relacionados à área agrícola e acadêmicos de instituições de ensino superior de ciências agrárias mediante apresentação de carteirinha de estudante. Caso não possuam, será exigido comprovante de matrícula em curso técnico ou uma declaração da instituição, em papel timbrado, confirmando que o aluno está realizando o curso, ou ainda apresentação do crachá utilizado para acesso às dependências das instituições de ensino.

A realização do 19º Simpósio da Soja Copasul tem o patrocínio de Agrocete, Adama, Bayer, Corteva Agriscience, ICL, KWS, Ourofino Agrociência, Sumitomo Chemical, Sempre, Timac Agro, UPL e Yara.

Fonte: Assessoria Copasul

Notícias

Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

Publicado em

em

Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

Publicado em

em

Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
Continue Lendo

Notícias

Brasil lança plataforma sobre saúde dos solos e reforça liderança em agricultura sustentável

Ferramenta da Embrapa reúne mais de 56 mil análises e mostra que dois terços das áreas avaliadas no País apresentam solos saudáveis ou em recuperação.

Publicado em

em

Foto: SAA SP

Foi lançada na última segunda-feira (17), na Agrizone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a COP 30, em Belém (PA), a Plataforma Saúde do Solo BR – Solos resilientes para sistemas agrícolas sustentáveis. A cerimônia ocorreu no Auditório 1 e marcou a apresentação oficial da tecnologia criada pela Embrapa, que reúne pela primeira vez informações sobre a saúde dos solos brasileiros em um ambiente digital e de acesso público.

 

Na abertura, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o simbolismo de apresentar a novidade dentro da Agrizone, espaço que abriga soluções de baixo carbono. “A Agrizone é o começo de uma nova jornada. Estamos mostrando para o mundo inteiro, de forma concreta, que temos tecnologia para desenvolver uma agricultura cada vez mais resiliente às mudanças climáticas”, afirmou.

Para ela, o lançamento reforça o protagonismo do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura e os sistemas alimentares.

A Plataforma disponibiliza dados de saúde do solo por estado e município e já reúne cerca de 56 mil amostras, provenientes de 1.502 municípios de todas as regiões do País. O sistema foi construído a partir da geoespacialização dos dados gerados pela BioAS – Bioanálise de Solos, explicou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes. A ferramenta permite filtros por estado, município, ano, culturas e texturas de solo, além de comparações entre diferentes cultivos. Também gera mapas e gráficos baseados nas funções da bioanálise, como ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes.

Solos mais saudáveis e produtivos

Os primeiros mapas revelam que predominam no Brasil solos saudáveis ou em processo de recuperação. “Somando solos saudáveis e solos em recuperação, vemos que 66% das áreas analisadas apresentam condições muito boas de saúde. Apenas 4% das amostras representam solos doentes”, afirmou Ieda.

Mato Grosso lidera o número de amostras (10.905), seguido por Minas Gerais (9.680), Paraná (7.607) e Goiás (6.519). O município com maior participação é Alto Taquari (MT), com 1.837 amostras.

A pesquisadora também destacou a forte relação entre saúde do solo e produtividade. No Mato Grosso, a integração dos dados da BioAS com índices do IBGE mostrou que o aumento na proporção de solos doentes está diretamente associado à queda na produção de soja. “Cada 1% de aumento em solos doentes representa uma perda média de 3,1 kg de soja por hectare”.

Em contraste, análises exclusivamente químicas não apresentaram correlação com a produtividade atual, o que indica que o limite produtivo da agricultura brasileira está cada vez mais ligado à qualidade biológica dos solos.

Ieda ressaltou ainda a participação dos produtores na construção da ferramenta. “Temos contribuições que vão do Acre ao extremo sul do Rio Grande do Sul. Ter um trabalho publicado em revistas técnicas é muito bom, mas ver uma tecnologia sendo adotada em todo o Brasil é maravilhoso”, afirmou.

A expectativa é transformar a plataforma, no futuro, em um observatório nacional da saúde dos solos, capaz de gerar relatórios detalhados por município e conectar pesquisadores, laboratórios e agricultores.

A Plataforma Saúde do Solo BR foi desenvolvida com base nos dados da BioAS, tecnologia lançada em 2020 e criada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Embrapa Agrobiologia. O método integra indicadores biológicos (atividade enzimática), físicos (textura) e químicos (fertilidade e matéria orgânica).

O banco de dados atual resulta de uma colaboração com 33 laboratórios comerciais de análise de solo, integrantes da Rede Embrapa e usuários da tecnologia.

Fonte: O Presente Rural com Embrapa Cerrados
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.