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Copagril vai ampliar área de atuação no Mato Grosso do Sul

Projeto de expansão faz parte do planejamento estratégico elaborado para o período 2023/2027.

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A Cooperativa Agroindustrial Copagril está se preparando para expandir sua área de atuação no Mato Grosso do Sul, que passa por uma mudança cultural significativa na área agrícola. Anteriormente, a economia da região era baseada principalmente na pecuária, com grandes áreas de pastagens para gado de corte. No entanto, muitos produtores estão migrando para a produção de grãos, que oferece maior rentabilidade e liquidez imediata.

A Copagril está fazendo as prospecções necessárias para ajudar seus associados a fazerem os investimentos adequados para a produção de grãos, através das equipes técnicas da cooperativa, que estão habilitadas e preparadas para orientar os produtores desde o plantio até a colheita, contribuindo com esta nova cultura agrícola no Mato Grosso do Sul.

O diretor-presidente da Copagril, Eloi Darci Podkowa, destaca a mudança cultural da região do Mato Grosso do Sul e reitera que a cooperativa está ajudando a mudar o cenário desta região e contribuindo para a geração de riquezas e rendas dos municípios. A pecuária tradicional, com o uso de grandes pastagens, vem sendo substituída por confinamento, em menores dimensões. Ou seja, estamos produzindo cada vez mais em menor espaço.

De acordo o diretor-secretário da Copagril, Ademir Luis Griep, o processo de ampliação só está sendo possível graças as empresas parceiras da cooperativa.      “Essas empresas estão desenvolvendo híbridos e cultivares adaptadas para aquela região, para aquele solo e clima. Na safra deste ano, muitos produtores estão alcançando bons resultados e vendo a viabilidade econômica da atividade na região”, comentou Griep.

Para que a migração de cultura aconteça e apresente o melhor desempenho possível, as áreas remanescentes estão recebendo correção de solo para a produção de soja e milho. “Felizmente, temos tecnologia disponível para a produção de grãos com ótimos resultados no Mato Grosso do Sul. O solo está sendo preparado para a obtenção do máximo potencial produtivo das cultivares que fornecemos e nossa assistência técnica está qualificada e especializada para prestar as recomendações adequadas aos produtores associados”, ressalta Podkowa.

Estudos de viabilidade

O projeto de expansão da Copagril para o Mato Grosso do Sul faz parte do planejamento estratégico elaborado para o período 2023/2027. De acordo com Podkowa, foram realizados estudos de viabilidade que direcionaram o projeto de expansão para os municípios de Ivinhema, Vicentina, Glória de Dourados e Fátima do Sul.

O primeiro município a receber uma unidade da Copagril será Ivinhema, com uma loja agropecuária já preparada para instalação. Para o futuro, já são planejadas estruturas para armazéns e colocação de silos.

Para que o projeto atenda as expectativas da cooperativa, a equipe técnica está à campo por toda a região ouvindo e conversando com associados e produtores, lideranças e prefeitos para avaliar possibilidade do projeto. “O Mato Grosso do Sul é um estado de suma importância para o crescimento da Copagril, e nós vemos a região como uma boa fronteira de expansão para a cooperativa, tanto no setor da pecuária quanto no agrícola”, afirmou Podkowa.

Ainda de acordo com ele, a Copagril quer fazer parte da mudança cultural do estado que está expandido sua área de produção de grãos.

Mesmo ainda não estando nos municípios previstos para a área de expansão, a cooperativa já possui produtores associados à cooperativa, isso demostra a importância da cooperativa na região e que o projeto será um sucesso.

Fonte: Assessoria Copagril

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Plataforma AB+S coloca Brasil na liderança da rastreabilidade agro na COP30

Ferramenta do Mapa reúne dados socioambientais, reduz custos e amplia transparência para que produtores e indústrias atendam às exigências globais por commodities rastreáveis.

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Foto: Mapa

O Programa Agro Brasil + Sustentável (AB+S) foi o principal destaque da participação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no painel “Can Brazil Deliver Traceable Commodities?”, realizado no último sábado (15) na Green Zone da COP30. Organizado pela Coalizão Brasil, o encontro discutiu como o país pode avançar na rastreabilidade e atender às exigências internacionais de transparência nas cadeias produtivas.

Durante sua fala, o secretário de Desenvolvimento Rural do Mapa, Marcelo Fiadeiro, destacou que é um dos instrumentos centrais da estratégia nacional para garantir conformidade socioambiental e ampliar a competitividade do agro brasileiro nos mercados globais. “O Brasil não apenas pode entregar commodities rastreáveis. Ele já está construindo, de forma estruturada, as bases para fazê-lo de maneira robusta, transparente e acessível. E esse esforço é compartilhado. A plataforma Agro Brasil + Sustentável democratiza o acesso à informação, reduz custos, diminui a assimetria informacional e fortalece a gestão de risco em todos os elos da cadeia”, afirmou.

A plataforma reúne dados sobre critérios como sobreposição com áreas sensíveis, detecção de desmatamento, embargos do Ibama e inclusão na lista de trabalho análogo à escravidão. De caráter público e gratuito, o AB+S permite que produtores, indústrias e compradores avaliem rapidamente a conformidade de propriedades rurais, trazendo previsibilidade e segurança jurídica para atender regulamentações de mercados mais exigentes.

No painel, foi destacado que a rastreabilidade depende de sistemas que conversem entre si e funcionem de forma simples para os usuários. O AB+S foi apresentado como uma solução que ajuda a integrar diferentes iniciativas já existentes e facilita o trabalho de produtores, empresas e governos na hora de cumprir as regras socioambientais.

A sessão integrou a Agenda de Ação da Presidência da COP30 ao mostrar que plataformas abertas de dados, como o AB+S, são essenciais para a transição agrícola e climática. As discussões reforçaram que o Brasil avança para se tornar referência global em cadeias agropecuárias sustentáveis, combinando transparência, inovação e governança territorial.

Fonte: Assessoria Mapa
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Agricultura regenerativa avança na COP30 e impulsiona recuperação produtiva no Cerrado

Painel oficial destaca integração entre investimento privado, inovação e políticas do Mapa para ampliar a restauração de áreas degradadas e fortalecer sistemas agrícolas de baixa emissão.

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Foto: Mapa

A agricultura regenerativa e a recuperação produtiva de áreas degradadas ganharam destaque na Agenda de Ação da COP30, em painel oficial realizado nesta sexta-feira (15), na Blue Zone, em Belém (PA). O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi representado por Bruno Brasil, diretor do Departamento de Produção Sustentável, convidado para fazer os closing remarks do encontro, que reuniu representantes do setor público e privado, instituições financeiras e organizações internacionais dedicadas à transição agroambiental global.

O painel foi promovido pela presidência da COP, em parceria com o grupo Climate Champions, envolvendo atores que integram uma agenda internacional de estímulo à agricultura regenerativa baseada em investimentos privados para restaurar paisagens rurais. A iniciativa inclui o desenvolvimento de um acelerador para agricultura regenerativa e recuperação de áreas degradadas no Cerrado brasileiro. O Mapa apoiou o lançamento da plataforma em abril deste ano, durante evento realizado em Luís Eduardo Magalhães (BA), epicentro de práticas agrícolas sustentáveis na região.

Em sua fala de encerramento, Bruno Brasil ressaltou que iniciativas desse tipo fortalecem uma visão integrada entre sustentabilidade, inclusão produtiva e segurança alimentar, com foco na capacidade do solo de sustentar sistemas agroalimentares resilientes ao clima. Ele enfatizou que a saúde do solo é um tema central para o Brasil, que combina liderança científica, inovação tecnológica e políticas públicas consolidadas.

“A regeneração de áreas produtivas e a saúde do solo são caminhos concretos para uma agricultura que entrega resultados ambientais, sociais e econômicos. Essa agenda global se conecta com programas nacionais do Mapa, especialmente o Caminho Verde Brasil, que amplia a restauração produtiva e apoia produtores rurais na transição para modelos de baixa emissão”, afirmou o diretor.

De acordo com Bruno Brasil, o avanço de mecanismos de investimento privado orientados por resultados socioambientais abre caminho para ampliar o impacto de soluções que combinam produtividade, conservação de ecossistemas e adaptação às mudanças climáticas. O encontro também reforçou a convergência entre financiamento climático, inovação e assistência técnica, aspectos considerados essenciais para escalar a agricultura regenerativa em diferentes biomas.

Fonte: Assessoria Mapa
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Brasil lidera aliança global para impulsionar carbono em solos agrícolas

Iniciativa lançada na COP30 reúne Brasil, Índia e Quênia para acelerar ciência, métricas e políticas que ampliem o estoque de carbono no solo e fortaleçam a agricultura de baixa emissão.

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Foto: Esmael Lopes dos Santos

A construção de uma aliança global dedicada ao avanço de soluções para carbono em solos agrícolas marcou um dos debates na última sexta-feira (15) na programação oficial da COP 30, em Belém (PA). No painel “Global Carbon Harvest Coalition launch”, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi representado por Bruno Brasil, diretor do Departamento de Produção Sustentável, que apresentou a contribuição brasileira para a iniciativa e destacou a liderança científica do país na agenda.

A aliança reúne instituições públicas, centros internacionais de pesquisa e representantes de países que atuam em sistemas produtivos de baixa emissão e agricultura resiliente ao clima, com participação inicial de Brasil, Índia e Quênia. Entre os membros fundadores estiveram presentes o Central Research Institute for Dryland Agriculture (CRIDA), da Índia, o Departamento de Pecuária Sustentável do governo do Quênia, a Alliance Bioversity International/CIAT, além da XPrize Foundation, organização envolvida em iniciativas de inovação climática.

Bruno Brasil apresentou o papel estratégico do Brasil, destacando a trajetória científica e tecnológica da Embrapa na pesquisa de solos, bem como os avanços no país com políticas como o Plano ABC+ e o Caminho Verde Brasil, que estruturam a expansão de práticas agrícolas de baixa emissão e recuperação produtiva de áreas degradadas. Segundo ele, o fortalecimento científico e a cooperação entre os países fundadores ampliam a capacidade de desenvolver métricas, padronizar metodologias e criar instrumentos para ampliar a captura e o estoque de carbono no solo.

De acordo com o diretor, a iniciativa tem potencial para organizar uma agenda global convergente entre pesquisa, inovação e políticas públicas. “A agricultura depende do solo e da sua capacidade de sustentar vida e produção. Dessa capacidade também depende parte importante do nosso esforço climático. Ao reunir países e instituições de excelência, aceleramos soluções que beneficiam produtores, fortalecem sistemas alimentares e contribuem para resultados climáticos concretos”, afirmou.

O painel reforçou que a agenda de carbono em solos agrícolas não se limita ao sequestro de emissões, mas envolve melhorias na fertilidade, aumento da produtividade, conservação da biodiversidade e maior resiliência das cadeias agroalimentares frente aos eventos climáticos extremos. A convergência entre ciência, cooperação internacional e inovação financeira foi apontada como condição essencial para transformar o tema em resultados concretos em escala global.

Fonte: Assessoria Mapa
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