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Copagril promoverá show do agronegócio na quinta e sexta-feira

Novidades tecnológicas da agricultura e pecuária devem atrair grandioso público

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Milhares de pessoas terão contato com novidades tecnológicas do agronegócio no Dia de Campo Copagril 2017, que será realizado na quinta e sexta-feira (12 e 13 de janeiro), na Estação Experimental da cooperativa, em Marechal Cândido Rondon.

Diversas inovações foram adotadas para o evento deste ano, visando priorizar o bem-estar do público, tais como corredores cobertos entre os canteiros de visitação dos experimentos agrícolas, novos bebedouros e a climatização do pavilhão central. “Tudo está sendo preparado com muita dedicação pela nossa equipe, assim como pelas empresas parceiras, para que o público seja bem recebido e para que tenhamos uma grandiosa feira”, declara o coordenador geral do evento, Enoir José Primon.

O Dia de Campo receberá caravanas de produtores rurais e visitantes de vários municípios da região Oeste paranaense e sul-mato-grossense. A Copagril disponibilizará ônibus com saída de Guaíra, de São José das Palmeiras, do distrito rondonense de São Roque, e ainda de Itaquiraí (MS) e Eldorado (MS) com destino à Estação Experimental.

Programação

A programação do evento terá início às 08 horas de quinta-feira, com café da manhã, sendo que a solenidade de abertura está prevista para as 08h30, seguida de palestra com o economista e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), Dr. Carlos Magno Andrioli Bittencourt. Ele vai falar sobre perspectivas do agronegócio brasileiro e inserção do Brasil no ambiente global, em palestra intitulada “Economia: perspectivas e cenários”. A partir das 09h15 serão abertos os estandes para visitação.

No primeiro dia de programação a novidade é que o atendimento será até as 20 horas, permitindo que mais pessoas conheçam as atrações do Dia de Campo Copagril.

Na sexta-feira o evento volta a reabrir às 08 horas com café da manhã e novamente Carlos Magno proferirá sua palestra aos associados, clientes e visitantes em geral.

Agricultura

O Dia de Campo terá demonstração de ensaios agrícolas, exposição de máquinas e implementos e ainda a participação de 130 empresas de sementes e agroquímicos, parceiras da Copagril, que apresentam os portfólios de produtos e serviços.

Os visitantes poderão visualizar testes e validações feitos com 60 híbridos de milho e 55 cultivares de soja, assim como 20 espécies de pastagens, para poderem fazer escolhas que melhor se adaptam às condições de cultivo que detêm.

Outro tema do evento é a tecnologia da agricultura de precisão, que a Copagril difunde a partir do programa ProSolo. Esse trabalho permite realizar uma adubação específica para cada gleba do solo a ser cultivado, aperfeiçoando a fertilização, evitando desperdícios e buscando melhores resultados em cada safra.

Compra Premiada

Os produtores rurais que e adquirirem insumos para cultivo da segunda safra de milho ganharão prêmios da promoção Compra Premiada Safrinha. Quem adquirir sementes, fertilizantes e defensivos no evento poderá rodar uma roleta da sorte, no estande do Setor Agronômico, para descobrir qual prêmio levará para casa. São kits de churrasco, chapéus e diversos produtos personalizados da Copagril.

Pecuária

A avicultura, a suinocultura e a bovinocultura leiteira terão destaque nos atrativos do ramo pecuário no Dia de Campo Copagril 2017. Nesses segmentos o foco é enfatizar a eficiência para alcançar resultados, por isso, nos dois dias do evento, os fomentos da Copagril, bem como empresas parceiras, apresentarão tecnologias de produção e equipamentos de ambiência, nutrição, informando sobre manejo, sanidade e reprodução, bem como rações e suplementos para alcançar os melhores índices.

Outras atrações

Como se trata de um evento familiar, o Dia de Campo também terá diversas outras atividades, tais como recreação para as crianças, exposições de produtos coloniais e artesanais, cafeteria e presença das Lojas Agropecuárias Copagril, com ofertas especiais voltadas ao evento.

Fonte: Assessoria Copagril

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O agronegócio goiano guiado por contratos marítimos

Esses contratos são mais do que simples documentos; são a base para operações marítimas seguras e eficientes, regulando as interações entre os envolvidos no afretamento.

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Foto: Claudio Neves

“Regular é garantir”, dizia um velho professor de Direito Marítimo que conheci em um curso de especialização. Ele acreditava que a precisão nas normas contratuais era a chave para o sucesso no comércio internacional. Sou goianiense, nascido e criado em Goiás, acostumado ao clima seco do cerrado, e há pouco mais de um ano, mudei para Florianópolis (SC), a encantadora Ilha da Magia, onde fui enfeitiçado por novos temas. Aqui, comecei a entender na prática a crucial relação entre o agronegócio e os contratos de afretamento marítimo.

Goiás, com sua vastidão territorial e diversidade agrícola, é um gigante do agronegócio brasileiro. Líder na produção de girassol, sorgo e tomate, e um dos maiores produtores de soja, milho e algodão, o estado produziu 28,8 milhões de toneladas de grãos em 2023, garantindo sua posição como o terceiro maior produtor do país. Essa abundância se reflete nas exportações.

Para escoar essa produção imensa aos mercados internacionais, a logística é a chave. E é aí que os contratos de afretamento marítimo entram em cena, garantindo que os produtos goianos cheguem aos seus destinos globais de forma eficiente e segura.

Os contratos de afretamento marítimo desempenham um papel crucial na logística global. Eles permitem que fretadores e afretadores estabeleçam claramente as condições para a disponibilização de embarcações, assegurando que cada parte saiba exatamente suas responsabilidades e direitos. No Brasil, essas relações são solidamente ancoradas pela Lei 9.432/97 e pela Convenção de Haia, que fornecem uma base legal robusta e alinhada com os padrões internacionais.

Há uma clara distinção entre contratos de afretamento e contratos de transporte marítimo. Enquanto o contrato de transporte foca na entrega de mercadorias de um ponto a outro, o afretamento envolve a própria embarcação, criando uma gama de responsabilidades específicas.

Os contratos de afretamento marítimo podem ser categorizados em três principais modalidades, cada uma com suas especificidades e responsabilidades:

  • Na modalidade Afretamento a Casco Nu (Bareboat Charter), o afretador assume o controle total da embarcação, desde a gestão até a equipagem. É uma responsabilidade que requer profundo entendimento da operação náutica.
  • No Afretamento por Tempo (Time Charter), o fretador fornece o navio pronto para navegar, enquanto o afretador administra as operações por um período específico. Esse tipo de contrato equilibra responsabilidades, facilitando a divisão de tarefas entre as partes envolvidas.
  • No Afretamento por Viagem (Voyage Charter), o fretador oferece espaço no navio para viagens determinadas, mantendo a gestão náutica e comercial da embarcação. É uma escolha ideal para aqueles que precisam de soluções específicas e pontuais no transporte marítimo.

Esses contratos são mais do que simples documentos; são a base para operações marítimas seguras e eficientes, regulando as interações entre os envolvidos no afretamento. Com a precisão das obrigações contratuais, conforme as normas, garante-se a fluidez das operações, minimizando disputas e promovendo confiança mútua — vital para o comércio internacional.

“Regular é garantir”, digo com a mesma firmeza do meu velho professor, cujas décadas de prática jurídica me legaram uma sabedoria inestimável. Esses valores não só garantem a legalidade, mas também a prosperidade das transações internacionais.

Fonte: Por Wesley Cesar Gomes Costa, advogado empresarial especialista em Direito Marítimo.
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Consumidores de São Paulo, Pará e Bahia lideram ranking dos estados com maior procura por financiamento de energia solar

Paulistas representam 14,4% do total de pedidos de crédito para instalação de painéis fotovoltaicos no primeiro trimestre deste ano   

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A maior oferta de soluções para financiamento de kits de energia solar no Brasil tem elevado o interesse dos brasileiros em instalar painéis fotovoltaicos. De acordo com balanço da plataforma Meu Financiamento Solar, os consumidores do estado de São Paulo lideram a busca por crédito para implantação de sistemas solares em telhados e pequenos terrenos.

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo o mapeamento, os paulistas representam 14,4% do total de pedidos de crédito na plataforma para instalação de painéis fotovoltaicos no primeiro trimestre deste ano. Em seguida, o ranking traz os estados do Pará e da Bahia, com 10,7% e 9,3% da procura por financiamento no País, respectivamente (veja top 5 estados abaixo).

São Paulo é protagonista na produção de energia solar entre os estados brasileiros, registrando maior potência instalada de energia fotovoltaica na geração própria em telhados, pequenos negócios e terrenos. Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a região possui mais de 3,9 gigawatts (GW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

O estado possui mais de 412 mil conexões operacionais, espalhadas por 645 municípios, ou 100% dos municípios paulistas. Atualmente são mais de 486 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.

Já o Pará possui mais de 106 mil consumidores abastecidos pela geração própria solar. O estado tem atualmente mais de 82 mil conexões operacionais da fonte fotovoltaica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, espalhadas por 143 cidades, ou 99,3% dos 144 municípios paraenses.

No caso da Bahia, o estado possui mais de 1,2 gigawatt (GW) de potência instalada em mais de 145 mil conexões operacionais, espalhadas por 417 cidades, ou 100% dos municípios da região. Atualmente são mais de 229 mil consumidores baianos de energia elétrica que já contam com o uso da tecnologia fotovoltaica.

TOP 5 estados com maior procura por financiamento de painéis solares no Brasil

1º – São Paulo – 14,4%
2º – Pará – 10,7%
3º – Bahia – 9,3%
4º – Mato Grosso – 8,5%
5º – Pernambuco –7,8%

Fonte: Assessoria Meu Financiamento Solar
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Tokenização do agronegócio: a tecnologia revoluciona financiamento para o setor

Tecnologia tornou possível transformar fundamentalmente a forma como os ativos agrícolas são financiados, negociados e gerenciados, abrindo novas oportunidades para investidores e produtores para avanços significativos nesse mercado.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Uma nova revolução na agricultura está surgindo pela tecnologia. É a ampliação do financiamento da produção agrícola pela tokenização, que facilita o acesso de investidores a esse mercado. A tokenização é o ato de  transformar bens tangíveis ou intangíveis em tokens digitais (representações digitais de ativos), que são registrados em uma blockchain, possibilitando sua divisão e representação em frações.  Com isso cria-se um símile digital de ativos físicos, como terras, colheitas ou maquinários.

Os produtores podem tokenizar suas safras, permitindo que investidores de todos os portes adquiram tokens que representam a produção, gerando lucros com sua venda. Esse processo diminui a dependência de fontes de financiamento tradicionais, oferece menos custo e burocracia, e promove uma distribuição mais justa dos benefícios econômicos.

A blockchain é essencial nessa modalidade, uma vez que fornece um registro transparente e seguro de todas as transações relacionadas aos ativos agrícolas tokenizados. Além disso, a execução de contratos inteligentes automatiza e garante a execução de acordos, aumentando a eficiência e reduzindo a necessidade de intermediários.

Outro benefício também trazido por conta da tokenização é o crowdfunding agrícola, que permite que produtores angariar financiamento diretamente de investidores interessados. Esse modelo é representado pelos fundos de investimento especializados, proporcionando aos investidores acesso a uma carteira variada de ativos agrícolas. Além disso, surgem os mercados de tokens exclusivamente voltados para a agricultura, simplificando a negociação entre os investidores.

Como ponto de atenção para esse tipo de investimento, podemos citar a volatilidade dos preços agrícolas, eventos climáticos adversos e a falta de regulamentação. No entanto, com uma abordagem cuidadosa e gerenciamento de risco adequado, muitas dessas ameaças podem ser mitigadas.

Olhando para o futuro, espera-se que a tokenização do agronegócio continue a crescer com uma maior adoção da tecnologia blockchain na agricultura. Novos modelos de negócios estão surgindo, aproveitando as capacidades únicas da tecnologia para criar formas de investimento e financiamento na agricultura.

A tecnologia tornou possível transformar fundamentalmente a forma como os ativos agrícolas são financiados, negociados e gerenciados, abrindo novas oportunidades para investidores e produtores para avanços significativos nesse mercado.

Fonte: Por Daniel Eron Cavalcante, especialista em Blockchain.
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