Conectado com
VOZ DO COOP

Suínos / Peixes

Copagril inicia processo de certificação da carne suína para Frimesa

Publicado em

em

Em torno de 500 suinocultores associados da Copagril que atuam no sistema de integração com a Frimesa estiveram participando, na tarde de ontem (20), do Seminário Anual de Suinocultura da cooperativa rondonense. Na oportunidade, foram conhecidos os produtores destaques do ano em Sistema de Unidade Produtora de Leitões (UPL’s), Crechário e Terminação. Além disso, os pecuaristas conheceram o Projeto de Certificação da Carne Suína Frimesa. A iniciativa, lançada no ano passado pela Cooperativa Central Frimesa, visa melhorar os processos de controle de produção, da propriedade ao frigorífico, para conquistar o Selo Brasil Certificado – Pecuária de Qualidade – e, com isso, expandir os mercados de exportação de carne suína das cooperativas integradas. 
O evento foi aberto pelo diretor-presidente da Copagril, que fez uma exposição a respeito da produção de suínos da cooperativa, que atualmente conta com 61 produtores com sistema de iniciação, 20 crechários e 204 terminadores. Juntos eles respondem por cerca de 30% da produção recebida pela Frimesa, totalizando mais de 260 mil animais do campo. Para Copagril, a suinocultura, em 2012 foi responsável por um faturamento bruto de cerca de R$132 mil. Assim, ele destacou a importância dessa produção estar de acordo com as necessidades para participar do sistema de certificação e rastreabilidade implantado pela Frimesa.
Os suinocultores da Copagril estão espalhados entre Marechal Cândido Rondon, Toledo, Nova Santa Rosa, Quatro Pontes, Pato Bragado, Entre Rios do Oeste, Mercedes, Santa Helena e São José das Palmeiras.
A certificação
O diretor executivo da Frimesa, Elias Zydek, apresentou aos suinocultores da Copagril o projeto de certificação. Eles explanou que a certificação e rastreabilidade tornou-se uma necessidade para atender o mercado internacional. “Devido ao status sanitário brasileiro, 75% do mercado externo é fechado para o Brasil. Para o Paraná esse índice é de 80%. Por isso, a certificação com rastreabilidade é um meio para quebrarmos essa barreira”, explica Zydek, ao citar que para conseguir a certificação, a rastreabilidade é indispensável. “O mercado quer saber todo o histórico da carne que chega às gôndolas de supermercado, desde o nascimento dos leitões, toda a sua vida, até o processo de abate e industrialização”, justifica. E o que é melhor, Zydek informa que não há no Brasil iniciativa que garanta uma rastreabilidade tão criteriosa para a carne suína quanto existe atualmente na carne de frango. Assim, a Frimesa será uma das primeiras no país, aumentando seu potencial competitivo no mercado. A iniciativa já abrange as cooperativas Copacol (Cafelândia) e Lar (Medianeira). Neste ano está chegando à Copagril e C.Vale (Palotina). Em 2014 será a vez da Primato 
A rastreabilidade, pontua Zydek, aumenta a segurança alimentar, dando garantias que o alimento é produzido de acordo com as normas de biossegurança, abrangendo o bem-estar animal, proteção ao meio ambiente e também condições de vida do próprio suinocultor. Na prática, explica, pouco interfere no manejo de criação, haja vista que o Brasil já tem um rígido padrão de boas práticas de produção. Mas, interfere no fato do produtor registrar diariamente todas as ações que incidem diretamente na criação, como árvore genealógica dos animais, medicamentos recebidos, nutrição, patologias, sistemas de manejo etc. O que o produtor ganha com isso? A expectativa é de que o controle garanta mais competitividade ao produto, e também agregue mais valor ao que o suinocultor recebe para produzir, assim como o comprador também terá mais garantia na compra. “Para nós isto é possível porque 100% dos suínos que recebemos são de produtores integrados, nos dando condições de fazer esse controle”, menciona.
Implantado o sistema de rastreabilidade e conquistado o selo de certificação, diz o diretor-executivo da Frimesa, a pretensão é alcançar importantes mercados consumidores, como Japão, China, México, entre outros. “Mas para isso precisamos que o produtor faça sua parte e se engaje nesse projeto”, conclamou (Leia a reportagem completa na edição impressa de O Presente Rural).
Qualidade
Qualidade para fazer do projeto de certificação um sucesso, a produção de suínos da Copagril tem, garante o presidente Ricardo Chapla. A premiação anual de produtores, segundo ele, reflete essa qualidade. Neste ano, em segundo lugar na categoria UPl foi a Granja Dewes, dos irmãos João, Eládio e Jacó Dewes, da Linha Itá, de Quatro Pontes. Já o campeão foi Floriano Czycza, da Linha Campos Sales – Marechal Cândido Rondon, com 30,26 leitões/porca/ano.
Entre as creches, o rondonense Edio Heidrich, da Linha Heidrich, foi premiado pela melhor conversão alimentar e Lucia Catarina Schiller, de Novo Três Passos, por menor mortalidade de leitões. Em terminação, a melhor conversão alimentar foi na granja de Lucas André Scheffel, da Linha Boa Vista, em Marechal Rondon, de onde também é Eugênio José Wolfart, morador da Linha Ajuricaba e cuja granja foi premiada pela menor mortalidade.
Chapla destacou que a qualidade do rebanho suíno da Copagril também acontece pelo intenso acompanhamento técnico e viabilização de informações ao produtor. No evento de ontem, inclusive, os suinocultores acompanharam palestras técnicas: os integrados que atuam com creche e terminação assistiram explanações do médico veterinário José Vicente Peloso, sobre “Manejo pré-abate de suínos” e com o veterinário Flávio Hirose sobre “Manejo e medicação de suínos via água”. Os produtores das unidades produtoras de leitões acompanharam palestra com o médico veterinário Thiago Mores sobre “Desafios e oportunidades na produção de leitões” e com Marcelo Coelho sobre “Manejo em matrizes suínas de alta performance”.   

Fonte: O Presente Rural

Continue Lendo

Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

Publicado em

em

Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
Continue Lendo

Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
Continue Lendo

Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.