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Copagril finaliza preparativos ao Dia de Campo; programação inicia dia 18

Evento é realizado na Estação Experimental, próximo ao aeroporto de Marechal Cândido Rondon, no Oeste paranaense.

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O Dia de Campo é o maior evento do agronegócio realizado na região de atuação da Copagril. Nele, as maiores empresas parceiras da cooperativa e mais convidadas apresentam novidades em termos de inovação e tecnologia.

“A cada ano temos recordes em volume de negócios e de visitantes. É uma excelente oportunidade para os associados e o público em geral conhecer as alternativas de produção que a cooperativa proporciona”, destaca o superintendente comercial e coordenador do evento, Enoir José Primon.

Superintendente comercial e coordenador do Dia de Campo Copagril, Enoir José Primon: “O evento é uma grande vitrine, onde grande parte de tudo que é novidade, tendência e melhoria para o manejo nas atividades é apresentado” – Fotos: Divulgação/Copagril

Segundo ele, o Show do Agronegócio da Copagril tem a finalidade de disseminar informações e de levar conhecimento ao produtor rural, especialmente ao associado da cooperativa. “O evento é uma grande vitrine, onde grande parte de tudo que é novidade, tendência e melhoria para o manejo nas atividades é apresentado. Concentramos e intensificamos oportunidades para que o agricultor possa encontrar em um único local o que temos de mais recente em termos de produção tecnificada e os resultados. Muitos experimentos apresentados são frutos de pesquisas realizadas no nosso campo experimental, ou seja, é algo que está adaptado à nossa região de atuação”, enaltece Primon, ampliando: “Não há dúvida de que os produtos existentes no mercado podem sofrer alteração de produtividade de região para região. São várias questões que interferem nos resultados, como a questão climática, relevo e qualidade de solo. Por isso, o que testamos na Estação Experimental e que estará disponível ao público, é algo que realmente se adaptou à região de Marechal Cândido Rondon. Vamos encontrar ali os resultados que estes cultivos podem apresentar na nossa região. O que será mostrado com certeza é o que está adaptado à nossa realidade de produção”.

A Copagril sempre vai buscar alternativas para os seus associados e clientes em geral, afirma o coordenador do Show Rural. “É por isso que investimos com os campos experimentais. Testamos, analisamos as oportunidades, variedades e os produtos, para buscar encontrar as alternativas mais viáveis aos nossos associados. Esta é a missão da Copagril e nos três dias do evento teremos uma amostra do que ela oferece aos seus associados. Podemos citar o setor de defensivos, por meio do qual a cada ano as indústrias procuram trazer produtos com mais eficiência e menor índice de agressão ao meio ambiente. Nos grãos, temos parceiros que trazem muita tecnologia em favor do homem do campo. Tudo isto estará concentrado na área da Copagril, durante os três dias do Show do Agronegócio”, assegura Primon, complementando: “todas as empresas parceiras de sementes e defensivos utilizam nosso campo experimental e no Dia de Campo conseguem mostrar in loco o resultado dos seus experimentos”.

O superintendente comercial ressalta que o Show do Agronegócio não seria possível se não houvesse a participação dos parceiros comerciais da Copagril. “Para que o evento aconteça e que as informações cheguem até os produtores, contamos com a importante participação dos parceiros comerciais da Copagril. São eles que nos trazem as melhorias tecnológicas que poderão ser aplicadas no campo. A Copagril se torna maior por poder contar com parceiros comerciais, cujas empresas são destaque em seus respectivos setores de atuação”, pontua. “No evento nem todos os parceiros comerciais estarão presentes, mas mais de 100 deles poderão ser encontrados pelo público visitante”, relata.

Oportunidades

No Dia de Campo a Copagril tem a oportunidade de mostrar, através das empresas parceiras, os resultados mais convenientes para os associados, objetivando lhes proporcionar o melhor custo-benefício. “Os nossos parceiros, as empresas fornecedoras, muitas estão conosco há anos. Fornecemos produtos que temos a certeza de que as empresas parceiras vão dar o suporte necessário, seja à Copagril, seja aos associados. Temos assistência técnica das empresas dentro da Copagril e a garantia da eficiência e qualidade dos insumos, proporcionando qualidade e resultados para os produtores”, frisa Primon.

Ele faz questão de destacar a importante participação das empresas do segmento de grãos. “A maior parte dos nossos associados atuam com a produção de grãos. A própria Estação Experimental foi criada exatamente para que os cultivares tivessem um espaço único de teste do que comercializamos. Por isso, o público visitante vai encontrar uma vasta área onde estão plantadas cultivares que se desenvolvem na nossa região. Eu diria que é um belo laboratório a céu aberto, onde pode-se ver in loco o desenvolvimento das culturas que oferecemos via Copagril. Organizamos o Dia de Campo como forma de apresentar as melhores opções de manejo de culturas agrícolas na área de atuação da cooperativa, de forma que os parceiros possam ter a oportunidade de manter contato com os agricultores e estes, por sua vez, podem analisar, planejar e identificar as melhores oportunidades de híbridos para as suas próximas safras”, enaltece o coordenador do evento.

Área de grãos

Assim, na área de grãos, o Dia de Campo contará com cultivares de soja, milho e pastagens, bem como linhas de inseticidas, fungicidas e herbicidas, adubação verde e outros elementos de manejo para o dia a dia na lavoura “É tecnologia, inovação e produtos altamente relevantes ao manejo do campo que estão testados por nossa equipe de agrônomos e que serão mostrados pelas empresas parceiras. Destaco que nossos parceiros presentes estão conosco, ajudando a fazer um evento maior, oportunizando soluções para as lavouras, com qualidade e resultados. Unimos os parceiros com as áreas técnicas da Copagril para expor as diferentes propostas de plantio, períodos de semeaduras, cultivares e espaçamento de linhas”, expõe.

Para Primon, é fundamental a Copagril dar garantia do que fornece aos associados. “Graças às parcerias sólidas, temos a garantia e a segurança que precisamos para proporcionar ao produtor maior assertividade em sua propriedade. É claro que as empresas parceiras detêm a tecnologia dos produtos oferecidos pela Copagril. Os parceiros trazem as novidades, as tecnologias e novas oportunidades, mostrando isso no Dia de Campo”, enfatiza.

AgroInova

Para os visitantes do Dia de Campo da Copagril, um lugar muito especial para ser visitado é o AgroInova, promovido pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e entidades parceiras. “O AgroInova visa o fortalecimento do agronegócio na região. No estande serão realizadas diversas atividades, incluindo workshop de demandas aos produtores rurais, apresentando desafios para programas de inovações futuras. Serão mostradas startups do ecossistema, que fortalecem a atuação do PTI na inovação do agronegócio”, evidencia Primon.

Dentro do estande do AgroInova os visitantes encontrarão um centro de inovação para produtores, conhecerão tecnologias, startups e poderão compartilhar dos desafios do dia a dia no campo, inclusive com a possibilidade de fazer conexões e negócios.

Difusão de novas tecnologias

Mas não é somente parceiros na área de cultivares que a Copagril procura trazer para o Show do Agronegócio. “Temos um evento destinado ao compartilhamento de conhecimento e difusão de novas tecnologias. Apresentamos novidades para a lavoura, pecuária, atividades do campo e também para o dia a dia do homem da cidade. O Dia de Campo da Copagril é um Show do Agronegócio por tudo aquilo que oferece”, define o coordenador do evento.

E tudo o que os produtores encontrarem no Dia de Campo terão à disposição, posteriormente, nas lojas ou departamentos próprios da Copagril. “Nós somos os responsáveis por aquilo que é oferecido aos associados. Temos convicção quanto à segurança dos produtos, da qualidade e eficiência, mas é claro que precisamos testar os produtos com o nosso clima e ver os resultados que proporcionam, e é isso o que vamos ver no Dia de Campo”, menciona.

A cada nova edição o Dia de Campo da Copagril está comprometido em trazer as melhores soluções aos seus associados. “Estamos indo atrás, as empresas estão ajudando, trazendo e adequando o que é necessário. Conseguimos prevenir o associado para que ele tome as melhores decisões para sua propriedade, considerando os diversos fatores que influenciam nas safras. Nossas equipes estão sempre prontas a ajudar a escolher as melhores sementes e fertilizantes, bem como defensivos, equipamentos e maquinários. E damos o suporte até para que o associado escolha o seguro agrícola adequado”, aponta.

Data

Evento será realizado entre os dias 18 e 20 de janeiro, na Estação Experimental, próximo ao aeroporto de Marechal Cândido Rondon, na saída para Nova Santa Rosa., na região Oeste do Paraná.

Fonte: Ascom Copagril

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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