Conectado com

Avicultura

Copagril dá novo passo para desenvolvimento da avicultura

Publicado em

em

Inicia nos próximos dias em Guaíra a construção do primeiro núcleo de ovos férteis da Cooperativa Copagril, cuja sede é em Marechal Cândido Rondon. É o primeiro núcleo de seis, sendo que o segundo também já foi aprovado e depende de alguns detalhes para ser iniciado. O objetivo da cooperativa é produzir seus próprios pintainhos, fechando o ciclo de produção e, com isso, reduzir seus custos. Além da produção de ovos, a Copagril também pretende implantar três núcleos de cria e recria. O custo de cada núcleo é de aproximadamente R$ 3,5 milhões. As informações foram dadas pelo presidente da cooperativa, Ricardo Chapla, durante o Seminário Anual de Avicultura, realizado na tarde de ontem (21), em Rondon.
Chapla também falou um pouco sobre o porquê da escolha de Guaíra. Tanto a produção de ovos férteis quanto a cria e recria das aves precisam atender legislações específicas, inclusive com relação à distância de granjas de frango de corte. “Estamos sempre procurando o que há de melhor, beneficiando os produtores e a cooperativa. E esta nova etapa vem somar ao projeto avícola da Copagril”, disse.
Resultados
Chapla lembrou do processo de implantação do frigorífico da Copagril. Em 2005, quando iniciou seu funcionamento, eram abatidas menos de 50 mil aves/dia. Atualmente, entre as plantas mais modernas do mundo, são mais de 150 mil abates por dia. Número que deve crescer ainda mais, chegando a 160 mil/aves/dia. O dirigente informou que já estão sendo resolvidos os últimos detalhes para chegar a esse montante. Para manter a indústria atuante, há 318 aviários em produção, mantidos por 201 avicultores em 132 propriedades. Destes, 81% atuam somente com a Copagril (fidelização). Conforme o presidente, a intenção é chegar a 100%. Em torno do projeto avícola da Copagril há cerca de 1,5 mil trabalhadores.
A maior parte da carne de frango produzida pela cooperativa rondonense destinada ao mercado interno vai para São Paulo (34%), Rio de Janeiro (17%), Paraná (13%), Minas Gerais (11%), Distrito Federal (8%) e outros. Na exportação, Chapla lembrou que a Copagril atende os mercados mais exigentes do mundo, como Japão (37%), Alemanha (16%) e Hong Kong (10%), além de Reino Unido (8%), Emirados Árabes (8%) e outros países.
Em nove anos de funcionamento, o faturamento da Unidade Industrial de Aves da Copagril foi de R$ 1.541.284.066. Neste ano já foi faturado R$ 194.385.676.
Incentivo
As palestras do Seminário Anual de Avicultura da Copagril, realizado ontem, tiveram como propósito motivar os avicultores integrados a melhorarem ainda mais seus resultados. O primeiro a falar foi o especialista Alberto Back, que tratou do tema “Salmonelose – causas e consequências na cadeia avícola”. Ele chamou atenção para cuidados práticos que o produtor pode tomar para reduzir os índices de salmonelas na cadeia avícola. O profissional explicou que a contaminação de carcaça por salmonela é um excludente de exportação e tem reflexos negativos para a saúde pública. O diretor técnico global do Grupo Cargill, Antonio Mário Penz, por sua vez, falou sobre “Práticas de manejo que melhoram o desempenho zootécnico e financeiro da granja”. Ele abordou situações em que o avicultor falha, deixando de ganhar, reduzindo desempenho das aves e perdendo possíveis bonificações. O evento também teve a participação do chefe do escritório local da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Nilson de Freitas Gouveia. Ele alertou os avicultores sobre as consequências em não se adequarem à Instrução Normativa 56, que trata de várias questões de biosseguridade.
Destaques
Um dos grandes momentos do Seminário Anual de Avicultura da Copagril é a revelação dos avicultores destaques dos últimos 12 meses. Neste ano, foram ganhadores por Melhor Índice de Eficiência Produtiva (IEP), Egon e Ademir Luis Griep, da Linha Água Verde, de Quatro Pontes. Em segundo lugar Ari e Rogério Maldaner, de São Clemente (Santa Helena) e em terceiro Aurélio e Enio Maldaner, da Linha Felicidade, em Entre Rios do Oeste. O melhor produtor em qualidade na propriedade foi Arlindo Knaul, da Linha Sanga Mineira – Mercedes.
Logo após a premiação, os avicultores inscritos no seminário participaram de sorteio de brindes, entre eles, uma TV LED 40”.

Fonte: O Presente Rural

Continue Lendo

Avicultura

Brasil abre mercado em Moçambique para exportação de material genético avícola

Acordo sanitário autoriza envio de ovos férteis e pintos de um dia, fortalece a presença do agronegócio brasileiro na África e amplia para 521 as oportunidades comerciais desde 2023.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

O governo brasileiro concluiu negociação sanitária com Moçambique, que resultou na autorização de exportações brasileiras de material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia) àquele país.

Além de contribuir para a melhoria de qualidade do plantel moçambicano, esta abertura de mercado promove a diversificação das parcerias do Brasil e a expansão do agronegócio brasileiro na África, ao oferecer oportunidades futuras para os produtores nacionais, em vista do grande potencial do continente africano em termos de crescimento econômico e demográfico.

Com cerca de 33 milhões de habitantes, Moçambique importou mais de US$ 24 milhões em produtos agropecuários do Brasil entre janeiro e novembro de 2025, com destaque para proteína animal.

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 521 novas oportunidades de comércio, em 81 destinos, desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Avicultura

Indústria avícola amplia presença na diretoria da Associação Brasileira de Reciclagem

Nova composição da ABRA reforça a integração entre cadeias produtivas e destaca o papel estratégico da reciclagem animal na sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

A Associação Brasileira de Reciclagem (ABRA) definiu, na última sexta-feira (12), a nova composição de seu Conselho Diretivo e Fiscal, com mandato até 2028. A assembleia geral marcou a renovação parcial da liderança da entidade e sinalizou uma maior aproximação entre a indústria de reciclagem animal e setores estratégicos do agronegócio, como a avicultura.

Entre os nomes eleitos para as vice-presidências está Hugo Bongiorno, cuja chegada à diretoria amplia a participação do segmento avícola nas decisões da associação. O movimento ocorre em um momento em que a reciclagem animal ganha relevância dentro das discussões sobre economia circular, destinação adequada de subprodutos e redução de impactos ambientais ao longo das cadeias produtivas.

Dados do Anuário da ABRA de 2024 mostram a dimensão econômica do setor. O Brasil ocupa atualmente a terceira posição entre os maiores exportadores mundiais de gorduras de animais terrestres e a quarta colocação no ranking de exportações de farinhas de origem animal. Os números reforçam a importância da atividade não apenas do ponto de vista ambiental, mas também como geradora de valor, renda e divisas para o país.

A presença de representantes de diferentes cadeias produtivas na diretoria da entidade reflete a complexidade do setor e a necessidade de articulação entre indústrias de proteína animal, recicladores e órgãos reguladores. “Como único representante da avicultura brasileira e paranaense na diretoria, a proposta é levar para a ABRA a força do nosso setor. Por isso, fico feliz por contribuir para este trabalho”, afirmou Bongiorno, que atua como diretor da Unifrango e da Avenorte Guibon Foods.

A nova gestão será liderada por Pedro Daniel Bittar, reconduzido à presidência da ABRA. Também integram o Conselho Diretivo os vice-presidentes José Carlos Silva de Carvalho Júnior, Dimas Ribeiro Martins Júnior, Murilo Santana, Fabio Garcia Spironelli e Hugo Bongiorno. Já o Conselho Fiscal será composto por Rodrigo Hermes de Araújo, Wagner Fernandes Coura e Alisson Barros Navarro, com Vicenzo Fuga, Rodrigo Francisco e Roger Matias Pires como suplentes.

Com a nova configuração, a ABRA busca fortalecer o diálogo institucional, aprimorar práticas de reciclagem animal e ampliar a contribuição do setor para uma agropecuária mais eficiente e ambientalmente responsável.

Fonte: O Presente Rural com Unifrango
Continue Lendo

Avicultura

Avicultura supera ano crítico e pode entrar em 2026 com bases sólidas para crescer

Após enfrentar pressões sanitárias, custos elevados e restrições comerciais em 2025, o setor mostra resiliência, retoma exportações e reforça a confiança do mercado global.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

O ano de 2025 entra para a história recente da avicultura brasileira como um dos anos mais desafiadores. O setor enfrentou pressão sanitária global, instabilidade geopolítica, custos de produção elevados e restrições comerciais temporárias em mercados-chave. Mesmo assim, a cadeia mostrou capacidade de adaptação, coordenação institucional e resiliência produtiva.

A ação conjunta do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e de entidades estaduais foi decisiva para conter danos e recuperar a confiança externa. Missões técnicas, diplomacia sanitária ativa e transparência nos controles sustentaram a reabertura gradual de importantes destinos ao longo do segundo semestre, reposicionando o Brasil como fornecedor confiável de proteína animal.

Os sinais de retomada já aparecem nos números do comércio exterior. Dados preliminares indicam que as exportações de carne de frango em dezembro devem superar 500 mil toneladas, o que levará o acumulado do ano a mais de 5 milhões de toneladas. Esse avanço ocorre em paralelo a uma gestão mais cautelosa da oferta: o alojamento de 559 milhões de pintos em novembro ficou abaixo das projeções iniciais, próximas de 600 milhões. O ajuste ajudou a equilibrar oferta e demanda e a dar previsibilidade ao mercado.

Para 2026, o cenário é positivo. A agenda econômica global tende a impulsionar o consumo de proteínas, com a retomada de mercados emergentes e regiões em recuperação. Nesse contexto, o Brasil – e, em especial, o Paraná, líder nacional – está bem-posicionado para atender ao mercado interno e aos principais compradores internacionais.

Investimentos contínuos para promover o bem-estar animal, biosseguridade e sustentabilidade reforçam essa perspectiva. A modernização de sistemas produtivos, o fortalecimento de protocolos sanitários e a adoção de práticas alinhadas às exigências ESG elevam o padrão da produção e ampliam a competitividade. Mais do que reagir, a avicultura brasileira se prepara para liderar, oferecendo proteína de alta qualidade, segura e produzida de forma responsável.

Depois de um ano de provas e aprendizados, o setor está ainda mais robusto e inicia 2026 com fundamentos sólidos, confiança renovada e expectativa de crescimento sustentável, reafirmando seu papel estratégico na segurança alimentar global.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.