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Copagril completa 54 anos de história e conquistas
Atualmente, cooperativa possui 23 lojas agropecuárias no Paraná e Mato Grosso do Sul, 7 supermercados, 4 postos de combustível, oficina, uma estação experimental, duas fábricas de ração, uma fábrica de óleo de soja, uma indústria de pellets de madeira, cerca de 6.600 associados e aproximadamente 1.700 funcionários.
Na última sexta-feira (09) foi celebrado o aniversário da Cooperativa Agroindustrial Copagril, fundada por produtores rurais em 1970, visando unir forças para agregar valor no mercado e ter um local de armazenamento de grãos em Marechal Cândido Rondon. Inicialmente, operava em um prédio alugado com cinco colaboradores e 352 associados.
A Copagril cresceu e se desenvolveu ao longo dos anos, construindo armazéns, fábricas de ração, moegas e postos de recebimento em várias localidades.
Ao longo dos anos, expandiu suas operações para transportes, supermercados e postos de combustíveis, além de novos armazéns e lojas de insumos em várias localidades.
Atualmente, a Copagril possui 23 lojas agropecuárias no Paraná e Mato Grosso do Sul, 7 supermercados, 4 postos de combustível, oficina, uma estação experimental, duas fábricas de ração, uma fábrica de óleo de soja, uma indústria de pellets de madeira, cerca de 6.600 associados e aproximadamente 1.700 funcionários.
Reconhecimento
A Cooperativa possui uma história cheia de coragem e protagonismo desde seu momento de fundação, ascensão, desenvolvimento e modernização.
Ao celebrar o aniversário de 54 anos da Copagril, o diretor-presidente, Eloi Darci Podkowa, deixa a sua mensagem: “Queremos parabenizar cada um dos nossos associados, conselheiros e colaboradores pela passagem dessa data, pois uma cooperativa só pode ser construída a partir da união e empenho de todos”, salienta.
Conforme o diretor-presidente, a Copagril, ao longo desses 54 anos de existência, sempre primou pela qualidade dos seus produtos e serviços. “Hoje continuamos com essa missão que está levando a Copagril a um patamar ainda maior. Quero agradecer à Diretoria, conselheiros, nossas lideranças, a todos nossos associados, fornecedores, clientes e colaboradores pela confiança e por participarem ativamente da vida da Cooperativa. Quero deixar registrado nosso reconhecimento e nossa gratidão a cada um de vocês por tudo que vocês têm feito. Esperamos que todos se sintam honrados”, saudou Eloi Podkowa.
Cooperativismo e educação
O cooperativismo tem como um de seus princípios a educação, por esse motivo, a Copagril mantém programas sociais para várias faixas etárias do seu público.
Atualmente, a Copagril desenvolve os programas Legado do Agro, Cooperjúnior, Herdeiros do Campo e AgroInova.
Na visão do diretor vice-presidente da Cooperativa, Cesar Luiz Petri, o próprio método de participação dos jovens nos comitês já incentivava o desenvolvimento profissional. “Sempre participei do clube de jovens e tive uma oportunidade gigantesca de me desenvolver como pessoa e também trabalhar em conjunto, sendo instigado a sempre buscar mais conhecimento até me profissionalizar. Da mesma forma outros jovens também têm essa oportunidade a partir da sua participação na Copagril”, pontua.
Espírito cooperativista
O primeiro Clube de Jovens Cooperativistas (CJC) do Brasil foi fundado a partir da Copagril. Foi na Linha São José, no distrito de Quatro Pontes (na época era município de Marechal Cândido Rondon), em 1977, e foi denominado “Ordem e Progresso”.
Na sequência da fundação do clube, em 3 de outubro houve a criação da ACJC – Associação dos Comitês de Jovens Cooperativistas e, anos depois, muitos outros clubes de jovens vieram a surgir.
Com o desenvolvimento dos Comitês e com o passar dos anos, muitos associados se desenvolveram e passaram a trabalhar, de forma interna, na cooperativa, como foi o caso de Eloi que participou da Diretoria de clube de jovens 13 de Maio da Linha Palmital, foi presidente de ACJC, participou do Comitê Educativo, Comitê Central, conselheiro fiscal da Credilago, da Copagril, depois como conselheiro de administração foi diretor-secretário, diretor vice-presidente e atual diretor-presidente da Copagril. Outro exemplo foi o de Ademir e também do diretor-secretário da Copagril, Ademir Luis Griep.
A família deles é de produtores rurais associados da Cooperativa e foi esse associativismo, vivido no dia a dia desde a infância, que o levaram a assumir a responsabilidade que possuem atualmente nos respectivos cargos. “Foi ao longo da participação nos grupos de jovens que conheci cooperativas de várias regiões. Isso me proporcionou conhecer mais sobre a filosofia cooperativista e me tornar um entusiasta do cooperativismo, pois vi o quanto ele é forte, o quanto ele é potente em todo o nosso Estado do Paraná, no Brasil e no mundo”, enfatiza o diretor-secretário.
Ademir Griep foi integrante de comitês de jovens, conselheiro fiscal da Copagril, depois de três anos de muito aprendizado se tornou coordenador de núcleo, e mais quatro anos depois ele foi compor a equipe de Conselheiros administrativos, até chegar à Diretoria. “Eu sempre tive uma base forte dentro de casa, cresci com base na honestidade e na dedicação que meus pais me ensinaram e ainda mais sobre o fato de que crescer com a cooperativa é um crescimento seguro”, completa.
Público feminino
A Associação dos Comitês Femininos da Copagril (ACFC) foi fundada em 2 de julho de 1997 com o intuito de difundir o cooperativismo, suas ações entre as mulheres, bem com promover a valorização feminina.
A programação anual das mulheres contempla a realização de reuniões ordinárias, além de eventos como o Encontrão Feminino, viagens técnicas, participação no Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, cursos e palestras voltadas à autovalorização, saúde e bem-estar das integrantes da associação.
Também são realizadas ações de valorização das colaboradoras da Cooperativa, especialmente em datas especiais, como forma de reconhecimento pela sua dedicação.
ESG
Com a visão de ser uma empresa sustentável, inovadora e referência no agronegócio, a Copagril está implementando diversas ações voltadas ao conceito ESG (Environmental, Social and Governance), que contemplam as dimensões ambiental, social e de governança corporativa. Sua meta é publicar, em 2025, seu primeiro Relatório de Sustentabilidade.
Visando provocar medidas práticas de cunho ambiental nas propriedades dos seus associados, a Copagril lançou, em julho, os programas Agricultura Inteligente Copagril e Crédito de Carbono Copagril. O primeiro tem o propósito de difundir e incentivar práticas de manejo de solo sustentáveis e que contribuam para o aumento da produtividade agrícola, as quais geram créditos de carbono. Enquanto isso, o segundo oportuniza aos produtores rurais terem seus créditos de carbono remunerados, gerando mais renda e melhorando a qualidade de vida no campo.
Ações de comemoração
Para celebrar os avanços conquistados ao longo da sua história, a Copagril terá uma programação de atividades neste mês de agosto.
Este ano, como forma de compartilhar esta data especial, a cooperativa preparou uma recepção especial para os seus associados e clientes nas Lojas Agropecuárias Copagril na manhã de sexta-feira, 09 de agosto, a partir das 08 horas.
A programação de aniversário também contará com o Copagril Day, uma semana exclusiva para levar as novidades e as estratégias para o todos os associados das Lojas Agropecuárias Copagril.
Também será realizada neste mês a reinauguração do Supermercado Copagril II, localizado na Avenida Rio Grande do Sul, em Marechal Cândido Rondon.
Na programação, ainda consta o sorteio de uma motocicleta Honda Biz 110i zero quilometro ano/modelo 2024, ao final do mês, entre todos os clientes cadastrados no programa de benefícios Clube Mais Copagril e que realizaram suas compras este ano, em todas os sete supermercados.
Cada ação tem como objetivo celebrar os 54 anos de história da cooperativa com os associados, clientes e colaboradores, destacando a trajetória repleta de conquistas e desenvolvimento no setor agropecuário e varejista, através do trabalho, cooperação e apoio mútuo.
Colunistas
Sucessão familiar no agro: como atrair os jovens para o campo?
É fundamental que os jovens vejam o campo como um espaço onde tradição e inovação se complementam e coexistem de forma harmoniosa.
A sucessão familiar no agronegócio tem se tornado um dos grandes desafios para o setor rural, especialmente em um contexto em que os jovens estão cada vez mais imersos em tecnologia e afastados das práticas tradicionais da agricultura. Esse distanciamento ameaça a continuidade das atividades no campo, principalmente em regiões onde o trabalho artesanal, como a delicada colheita de grãos de café, ainda desempenha um papel fundamental para a economia local e a preservação da cultura agrícola.
O grande desafio está em demonstrar que o trabalho rural pode ser sinônimo de oportunidades, crescimento pessoal e profissional, desde que haja um equilíbrio entre inovação tecnológica e respeito aos métodos tradicionais.
Para garantir a continuidade das propriedades rurais e a manutenção da produção, é essencial adotar estratégias que tornem o campo mais atraente para as novas gerações. Investir em tecnologia e inovação é um dos principais caminhos, pois permite modernizar as atividades agrícolas, tornando-as mais eficientes e rentáveis. Além disso, a introdução de práticas sustentáveis e a adoção de modelos de gestão mais profissionalizados podem despertar o interesse dos jovens que buscam alinhamento com causas ambientais e sociais.
Outro fator crucial é a educação e capacitação voltadas para o agronegócio. Oferecer programas de treinamento e especialização em áreas como agroecologia, gestão rural e empreendedorismo pode preparar melhor os jovens para assumir a liderança das propriedades familiares. Incentivos governamentais, como acesso a crédito e políticas de apoio à agricultura familiar, também são fundamentais para facilitar essa transição. Criar um ambiente onde os jovens se sintam valorizados e capazes de inovar é essencial para garantir a sucessão familiar e a sustentabilidade do setor agrícola a longo prazo.
É fundamental que os jovens vejam o campo como um espaço onde tradição e inovação se complementam e coexistem de forma harmoniosa. Integrar tecnologias modernas às práticas agrícolas tradicionais pode não apenas preservar o legado familiar, mas também abrir novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento sustentável no setor rural.
Notícias
A importância da pesquisa agropecuária
A pesquisa para gerar conhecimento que fundamenta as novas tecnologias; de outro, a aquisição dessas tecnologias para aplicação na produção.
O acelerado desenvolvimento do setor primário da economia, nas últimas décadas, resultou dos avanços da pesquisa científica na esfera da Embrapa, das Universidades, dos centos de pesquisa privados e dos grandes grupos da indústria da alimentação. De um lado, a pesquisa para gerar conhecimento que fundamenta as novas tecnologias; de outro, a aquisição dessas tecnologias para aplicação na produção.
Apesar disso, ainda é necessário fomentar a pesquisa agropecuária brasileira para turbinar os níveis de investimento público em patamares equivalentes aos dos principais concorrentes do Brasil no mercado mundial. O caminho natural é a Embrapa, capitaneando uma cadeia de pesquisa, que envolve as Universidades e outros centros de pesquisa. A ideia é fortalecer as ferramentas de gestão de órgãos públicos e estimular as parcerias público-privadas, inclusive com cooperativas agropecuárias, com o fomento de estudos que efetivamente contribuam para o maior desenvolvimento, sustentabilidade e competitividade do setor agropecuário. Essa integração pode facilitar a captação de investimentos na geração de inovações de alto impacto para o enfrentamento dos desafios do agro brasileiro.
Em Santa Catarina, por exemplo, que se destaca no incremento da produção de leite, esse reforço na pesquisa poderia começar com a instalação de um núcleo de pesquisas voltadas ao gado leiteiro, com ênfase para forrageiras. Nas pequenas unidades de produção a atividade proporciona importante fonte de renda para as famílias rurais. A atividade exibe notável desenvolvimento técnico da produção, especialmente da genética e sanidade.
Quinto produtor nacional, o setor tem sofrido uma intensa concentração da produção. Para a pecuária leiteira tornar-se mais competitiva, há a necessidade da pesquisa de forrageiras para identificar variedades mais adaptadas à região. A melhoria da qualidade da alimentação do rebanho proporcionará um salto notável na elevação da produção e da renda dos produtores.
A proposta consiste na instalação de uma unidade da Embrapa no Estado de Santa Catarina para a pesquisa de forrageiras e outras tecnologias voltadas à produção de leite e, também, gado de corte. Os pastos hoje utilizados, via de regra, são de espécies provenientes de regiões distantes e de baixa adaptação ao microclima, resultando em limitado desenvolvimento e baixa eficiência nutricional.
A empresa mantém em Concórdia a Embrapa Suínos e Aves, com pesquisas em suínos e aves e tecnologias correlatas, especialmente de proteção ao meio ambiente. O novo núcleo de pesquisa poderia ser criado junto a Embrapa de Concórdia (SC). O foco seria a produção e manejo de forragem, o que geraria conhecimentos para a melhoria da alimentação animal, além da possibilidade de agregar valor ao leite pelo sistema de produção a pasto.
Atualmente, a Embrapa desenvolve pesquisas voltadas à pecuária de leite em três unidades: a de gado de leite, voltada às soluções para o desenvolvimento sustentável do agronegócio do leite em Juiz de Fora (MG); a unidade Pecuária Sudeste, com ênfase na eficiência e sustentabilidade da produção em São Carlos (SP) e a unidade Pecuária Sul que desenvolve pesquisas em bovinocultura de corte e leite, ovinocultura e forrageiras nos campos sulbrasileiros, compreendidos pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em Bagé (RS).
As cooperativas agropecuárias são atores estratégicos no apoio aos programas de pesquisa científica, como testemunham inúmeras ações em passado recente.
Notícias Atenção produtor rural
Prazo para declaração do ITR encerra em 30 de setembro, alerta Faesc
Documento deve ser enviado por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, que está disponível no site da Receita Federal.
O prazo para a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), referente ao exercício de 2024, vai até 30 de setembro. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) alerta para que o produtor rural fique atento ao prazo para evitar multas.
De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 2.206/2024 é obrigatório apresentar a declaração de pessoa física ou jurídica, proprietária, titular do domínio útil ou possuidora de qualquer título, inclusive a usufrutuária, um dos condôminos ou um dos compossuidores.
A declaração deve ser enviada por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, que está disponível no site da Receita Federal. Além disso, continua sendo possível a utilização do Receitanet para a transmissão da declaração.
O imposto é obrigatório para todo o imóvel rural, exceto para os casos de isenção e imunidade previstos em lei, portanto o produtor deve ficar atento aos prazos de envio do documento para não pagar multas e juros. E caso o contribuinte verifique algum erro após o envio da declaração, ele deve fazer a retificação por meio do Programa ITR 2024.
A declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural é composta pelo Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (DIAC) e pelo Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT).
O contribuinte, cujo imóvel rural já esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR), deve informar o respectivo número do recibo de inscrição. O pagamento do imposto poderá ser feito através do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), ou via QR Code (Pix).
No dia 24 de julho, o Governo Federal publicou a Lei n° 14.932/2024 que retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para a redução do valor devido do ITR. Entretanto, a Receita Federal, por meio da Instrução Normativa (IN) 2.206/2024, ainda obriga o produtor rural a apresentar a ADA neste ano.
A CNA e a Faesc trabalham para que a Receita faça a revisão da normativa o mais breve possível. Mesmo com a lei em vigor, recomendam manter o preenchimento do ADA via Ibama, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural e inserção do número do recibo na DITR 2024.
O contribuinte pode conferir o Valor de Terra Nua (VTN) 2024 publicado no site da Receita Federal pelas Prefeituras conveniadas. A FAESC lembra que, caso os valores não estejam de acordo com os requisitos determinados pela Instrução Normativa RFB n° 1.877/2019, deve ser feita denúncia por meio do Sindicato Rural junto à Delegacia Regional da Receita.