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Copagril celebra aniversário com projeção de mais de R$ 75 milhões em investimentos
Valores serão investidos na ampliação da indústria de óleos e do supermercado II.

A Copagril completará, no dia 09 de agosto, 53 anos de uma história de sucesso construída junto a seus associados e colaboradores. E para dar continuidade nesta trajetória promissora, investirá cerca de R$ 75 milhões em duas obras de ampliação das suas unidades.
A declaração é do diretor-presidente da cooperativa, Eloi Darci Podkowa, segundo o qual serão investidos aproximadamente R$ 50 milhões na ampliação da unidade esmagadora de soja e outros R$ 25 milhões na ampliação do Supermercado Copagril II, ambos em Marechal Cândido Rondon.
A ampliação da unidade esmagadora de soja localizada no Complexo Industrial Copagril já está em andamento, e está sendo projetada para processar 1.300 toneladas/dia no próximo ano.
O planejamento inclui investimento em novos equipamentos que irão otimizar o processo. Estes investimentos prometem tornar os processos mais ágeis e eficientes.
O projeto de ampliação do Supermercado Copagril II, localizado na avenida Rio Grande do Sul, em Marechal Cândido Rondon, também já iniciou e ampliará a área de loja, onde acontece o atendimento ao público.
20 Projetos

Diretoria Executiva: Cesar Luiz Petri, vice-presidente; Eloi Darci Podkowa, diretor-presidente; Ademir Luis Griep, diretor-secretário
Conforme o presidente, a Copagril ainda possui outros 20 projetos prioritários que estão sendo orçados e envolvem a ampliação de unidades de recebimento e armazenamento de cereais, bem como melhorias e revitalizações nas lojas agropecuárias da cooperativa instaladas tanto no Paraná como no Mato Grosso do Sul.
Os investimentos visam a melhoria de processos e na qualidade de atendimento aos associados e clientes da Copagril, além da expansão de atividades com o objetivo de se manter competitiva no mercado.
“Temos em nosso planejamento estratégico a meta de atingir R$ 3 bilhões de faturamento no exercício de 2023. Para isso, contamos com alta performance dos nossos gestores e colaboradores, bem como a partir do fortalecimento do nosso relacionamento com os associados e parceiros”, pontua Eloi Podkowa.
Atualmente, a cooperativa soma mais de 6 mil associados e 1.500 colaboradores. O aumento gradativo de associados e colaboradores reforça o tamanho e importância da cooperativa para o agro e para suas regiões de atuação.
Aniversário
Agosto é o mês de aniversário da Copagril. E para celebrar, a cooperativa preparou uma extensa programação de ações visando comemorar a data. Durante o período, estão sendo realizados eventos comemorativos, um lançamento, campanhas promocionais e cafés da manhã para associados e clientes. O objetivo é celebrar os 53 anos de história da cooperativa, fundada em 09 de agosto de 1970, além de destacar a trajetória repleta de conquistas e desenvolvimento no setor agropecuário, através do trabalho, cooperação e crescimento.
Ao longo dos anos, a Copagril se tornou uma referência no setor agropecuário e um exemplo de sucesso no cooperativismo brasileiro. Desde o início, apoiando os produtores rurais e contribuindo para o fortalecimento das economias regionais em suas áreas de atuação no Paraná e Mato Grosso do Sul.
Programação
A programação de aniversário teve início no dia 1º de agosto, com o lançamento da Websérie “Sou Copagril” no Youtube e redes sociais, uma produção que resgata a história dos associados junto à cooperativa, e homenageia os produtores rurais que há muitos anos mantêm-se no quadro de cooperados.
No mesmo dia, foi dado início a nova Campanha de Prêmios do Clube Mais Copagril. Nela, todos os clientes cadastrados no programa de fidelização que fizerem suas compras nos Supermercados Copagril receberão cupons virtuais para concorrer a vários prêmios, dentre eles duas Scooters elétricas e mais R$ 14 mil em vales-compras.
Além destes lançamentos, ao longo do mês de agosto serão realizados cinco encontros entre a diretoria e os associados das regiões de atuação da Copagril, como forma de confraternizar e unir todos os envolvidos na história da cooperativa. Um dos eventos terá como público-alvo os colaboradores.
No dia 09 de agosto, associados e clientes poderão desfrutar de um café da manhã especial nas unidades Copagril, lojas agropecuárias, postos de combustíveis e supermercados Copagril, para comemorarem juntos, os 53 anos de sucesso.
Reconhecimento
O diretor-presidente da Copagril, Eloi Darci Podkowa, destaca que a história da cooperativa foi construída a muitas mãos, desde os seus fundadores, associados, produtores rurais e diversas lideranças que passaram pela cooperativa.
“O aniversário da Copagril é um momento de reconhecimento a todos que fizeram a cooperativa ser fundada, prosperar e crescer para se tornar do tamanho que ela é hoje. Queremos celebrar com nossos associados, colaboradores e clientes os 53 anos de uma trajetória de sucesso”, finaliza o presidente.

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Plantio de milho em Santa Catarina entra na fase final com boas perspectivas
Controle fitossanitário segue ativo e produtores monitoram impacto das chuvas na germinação.

A semeadura do milho de verão em Santa Catarina entra na fase final, com 92% da área estimada já plantada, segundo os dados mais recentes do Boletim Agropecuário de Santa Catarina. Até o momento, 93% das lavouras apresentam condição considerada boa, reforçando a expectativa de um início de ciclo favorável no estado.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR
O ritmo da safra é descrito como adequado, com bom estabelecimento das plantas e condições climáticas favoráveis, o que tem permitido avanço dentro do calendário previsto pelo zoneamento agroclimático.
O controle fitossanitário segue ativo, especialmente no monitoramento da cigarrinha-do-milho, praga que preocupa produtores nos últimos anos. Até agora, porém, a incidência registrada é baixa. No litoral catarinense, técnicos observaram falhas de germinação em algumas áreas, atribuídas ao excesso de chuvas no período de emergência das plantas.
O boletim também alerta para as chuvas intensas na região Sul, que podem exigir maior atenção no manejo de doenças e na aplicação de adubação de cobertura, etapas cruciais para o desenvolvimento das lavouras.
Apesar dos pontos de atenção, o cenário até o momento é favorável. A Epagri/Cepa mantém perspectiva positiva de produtividade, condicionada à continuidade de clima e sanidade adequados nas próximas semanas.
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Caminho Verde recebe R$ 30 bilhões e inicia recuperação de 1,3 milhão de hectares no país
Primeiro aporte do Mapa viabiliza crédito com juros reduzidos para converter áreas degradadas em produção sustentável, com meta de restaurar 40 milhões de hectares em dez anos.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, na segunda-feira (17), o primeiro aporte de recursos da ordem de R$ 30 bilhões para o Programa Caminho Verde, com foco nos investimentos voltados para a conversão de áreas degradas para a produção de alimentos. O programa será financiado por bancos, com juros abaixo do mercado, entre eles o Banco do Brasil, o BNDES, o BTG, o Itaú, Caixa Econômica, entre outros. Os recursos começarão a ser acessados a partir de 2026 e conta com a parceria do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Fazenda para o financiamento. A meta inicial é recuperar, com este montante, cerca de 1,3 milhão de hectares nesta primeira rodada.
A meta geral do programa é recuperar até 40 milhões de hectares de áreas degradadas em dez anos. Este foi o debate do painel “Programa Caminho Verde Brasil: avanços, desafios e oportunidades”, realizado nesta segunda-feira em um dos auditórios da AgriZone, espaço da Embrapa e parceiros, também conhecido como “Casa da Agricultura Sustentável” na COP30. O evento técnico foi organizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), a Embrapa e o Banco do Brasil.
Para o assessor especial do ministro da Agricultura e Pecuária e presidente do Conselho de Administração da Embrapa, Carlos Augustin, o Caminho Verde reforça a posição estratégica do País na agenda global e destaca as práticas regenerativas como solução para garantir segurança alimentar e estabilidade climática.
“O programa cria condições para um expressivo aumento da produção de alimentos e de biocombustíveis, sem desmatamento de novas áreas, preservando matas nativas”, explica. “Dessa forma, promove simultaneamente a segurança alimentar, apoia a transição energética e conserva o meio ambiente”.
Dados do Mapa indicam que, atualmente, o Brasil possui cerca de 280 milhões de hectares destinados à agropecuária, dos quais 165 milhões são pastagens, sendo que aproximadamente 82 milhões de hectares estão em algum grau de degradação. A proposta do programa é a recuperação de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade ao longo dos próximos dez anos, convertendo essas áreas em terras agricultáveis de alto rendimento, sem a necessidade de desmatamento.
O recurso que será aportado no valor de R$ 30 bilhões representa o início do programa, mas o Mapa está em busca de novas parcerias. O programa Caminho Verde faz parte da carteira de financiamento do Ministério da Fazenda – O Eco Invest Brasil, parte do Novo Brasil, criado para impulsionar investimentos privados sustentáveis e atrair capital externo para projetos de longo prazo, oferecendo instrumentos de proteção contra a volatilidade do câmbio. Com mecanismos financeiros inovadores, o programa viabiliza projetos estratégicos para a indústria verde, recuperação de biomas, infraestrutura para lidar com os efeitos das mudanças do clima e de inovação tecnológica para a Transformação Ecológica. Serão R$16,5 bilhões do Tesouro e os outros R$ 16 bilhões das instituições financeiras.
Judson Valentim, pesquisador da Embrapa Acre, destacou que as áreas degradadas oferecem um potencial forte de recuperação para a produção de grãos, fibras e biocombustíveis, aumentando a capacidade brasileira de fornecimento de alimentos em um cenário global, de forma sustentável.
Na perspectiva da sustentabilidade, o Programa Caminho Verde inclui o uso de boas práticas recomendadas pela Embrapa. No caso de produção de alimentos, plantio conforme recomendação do ZARC, plantio direto, uso de bioinsumos e inoculantes, uso de sementes certificadas ou salvas legalmente, plantio de cobertura, gestão de embalagens de agroquímicos. No caso de pecuária o uso de sementes de forrageiras, divisão das pastagens e manejo do pastejo, proteção aos corpos d´água, taxa de lotação de acordo com a capacidade de suporte das pastagens e rastreabilidade. Para florestas plantadas a Embrapa sugere as seguintes recomendações: uso de bioinsumos, manejo de solos, manejo integrado de pragas, plano de combate a incêndios e proteção dos corpos d´água.
A Embrapa também elaborou um conjunto de indicadores métricas para aplicação no programa. Entre elas: metodologia de Bioanálise dos Solos (BioAs), metodologia de determinação de estoques de carbono no solo, metodologia de balanço de emissão de gáses, dentre outras. Além de calculadoras como o RenovaCalc, ABC+Calc, Zarc, Plataforma de Saúde do Solo, Carne Baixo Carbono, entre outras.
Para o diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, Gilson Bittencourt, o tema da sustentabilidade é uma das suas prioridades. Ele explicou que o primeiro estímulo para que o produtor entre no programa é a expectativa efetiva de rentabilidade com a recuperação de suas áreas degradadas. “Este convencimento é o primeiro argumento para a tomada de decisão de recuperar a pastagem”, explicou. Ele acrescentou que o incentivo, via crédito e tecnologias, deve vir junto com o controle do estado brasileiro contra o desmatamento ilegal. Por fim, o acesso ao crédito será fundamental com pagamento a longo prazo. “As três ações serão determinantes para o acesso ao crédito para o Caminho Verde”.
Para ele, o Caminho Verde é uma das soluções que traz vários elementos positivos, mas para o agricultor familiar, o ideal ainda é o Pronaf. O Caminho Verde se aplicará melhor aos médios e grandes produtores rurais. Mas a grande vantagem deste financiamento é sua veiculação à uma área que usará boas práticas para a sua recuperação. “Um programa de governo com um compromisso mensurável do ponto de vista de área recuperada e o compromisso de não desmatar e um monitoramento que soma qualitativo e quantitativo”.
Saiba mais sobre o Programa Caminho Verde acessando aqui
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Brasil lidera integração inédita entre clima, natureza e uso da terra na COP30
No principal painel das três Convenções da ONU, o Mapa apresentou políticas públicas que recuperam áreas degradadas, reduzem emissões e fortalecem a produção sustentável, alinhando agendas globais.

Pela primeira vez, as três Convenções da ONU reuniram suas agendas de clima, natureza e uso da terra em um mesmo debate, e o Brasil foi protagonista. No painel realizado nesta terça-feira (18), na COP30, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apresentou como políticas públicas já implementadas pela pasta integram essas frentes e transformam áreas degradadas em solos produtivos, resilientes e de baixa emissão.
O encontro destacou a necessidade de alinhar agendas globais de clima, natureza e uso do solo, reforçando soluções que reduzam emissões, restaurem ecossistemas e ampliem a segurança alimentar. O representante do Mapa no painel, Bruno Brasil, diretor do Departamento de Produção Sustentável da Secretaria de Desenvolvimento Rural, afirmou que há caminhos concretos capazes de entregar resultados simultaneamente para as três convenções — e o Brasil já demonstra isso com políticas públicas consolidadas.
“Eles estão falando das sinergias e das complementaridades entre os objetivos das três convenções e que existem investimentos custo-eficientes do ponto de vista do clima, da natureza, da segurança alimentar e do desenvolvimento socioeconômico. Um bom exemplo é a recuperação de áreas agrícolas degradadas com boas práticas, como vemos no Plano ABC, no ABC+ e no Caminho Verde Brasil”, afirmou.
Durante sua intervenção, Bruno reforçou que o país chega ao debate com programas robustos, ampla experiência técnica e capacidade de escalar iniciativas alinhadas ao desenvolvimento sustentável. “O Brasil já possui políticas públicas de destaque nesse sentido, como as que mencionei. E esperamos continuar trabalhando em parceria com os países anfitriões das COPs de biodiversidade, combate à desertificação e do clima no próximo ano, de forma a atrair novos investimentos”, destacou o diretor.
O painel também marcou a preparação para o lançamento da Belém Joint Statement on Action Agendas on Land, Climate and Nature, iniciativa que orientará esforços conjuntos das três convenções para restaurar terras degradadas, proteger ecossistemas, fortalecer meios de vida sustentáveis e integrar agendas globais de adaptação, biodiversidade e produção agrícola.
A sessão reuniu representantes de governos, organismos internacionais, comunidade científica, setor privado e lideranças indígenas, reforçando que o avanço na restauração de paisagens depende de cooperação, ciência, financiamento adequado e do protagonismo de produtores, comunidades rurais e povos tradicionais.



