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Copacol projeta crescimento, mas com os pés no chão

O Presente Rural foi até Cafelândia, no Oeste do Paraná, para ouvir o presidente da Copacol, Valter Pitol, um homem obstinado a gerar oportunidades para os quase oito mil associados. Saiba os planos dessa gigante do agro para as cadeias estratégias de aves, peixes, suínos, leite e grãos.

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Conheça a história da cooperativa que nasceu pela necessidade de produzir energia elétrica e se tornou uma das maiores potências do agronegócio brasileiro. O Presente Rural foi até Cafelândia, no Oeste do Paraná, para ouvir essa e outras histórias do presidente da Copacol, Valter Pitol, um homem obstinado a gerar oportunidades para os quase oito mil associados. Saiba os planos dessa gigante do agro para as cadeias estratégias de aves, peixes, suínos, leite e grãos. Confira os principais trechos da entrevista.

Presidente da Copacol, Valter Pitol: “A nossa cooperativa sempre procurou zelar pela integração do associado e da família com o desenvolvimento da cooperativa, com as oportunidades de crescimento produtor, para ele poder participar mais, ter mais produção de frango, suínos e peixe, além dos grãos” – Fotos: Divulgação/Copacol

O Presente Rural – Como a sua história se envolve dentro do cooperativismo?

Valter Pitol – Eu vim para Cafelândia trabalhar na cooperativa em fevereiro de 73, como extensionista. Eu me formei em 1972, em Passo Fundo. Naquela época a agricultura demandava muitos profissionais. Tinham oportunidades no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná. Comecei a trabalhar na cooperativa, fui responsável pela construção do departamento técnico, passamos por uma evolução muito grande em tecnologia, com a exigência de prestar assistência ao produtor. Depois fui convidado a ser vice-presidente em 1980, cargo que ocupei por 18 anos. E depois, com toda essa experiência fazem 25 anos que eu sou presidente da cooperativa. Tenho muita satisfação, muita responsabilidade, mas também orgulho na caminhada profissional. Digo sempre que conto com uma grande equipe, pois ninguém faz nada sozinho.

O Presente Rural – Em que áreas ela atua, onde estão as plantas industriais e os cooperados e para onde é comercializada toda a produção?

Valter Pitol – Somos uma cooperativa agropecuária, mas ela foi fundada por uma necessidade de produção de energia elétrica. Em 1963 a necessidade era energia elétrica nessa vila que era um distrito de Cascavel. Então eles construíram uma usina, puxaram quatro quilômetros de rede aqui nessa comunidade. Depois, com a chegada dos colonizadores do Sul, surgiu a necessidade de estruturar a produção de grãos. Em 1967, com muitas dificuldades, começaram a estruturar a produção de grãos. No início era tudo manual, depois veio a mecanização. A fundação da cooperativa foi em outubro de 1963, mas ela também teve um fato histórico em fevereiro de 1972, que também diria que marcou o desenvolvimento e oportunidade da região. Foi neste período que foi realizado, no Oeste do Paraná, por órgãos do governo o mapeamento da região, o projeto Iguaçu de cooperativismo é baseado nisso. Eles identificaram quais eram os locais onde seria melhor fundar cooperativas para poder dar sustentação a todo esse desenvolvimento que vinha da agricultura. Em 1970 fundaram a Coopavel, com sede em Cascavel e aqui éramos um distrito vizinho, Cafelândia, dentro de Cascavel. Pensavam que devíamos nos incorporar a Coopavel. Porém, a história diz que por meio da ação de um homem, isso não veio a acontecer e foi muito importante para a nossa cooperativa. Contam que o padre, naquela época, foi de casa em casa pedindo aos produtores e cooperados para que votassem não na assembleia e permanecêssemos sozinhos enquanto cooperativa. O padre dizia que a incorporação não traria progresso para a Copacol. Então na assembleia, os 72 produtores associados da época não aprovaram a incorporação e a nossa cooperativa começou a deslanchar a partir daquele dia.

Hoje temos mais de 30 unidades de recebimento de grãos no Oeste e Sudoeste do Paraná. Nossa cooperativa foi formada por decisões fortes, por muita coragem e ousadia. As decisões daquela época proporcionaram o que somos hoje.

O Presente Rural – E quando a cooperativa começou a trabalhar com a pecuária?

Valter Pitol – Em 1975 nós tivemos a famosa geada negra que acabou com os cafezais, alguns se recuperaram e outros não. Depois, em 1977 tivemos uma seca. A cooperativa ainda estava bastante fraca e trabalhava só com grãos, os dirigentes da época discutiram e observaram que se algo desse errado de novo a cooperativa corria o risco de desaparecer, então surgiu a ideia de discutir o que poderíamos fazer para agregar diversificação. Após as análises e discussões veio a avicultura. Começamos o abate de aves no dia 05 de maio de 1982. Somos os pioneiros do Oeste do Paraná no abate de frangos. E o que aconteceu que aconteceu? Foi difícil no início, pois ninguém conhecia esse trabalho, mas logo começamos a ter renda muito boa, e isso estimulou e desenvolveu e veio com uma velocidade muito grande. Hoje 50% do nosso faturamento vem do frango.

Nesta época também tínhamos a Sudcoop que era uma central de suínos, que basicamente atendia as cooperativas do sudoeste. Tinha estrutura em Medianeira e Céu Azul, foi então que o banco de crédito sugeriu que fizéssemos uma integração entre o Oeste e Sudoeste. E com isso veio todo o desenvolvimento da Frimesa que fazemos parte desde o início e enviamos a nossa produção de suínos e leite para ser industrializado pela Frimesa.

O Presente Rural – Presidente, o senhor pode falar um pouquinho do quadro de associados e colaboradores.

Valter Pitol – Temos hoje oito mil associados e quase 16 mil colaboradores em todos os nossos processos industriais. A participação do associado é muito forte. Ele confia no trabalho da cooperativa e nos negócios. Isso porque temos uma excelente estrutura de gestão. Temos negócios com grãos, cereais, frango, suíno, leite e piscicultura. A nossa cooperativa sempre procurou zelar pela integração do associado e da família com o desenvolvimento da cooperativa, com as oportunidades de crescimento produtor, para ele poder participar mais, ter mais produção de frango, suínos e peixe, além dos grãos. E com isso vem agregando colaboradores. O processo é de desenvolvimento é contínuo o que proporciona oportunidades aos cooperados e também beneficia a geração de empregos. Isso equilibra produção, pois o produtor produz, mas também gera emprego e riquezas para a região.

O Presente Rural – A Copacol trabalha em diversas áreas. Como está cada uma delas e o que elas representam hoje para a cooperativa?

Valter Pitol – A área de grãos é uma área importante porque é onde produzimos a matéria- prima para produzir carne. Dentro dessa área tem um centro de pesquisa agrícola que oferece suporte, informações tecnológicas de primeira mão para o nosso cooperado. Nosso parceiro hoje é credenciado pelo Ministério da Agricultura, temos parceria com empresas nacionais e multinacionais de pesquisa. Desta forma, nosso produtor é muito bem assessorado para a produção de grãos.

Na parte de avicultura nós abatemos 720 mil frangos por dia. Somos a quinta empresa do país em abate de frango. Com isso vem toda uma riqueza e uma oportunidade em relação a participação do cooperado. Nós estamos projetando um pequeno aumento no abate, já que as nossas unidades de Cafelândia e Ubiratã conseguem aumentar um pouco.

Na suinocultura somos parceiros da Frimesa que está crescendo e nós temos 18% da responsabilidade do capital da Frimesa, então nós temos que contribuir com 18% do suínos que são abatidos.

No peixe nós estamos com duas plantas, uma em Nova Aurora e outra em Toledo. Qual é o caminho? É duplicar a capacidade de abate em Toledo, de 40 mil para 80 mil tilápias ao dia. Até 2025 nossa projeção é abater 230 mil tilápias ao dia nessas duas plantas. Tudo isso traz mais oportunidades ao produtores. Por isso eu digo sempre que a cooperativa cresce dando mais oportunidade ao produtor. Esse é o papel da cooperativa, oferecer ferramentas de desenvolvimento e dar condições aos cooperados para que ele tenha mais renda.

O Presente Rural – O que a Copacol enxerga de oportunidade no futuro?  

Valter Pitol – Nós acreditamos que vamos continuar crescendo e desenvolvendo com segurança, atendendo o produtor e a gente também sabe que temos desafios futuros, como fazer sempre melhor, pois cada vez temos mais concorrência. O nosso desafio é crescer com qualidade, com gestão dos negócios, com boas decisões da cooperativa, tudo de maneira organizada e estruturada, pois acredito que é isso que fortalece a cooperativa e vai trazer resultado para os cooperados, que são os donos da cooperativa.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de cooperativismo acesse a versão digital de Especial Cooperativismo, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

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Sete anos de promessas: A Rota do Milho e a falta de avanços

“O diálogo entre as lideranças políticas precisa ser retomado imediatamente, mas com uma diferença: dessa vez, é preciso seriedade e ação concreta.”

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Fotos: Divulgação

Setembro de 2024 marca um triste aniversário: sete anos desde o encontro em Encarnación, no Paraguai, onde representantes políticos e setoriais de Brasil, Argentina e Paraguai se reuniram para abordar a implantação da Rota do Milho.

A proposta, tão simples quanto necessária, era estabelecer uma rota de transporte que reduziria drasticamente os custos logísticos para trazer milho do Paraguai até Santa Catarina, passando por Major Otaño, entrando na região de Misiones, na cidade de Eldorado, e chegando no Estado por Dionísio Cerqueira.

Naquele momento, acreditávamos que estávamos diante de uma solução definitiva para um problema que afeta diretamente a competitividade de nossa produção agropecuária. No entanto, passados sete anos, a Rota do Milho permanece como um projeto esquecido, engavetado pela inércia política.

Em 2016, Santa Catarina enfrentava um déficit de 3,5 milhões de toneladas de milho. Hoje, essa necessidade cresceu para 6 milhões de toneladas, tornando a situação ainda mais insustentável. A dependência do cereal, fundamental para a produção de proteína animal — especialmente suínos, aves e gado leiteiro — tornou-se um dos principais gargalos para o setor produtivo.

Apesar das inúmeras promessas e da presença de autoridades influentes naquela reunião, entre governadores, deputados e prefeitos, a verdade é que nada foi feito. Seguimos pagando caro para trabalhar, sacrificando a rentabilidade dos nossos produtores e a competitividade das nossas indústrias.

Chegou o momento de cobrar de forma incisiva. É inadmissível que as lideranças políticas, que juraram defender os interesses do setor agropecuário, tenham permitido que esse projeto caísse no esquecimento.

Onde estão os políticos que estavam em Encarnación em 2016? O que foi feito desde então? São perguntas que merecem respostas claras e objetivas. O agronegócio catarinense, que é a base da economia de tantas regiões, não pode continuar refém de uma política desinteressada, que só se mobiliza em tempos de interesse, mas não entrega resultados práticos para quem trabalha no campo.

Mas a janela de oportunidade foi aberta novamente. Hoje, tanto o Paraguai quanto a Argentina são governados por líderes de direita, que entendem a importância do agronegócio. O Paraguai, em especial, tem ampliado sua produção de milho e possui um governo comprometido com o crescimento do setor. E o que estamos esperando?

O diálogo entre as lideranças políticas precisa ser retomado imediatamente, mas com uma diferença: dessa vez, é preciso seriedade e ação concreta. Chega de discursos vazios e promessas que se perdem no tempo. Temos de ver resultados práticos. Não podemos mais aceitar que a Rota do Milho siga apenas no sonho, enquanto produtores e indústrias pagam um preço altíssimo pela falta de milho mais acessível.

A abertura dessa rota não só reduziria os custos logísticos — que chegam a ser cinco vezes menores em comparação com o cereal vindo do centro do Brasil —, como também impulsionaria o desenvolvimento das regiões por onde o milho passaria. Todos os envolvidos sairiam ganhando: os produtores, as indústrias e as economias locais e nacionais.

Como representante do setor suinícola, vejo que o tempo das promessas vazias tem que acabar. Precisamos de ação, e precisamos agora. Chega de pagar caro pela ineficiência política. Se não houver uma mobilização séria, o agronegócio catarinense, que já atravessou três anos de crise severa, continuará sofrendo e perdendo competitividade.

Portanto, aos políticos que prometeram e não cumpriram, a mensagem dos nossos produtores é clara: a paciência acabou. Precisamos que vocês cumpram seu papel e coloquem em prática o que foi discutido em 2016.

Caso contrário, estarão condenando não apenas o setor agropecuário, mas também a própria credibilidade perante aqueles que vocês deveriam e dizem representar.

Fonte: Por Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da ACCS e da Coasc
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Eduardo Berbigier assume comitês na Sociedade Rural Brasileira

A posse, conduzida pelo presidente da SRB, Sérgio Bortolozzo, reforça o compromisso de Berbigier com a defesa dos interesses do agronegócio.

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Advogado tributarista Eduardo Berbigier e presidente da SRB, Sérgio Bortolozzo - Foto: Reinaldo de Maria

O advogado tributarista Eduardo Berbigier, com vasta experiência no setor tributário e do agronegócio, foi empossado nos comitês Jurídico e Tributário da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

A posse, conduzida pelo presidente da SRB, Sérgio Bortolozzo, reforça o compromisso de Berbigier com a defesa dos interesses do agronegócio. “É uma honra colaborar com o agronegócio nacional e contribuir para o desenvolvimento de políticas que beneficiem esse setor fundamental para a economia do país” afirmou Berbigier, cujo escritório O Berbigier Sociedade de Advogados,  acumula 84 anos de atuação jurídica.

Fonte: Assessoria
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Notícias Safra 2024/2025

Conab aponta perspectiva com cenário positivo para milho e soja, além de novo aumento na área de arroz e feijão

Produção de grãos na temporada 2024/2025 tem potencial para atingir 326,9 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde na série histórica.

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Fotos: Shutterstock

Em meio aos desafios climáticos que se apresentam a cada nova safra, arroz e feijão devem apresentar novo crescimento no volume a ser colhido no ciclo 2024/2025. A alta é influenciada pela ligeira recuperação na área plantada dos dois principais produtos de consumo dos brasileiros, como mostra a 12ª edição das Perspectivas para a Agropecuária. A publicação, divulgada nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Banco do Brasil (BB), aponta ainda que a produção de grãos na temporada 2024/2025 tem potencial para atingir 326,9 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde na série histórica.

Foto: Divulgação/Freepik

De acordo com a análise da Conab, a projeção é de um incremento na área destinada ao arroz na temporada 2024/2025 mais intenso do que o identificado na safra 2023/2024. Os preços e a rentabilidade da cultura encontram-se em um dos melhores patamares históricos para o produtor. Com isso, a perspectiva é de uma alta expressiva de 11,1% na área destinada para o grão, e uma produção que deve ficar em torno de 12,1 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018. Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.

Dupla do arroz no prato dos brasileiros, o feijão também tende a apresentar aumento na área no próximo ciclo. Projeta-se um incremento de 1,2% em relação a 2023/2024. Como a produtividade das lavouras tende a apresentar ligeira queda, a colheita da leguminosa deverá se manter dentro de uma estabilidade próxima a 3,28 milhões de toneladas, a maior desde 2016/2017. Com isso, a produção segue ajustada à demanda e deverá continuar proporcionando boa rentabilidade ao produtor.

Cenário positivo

A Conab também prevê um novo aumento para a área destinada à cultura do algodão, podendo chegar a dois milhões de hectares, elevação de 3,2% em relação à safra 2023/2024. Na região do Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, é onde se espera o maior crescimento em termos proporcionais. Os produtores têm investido na fibra, uma vez que o produto apresenta boa rentabilidade em relação a outros grãos, grande facilidade de comercialização antecipada e excelente competitividade em termos de preço e de qualidade da pluma brasileira no mercado internacional. Esses fatores influenciam na expectativa de produção da temporada 2024/2025, quando se espera uma colheita de 3,68 milhões de toneladas apenas da pluma.

Cenário positivo também é previsto para a produção de soja. Mesmo com a pressão baixista nos preços nacionais e os desafios de rentabilidade, a oleaginosa continua a ser uma cultura lucrativa e com alta liquidez. A crescente demanda global, impulsionada pelo aumento do esmagamento e pela expansão da produção de biocombustíveis, tanto no Brasil quanto internacionalmente, alimenta expectativas de crescimento nas exportações e no esmagamento interno. Esse panorama influencia na projeção de aumento da área plantada, podendo chegar a 47,4 milhões de hectares. A produtividade tende a apresentar recuperação, após problemas climáticos nos principais estados produtores brasileiros. A combinação de maior área e melhor desempenho nas lavouras resulta na projeção de uma colheita em torno de 166,28 milhões de toneladas, 12,82% superior à safra 2023/2024.

Já para o milho, o cenário é de manutenção da área a ser cultivada. Apesar disso, a produtividade deve apresentar recuperação, o que contribui para uma expectativa de alta na produção, estimada em 119,8 milhões de toneladas. Mesmo com o crescimento na safra do cereal, as exportações estão projetadas em 34 milhões de toneladas no ciclo 2024/2025, queda de 5,6%, se comparada com as vendas da safra 2023/2024. No mercado interno, a demanda pelo grão deverá se manter aquecida, uma vez que o bom desempenho do mercado exportador de proteína animal deverá sustentar o consumo por milho, especialmente para composição de ração animal. Além disso, é esperado um aumento da procura do grão para produção de etanol, sendo estimado um crescimento de 17,3% para a produção do combustível produzido a partir do milho.

Parceria com Banco do Brasil

Pela primeira vez, a Perspectivas para a Agropecuária é realizada em parceria com o Banco do Brasil. Trata-se da materialização do início de parceria inédita firmada entre a Companhia e o Banco do Brasil, por meio de Acordo de Cooperação Técnica, que abrangerá atividades de pesquisa, de desenvolvimento, de treinamento, de intercâmbio de tecnologias e de metodologias, de produção de informações agropecuárias e de ações promocionais conjuntas em feiras e eventos estratégicos para as instituições.

No trabalho, a instituição financeira abordou a importância do crédito rural como fomentador de uma agricultura que visa ao desenvolvimento dos negócios por meio de ações ambientais, sociais e de governança; de forma que haja adequação dos processos produtivos ao comportamento climático atual, diversificação da matriz energética, rastreabilidade, certificado de origem da produção, práticas conservacionistas, certificação, crédito para a recuperação ambiental, custeio anual ou que melhorem toda a gestão da atividade rural.

Outras informações sobre o panorama dos principais grãos cultivados no país estão disponíveis na publicação Perspectivas para a Agropecuária na Safra 2024/2025. O documento também traz a projeção de produção e de mercado para carnes bovinas, suínas e aves em 2025.

Fonte: Assessoria Conab
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