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Copacol apresenta metas de investimentos à agentes financeiros em celebração de 60 anos
Com 8 mil cooperados e 16 mil colaboradores, a Copacol tem como meta faturar R$ 10 bilhões neste ano.
A geração de desenvolvimento por meio da cooperação torna a Copacol uma grande referência, com posição privilegiada nos rankings mais conceituados, como o da Forbes, que listou a empresa entre as dez maiores do agronegócio brasileiro. Valores que são reconhecidos pela comunidade e também por instituições financeiras de todo o País, que celebraram os 60 anos da Cooperativa, em Curitiba, durante apresentação sobre o andamento dos negócios e os futuros investimentos.
Com 8 mil cooperados e 16 mil colaboradores, a Copacol tem como meta faturar R$ 10 bilhões neste ano. Essa evolução contínua gera uma verdadeira transformação na qualidade de vida de produtores rurais e demais moradores do Oeste, Norte e Sudoeste do Paraná, onde a Cooperativa está instalada com estruturas os negócios em grãos, aves, suínos, leite e peixes.
Para manter esse ciclo de crescimento, a empresa já prevê projetos importantes que garantem a geração de oportunidades para cooperados e colaboradores. “Apresentamos aos nossos agentes financeiros, que nos dão condições de realizar os projetos, os balanços das operações e perspectivas de investimentos. Com seriedade e transparência caminhamos todos juntos buscando avanços à Cooperativa, que resulta em qualidade de vida a todos que fazem parte do cooperativismo. Essa celebração é pelo sucesso da Cooperativa, o progresso, as oportunidades aos cooperados, a geração de emprego e os benefícios para toda a comunidade”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.
Primeira a ser fundada no Oeste do Estado, a Copacol se consagra também pelo pioneirismo em atividades econômicas importantes, como a avicultura, há 41 anos, e a piscicultura, há 15 anos, proporcionando um futuro melhor aos produtores que puderam diversificar a renda e manter as novas gerações no campo. Essa atuação de vanguarda é enaltecida pela Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná). “A Copacol é um orgulho para a Ocepar, para o cooperativismo brasileiro. A Copacol é uma referência para nós: uma referência em planejamento, pois foi uma das primeiras cooperativas que estruturou as metas; é uma referência em geração de oportunidades ao ser a primeira a começar em produção de frangos e de peixes. Quem imaginaria que um dia comercializaríamos peixe aqui e fora do País? Essa foi uma ação da Copacol e hoje é um sucesso absoluto. Por isso, parabenizo o diretor-presidente, Valter Pitol, e toda a equipe”, diz José Roberto Ricken, presidente da Ocepar.
Para engrandecer este momento e reconhecer a notória atuação da Copacol, instituições financeiras prestaram homenagens à Copacol: Caixa Econômica Federal, Bradesco, Sicredi Fronteiras PR/SC/SP, Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP, Santander, BRDE (Banco Regional do Desenvolvimento do Extremo Sul), e o Banco ABC Brasil entregaram placas de honra à Cooperativa.
Reconhecimento
Confira abaixo as declarações de representantes de instituições financeiras que estiveram na celebração dos 60 anos da Copacol:
“Entendo que essa transparência seja um dos pilares da Cooperativa. Essa seriedade é valorizada pelo BNDES. Temos esse valor em comum com a Copacol, com quem temos um relacionamento de longo prazo. Somos parceiros em muitos investimentos e entendemos que isso vai continuar. A Copacol gera muito desenvolvimento no estado do Paraná, e desenvolvimento é sinônimo de BNDES”.
Rafael Alves da Costa, gerente do departamento agronegócio BNDES
“Em nome de toda a superintendência da Caixa Econômica quero parabenizar a Copacol pelos 60 anos da empresa. Sair de 32 cooperados para chegar a mais de 8 mil cooperados nestes 60 anos é um marco e só mostra a grandeza da empresa. Prezamos muito pelo relacionamento com a Copacol. É extremamente importante poder trabalhar com uma das maiores cooperativas do agronegócio brasileiro. Sabemos o quanto é importante esse movimento cooperativista ao País. A Copacol é um grande exemplo.
Paulo Sérgio da Silva Santos, superintendente nacional em agronegócio da Caixa Econômica Federal
“Parabenizo a Copacol, que para o Banco do Brasil é uma das maiores referências do agronegócio no Paraná e no Brasil, em inovação, agregação de valor, cuidado com os cooperados e no cooperativismo. Que essa parceria se perdure por muitos anos e que a Copacol seja sempre esse exemplo nacional”,
Wilson Cardoso, superintendente corporate Banco do Brasil
“Há 20 anos caminhamos com a Copacol no setor tributário. É muito digno o trabalho feito pela Copacol junto aos produtores, sempre levando todas as oportunidades para que eles cresçam e a Cooperativa possa se desenvolver. É confortante estar junto nessa caminhada. Esperamos que essa parceria continue por muitos anos”.
Jose Parodes, empresário Result Consultoria
“A Copacol mostra sua pujança nestes 60 anos. É um orgulho para a Vanzo Advogados estar com a Copacol caminhando dia a dia contribuindo para o crescimento de todos. Meus parabéns para a Copacol, desejo que a empresa continue firme nesse crescimento”.
José Fernando Marucci, advogado Vanzo Advogados
“60 anos da Copacol, uma cooperativa que engrandece o cooperativismo brasileiro. Parabéns Valter Pitol e a equipe, que tem uma postura extremamente profissional. Viva a Copacol”.
Jefferson Luiz Rugik, diretor Correparti Corretora de Câmbio Ltda
“Em nome de todo o time Citibank parabenizo a Copacol pelos 60 anos, todos os cooperados e colaboradores por essa história de sucesso. Agradeço a parceria que temos e que possamos seguir juntos nessa trajetória. A Copacol é um exemplo de boa governança, não apenas no setor do agro, mas como corporação de maneira geral. A transparência em demonstrar os números é excepcional, transmite uma grande confiança nos negócios e também nas tomadas de decisões dentro do banco. Temos essa tranquilidade ampliada em operar com a Copacol devido essa prestação de contas”.
Marcelo Alves, head do agronegócio Citibank
“Parabenizo a Copacol pelos 60 anos e agradeço pela parceria de relacionamento com o Banco CCB. A Copacol é uma das cooperativas mais importantes para os negócios no Paraná e sabemos de toda a relevância da Cooperativa para os colaboradores e também para os cooperados, bem como para o desenvolvimento do estado. Parabéns Copacol”.
Eder dos Santos Silva, superintendente regional CCB Brasil
“À toda família Copacol desejo muitos anos de sucesso e prosperidade. Agradeço toda a parceria com o Santander. Temos alguns valores inegociáveis: ser simples, pessoal e justo. Cada vez que olho para a Copacol, além de uma grande referência, vejo esses mesmos valores. É uma alegria conviver com vocês, atendê-los e todos os dias criar modelos de negócios, modelos de financiamentos, que levam a Copacol a novos patamares. Acreditamos muito na Copacol, no cooperativismo e na gestão da família Copacol”.
Carolina Perestrelo, responsável por agronegócios no segmento empresas médias e grandes no Santander
“A Copacol é uma parceria de várias décadas. Desejamos os parabéns pelos 60 anos, reforçando nossos votos e o nosso compromisso de manter a parceria em oferecer recursos para a Copacol investir, crescer e buscar mais 60 anos. Parabéns à Diretoria, os colaboradores e os cooperados”, enalteceu o diretor de agronegócio do Bradesco, Roberto França.
Notícias
ExpoLeite: reunião com fiscais do Concurso Leiteiro alinha as regras da competição
O evento começará oficialmente no dia 18 de outubro.
Na tarde dessa última sexta-feira (11) foi realizada uma reunião com os estudantes da Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu) que irão atuar como fiscais responsáveis pelo Concurso Leiteiro da ExpoLeite, feira promovida pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) entre os dias 21 e 25 de outubro no Parque Fernando Costa em Uberaba (MG).
Durante o encontro, os fiscais receberam orientações detalhadas sobre os critérios de pesagem, controle da produção e cuidados com o bem-estar animal. A reunião, que foi realizada de forma híbrida, também contou com as participações de representantes da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL) e da Girolando.
O Concurso Leiteiro da ExpoLeite começa oficialmente no dia 18 de outubro. As pesagens oficiais terão início no dia 20, às 14h, e seguirão até o encerramento do evento no dia 23, também às 14h.
Acesse a programação completa da ExpoLeite 2024, clicando aqui.
Notícias Dia da pecuária
Carne bovina é um dos principais produtos pecuários nas exportações brasileiras
O Brasil é o maior exportador de carne do mundo, segundo maior produtor e terceiro maior consumidor.
A pecuária é um dos pilares do agronegócio brasileiro e, em reconhecimento à sua relevância para a economia e a sociedade, comemora-se nesta segunda-feira (14) o Dia Nacional da Pecuária.
“O Brasil é um país de grande importância na pecuária internacional, exportamos carne bovina para mais 150 países, além de outros produtos do setor que movimentam a economia e agropecuária brasileira”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atua tanto no fomento da cadeia produtiva quanto no incentivo às exportações. Somente com a carne bovina, as vendas alcançaram US$ 1,25 bilhão em setembro deste ano, um aumento de 29,2% em comparação ao mesmo período de 2023.
Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/Mapa), o faturamento de setembro é o terceiro maior da história das exportações do setor. As exportações de carne bovina in natura também registraram recorde de volume embarcado, com vendas que somaram US$ 1,14 bilhão, um crescimento de 28,4%.
Em 2023, a produção de carne bovina foi de 9,5 milhões de toneladas, e a expectativa para este ano é de 10,2 milhões de toneladas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O relatório “Perspectivas para a Agropecuária – Safra 2024/25, volume 12” destaca que o Brasil é o maior exportador, o terceiro maior consumidor mundial e o segundo maior produtor de carne bovina.
O secretário da SCRI, Luis Rua, ressaltou o compromisso do Mapa em ampliar os mercados internacionais para a cadeia produtiva. “Não paramos de trabalhar para fortalecer a cadeia pecuária, garantindo um pecuarista forte, frigoríficos robustos e uma cadeia completa, gerando benefícios sociais e econômicos para o país”, afirmou.
Para que os pecuaristas acessem o mercado externo, é necessário cumprir os requisitos regulamentados pelo Mapa, por meio da
Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). É imprescindível obter o registro do estabelecimento no Serviço de Inspeção Federal (SIF), que atesta a regularidade sanitária, técnica e legal das instalações e etapas do processo de produção. Após a concessão do registro, a empresa deve solicitar a habilitação para exportar junto ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/SDA).
De acordo com a Secretaria, atualmente mais de 3.200 estabelecimentos nacionais estão registrados no SIF. Todos os estabelecimentos registrados são habilitados para exportação. Qualquer estabelecimento registrado no Dipoa possui autorização para exportar produtos de origem animal (POA) para países que não exigem habilitação específica. No entanto, alguns países requerem que, além do registro no Dipoa, o estabelecimento tenha uma autorização de exportação concedida pelo país importador, o que chamamos de habilitação.
Outro requisito é o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), que é o documento que expressa o acordo sanitário estabelecido entre autoridades sanitárias de países que realizam, entre si, comércio de animais e material de multiplicação animal. Significa que, ao emitir o documento, a autoridade sanitária do país de origem da mercadoria atesta o cumprimento de todas as condições, chamadas requisitos sanitários, que incluem exigências de saúde e bem-estar animal, demandadas pelo país importador.
Notícias Meio Ambiente
Reposição de estoque do Aquífero Guarani é insuficiente, mostra estudo
Problema causa preocupação em áreas de grande produção agrícola.
Uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Geociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro percebeu que a reposição de águas do Aquífero Guarani está abaixo do necessário para garantir a manutenção da quantidade disponível no reservatório, que se estende por áreas do Sul e Sudeste do país, além de Paraguai, Uruguai e Argentina. O reservatório atende 90 milhões de pessoas, sendo responsável pela manutenção do nível de rios e lagos em algumas áreas do interior paulista durante o período de seca.
Em entrevista à Agência Brasil, o pesquisador Didier Gastmans, do Centro de Estudos Ambientais da Unesp Rio Claro, explicou que a pesquisa buscou entender a importância da chuva na entrada de águas novas no aquífero, nas áreas de afloramento (superfície), e que foi possível confirmar esse papel. Ele acompanha o tema desde 2002, em seu doutorado, e todas as pesquisas desde então apontam que os efeitos de superexploração do reservatório são constantes, contínuos e tem piorado com a mudança de distribuição das chuvas na área de afloramento, que alimenta o aquífero. O problema causa preocupação em áreas de grande produção agrícola e população, como Ribeirão Preto, no norte paulista, onde os primeiros efeitos são sentidos desde a década de 1990. “Agora começou a aumentar muito o número de poços e isso começa a dar sinais em diversas regiões do interior”, disse Gastmans.
O geólogo afirmou que os indícios de superexploração estão claros no monitoramento dos poços e do nível dos reservatórios, atingindo aqueles próximos das regiões de afloramento, que têm níveis de dois a três metros mais baixos, em média, mas também os grandes poços de exploração para indústria e agronegócio, nos quais o rebaixamento atinge médias de 60 a 70 metros em dez anos. Nessa dinâmica “a água tem uma determinada profundidade no poço e vai baixando, o que demanda poços mais profundos e bombas mais potentes. Na porção oeste (do estado de São Paulo) a gente fala de grandes produtores e sistemas para abastecimento público. Pequenos produtores já sentem esse impacto em algumas regiões próximas da área de afloramento”, esclareceu.
Esse rebaixamento dos níveis chega, em determinados pontos, a até 100 metros, considerável até para as dimensões do Aquífero, que tem níveis com 450 metros de espessura do reservatório, chegando a até 1 quilômetro de profundidade. A maior parte do consumo do Guarani é para o abastecimento urbano, e ao menos 80% dela se concentram no estado de São Paulo.
Um dos fatores que preocupa no curto prazo é que a chuva nas regiões de superfície, a partir das quais há recarga no aquífero, são muito concentradas, situação na qual apenas uma pequena parcela de chuva infiltra para o subsolo e ocorre um escoamento maior e infiltra menos. Também há impacto do aumento da evaporação nas áreas de superfície, causado pelo aumento da média de temperatura nas regiões.
Gastmans criticou a falta de um conjunto claro de ações por parte dos órgãos públicos, afirmando que a primeira ação necessária é conhecer os usuários. “É necessária a implantação de um sistema de monitoramento em tempo quase real, para conhecer e dimensionar os atendimentos e as políticas de curto e médio prazo”. O segundo é consorciar água subterrânea e água superficial, para usar de maneira integrada de acordo com a disponibilidade sazonal. “Também se faz necessário pensar no planejamento futuro: sempre se fala em desenvolvimento, mas os gestores parecem ignorar que não existe desenvolvimento plenamente sustentável, pois todo desenvolvimento tem um impacto e essas pessoas precisam começar a se antecipar aos problemas”. O pesquisador da Unesp defendeu ainda a necessidade de pensar no uso de águas de melhor qualidade para abastecimento público e de águas de menor qualidade para outros usos, como irrigação de áreas extensas do setor sucroalcooleiro e de cítricos e uso industrial.
Procurada pela reportagem, a Agência de Águas do Estado de São Paulo (SP Águas) informou que monitora todos os estudos relacionados à recarga do Aquífero Guarani e dos demais corpos d’água do estado. Segundo o órgão “a gestão do aquífero é realizada de maneira integrada com outros recursos hídricos, visando garantir o equilíbrio entre as demandas de uso e a preservação ambiental”. A maior parte da captação de água no estado de São Paulo se concentra em fontes superficiais (rios e lagos), sendo a captação em poços profundos, que acessam o Aquífero Guarani, a menor parcela do total dos recursos hídricos. “Toda captação de água no estado está sujeita à outorga, concedida somente após criteriosa análise técnica”.
Origem das águas
A pesquisa conduzida pela Unesp, com o apoio da Fapesp, agência paulista de amparo à pesquisa, usou o monitoramento de isótopos estáveis de hidrogênio e oxigênio como marcadores para identificar a origem das águas que compõem o reservatório, o que permitiu perceber as áreas de superfície que colaboram para a manutenção dos níveis do Aquífero Guarani. Também usaram um processo de datação com isótopos dos gases criptônio e hélio para datar a água de alguns poços, o que permitiu detectar idades variando de 2.600 anos, em Pederneiras, até 127 mil anos em Bebedouro, 230 mil anos em Ribeirão Preto e 720 mil anos no Paraná.
A pesquisa How much rainwater contributes to a spring discharge in the Guarani Aquifer System: insights from stable isotopes and a mass balance model pode ser acessada aqui.