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Copacol 61 anos: Cooperação que transforma, une propósitos e transforma vidas
Fundada em 23 de outubro de 1963 pelo Padre Luís Luise e 32 agricultores, a primeira Cooperativa do Oeste do Paraná.
Desenvolvimento a campo que compartilha com a comunidade os rendimentos econômicos, sociais e culturais: os valores mantidos pela Copacol tornam a região atrativa para quem busca prosperar nos negócios e também elevam o padrão de qualidade de vida das cidades. Fundada em 23 de outubro de 1963 pelo Padre Luís Luise e 32 agricultores, a primeira Cooperativa do Oeste do Paraná completa 61 anos. “A Copacol está presente no dia a dia do produtor rural, com a missão de gerar renda e melhorar a vida de quem está no campo e também ao seu redor. Percebemos como essa atuação da Cooperativa é determinante para o desenvolvimento de toda região, como base para os setores da economia, da educação e do meio ambiente. Todos que estão envolvidos com a Copacol estão de parabéns por compartilhar com nossa essência e valores”, afirma o diretor-presidente, Valter Pitol.
Com 9,4 mil cooperados e 16 mil colaboradores, a Copacol se consolida como uma das maiores cooperativas do Brasil, com o objetivo de gerar sustentabilidade em todas as atividades, preservando o valor humano e o respeito ao meio ambiente.
Eliza Campestrini aprendeu com o pai, Celso, e o avô, Dário, a dar valor ao que a terra oferece. Ela acompanhou o progresso da família ao longo dos anos, que se dedicou bravamente para tornar a propriedade rentável. E nessa trajetória, como verdadeira aliada, estava a Copacol, que Eliza se orgulha em lembrar que o avô esteve sempre envolvido. “É uma honra ter a Copacol perto da gente. Somos associados desde a fundação e é essa união que nos proporciona a segurança necessária para pensar no futuro”, afirma a cooperada, que tem a agricultura como principal fonte de renda. Se não bastasse isso, o esposo, Weslen Gulak, também trabalha na Cooperativa, como supervisor na fábrica de rações: carreira que começou há 15 anos, quando ele foi contratado para ser auxiliar administrativo. “É um orgulho saber que temos a Copacol, uma grande empresa que abre as portas para os profissionais. Sou prova de que a Cooperativa dá oportunidades para quem busca crescer. Comecei como auxiliar e estou em um cargo de supervisor, com muita dedicação e também o reconhecimento da empresa onde atuo”, diz Weslen.
Com faturamento anual próximo de R$ 10 bilhões, a produção anual é de 216,6 milhões em aves, 55,3 milhões de peixes, 488 mil suínos (entregues à Central Frimesa) e 11,1 milhões de litros de leite (também industrializados pela Frimesa). Atuando em uma região de alto potencial agrícola, a Copacol produz soja, milho e trigo em uma área de 295 mil hectares no Oeste e no Sudoeste do Paraná. Com filiais de vendas em Curitiba (PR), Campo Grande (MS), São Paulo (SP), Brasília (DF), Bebedouro (SP) e Dubai (Oriente Médio), a Cooperativa é marca presente em todos os estados brasileiros e 70 países diferentes.
São 40 Unidades de Grãos, Insumos e Sementes, com potencial produtivo superior a 1,8 milhão de toneladas por ano. Para processar toda a matéria-prima, a Copacol conta com a UIS (Unidade Industrial de Soja), que esmaga 32 mil sacas de soja por dia. O farelo e o óleo produzidos atendem toda a demanda das fábricas de rações destinadas às atividades de produção animal.
Nossa história
Fundada em 1963 com objetivo de fornecer energia elétrica à região, só em 1969 a Copacol foi desmembrada deste setor para atender especificamente a agricultura, com destaque ao cultivo de feijão, arroz, milho e café. Em 1982, a Copacol agregou uma nova frente de atuação e tornando-se a primeira cooperativa do Oeste do Paraná a inaugurar uma Unidade Industrial de Aves. Esta década marca também a diversificação na produção animal com suínos e leite. Já em 2008, inovou mais uma vez com a inauguração do primeiro sistema integrado de peixes da América Latina, o que permitiu a Copacol produzir o maior volume de tilápias da América do Sul: são 190 mil tilápias por dia nas Unidades Industriais de Nova Aurora e de Toledo.
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Alta externa e a possível publicação de edital de compra elevam os preços do trigo no Brasil
Aumentos nos preços internos foram verificados mesmo diante da colheita no Brasil e das importações intensas.
As cotações domésticas do trigo reagiram ao longo da semana passada.
Pesquisadores do Cepea explicam que o suporte veio da alta na Bolsa de Chicago e de informações de que o governo possa lançar edital para compra do cereal.
Ressaltam, ainda, que os aumentos nos preços internos foram verificados mesmo diante da colheita no Brasil e das importações intensas.
Em outubro, chegaram aos portos brasileiros 552,4 mil toneladas de trigo, o maior volume para o mês em cinco anos. Com isso, na parcial de 2024, a quantidade total adquirida chega a 5,7 milhões de toneladas, a mais elevada para o período desde 2013.
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Giro Técnico na Soja 2024 divulgará resultados de boas práticas no Paraná
Percorre diversas regiões do Paraná, tratando de temas relacionados às diferentes práticas agrícolas que estão no dia a dia dos produtores de soja.
Manejo integrado de pragas da soja, sistema Alerta Ferrugem, fixação biológica de nutrientes, manejo integrado de doenças, tecnologia de aplicação de insumos, manejo de solos e de plantas daninhas são os principais temas que serão discutidos nesses encontros. Conforme destaca Edivan José Possamai, coordenador estadual do Programa Grãos Sustentáveis do IDR-Paraná, esses conteúdos são os pilares de uma produção sustentável de soja, impactando na produtividade das lavouras, na rentabilidade econômica dos produtores e no meio ambiente. “Esse trabalho demonstra que é possível racionalizar o uso de insumos, seja fertilizantes, fungicidas, inseticidas ou herbicidas, utilizando-se manejos integrados, sem perder a produtividade das lavouras, o que resulta em maior lucratividade para os produtores”, salienta Possamai.
André Prando, pesquisador da Embrapa Soja, destaca o trabalho de coinoculação na soja com Bradyrhurobium e Azospirillum que pode resultar, em média, em um incremento de 8% na produtividade das lavouras, com baixo custo dos inoculantes. O Giro Técnico, na visão do pesquisador, permite uma aproximação entre agricultores, técnicos e pesquisadores, discutindo essas tecnologias. “No caso da coinoculação, nossa parceria com o IDR-Paraná permite gerar resultados que comprovam a importância da adoção de boas práticas, desde a aquisição dos inoculantes, até seu armazenamento e forma de uso, visando obter melhores resultados”, destaca Prando.
A parceria entre pesquisa e extensão tem destacado o Paraná como uma referência nacional em adoção de tecnologias sustentáveis e produtividade no cultivo da soja. A estimativas indicam que a adoção dessas boas práticas se reverte em uma rentabilidade de 17 sacas a mais de soja por hectare, seja pela redução de custos, seja pelo aumento da produtividade. Porém, Possamai observa que há a necessidade de que mais agricultores adotem essas boas práticas, pois ainda ocorrem problemas recorrentes, como os processos erosivos de solos e os casos de deriva de agrotóxicos.O Giro Técnico conta com apoio do Sistema FAEP/SENAR-PR, ITAIPU Binacional, universidades, colégios agrícolas, dentre outros.
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Casa Sustentável será uma das novidades do 37º Show Rural
Construída com madeira reaproveitada, a residência utiliza materiais que antes seriam descartados, promovendo assim economia e reduzindo impacto ambiental.
O 37º Show Rural Coopavel apresentará, pela primeira vez, a Casa Sustentável, projeto habitacional voltado ao meio rural desenvolvido pela Águia Florestal, de Ponta Grossa, em parceria com a Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e apoio do Governo Estadual. Construída com madeira reaproveitada, a residência utiliza materiais que antes seriam descartados, promovendo assim economia e reduzindo impacto ambiental.
Com 70 metros quadrados de área construída e uma varanda espaçosa, o modelo é uma solução acessível e prática para propriedades rurais, melhorando assim as condições de vida de minis e pequenos agricultores, acentua o gerente da regional de Cascavel do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), Lindomir Penzenti.
Além do uso de madeira reaproveitada, a Casa Sustentável incorpora tecnologias de autossuficiência e preservação ambiental, como energia solar, captação e armazenamento de água da chuva e um sistema de tratamento de esgoto doméstico. A proposta busca mostrar aos pequenos produtores rurais que a moradia sustentável é uma alternativa viável e eficaz para incorporar mais conforto e dignidade na vida no campo, ainda longe de parte das comodidades urbanas, distantes principalmente do agricultor familiar.
Permanente
A Casa Sustentável ficará em exposição permanente na área do IDR-Paraná no Show Rural Coopavel. A finalidade, reforça Lindomir Pezenti, é mostrar aos visitantes soluções ecológicas que podem ser implementadas nas propriedades rurais. Esse projeto tem potencial para se tornar uma política pública do Governo do Paraná. Por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e do Instituto de Desenvolvimento Rural, o governo estadual é um dos antigos parceiros do Show Rural Coopavel, que em 2025 será realizado de 10 a 14 de fevereiro, em Cascavel, no Oeste do Paraná.