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Cooperxanxerê anuncia a venda de unidades industriais

A cooperativa publicou aviso de realização de ativos para alienação de unidades em Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul

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Habilitada para exportar suínos para os mercados da Argentina, Uruguai, Paraguai, Cuba, Equador, Hong Kong e lista geral, as unidades industriais da Cooperxaxerê  atendem ainda o mercado nacional  com unidades de abate e processamento de suínos em Santa Catarina e Paraná e uma unidade de processamento de grãos e fábrica de ração em Xanxerê e em Dourados, no Mato Grosso do Sul . A cooperativa publicou um aviso de realização de ativos para a venda em leilão, que será realizado em Chapecó, no Auditório da ACIC – Associação Comercial e Industrial de Chapecó, no mês de maio. Hoje a cooperativa tem mais de 150 associados, 600 funcionários e foi avaliada em aproximadamente 140 milhões de reais.

O Grupo Cooperxanxerê pretende vender todas as unidades no leilão, em bloco, com a continuidade das atividades da cooperativa. Hoje, a unidade cerealista filial de Dourados com estrutura de beneficiamento e armazenamento de 700 ton/dia e capacidade para até 3.000 ton/mês está arrendada.

Na matriz em Xanxerê funciona uma fábrica de rações, além de produção e comercialização de suínos e comércio de milho e farelo. A fábrica tem capacidade de produção de 17 ton/h e a cerealista tem capacidade estocagem 3.000 ton. Hoje a unidade tem cerca de 45.000 Suínos a campo em crechário e terminação.

Uma das unidades do Grupo Cooperxaxerê é o frigorífico Unibon, localizada na cidade de Xanxerê, no Oeste catarinense, tem  capacidade para abater 1064 suínos e desossar 600 carcaças ao dia e tem 250 funcionários. A indústria abate hoje mais de 21 mil animais com média de 2.400.000 kg mensais de carne suína em meio turno.

Os produtos da marca Unibon atendem o mercado interno, comercializados em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Para o mercado externo a unidade está sendo preparada para exportar para os países do Mercosul e uma ampliação visa mercado do Japão, China e da Rússia.

O mais recente investimento do Grupo foi a marca Satiare, com uma moderna área de produção em Nova Prata do Iguaçu, município do Estado do Paraná, para a industrialização  de carnes, com capacidade atual de industrialização de 1.500 ton/mês, podendo chegar até 2.000 ton/mês.

A unidade industrial foi projetada para que os produtos Satiare alcancem países do Mercosul e está habilitada para Lista Geral. A Satiare possui mais de 7.800m² de área construída, destinados à produção de alimentos com tecnologia de ponta, e padrões de qualidade para atender exigências do mercado europeu, que estão entre os mais refinados do mundo.  A unidade conta com equipamentos de última geração, importados da Itália, Alemanha e Estados Unidos. Conta, ainda, com um sistema de refrigeração que funciona de acordo com os mais altos níveis de produção.

Os liquidantes Luis Reinaldo Fleck e Adriano Carlos Piasseski declararam que “Desde que o Regime de Liquidação Extrajudicial com Continuidade foi instituído na Cooperativa Xanxerê, a primeira preocupação dos Liquidantes e de toda a Equipe de Apoio à eles vinculados, foi a de manter a Efetiva Continuidade das Atividades e Operações, o que exigiu profundas Negociações com Fornecedores e demais Parceiros Comerciais. Além disto, sempre se teve grande preocupação com a manutenção de procedimentos e decisões absolutamente alinhadas com as exigências da Legislação que rege o Regime de Liquidação Extrajudicial”.

“Com relação às Atividades e Operações em si da Cooperativa, têm sido implementadas uma série de ações voltadas à Qualificação de Processos de Gestão e Controles, além de outras voltadas à Otimização de Resultados, podendo-se mencionar a avaliação de alternativas com vistas à substituição do Sistema de Informações Gerenciais, implementação de uma Área de Controladoria, amplo Processo de Reestruturação Comercial, com vistas ao aumento da Base de Clientes, melhor Mix de Produtos quando da Venda, Incremento dos Volumes Físicos de Venda e do Preço Médio e procedimentos internos para Redução das Despesas Operacionais e Administrativas” complementam.

Segundo os liquidantes todos estes processos e ações buscam essencialmente a obtenção de melhores resultados econômicos e financeiros da Cooperativa, assim como, qualificar sua estrutura patrimonial.

 

Histórico do Grupo Cooperxanxerê

Fundada em 20 de janeiro de 1997 por um grupo de suinocultores de Xanxerê e região, a unidade matriz da Cooperxanxerê iniciou com armazenamento, beneficiamento e comercialização de cereais e suínos e mais tarde aderiu ao sistema de integração e parcerias com suinocultores, com produção de animais para reprodução e comercialização de sêmen. No ano de 2000 foi construída a fábrica de ração que hoje produz cerca de 17 toneladas de ração/hora. Além dos cooperados parceiros, a cooperativa incorporou outras unidades, Unibon e indústria de embutidos Satiare e a fábrica de ração própria. O quadro de funcionários registra em torno de 600 colaboradores.

Fonte: Ass. de Imprensa

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Ministério da Agricultura realiza simulado de febre aftosa no Acre

Treinamento visa reforçar a cooperação e a capacidade de resposta em uma zona com status de livre de febre aftosa sem vacinação.

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OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, entre os dias 12 e 18 de setembro, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, o exercício simulado de febre aftosa com mais de 180 servidores da área de saúde animal, além de servidores de forças de segurança e integrantes do Servicio Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (SENASAG), da Bolívia, e do Servicio Nacional de Sanidad Agraria (SENASA), do Peru. O exercício foi realizado em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF-AC).

Fotos: Divulgação/Mapa

Exercícios simulados permitem treinar e aferir a capacidade de ação e intervenção do serviço veterinário oficial num momento de crise e a realização desse treinamento é uma das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), visando a manutenção do status de área livre de febre aftosa sem vacinação e um corpo técnico preparado para atuar de forma imediata.

“O exercício simulado teve como objetivo preparar os servidores para a organização da cadeia de comando e o cumprimento dos protocolos que devem ser adotados em uma situação real de surgimento da doença, até a completa eliminação do foco e reestabelecimento da condição sanitária” explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota.

Conforme previsto no Plano de Contingência para Febre Aftosa, durante o treinamento foi instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária para que os participantes praticassem a organização e os procedimentos técnicos de biossegurança, vigilância e investigação clínica e epidemiológica, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

As barreiras sanitárias contaram com a presença de equipes do Grupo Especial de Fronteira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal nas principais vias terrestres e fluviais para fiscalização de trânsito na região.

Também foram exercitadas a logística de envio de amostras para análise laboratorial no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG) e a atuação dos serviços de comunicação, assessoria de imprensa e assessoria jurídica frente a uma emergência zoossanitária.

Ainda, segundo o diretor, “o objetivo do treinamento foi a preparação para enfrentar uma eventual ocorrência de febre aftosa, mas as medidas servem para todas as doenças emergenciais, como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária, entre outras. Os protocolos sanitários são semelhantes, e o caráter de emergência é o mesmo. Os resultados foram muito bons, permitindo avaliar os procedimentos previstos e subsidiar uma nova versão do plano de contingência, incluindo as sugestões colhidas durante o simulado”.

O simulado também recebeu o apoio do Governo do Estado do Acre e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre (FUNDEPEC).

Fonte: Assessoria Mapa
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Impacto da estiagem na produção e nos preços dos alimentos

Alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Os eventos climáticos extremos, como alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação, tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

Cenários climáticos desfavoráveis podem, no mínimo, elevar os custos de produção, eis que mesmo as culturas que suportam melhor os diferentes tipos de estresse ambiental, podem perder qualidade ou ter a sua produtividade reduzida.

Assim, está claro que as mudanças climáticas podem impactar a disponibilidade da oferta dos alimentos e provocar aumento dos seus preços – os quais, por sua vez, dependem, também e ainda, de múltiplos fatores não apenas relacionados ao clima.

A produção de leite no Brasil tem sido afetada pelas mudanças climáticas de duas maneiras distintas: em algumas regiões, pela estiagem, noutras, pelo excesso de chuvas.

A estiagem prolongada no Brasil tem causado impactos na produção de leite, onde a escassez de água afeta diretamente a disponibilidade e qualidade da pastagem e o bem-estar dos rebanhos, ocasionando a queda na produção do produto.

Durante a estiagem, muitos produtores se veem obrigados a recorrer à suplementação, o que eleva os custos de produção. Em 2024, os preços um pouco mais controlados dos grãos em comparação a anos anteriores mitigam um pouco desse impacto ao produtor.

Entretanto, ainda assim, houve elevação dos custos de produção pela necessidade de suplementação do rebanho com o uso de tecnologias de manejo mais avançadas.

Para os pequenos e médios produtores, tal situação foi de mais difícil enfrentamento, ocasionando o abandono da atividade por parte de muitos produtores. Neste quadro, os agricultores familiares foram ainda os mais atingidos, por disporem de menos estrutura e recursos, culminando na concentração da produção em produtores de maior volume diário.

Além disso, com menos chuvas, a água disponível para o consumo animal e a irrigação das pastagens diminui, afetando a saúde e a produtividade dos rebanhos. Esse cenário intensifica o estresse térmico nos animais, reduzindo ainda mais a produção de leite. A falta de infraestrutura de irrigação adequada em muitas propriedades agrava a situação.

Foto: Gustavo Porpino

Já nas regiões afetadas pelo excesso de chuvas, os efeitos foram mais agudos, em algumas situações levando à perda total ou parcial do rebanho durante enchentes, a elevadas perdas de solo e de fertilidade ou ainda, no mínimo, à necessidade de recomposição das pastagens.

Preços

De modo geral, não há previsão de aumento nos preços de produtos como milho, arroz e trigo em decorrência da estiagem. Destaca-se, ainda, que os preços do trigo e do milho estão em baixa. Sobre leite, carne, arroz, feijão, frango e ovos, o impacto nos preços deve ser mais duradouro durante o período de estiagem, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, onde as condições climáticas são mais severas.

Os preços podem começar a apresentar algum alívio somente após a retomada de chuvas regulares e de melhorias na umidade do solo, o que pode demorar alguns meses dependendo da estação e da região.

Em relação a esses produtos, estima-se que os consumidores percebam esse aumento de preços provavelmente nos próximos meses, ante a intensificação da estiagem e o consequente reflexo nos preços ao consumidor final.

Fonte: Assessoria Superintendência de Gestão da Oferta da Conab
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Oferta do leite não cresce conforme o esperado, e preços voltam a subir

O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro.

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Foto: Semagro

O preço do leite ao produtor voltou a subir devido à oferta, que não cresceu como era esperado. A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607/litro, 1,4% acima da do mês anterior e 17,7% maior que a registrada em agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto). Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.

Até o início de agosto, os fundamentos de mercado apontavam reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre. Por um lado, a produção de leite parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano e, por outro, a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor.

Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.

De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%. Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade.

O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais. Além de comprometer o bem-estar animal, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal – o que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.

Como a oferta não se recuperou conforme o previsto, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado. O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro. Esse contexto deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria Cepea
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