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Coopertradição adota big bags retornáveis em projeto inovador de sustentabilidade

Com a adoção dos big bags retornáveis, estamos demonstrando nosso compromisso com a proteção do meio ambiente e com a construção de um futuro mais sustentável para a agricultura

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A parceria entre a Coopertradição e a Packem representa um modelo inovador de economia circular. Fotos: Divulgação/Coopertradição

No dia quatro de julho, a Coopertradição deu um novo passo em direção ao desenvolvimento sustentável, com a adoção de big bags retornáveis. A iniciativa, pioneira no setor, tem como finalidade reduzir o impacto ambiental do uso dos big bags tradicionais, feitos a partir de resina de polipropileno.

Os big bags retornáveis são feitos a partir de uma tecnologia inovadora no mercado, que utiliza R-PET ou PET reciclado

Os big bags retornáveis são produzidos pela empresa catarinense Packem, a partir de uma tecnologia inovadora no mercado que utiliza R-PET ou PET reciclado.

O gestor do setor Jurídico e responsável pelo programa de compliance da Coopertradição, Fernando Neitzke Júnior, informou que com o uso dos big bags retornáveis, a Coopertradição adotará o sistema de logística reversa, ou seja, após o uso, o produtor devolverá o big bag para a Cooperativa, que fará a sua reutilização.

“Com a adoção dos big bags retornáveis, estamos demonstrando nosso compromisso com a proteção do meio ambiente e com a construção de um futuro mais sustentável para a agricultura” destacou Fernando.

A parceria entre a Coopertradição e a Packem representa um modelo inovador de economia circular que, impactará não só o meio ambiente, mas também a sociedade.

Entrega do primeiro lote dos big bags foi na quinta-feira (4) de julho, pela equipe comercial da Packem.

O gerente comercial da Packem, Guilherme Nascimento, explicou que as garrafas pets utilizadas na produção dos big bags vem de cooperativas de catadores. Esta é uma maneira de incentivar a transformação do que era lixo em um material nobre, capaz de gerar renda para muitas famílias.

“Mil quilos referenciados de material reciclável podem contribuir com a renda de até três famílias” compartilhou Guilherme, que relatou que para a produção de uma big bag, utilizada pela Coopertradição, por exemplo, são necessárias aproximadamente 240 garrafas, de 500ml.

“É um volume bem considerável. Imaginar isso no volume industrial que a Coopertradição trabalha, são toneladas de plástico reutilizados” ressaltou Guilherme.
Atualmente, a Coopertradição utiliza cerca de 35 mil bags do modelo tradicional, por ano.

Vantagens da big bag retornável

O Gerente de Operações da Unidade de Beneficiamento de Sementes – UBS, da Cooperativa, Alcione Lorenset, comentou que o big bag, feito a partir das garrafas pets, apresenta melhor qualidade e resistência comparado ao de polipropileno. Além de outras voltagens como: melhor capacidade de alongamento no empilhamento e resistência à abrasão, o que garante maior durabilidade durante o transporte e exposição às intempéries. Sem contar, que as embalagens têm garantia de seis meses.

Programa CertiSeed

O uso dos big bags retornáveis é parte de uma iniciativa maior da Coopertradição: o CertiSeed. Um Programa que está em fase piloto e foi desenvolvido para incentivar os cooperados a adotarem práticas sustentáveis nas suas propriedades.

Segundo Fernando, o CertiSeed abrange as propriedades rurais certificadas por boas práticas agrícolas, incluindo práticas de cultivo e colheita; o transporte da safra em caminhões com selo Despoluir, que atesta que o veículo está de acordo com a legislação ambiental e emite baixos níveis de CO2; empilhadeiras elétricas e o armazenamento em big bags reciclados e recicláveis.

No momento, apenas alguns cooperados estão participando do Programa CertiSeed, pois era necessário aguardar o início do uso dos big bags retornáveis e aplicação da logística reversa, que é a fase atual do Programa.

“Uma vez que completemos o primeiro ciclo do Programa de forma perfeita, vamos entender que ele é plenamente executável, podendo assim, ampliar o número de cooperados participantes” mencionou Fernando.

A iniciativa da Coopertradição e da Packem demonstra que é possível conciliar agronegócio e sustentabilidade. As duas instituições servem como exemplo para outras cooperativas e empresas do setor agrícola que buscam reduzir seu impacto ambiental e contribuir para um futuro mais sustentável.

Fonte: Assessoria Coopertradição

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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