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Cooperativismo agro: uma força inabalável de geração de empregos, fortalecimento de comunidades e promoção do desenvolvimento humano
O trabalho cooperativo cria um ambiente favorável ao crescimento econômico e à promoção da sustentabilidade, em que todos se beneficiam e prosperam em conjunto.
No vasto cenário do agronegócio brasileiro, uma força inabalável impulsiona a geração de empregos, fortalece comunidades e promove o desenvolvimento humano. Esse poder transformador atende pelo nome de cooperativismo agropecuário. Nesta série de reportagens, mergulharemos no coração desse setor e revelaremos tanto as dificuldades enfrentadas quanto as oportunidades abraçadas pelas cooperativas, que desempenham um papel vital na economia brasileira.
Dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB) indicam que, em 2021, o ramo agropecuário contava com a expressiva quantidade de 1.170 cooperativas. Essas cooperativas, unidas sob o princípio do trabalho coletivo e solidário, empregaram mais de 239 mil trabalhadores de forma direta, proporcionando-lhes uma renda digna e benefícios relevantes. O total de salários e benefícios distribuídos ultrapassou os impressionantes R$ 7,1 bilhões, demonstrando o impacto econômico positivo gerado por esse setor.
As cooperativas agropecuárias são verdadeiros polos de desenvolvimento nas comunidades onde estão enraizadas. O cooperativismo promove a inclusão social, a melhoria da qualidade de vida e a valorização do trabalho, gerando impactos tangíveis nos índices de desenvolvimento humano dessas regiões. O trabalho cooperativo cria um ambiente favorável ao crescimento econômico e à promoção da sustentabilidade, em que todos se beneficiam e prosperam em conjunto.
Os desafios de contratação e a busca por soluções
Apesar dos inegáveis benefícios oferecidos pelas cooperativas, encontrar mão de obra qualificada nem sempre é uma tarefa fácil. Muitas cooperativas enfrentam a ociosidade em seus parques industriais, devido à escassez de interessados nas vagas disponíveis. No entanto, elas estão determinadas a superar esse obstáculo. A série de reportagens abordará as estratégias adotadas pelas cooperativas para atrair trabalhadores, como a promoção de feirões de emprego, parcerias com instituições de ensino e a busca por profissionais em cidades e estados vizinhos, fortalecendo assim a oferta de oportunidades de trabalho.
A automação como aliada na busca pela eficiência
Para contornar os desafios da contratação de mão de obra, as cooperativas agropecuárias estão investindo em automação. As agroindústrias, em especial, têm buscado soluções tecnológicas para reduzir sua dependência de trabalho manual. A série de reportagens mostrará como a automação está sendo aplicada nas diferentes etapas do processo produtivo, desde a colheita até o processamento industrial. Essas inovações não apenas aumentam a eficiência e a competitividade, mas também abrem novas oportunidades de emprego em áreas como a manutenção e operação de equipamentos de alta tecnologia.
Lideranças cooperativistas e o futuro do emprego
Nossa série de reportagens na edição especial de Cooperativismo você encontrará entrevistas exclusivas com lideranças de algumas das principais cooperativas agropecuárias do Brasil. Essas vozes influentes compartilharão suas visões sobre o presente e o futuro do emprego nas cooperativas. Discutiremos os desafios que se apresentam, como as mudanças nas demandas do mercado de trabalho e a necessidade de capacitação constante, além de explorar as oportunidades emergentes, como a diversificação de atividades e a integração das novas gerações no cooperativismo.
Além de alimentos
Ao adentrar o universo do cooperativismo agropecuário, somos apresentados a um setor que vai além da produção de alimentos. É um setor comprometido com o desenvolvimento social, capaz de gerar empregos, renda e promover a melhoria da qualidade de vida das comunidades. As dificuldades na contratação de trabalhadores e a busca por soluções criativas, como a automação, são desafios que não desmotivam as cooperativas, mas as impulsionam a seguir adiante em sua missão. Nesta série de reportagens, acompanharemos de perto esse vibrante setor e testemunharemos as histórias de sucesso, resiliência e transformação que o cooperativismo agropecuário tem a oferecer.
A edição Especial de Cooperativismo de O Presente Rural pode ser lida na íntegra on-line clicando aqui. Boa leitura!
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro
Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.
A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.
Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.
O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.
Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro
Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.
No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.
Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.
No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.
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Competitividade da carne frango em relação à carne suína alcança o maior nível desde novembro de 2020
Frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro.
Levantamentos do Cepea mostram que a competividade da carne de frango frente à suína está no maior patamar dos últimos quatro anos – desde novembro de 2020.
Na parcial de novembro (até o dia 19), o frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro.
Pesquisadores do Cepea explicam que isso acontece pelo fato das valorizações da proteína suína estarem mais intensas que as da de frango.
O mesmo cenário é observado frente à carne bovina, cujos preços também vêm subindo com mais força que os da proteína avícola ao longo de novembro.