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Cooperativas são as maiores empresas em 130 municípios paranaenses

De acordo com dados do Sistema Ocepar, ligado à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), as cooperativas agropecuárias no Paraná contam com mais de 206 mil cooperados e aproximadamente 110 mil empregados, um indicativo claro de sua relevância para a economia estadual.

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Foto: Divulgação/Coamo

No estado do Paraná, o cooperativismo agropecuário assume um papel de destaque no cenário do agronegócio, consolidando-se como uma força impulsionadora da economia local. Composto por 61 cooperativas, esse setor é responsável por movimentar a produção agrícola e pecuária, além de gerar oportunidades de emprego e renda para milhares de paranaenses. Os números são impressionantes e reforçam a importância desse modelo de organização. No Estado, cooperativas são as maiores empresas em 130 municípios dos 399 municípios paranaenses. Entre as gigantes está a Coamo Agroindustrial Cooperativa, com sede em Campo Mourão, que fechou 2022 com receita global de R$ 28,1 bilhões.

De acordo com dados do Sistema Ocepar, ligado à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), as cooperativas agropecuárias no Paraná contam com mais de 206 mil cooperados e aproximadamente 110 mil empregados, um indicativo claro de sua relevância para a economia estadual. Em 2022, essas cooperativas alcançaram um faturamento de expressivos R$ 162,29 bilhões, demonstrando a solidez e o sucesso desse modelo de negócio no estado.

As atividades das cooperativas abrangem diferentes segmentos, desde a produção agropecuária até a exploração extrativista, passando pela agroindústria, aquícola e pesqueira. Sua função primordial é receber, comercializar, armazenar e industrializar a produção dos cooperados, além de fornecer insumos e prestar assistência técnica, educacional e social. Dessa forma, as cooperativas agropecuárias desempenham um papel fundamental ao promover a valorização dos produtores rurais e contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor.

A importância do cooperativismo agropecuário no Paraná é ressaltada pela sua representatividade no mercado. Aproximadamente 64% de toda a produção agropecuária do Estado passa pelas cooperativas, o que demonstra a confiança dos produtores em utilizar esse modelo colaborativo de negócio. Além disso, de acordo com o Sistema Ocepar, em 130 municípios paranaenses as cooperativas são as maiores empresas, evidenciando o impacto social e econômico que exercem nas comunidades locais.

Outro ponto de destaque é a presença das cooperativas de crédito, que são as únicas agências de atendimento de serviços financeiros em 100 cidades do estado. Essas cooperativas desempenham um papel fundamental ao disponibilizar recursos e linhas de crédito adequadas às necessidades dos produtores rurais, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento das atividades agropecuárias.

Além dos números expressivos, o cooperativismo agropecuário no Paraná é reconhecido pelo constante aprimoramento e investimento em capacitação. O Sistema Ocepar intensificou suas ações de treinamento e promoção social, realizando aproximadamente 10 mil eventos voltados para o aprimoramento profissional de quase 266 mil pessoas em 2022. Esse compromisso com a formação de seus profissionais é um reflexo do empenho das cooperativas em se manter atualizadas e eficientes em suas atividades.

Durante a Assembleia Geral do Sistema Ocepar, o governador do Paraná, Ratinho Junior, destacou a importância do agronegócio e das cooperativas para o estado. Ele ressaltou que o setor agropecuário registra números impressionantes e tem impulsionado fortemente a economia paranaense. O governador enfatizou a necessidade de diversificar a produção e investir na agroindústria, agregando valor aos produtos e gerando mais empregos e renda. A visão estratégica de industrializar a produção do campo e transformar o Paraná em um polo agroindustrial demonstra a determinação em impulsionar o crescimento e o desenvolvimento sustentável do estado.

Pilar de desenvolvimento

Diante desses números e do reconhecimento por parte das autoridades estaduais, é inegável a importância do cooperativismo agropecuário no Paraná. Esse modelo de negócio fortalece o agronegócio, gera empregos, fomenta a economia e contribui para o desenvolvimento regional. As cooperativas agropecuárias são verdadeiras locomotivas que impulsionam o progresso do estado, trazendo benefícios não apenas para os produtores rurais, mas para toda a sociedade paranaense. O sucesso desse setor reforça a necessidade de valorizar e apoiar o cooperativismo, consolidando-o como um pilar fundamental do desenvolvimento agroindustrial e econômico do Paraná.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor cooperativista acesse gratuitamente a edição especial Cooperativismo. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

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Nova edição de Nutrição & Saúde Animal destaca avanços que moldam o futuro das proteínas animais

Conteúdos exclusivos abordam soluções nutricionais que ampliam índices produtivos e fortalecem a sanidade de aves, suínos, peixes e ruminantes.

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A nova edição do Jornal Nutrição e Saúde Animal, produzida por O Presente Rural, já está disponível na versão digital e reúne uma ampla cobertura técnica sobre os principais desafios e avanços da produção animal no Brasil. A publicação traz análises, pesquisas, tendências e orientações práticas voltadas aos setores de aves, suínos, peixes e ruminantes.

Entre os destaques, o jornal aborda a importância da gestão de micotoxinas na nutrição animal, tema discutido no contexto da melhoria da eficiência dos rebanhos . A edição também traz conteúdos sobre o uso de enzimas e leveduras e o papel dessas tecnologias na otimização de dietas e no desempenho zootécnico .

Outro ponto central são os avanços na qualificação de técnicos e multiplicadores, essenciais para promover o bem-estar animal e disseminar práticas modernas dentro das granjas . O jornal destaca ainda o impacto estratégico dos aminoácidos na nutrição, além de trazer uma análise sobre conversão alimentar, tema fundamental para a competitividade da agroindústria .

Os leitores encontram também reportagens sobre o uso de pré-bióticos, ferramentas de prevenção contra Salmonella, estudos sobre distúrbios de termorregulação em sistemas produtivos e avaliações sobre os efeitos da crescente pressão regulatória e tributária sobre o setor de proteína animal .

A edição traz ainda artigos sobre manejo, probióticos, qualidade de ovos, doenças respiratórias em animais de produção e desafios sanitários relacionados a patógenos avícolas, temas abordados por especialistas e instituições de referência no país .

Com linguagem acessível e foco técnico, o jornal reforça seu papel como fonte de atualização para produtores, gestores, consultores, médicos-veterinários e demais profissionais da cadeia produtiva.

A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil avança em norma que libera exportação de subprodutos de bovinos e bubalinos

Proposta moderniza regras sanitárias e permite que empresas do Sisbi-Poa destinem materiais sem demanda interna a plantas com inspeção federal para exportação.

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Foto: Gisele Rosso

O Brasil deu um passo importante para ampliar o aproveitamento de subprodutos de bovinos e bubalinos destinados ao mercado internacional. O Projeto de Lei 4314/2016, de autoria do ex-deputado Jerônimo Goergen (RS), moderniza regras sanitárias e autoriza que empresas integrantes do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-Poa) destinem ao exterior materiais que não têm demanda alimentar no mercado interno, desde que o envio seja feito por estabelecimentos com fiscalização federal.

A proposta, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, na terça-feira (18), recebeu ajustes de redação e correções técnicas apresentadas pelo relator, deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB).

Ele destacou que versões anteriores do texto acumulavam vícios materiais e erros de referência à Lei 1.283/1950, que regula a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal no país, o que comprometia a clareza normativa e poderia gerar insegurança jurídica.

Adequação técnica e segurança jurídica

Deputado Cabo Gilberto Silva: “A remissão incorreta não decorre da vontade do legislador, mas de um erro material, passível de correção. Preservar a referência ao artigo 12 garante coerência e evita contradições interpretativas” – Foto: Divulgação/FPA

Cabo Gilberto apontou que substitutivos anteriores citavam equivocadamente o artigo 11 da Lei 1.283/1950, quando a referência correta deveria ser o artigo 12, que trata diretamente das condições de inspeção sanitária. Para o relator, manter o erro poderia abrir brechas interpretativas. “A remissão incorreta não decorre da vontade do legislador, mas de um erro material, passível de correção. Preservar a referência ao artigo 12 garante coerência e evita contradições interpretativas”, afirmou.

Ele também corrigiu dispositivos que, segundo sua avaliação, extrapolavam a competência do Parlamento ao abordarem temas típicos de regulamentação pelo Poder Executivo. “Alguns trechos invadiam competências próprias do Poder Executivo. Ajustamos essas inconsistências para preservar a constitucionalidade e a técnica legislativa”, explicou.

Exportação via estabelecimentos com inspeção federal

Com essas correções, o texto final deixa claro que estabelecimentos estaduais ou municipais integrados ao Sisbi-Poa poderão destinar subprodutos sem demanda local a plantas industriais com inspeção federal, habilitadas pelo Ministério da Agricultura para exportação.

A medida atende mercados externos que utilizam esses materiais em diversas aplicações industriais e contribui para ampliar o aproveitamento de resíduos do abate, fortalecer a cadeia produtiva e garantir conformidade sanitária nas operações internacionais.

Avanço regulatório

Para o deputado Cabo Gilberto, a atualização moderniza a legislação e posiciona o Brasil para aproveitar melhor oportunidades no comércio global. “A atualização aperfeiçoa a legislação, reforça o papel do Sisbi-Poa e contribui para que o país aproveite oportunidades no mercado internacional sem comprometer a fiscalização sanitária”, destacou o relator.

Fonte: Assessoria FPA
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STF suspende julgamento da Moratória da Soja e mantém paralisação nacional de processos

Com pedido de vista de Dias Toffoli, segue válida a liminar de Flávio Dino que congelou ações na Justiça e no Cade, enquanto especialistas destacam impacto do caso na segurança jurídica do agro.

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Moratória da Soja é um acordo privado para evitar a compra de soja de áreas de desmatamento na Amazônia - Foto: Divulgação/Ibama

O Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento que analisava a liminar concedida pelo ministro Flávio Dino que determinou a suspensão nacional de todos os processos que discutem a validade da Moratória da Soja na Justiça e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Até o momento, há quatro votos para confirmar a paralisação das ações. A análise ocorre no plenário virtual desde a última sexta-feira (14) e estava prevista para terminar na próxima terça-feira (25). O pedido de vista foi do ministro Dias Toffoli, e até que o processo volte à pauta a medida segue válida.

O advogado Frederico Favacho afirma que é positiva a decisão de Flávio Dino, por reconhecer que a Moratória da Soja é legal. “Esse é o ponto mais importante de toda a controvérsia”, entende.

A Moratória da Soja é um acordo voluntário entre tradings que comercializam grãos, no qual se comprometem a não comprar soja de áreas desmatadas na Amazônia após julho de 2008. O STF julga uma ação ajuízada pelo PcdoB, PSOL, PV e Rede. As legendas pedem a suspensão de lei do estado de Mato Grosso que proíbe a concessão de benefícios fiscais para empresa que assinaram o acordo.

Em dezembro do ano passado, Flávio Dino atendeu ao pedido dos partidos e suspendeu a lei de forma liminar. Em abril deste ano, ele reconsiderou a decisão, estabelecendo que a norma passaria a valer a partir de 1º de janeiro de 2026.

Em 05 de novembro, Flavio Dino determinou a suspensão nacional de todos os processos, inclusive os que investigam possível formação de cartel no Cade. Afirmou não considerar adequado, em respeito ao princípio da segurança jurídica, permitir que o debate sobre a Moratória da Soja prossiga nas instâncias ordinárias jurisdicionais ou administrativas, diante da possibilidade de serem proferidas decisões conflitantes e em desacordo com o entendimento a ser fixado pelo STF. “No mesmo voto, Flávio Dino também reconhece o direito de os entes federativos estabelecerem as regras para concessão dos benefícios fiscais, o que, na prática, implicaria em os Estados poderem retirar os benefícios das empresas signatárias, o que continua sendo discutível na esfera infraconstitucional em relação a forma, razoabilidade e outros quesitos”, diz Favacho, complementando: “De toda forma, isso vem num momento importante, quando o mundo todo está de olhos voltados para as boas práticas ambientais do agronegócio brasileiro”.

Fonte: Assessoria do Santos Neto Advogados
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