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Cooperativas reúnem 3,9 milhões de catarinenses e faturam R$ 82,8 bi

As 49 cooperativas agropecuárias reúnem 81.629 associados e 57.376 empregados

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Foto: Divulgação

Uma força social e econômica que se transformou em uma das locomotivas da economia catarinense, o cooperativismo reúne 3 milhões 909 mil catarinenses e obteve receitas totais, em 2022, da ordem de R$ 82 bilhões e 832 milhões de reais.

O presidente da OCESC Luiz Vicente Suzin prevê que continuará expressiva a participação das cooperativas nas exportações do agronegócio (Foto: Ass. de Com. Interna Sistema OCESC).

O crescimento foi de 21,7% o que representa mais de sete vezes a expansão do PIB (produto interno bruto) brasileiro no período (2,9%).

O levantamento é da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) junto às suas 250 associadas e foi anunciado hoje em Florianópolis pelo presidente Luiz Vicente Suzin e pelo superintendente Neivo Luiz Panho.

Um dos dados mais relevantes do levantamento é a expansão do número de associados (cooperados) que cresceu 12% no ano passado com o ingresso de mais 422.788 pessoas. No conjunto, as cooperativas reúnem, agora, 3,9 milhões de catarinenses (3.909.226 pessoas), o que representa que mais da metade da população barriga-verde está vinculada ao sistema cooperativista.

O levantamento é da OCESC junto às suas 250 associadas e foi anunciado pelo presidente Luiz Vicente Suzin e pelo superintendente Neivo Luiz Panho (Foto: Ass de Com Interna Sistema OCESC).

As que mais atraíram associados foram as cooperativas de crédito que têm atualmente 3 milhões de cooperados, as de infraestrutura que atuam em distribuição de energia elétrica (418.504 pessoas), as de consumo (343.569) e as agropecuárias (81.629). As cooperativas de saúde têm 13.710 associados e, as de transporte, 4.096 cooperados.

As cooperativas do agronegócio foram, novamente, as mais expressivas na geração de empregos diretos e de receita operacional bruta, respondendo por 65% dos postos de trabalho e por 68% das receitas globais do sistema.

As cooperativas de crédito consolidaram duas conquistas: o maior crescimento em receitas totais – 77,3% para R$ 15,4 bilhões – e o maior número de associados, com 3.046.420 catarinenses cooperados. Isso significa que 78% dos cooperados em Santa Catarina fazem parte das cooperativas financeiras.

A carga tributária não poupou as cooperativas. Em 2022 elas recolheram R$ 3,2 bilhões aos cofres públicos em impostos sobre a receita bruta, um crescimento de 26% em relação ao exercício anterior.

O patrimônio líquido, no conjunto das cooperativas, cresceu 18% e atingiu R$ 28,1 bilhões.

Para atender seus associados com ações e serviços de qualidade, as cooperativas mantêm quadros funcionais qualificados. Em 2022 contrataram 7% mais e criaram 5.697 novos postos de trabalho. Juntas, elas agora mantêm 88.466 empregados diretos.

O presidente da OCESC prevê que continuará expressiva a participação das cooperativas nas exportações do agronegócio, que respondem por cerca de 30% do PIB catarinense e por 70% das vendas catarinenses no exterior, decorrente da imensa presença das cooperativas nas cadeias produtivas de grãos, da suinocultura e da avicultura.

 

DESEMPENHO POR RAMO DO COOPERATIVISMO

As 49 cooperativas agropecuárias reúnem 81.629 associados e 57.376 empregados. Tiveram receita operacional bruta de R$ 56,5 bilhões de reais, um crescimento de 15,7% em relação ao ano anterior. É o segmento mais intensivista em mão de obra; representa 65% dos empregados de cooperativas e 68% das receitas totais do sistema.

Um dos dados mais relevantes do levantamento é a expansão do número de associados (cooperados) que cresceu 12% no ano passado (Foto: Ass de Com Interna Sistema OCESC).

O ramo de crédito é formado por 65 cooperativas que somam mais de 3 milhões de associados. Oito em cada dez cooperados em território barriga-verde são associados de uma cooperativa de crédito. Tem 16.534 empregados diretos. A evolução das receitas totais deu um impressionante salto de 77,3% para R$ 15,4 bilhões de reais em 2022.

Fortemente demandado no período da pandemia, o ramo da saúde reúne 30 cooperativas de trabalho médico que mantêm 13.710 cooperados e 8.484 empregados. As receitas permaneceram estáveis em 2022, na casa dos R$ 5,9 bilhões de reais.

As 39 cooperativas do ramo de infraestrutura asseguram o fornecimento de energia elétrica em importantes áreas do território catarinense. Ocupam o segundo lugar em número de associados (418.504), empregam 2.181 pessoas e contabilizaram receitas de R$ 1,6 bilhão, praticamente o mesmo nível de 2021.

As 15 cooperativas do ramo de consumo são formadas por 343.569 associados e mantêm 3.231 empregos diretos. As receitas subiram 5,3% para R$ 1,4 bilhão de reais.

No ramo de transporte, as 41 cooperativas mantêm 4.096 associados e 615 empregados. O faturamento cresceu 27% em 2022 para R$ 1,7 bilhão de reais.

As 11 cooperativas de trabalho, produção de bens e serviços faturaram R$ 26 milhões de reais com 1.298 associados.

As sobras do exercício ficaram na casa dos R$ 3,7 bilhões, variação negativa de -18%. Os ramos com as maiores sobras foram o agropecuário (R$ 1,5 bilhão), crédito (R$ 1,7 bilhão), saúde (R$ 220 milhões), infraestrutura (R$ 138,6 milhões), consumo (R$ 68,7 milhões) e transporte (R$ 27,5 milhões).

 

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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