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Cooperativas lideram a transformação energética no agro
Na vanguarda da bioenergia, cooperativas do Oeste do Paraná transformam resíduos em eletricidade e combustível limpo, unindo sustentabilidade, inovação e economia no campo.

Na zona rural de Jesuítas, no Oeste do Paraná, o que antes era resíduo virou fonte de energia. Em vez de descarte, aproveitamento. No lugar do diesel, biometano. A poucos metros das granjas, uma usina opera diariamente com a missão de transformar toneladas de dejetos em eletricidade. O sistema, implantado pela Copacol, abastece não apenas toda a estrutura da Unidade de Produção de Leitões (UPL) instalada na comunidade do Carajá, como também as UPLs de Formosa do Oeste e a Central Santa Cruz, além da Unidade de Produção de Desmamados, em Jesuítas. É energia limpa gerada no campo, com tecnologia nacional, integração técnica e resultados medidos em reais, megawatts e redução de emissões.
Na cidade vizinha de Toledo, outra cooperativa caminha na mesma direção. A Primato já colocou nas estradas o primeiro caminhão de sua frota convertido para rodar com biometano, combustível produzido a partir dos dejetos suínos de seus próprios cooperados. A meta é eliminar completamente o uso de diesel em oito veículos até a conclusão do projeto Frota Verde. A economia estimada ultrapassa R$ 1 milhão por ano, e com ganhos ambientais equivalentes à retirada de centenas de carros das ruas.
Na Copacol, a geração de energia por biogás ocorre a partir de um sistema que processa cerca de 15 mil toneladas de resíduos orgânicos por ano, entre dejetos suínos e resíduos industriais das atividades com aves e peixes. Em operação desde 2022, a usina localizada em Jesuítas produz 20 megawatts/hora por dia, o suficiente para abastecer três UPLs e uma UPD. O potencial econômico gira em torno de R$ 7 milhões ao ano, somando economia com eletricidade e valorização dos resíduos das quatro plantas. “Além de gerar energia limpa, a tecnologia contribui diretamente para a preservação ambiental, reduzindo emissões de gases de efeito estufa, evitando a contaminação do solo e da água e oferecendo uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis”, ressalta o gerente de Meio Ambiente da Copacol, Celso Brasil.

Gerente de Logística Integrada da Primato, Daniel Girardello: “Queremos criar um ecossistema de mobilidade sustentável, que fortaleça a economia circular no campo e reduza de forma significativa as emissões de carbono em toda a cadeia” – Foto: Divulgação/Primato
A usina de biogás da cooperativa já demonstrou impacto direto na redução de custos e nas emissões da cooperativa. “Tivemos até o momento redução superior a R$ 3 milhões com a destinação de resíduos utilizados na produção de energia e deixamos de emitir cerca de 45 mil toneladas de CO₂”, enaltece, acrescentando: “Em todas as nossas plantas de produção de leitões (quatro unidades) já contamos com sistemas de descarte de resíduos para destinar à Usina do Carajá. Estamos trabalhando para a ampliação de uma destas plantas, onde pretendemos adotar um processo semelhante ao instalado na Unidade da UPL Carajá, porém com o foco na produção de biometano para uso como combustível para veículos pesados”, antecipa o gerente.
Além da estrutura de biodigestores, a Copacol implantou protocolos operacionais para garantir eficiência energética e sustentabilidade ambiental. O projeto também tem impacto positivo sobre a gestão de resíduos, o uso racional de recursos hídricos e a redução de emissões.
A atuação da Copacol foi reconhecida nacionalmente com o Prêmio Melhores do Biogás Brasil 2025, na categoria Pecuária, destacando o sistema como uma das plantas modelo de bioenergia no país. A cooperativa tem participado ativamente dos fóruns técnicos do setor, apresentando resultados, tecnologias aplicadas e estratégias de operação que integram sustentabilidade e performance industrial.
A geração de energia a partir do biogás e do biometano é vista pela Copacol como um eixo estratégico dentro de sua política de inovação e sustentabilidade. Conforme destaca o gerente de Meio Ambiente, Celso Brasil, a cooperativa dispõe da matéria-prima necessária, como os dejetos das unidades de produção de leitões e outros resíduos com potencial energético, e por isso integrou o aproveitamento desses insumos ao processo produtivo. “Essa estratégia permite otimizar a cadeia nas granjas, reduzir custos com a destinação de resíduos e ainda diminuir as despesas com energia elétrica”, reforça.
A operação da usina também trouxe aprendizados importantes para a Copacol. Celso Brasil conta que o sucesso do sistema está diretamente ligado à precisão técnica e ao rigor no monitoramento dos processos. “A produção de biogás exige acompanhamento constante e análises diárias para garantir que todos os parâmetros estejam dentro do ideal. Qualquer variação precisa ser identificada rapidamente para evitar prejuízos à biologia dos biodigestores”, menciona.

Gerente de Meio Ambiente da Copacol, Celso Brasil, com o Prêmio Melhores do Biogás Brasil 2025: “Potencial econômico gira em torno de R$ 7 milhões ao ano, somando economia com eletricidade e valorização dos resíduos das quatro plantas da Copacol” – Foto: Divulgação/Copacol
De acordo com ele, são realizadas análises tanto dos materiais recebidos quanto de cada etapa do processo produtivo, incluindo a qualidade do biogás gerado que alimenta os motogeradores. “Além disso, é fundamental manter um plano robusto de manutenção preventiva, com monitoramento contínuo dos motogeradores para assegurar o melhor desempenho e aproveitamento do combustível”, ressalta.
Para isso, a cooperativa precisou investir na contratação e qualificação de profissionais especializados. “Contar com uma equipe técnica preparada foi essencial para garantir eficiência e continuidade na operação”, pontua o gerente.
A exemplo da Primato, a expansão da tecnologia também mira a mobilidade sustentável. “Estamos investindo em projetos voltados à produção de biometano para uso na frota própria, substituindo parcialmente o uso de combustíveis fósseis e contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa”, afirma o gerente.
Celso reforça que a iniciativa está diretamente conectada aos princípios da Copacol. “Buscamos promover o desenvolvimento dos nossos negócios, da região e dos cooperados de forma sustentável, garantindo melhor qualidade de vida hoje e para as futuras gerações”, completa.
Frota Verde
Já a Primato estruturou sua atuação em outro eixo da bioenergia: a substituição de combustíveis fósseis na frota logística. Por meio de uma parceria com a MWM, subsidiária da Tupy, a cooperativa iniciou a conversão de seus caminhões silos para rodarem com biometano, combustível limpo produzido a partir dos dejetos das granjas suinícolas de seus próprios cooperados. A iniciativa recebeu o Selo Sesi ODS 2024 por contribuir diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Foto: Divulgação/Primato
A implementação exigiu superar desafios técnicos e logísticos, como a substituição dos motores a diesel por motores a gás. “A conversão demandou testes rigorosos para garantir desempenho, segurança e eficiência no uso do novo combustível”, destaca Daniel Girardello, gerente de Logística Integrada da Primato. “Também foi necessário estruturar o planejamento de rotas para abastecimento do biometano, criar um sistema logístico para coleta dos dejetos suínos e adaptar os sistemas de telemetria para monitoramento em tempo real. Além disso, houve investimento na capacitação técnica das equipes e na integração entre diferentes áreas da cooperativa”, acrescenta.
O projeto prevê a conversão de oito veículos em um primeiro momento. Atualmente, um caminhão já opera com biometano há mais de seis meses, apresentando resultados positivos nos testes de performance. A estimativa é de que cada veículo deixe de emitir até 62 toneladas de CO₂ por ano, o que pode representar uma redução total de 496 toneladas anuais com a frota completa, além de gerar economia superior a R$ 140 mil por caminhão ao ano. “Outros 11 veículos estão em processo de conversão, e a meta é adaptar toda a frota da cooperativa, composta por 60 caminhões”, antecipa Girardello, enfatizando: “A Frota Verde é apenas o início de uma transformação maior que a Primato planeja implementar em toda a sua logística”.
De acordo com o profissional, o objetivo é ampliar o uso do biometano para além do transporte de insumos e animais, abrangendo veículos leves, transporte de colaboradores e até a comercialização do combustível em postos próprios. “Queremos criar um ecossistema de mobilidade sustentável, que fortaleça a economia circular no campo e reduza de forma significativa as emissões de carbono em toda a cadeia”, adianta.

Foto: Divulgação/Copacol
Além dos benefícios ambientais, a iniciativa consolida um modelo de economia circular aplicado ao transporte agroindustrial, promovendo autossuficiência energética parcial, redução de custos operacionais e reaproveitamento de passivos orgânicos. Também contribui com estratégias de ESG, desenvolvimento rural, saúde pública e melhoria do IDH nas regiões atendidas. “O uso dos dejetos suínos para produção de energia e fertilizante fecha um ciclo virtuoso que valoriza o produtor, reduz impactos ambientais e ainda gera novos produtos da cooperativa”, reforça o gerente, enfatizando que a iniciativa posiciona a Primato como referência nacional em inovação sustentável no agronegócio.
Liderança da transição
Com diferentes estruturas e focos, Copacol e Primato demonstram que o cooperativismo não apenas acompanha a transição energética, ele lidera parte significativa dela. Esses projetos têm origem na própria produção agropecuária, utilizam tecnologias viáveis, têm escala de replicação e mostram como energia e alimentos podem estar conectados de forma sustentável. O desafio agora é ampliar a adoção, fortalecer as parcerias e transformar experiências bem-sucedidas em novos padrões para o agro brasileiro.
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Notícias Livre de imprevistos
Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança
O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.
Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.
Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.
Melhorando o desempenho das plantações
Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.
Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.
Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.
Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.
E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.
Segurança como aliada ao setor
Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.
Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.
Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.
Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.
A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.
Conclusão
Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.
Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural
Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.
Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.
Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.
A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA
Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR
Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024
Fosfatados ainda pesam
Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.
A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores
Fontes mais baratas e diluídas
O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.
Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP
O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
Oportunidades para safrinha de 2026
Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos
Câmbio segue como ponto de atenção
Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais



