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Notícias Dia Internacional do cooperativismo

Cooperativas impulsionam o crescimento econômico e social de Santa Catarina

No primeiro sábado de julho comemora-se em todos os continentes o Dia Internacional do Cooperativismo. Em 1º de julho de 2023 a data será festejada em todo o mundo pela 101ª vez.

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Foto: Divulgação/Epagri

Uma força social e econômica que se transformou em uma das locomotivas da economia catarinense, o cooperativismo reúne 3 milhões 909 mil catarinenses e obteve receitas totais, em 2022, da ordem de R$ 82 bilhões e 832 milhões de reais. O crescimento foi de 21,7% o que representa mais de sete vezes a expansão do PIB (produto interno bruto) brasileiro no período (2,9%).

O levantamento é da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) junto às suas 250 associadas em atividade coordenada pelo presidente Luiz Vicente Suzin e pelo superintendente Neivo Luiz Panho.

Um dos dados mais relevantes do levantamento é a expansão do número de associados (cooperados) que cresceu 12% no ano passado com o ingresso de mais 422.788 pessoas. No conjunto, as cooperativas reúnem, agora, 3,9 milhões de catarinenses (3.909.226 pessoas). Isso representa que mais da metade da população barriga-verde está vinculada ao sistema cooperativista.

As que mais atraíram associados foram as cooperativas de crédito que têm atualmente 3 milhões de cooperados, as de infraestrutura que atuam em distribuição de energia elétrica (418.504 pessoas), as de consumo (343.569) e as agropecuárias (81.629). As cooperativas de saúde têm 13.710 associados e, as de transporte, 4.096 cooperados.

As cooperativas do agronegócio foram, novamente, as mais expressivas na geração de empregos diretos e de receita operacional bruta, respondendo por 65% dos postos de trabalho e por 68% das receitas globais do sistema.

As cooperativas de crédito consolidaram duas conquistas: o maior crescimento em receitas totais – 77,3% para R$ 15,4 bilhões – e o maior número de associados, com 3.046.420 catarinenses cooperados. Isso significa que 78% dos cooperados em Santa Catarina fazem parte das cooperativas financeiras.

A carga tributária não poupou as cooperativas. Em 2022 elas recolheram R$ 3,2 bilhões aos cofres públicos em impostos sobre a receita bruta, um crescimento de 26% em relação ao exercício anterior.

O patrimônio líquido, no conjunto das cooperativas, cresceu 18% e atingiu R$ 28,1 bilhões. Para atender seus associados com ações e serviços de qualidade, as cooperativas mantêm quadros funcionais qualificados. Em 2022 contrataram 7% mais e criaram 5.697 novos postos de trabalho. Juntas, elas agora mantêm 88.466 empregados diretos.

Presidente da Ocesc, Luiz Vicente Suzin – Foto: Divulgação/Ocesc

O presidente da Ocesc prevê que continuará expressiva a participação das cooperativas nas exportações do agronegócio, que respondem por cerca de 30% do PIB catarinense e por 70% das vendas catarinenses no exterior, decorrente da imensa presença das cooperativas nas cadeias produtivas de grãos, da suinocultura e da avicultura.

Desempenho por ramo do cooperativismo

As 49 cooperativas agropecuárias reúnem 81.629 associados e 57.376 empregados. Tiveram receita operacional bruta de R$ 56,5 bilhões de reais, um crescimento de 15,7% em relação ao ano anterior. É o segmento mais intensivista em mão de obra; representa 65% dos empregados de cooperativas e 68% das receitas totais do sistema.

O ramo de crédito é formado por 65 cooperativas que somam mais de 3 milhões de associados. Oito em cada dez cooperados em território barriga-verde são associados de uma cooperativa de crédito. Tem 16.534 empregados diretos. A evolução das receitas totais deu um impressionante salto de 77,3% para R$ 15,4 bilhões de reais em 2022.

Fortemente demandado no período da pandemia, o ramo da saúde reúne 30 cooperativas de trabalho médico que mantêm 13.710 cooperados e 8.484 empregados. As receitas permaneceram estáveis em 2022, na casa dos R$ 5,9 bilhões de reais.

As 39 cooperativas do ramo de infraestrutura asseguram o fornecimento de energia elétrica em importantes áreas do território catarinense. Ocupam o segundo lugar em número de associados (418.504), empregam 2.181 pessoas e contabilizaram receitas de R$ 1,6 bilhão, praticamente o mesmo nível de 2021.

As 15 cooperativas do ramo de consumo são formadas por 343.569 associados e mantêm 3.231 empregos diretos. As receitas subiram 5,3% para R$ 1,4 bilhão de reais.
No ramo de transporte, as 41 cooperativas mantêm 4.096 associados e 615 empregados. O faturamento cresceu 27% em 2022 para R$ 1,7 bilhão de reais.

As 11 cooperativas de trabalho, produção de bens e serviços faturaram R$ 26 milhões de reais com 1.298 associados.

As sobras do exercício ficaram na casa dos R$ 3,7 bilhões, variação negativa de -18%. Os ramos com as maiores sobras foram o agropecuário (R$ 1,5 bilhão), crédito (R$ 1,7 bilhão), saúde (R$ 220 milhões), infraestrutura (R$ 138,6 milhões), consumo (R$ 68,7 milhões) e transporte (R$ 27,5 milhões).

Fonte: Assessoria

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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