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Cooperativas impulsionam crescimento da economia catarinense

As cooperativas de todos os setores deram importante contribuição ao desenvolvimento catarinense em 2021. O agronegócio, mais uma vez, foi a locomotiva na geração de empregos, renda e produção de riquezas e contribuiu com 72% das receitas globais do sistema.

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O agronegócio, mais uma vez, foi a locomotiva na geração de empregos, renda e produção de riquezas e contribuiu com 72% das receitas globais do sistema

No primeiro sábado de julho comemora-se em todos os continentes o Dia Internacional do Cooperativismo. Em 02 de julho de 2022 a data foi festejada em todo o mundo pela 100ª vez. Em Santa Catarina, o cooperativismo consolida-se como uma das locomotivas da economia. As 255 cooperativas que atuam em diversas áreas tiveram, em 2021, uma receita operacional bruta da ordem de R$ 67,9 bilhões – um surpreendente crescimento de 37,32%, ou seja, mais de oito vezes a expansão do PIB brasileiro do ano passado (4,6%).

O levantamento é da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) em trabalho supervisionado pelo presidente Luiz Vicente Suzin e pelo superintendente Neivo Luiz Panho.

As cooperativas de todos os setores deram importante contribuição ao desenvolvimento catarinense em 2021. O agronegócio, mais uma vez, foi a locomotiva na geração de empregos, renda e produção de riquezas e contribuiu com 72% das receitas globais do sistema.

As receitas totais por ramos foram de R$ 48,7 bilhões para as 48 cooperativas agropecuárias; R$ 8,7 bilhões para as 65 cooperativas de crédito; R$ 5,9 bilhões para as 31 cooperativas de saúde; R$ 1,6 bilhão para as 39 cooperativas de infraestrutura; R$ 1,4 bilhão para as 16 cooperativas de consumo e R$ 1,3 bilhão para as 43 cooperativas de transporte. Outras 13 cooperativas de trabalho, produção de bens e

Receitas totais por ramos foram de R$ 48,7 bilhões para as 48 cooperativas agropecuárias. Na imagem, Unidade do FACH I da Aurora Coop, uma das maiores cooperativas do país – Fotos: Divulgação/Aurora

serviços faturaram R$ 27,6 milhões.

As sobras do exercício ficaram estáveis na casa dos R$ 4,6 bilhões, variação positiva de 0,59%, maior parte delas – 53%  – gerada pelo agronegócio. Os ramos com as maiores sobras foram o agropecuário (R$ 2,4 bilhões), crédito (R$ 1,4 bilhão), saúde (R$ 383,4 milhões), infraestrutura (R$ 195,7 milhões), consumo (R$ 73,7 milhões) e transporte (R$ 20,6 milhões). O patrimônio líquido, no conjunto das cooperativas, cresceu 19,15% e atingiu R$ 23,9 bilhões.

A carga tributária não poupou as cooperativas. Em 2021 elas recolheram R$ 3,4 bilhões aos cofres públicos em impostos sobre a receita bruta, um crescimento de 26,5% em relação ao exercício anterior. A evolução da geração de contribuições sobre a folha de pagamento foi de 28% em 2021, atingindo R$ 1,1 bilhão.

Associativismo

Um dos dados mais relevantes do levantamento é a expansão do número de associados (cooperados) que cresceu 14,97% no ano passado com o ingresso de mais 454.084 pessoas. No conjunto, as cooperativas reúnem, agora, 3,4 milhões de catarinenses, ou, em números exatos 3.486.438 pessoas. Isso significa que mais da metade da população barriga-verde está vinculada ao sistema cooperativista.

As que mais atraíram associados foram as cooperativas de crédito que têm atualmente 2,6 milhões de cooperados, as de infraestrutura que atuam em distribuição de energia elétrica (400.346 pessoas), as de consumo (326.516) e as agropecuárias (79.698). As cooperativas de saúde têm 13.419 associados e, as de transporte, 5.608 cooperados. As cooperativas também contrataram 11,8% mais em 2021 e criaram 8.734 novos postos de trabalho. Juntas, elas mantêm 82.769 empregados diretos.

Avaliação

As cooperativas catarinenses deram uma contribuição essencial para a retomada da economia em 2021. O ano foi difícil em razão do combate à pandemia, mas as cooperativas em nenhum momento deixaram de operar – sejam as agropecuárias, de crédito, de transporte, de saúde, de consumo, de infraestrutura, etc. Mantiveram ininterruptamente as atividades e, em sua maioria, continuaram com os programas de expansão e investimentos.

Alguns fatores impactaram a competitividade e as margens de resultados, como a escassez de muitos itens industriais, a valorização do barril de petróleo e a crise hídrica (encarecendo os combustíveis e a energia elétrica), a falta de contêineres, a redução de linhas marítimas, a desvalorização do real, além do explosivo encarecimento dos insumos, especialmente milho e soja.

A Ocesc prevê que continuará expressiva a participação das cooperativas nas exportações do agronegócio, que respondem por mais de 70% das vendas catarinenses no exterior, decorrente da imensa presença das cooperativas nas cadeias produtivas de grãos, da suinocultura e da avicultura.

Para saber um pouco mais de como a agenda ESG está movimentando o cooperativismo brasileiro acesse a versão digital da edição Especial de Cooperativismo clicando aqui.

Fonte: O Presente Rural

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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