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Cooperativas crescem R$ 6 bilhões a mais do que em 2014

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Enquanto especialistas projetam retração do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro acima dos 3,6% para 2015, as cooperativas do Paraná obtêm acréscimo de quase R$ 6 bilhões na receita bruta do ano, que já está em R$ 56,50 bilhões frente aos R$ 50,51 bilhões de movimentação econômica em 2014. 
O número de cooperados cresceu 20,4%, passando de 1.079.737 para 1,3 milhão de um ano para o outro. Foram contratados mais 2.759 funcionários, fechando o período com 82 mil pessoas, o que representa acréscimo de 3,48% frente aos 79.241 colaboradores do ano anterior. 
As exportações – com destino para mais de 100 países – chegaram a US$ 8,5 bilhões, quase 5% acima do obtido em 2014. E com incremento de 7,5% no volume, as cooperativas paranaenses receberam 21,5 milhões de toneladas de grãos (em 2014 foram 20 milhões de toneladas), o que correspondeu a 56% da safra estadual de grãos, de 38,5 milhões de toneladas. 
Além disso, participa com 56% na composição do PIB agropecuário estadual.   
Para o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, vários fatores contribuíram para o cenário positivo, desde a eficiência dos processos produtivos até a criatividade e inovação de cooperados, gestores e colaboradores do sistema cooperativo paranaense. 
“É o resultado de uma soma de fatores que desembocam no constante aperfeiçoamento profissional dos cooperados, que sustentam, com tecnologia, expressivos ganhos em produtividade e competitividade, com a oferta de mais e melhores produtos e serviços ao mercado e também na atualização da competência do corpo diretivo e funcional. Com isso, superamos dificuldades e conquistamos números prósperos”, salienta.
 
Estímulo 
Ao longo deste ano, foram realizados 6,8 mil eventos de formação e promoção social que alcançaram mais de 170 mil pessoas ligadas ao cooperativismo paranaense, incluindo jovens, mulheres, conselheiros, gestores e colaboradores. 
E foram avanços igualmente expressivos, ao considerar que, na comparação com os 5.333 eventos e 160.539 participantes em 2014, houve crescimento de 27,5% e de 6%, respectivamente. “Investir nas pessoas está no DNA das cooperativas e nos princípios do cooperativismo. E isso tem feito a grande diferença”, acrescenta o presidente.
Koslovski diz ainda que não cabe apenas uma análise fria dos números, pois se eles são saudáveis para o mercado são muito mais para o sistema, tendo em vista que representam o acerto das diretrizes implementadas pelas cooperativas e que revertem em benefício, em primeiro lugar, dos cooperados e seus familiares e se estendem para toda a sociedade. “O resultado final disso é o estímulo que retorna aos cooperados e seus familiares, com o aumento da renda e de seu bem-estar. E isso não fica restrito ao público que compõe o cooperativismo, mas se estende à comunidade em geral”, ressalta, ao relembrar que o sistema tem 1,3 milhão de cooperados congregados em 220 cooperativas dos mais diversos ramos, como agropecuário, saúde, crédito, infraestrutura, transporte, turismo, educação, habitacional. 
As cooperativas recolheram R$ 1,5 bilhão em impostos, com aumento de 15,4%, ou seja, R$ 200 milhões a mais na comparação com o valor de 2014. Atualmente, 30% da população paranaense – mais de três milhões de pessoas – dependem diretamente das ações das cooperativas.

Mais 10% 

O presidente do Sistema Ocepar adianta ainda que o setor estima crescer 10% em 2016, o que elevaria a movimentação para acima de R$ 62 bilhões. No entanto, condiciona esta expansão à solução de algumas variáveis, como a superação do quadro de instabilidade política e econômica do país. 
“Mas, além disso, é preciso termos instrumentos de política agrícola que amparem o setor, que o mercado internacional não se desvalorize tanto, como tem ocorrido ultimamente, e melhorias consideráveis na infraestrutura, especialmente nos portos e ferrovias. Aí teremos condições de crescer nesse ritmo, gerando desenvolvimento, emprego e renda”, argumenta. 
Koslovski afirma que o setor está dando continuidade ao planejamento estratégico de longo prazo para, dentro de sete anos, atingir faturamento de R$ 100 bilhões. “É uma meta ambiciosa, mas realista e, portanto, possível”, finaliza.

Fonte: Ocepar

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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