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Cooperativas agropecuárias gaúchas discutem oportunidades para as culturas de inverno

Webinar promovido pela FecoAgro/RS apresentou os desafios para incremento e usos alternativos para aumentar a rentabilidade do produtor

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Cleverson Beje

Na quinta-feira (15) a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), realizou para seus associados um webinar sobre as culturas de inverno. No encontro virtual, com a participação de mais de 100 representantes das cooperativas agropecuárias gaúchas, os especialistas falaram sobre as oportunidades e desafios para o incremento de oferta na segunda safra gaúcha.

Em sua fala inicial, o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, destacou o projeto realizado com a Embrapa Trigo para buscar alternativas para o trigo exportação, onde foram realizados testes em cinco áreas experimentais junto às cooperativas mostrando que o trigo poderia ter esta alternativa. “Conseguimos mostrar boas produtividades com um custo menor e houve um incremento das exportações. No ano passado exportamos mais de 900 mil toneladas de trigo”, salientou.

O dirigente também falou sobre o projeto liderado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Farsul e Embrapa. “Entendemos que este projeto é fundamental porque temos uma certa ociosidade no inverno. Para o produtor a ideia é diluir custos fixos e precisamos de uma cultura de inverno para pagar contas”, observou.

O ex-ministro da Agricultura e presidente do Conselho Consultivo da ABPA, Francisco Turra, participou do debate, explanando que mesmo durante a pandemia o setor continuou exportando fortemente alimentos para o mundo. “Tudo que nós temos para vender com calma vai. Tudo o que a gente precisar exportar tem caminho lá fora”, destacou.

Sobre o projeto com a Farsul e a Embrapa, que conta com o apoio da FecoAgro/RS e outras entidades, Turra afirmou que há uma grande reunião de autoridades com a ideia de ocupar espaços. “Um estudo feito pelo economista da Farsul, Antônio da Luz, mostra que se levarmos adiante esse projeto teremos um Valor Bruto de Produção de mais R$ 8 bilhões ao ano. Outras indústrias também vão ganhar e o PIB do Rio Grande do Sul também cresceria 6%”, frisou, acrescentando que, neste sentido, o investimento nas culturas de inverno para estimular a produção animal é importante.

Na sequência, foi a vez do pesquisador da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski, apresentar o que vem sendo feito pela instituição. Um dos trabalhos realizados é na produção de variedades de cereais de inverno para ração animal, silagem e pasto. O especialista mostrou dados que certificam o potencial produtivo da iniciativa. “Queremos aumentar a área com lucro por hectare e o nosso foco é produzir grãos para ração, grãos para alimentação humana, que são projetos que não competem um com outro, silagem e pasto”, afirmou.

No caso de grãos para ração, Lemainski ponderou que não se pode perder a competitividade na indústria de processamento que agrega valor na transformação em ovos, leite e carne por falta de matéria prima em um Estado que tem tecnologias geradas, expertise de agricultores e estrutura. “O trigo, o triticale e a cevada têm potencial produtivo superior a 6 mil quilos por hectare”, explicou.

A última explanação foi do coordenador da Rede Técnica Cooperativa (RTC), Geomar Corassa, apresentando o trabalho realizado junto às cooperativas agropecuárias gaúchas. O especialista mostrou como há uma lacuna de produção que pode ser preenchida em um sistema de produção para todo ano de forma a trazer renda para o produtor. “Temos clima, condições de água, luz, solo propício, conhecimento das cooperativas pelos seus departamentos técnicos e temos demanda oriunda do mercado”, projetou.

Corassa lembrou que há a possibilidade de o produtor realizar até três safras durante o período de 365 dias. “Se uma propriedade tem 100 hectares e extrai renda no verão, no inverno ela extrai renda de 200 hectares. E se essa propriedade conseguir, no outono, extrair renda de pelo menos 30%, estamos falando em uma propriedade de 230 hectares. Isto é um cenário diferente para uma propriedade que otimiza seu ano agrícola”, acrescentou, lembrando ainda que estudos estão sendo realizados para apresentar soluções para as lacunas de produção de trigo em áreas de cooperativas no Sul do Brasil.

Fonte: Assessoria

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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

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Foto: Julio Cavalheiro

Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.

Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.

Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.

Fonte: Assessoria Cepea
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março

Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

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Foto: Jonathan Campos

Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.

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Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.

Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.

Fotos: Divulgação/Aiba

Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.

O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.

Fonte: Assessofria Aiba
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Imeve Suínos março

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