Avicultura Diversificar é preciso
Cooperativa paranaense Primato é a mais nova a entrar para a avicultura

Mesmo com as sérias adversidades que resultaram em prejuízos, principalmente no ano passado, devido, sobretudo, ao encarecimento dos custos de produção, não há dúvida a respeito do vigor da avicultura paranaense.
Ano a ano, o Paraná se consolida como o maior produtor de frango do país. Em 2017 foram abatidas no Estado 1,79 bilhão de aves. Nos dois anos seguintes os índices foram semelhantes, e em 2020 o número subiu para 1,96 bilhão de frangos, 35% da produção nacional, conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Apesar do pouco tempo na atividade, a Primato já reúne 23 avicultores cooperados, e juntos, já produziram 500 mil frangos desde o início da cooperativa na avicultura em junho de 2021.
Segundo a Pesquisa Trimestral de Abate de Animais, divulgada em dezembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021 o Paraná manteve a liderança no abate de frango, sendo responsável por um terço da produção avícola do país e o principal exportador brasileiro desta proteína. No terceiro trimestre, foram abatidas 518,3 milhões de aves e produzidas 1,2 milhão de toneladas de carne.
Cooperativismo
No Oeste do Paraná, a exemplo de outras regiões do Brasil, as cooperativas desempenham um papel extremamente importante para movimentar a engrenagem da avicultura e levar renda a produtores rurais.
Um exemplo da prosperidade da avicultura na região foi a entrada recente da Primato Cooperativa Agroindustrial, de Toledo-PR, no segmento avícola.
O projeto de integração de aves de corte entrou em vigor em junho do ano passado, oferecendo ao produtor a assistência técnica e de abate, pintainhos, ração (produção própria), medicamento e comercialização. “Está no cerne da Primato diversificar para crescer. Acreditamos que olhando a gestão e o negócio do nosso produtor, a cooperativa deve atuar em todas as atividades de negócios”, destaca o presidente da Primato, Anderson Léo Sabadin.
Confiança

Avicultor Víru Inácio Friedrich: “Pretendemos aumentar a produção com a construção de outro barracão na propriedade” – Foto: Assessoria Primato
Víru Inácio Friedrich é avicultor há 17 anos e foi o primeiro produtor rural a se integrar à produção de aves da Primato em meados de 2021. Ele trabalha com aves de corte em companhia dos filhos e conta que estava prestes a desistir da avicultura quando soube que a Primato estava iniciando na atividade. “Quando estava em outra integradora, pensava em parar, e agora estou pensando até em ampliar. Sinto uma alegria muito grande em fazer parte deste grupo”, afirma Friedrich.
O avicultor relata que já conhecia o técnico e a partir da primeira visita dele na propriedade teve certeza da decisão de se integrar à cooperativa. “Desde o primeiro dia que o técnico veio aqui na propriedade, que eu o vi conversando com meus filhos na granja, sentimos que ‘tamo junto’. Já conhecíamos ele, sempre nos entendemos bem e aprendi muitas coisas sobre a atividade”, relata.
Indústria de ração
A ração consumida pelos animais atendidos pela cooperativa é produzida em três indústrias, duas localizadas no Paraná e uma no estado do Mato Grosso do Sul.
A partir da entrada da Primato na avicultura de corte, as três fábricas que já produziam alimento para bovinos de leite e corte e suínos também passaram a produzir ração para aves. “A nutrição e a espécie são diferentes, mas o resultado de campo vem mostrando a assertividade que temos na nutrição de precisão”, enaltece o presidente da Primato.
Sabadin salienta o excelente desempenho da Primato na suinocultura, referência para frigoríficos importantes da região, e aponta os ótimos resultados que já começaram a surgir na avicultura. “É com esse mesmo anseio que estamos trabalhando com frango”, afirma.
Segundo Sabadin, os resultados de campo são melhores que os dos concorrentes, visto que a qualidade dos grãos usados nas rações é a mesma usada na dieta de leitões, o que impacta de forma acentuada no desempenho das aves. “Os nossos indicadores de conversão, mortalidade e sanidade são excelentes. Isso faz com que a cooperativa tenha resultados extraordinários com o frango de corte”, ressalta.
O presidente ressalta o trabalho desenvolvido na fábrica com a manipulação de medicamentos e elaboração de premix usados na dieta das aves.
O líder cooperativista destaca ainda a Instrução Normativa 65 e que licença concedida pelo Mapa à Primato habilita a indústria a produzir rações e concentrados que contenham medicamentos de uso veterinário na composição. “Automaticamente, o produtor consegue ter na granja uma nutrição muito precisa que vai colocar peso, evitar doenças e diminuir mortalidade”, ressalta.

Os silos ‘bags’ espalhados pelo pátio da Unidade de Ração da Primato no município de Toledo, região Oeste do Paraná, ajudarão a suprir a demanda de milho usado na produção de ração durante este ano
Milho
Um dos principais desafios da cadeia de produção de proteína em 2022 deve ser a escassez de milho, essencial na a composição das rações. Quanto a isso, Sabadin afirma que o planejamento realizado pela cooperativa evitará a falta do produto durante todo o ano.
“No cenário do ano passado a Primato se antecipou e comprou milho de qualidade do Mato Grosso para todo esse ano. Estamos abarrotados de milho”, comemora.
Sabadin destaca a participação dos cooperados na agricultura, e sua importância na cadeia de produção de proteína animal. “Eles produzem o milho e a gente transforma em ração de qualidade”, afirma.
Além dos inúmeros silos em metal e em bolsas (bags) acomodados pelo pátio da unidade de ração no município de Toledo, a cooperativa precisou locar silos na Ferroeste, no Sudoeste do estado e em Dourados, MS. “O grande desafio foi financeiro para estocar esse milho, mas no momento atual a cooperativa está tranquila e garante ao cooperado que os animais terão ração e de qualidade”, destaca o presidente da Primato, Anderson Léo Sabadin.
A expectativa, segundo ele, é que o milho segunda safra tenha condições climáticas satisfatórias para se desenvolver corretamente para que haja milho suficiente para 2023. “Esperamos que a safrinha tenha um clima bom para ter uma germinação boa para conseguirmos um milho de qualidade”, ressalta.
Industrialização
Atualmente, o abate e a industrialização das aves está por conta da Pluma Agroavícola, de Cascavel, em razão de uma parceira entre a cooperativa com a empresa. “Não vemos a Primato necessariamente tendo um frigorífico de aves. Nossa intenção é potencializar as estruturas existentes na região e fortalecer o campo”, ressalta Sabadin.
Faturamento histórico
Recentemente, a cooperativa anuncio o faturamento histórico atingido em 2021 com a marca de R$ 1 bilhão. A meta histórica estava prevista par acontecer somente para 2023. Segundo Sabadin, o crescimento da cooperativa no ano passado foi acima de 50% e reflete a confiança dos cooperados e o comprometimento dos colaboradores. “Trabalhamos todos os dias para atender nossos cooperados e clientes com excelência”, destaca o presidente da Primato.
O bom desempenho da cooperativa em 2021 resultou no retorno das sobras aos produtores e parte do que foi gasto pelos cooperados durante o ano nos diversos estabelecimentos comerciais da cooperativa, está voltando para o associado, 36% em média, de acordo com Sabadin. “Se o cooperado participar, volta muito para ele. Essa é a grande força do cooperativismo”, ressalta.
Investimento
A previsão de investimento da Primato para os próximos 10 anos é de R$ 1 bilhão, R$ 500 milhões da cooperativa e o restante dos cooperados.

Indústria de Alimentos para Animais e unidade de Coleta e Secagem de Cereais localizadas na BR 163 em Toledo (PR)
O objetivo da Primato é ampliar as cadeias produtivas da avicultura, suinocultura e também de bovino de corte, outro foco central da cooperativa, que prevê a construção de um frigorífico para gado na região Oeste nos próximos 5 anos.
Em relação a avicultura, a projeção da Primato é aumentar o número de granjas, chegando a 50 aviários até o fim deste ano. “A nossa ideia é dobrar a quantidade de aviários, pois temos fluxo nos frigoríficos para isso”, afirma Sabadin, e completa, se referindo a armazenagem e recebimento de cereais: “pretendemos em três anos aumentar em 100% as estruturas para suprir a demanda”, afirma Sabadin.
A cooperativa deseja também dar continuidade ao projeto junto com ao Frigorífico Frimesa, voltado à agregação de valor à atividade suinícola, que tem o objetivo de manter a família no campo.
Além disso, a cooperativa pretende abrir mais supermercados e posto de combustível e ampliar o leque de alimentos com a marca, seguindo sempre os valores e princípios do cooperativismo.
Saiba como se tornar um integrado
Os produtores que já atuam na avicultura, portanto, já possuem estruturas, e pretendem fazer parte da integração da Primato, basta migrar para a cooperativa e realizar algumas melhorias em casos que de defasagem dos barracões.
Para isso, existe uma equipe técnica para orientar e assessorar toda parte de orçamentação que o produtor precisará. Quando há necessidade de contratar empresas especializadas para produtos ou serviços que o produtor não consegue diretamente com a Primato, a cooperativa oferece orientação na parte de orçamentos.
Já os que desejam começar agora na atividade e precisam construir aviários e providenciar demais instalações a cooperativa fornece o suporte, assessorando nas etapas que o produtor precisa cumprir.
A Primato possui um memorial descritivo que orienta desde a construção civil, licenças ambientais e questões ligadas à água e energia elétrica. É uma espécie de manual que facilita para o produtor fazer a instalação.
História
Fundada em 1997 com o nome de Cooperlac, a cooperativa iniciou as atividades no setor de suínos e leite no município de Toledo, PR. Com seu crescimento e o ingresso em outros setores, houve a necessidade de mudar o nome para Primato em 2008. Mais recentemente, a marca foi alterada e surgiu então a Primato Cooperativa Agroindustrial.
A diversificação dos negócios é uma das principais características da Primato. Além das atividades da pecuária e agrícola, a cooperativa atua na produção industrial de ração e minerais, com fábricas em Toledo e Verê, no Paraná, e em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Possui ainda 11 unidades de supermercados Primato e Casa Vergara, além de postos de combustíveis, restaurantes, farmácia e corretora de seguros.
Atualmente, a Primato possui aproximadamente 1,2 mil colaboradores e mais de 9 mil cooperados distribuídos em três estados brasileiros que atuam na bovinocultura de leite e corte, suinocultura, piscicultura, avicultura, hortifrutigranjeiros, entre outras atividades.
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Avicultura
Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango
Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock
Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.
O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock
Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.
Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.
O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.
Avicultura
União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil
Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik
Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.
A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.
Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias
Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.
Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.
Avicultura
Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global
Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.
A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.
No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.
Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).
Indústria e produção de ovos
O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.
A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras
As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”
Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.
A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.
Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.
Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.




